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Antífona de entrada

Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria. (Sl 46, 2)
Omnes gentes pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. Ps. Quóniam Dóminus excélsus, terríbilis: Rex magnus super omnem terram. (Ps. 46, 2. 3)
Vernáculo:
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria. (Cf. MR: Sl 46, 2) Sl. Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. (Cf. LH: Sl 46, 3)

Coleta

Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Am 5, 14-15. 21-24)


Leitura da Profecia de Amós


14Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só assim o Senhor Deus dos exércitos vos assistirá, como tendes afirmado. 15Odiai o mal, amai o bem, restabelecei a justiça no julgamento, talvez o Senhor Deus dos exércitos se compadeça do resto da tribo de José. 21“Aborreço, rejeito vossas festas, diz o Senhor, não me agradam vossas assembleias de culto. 22Se me oferecerdes holocaustos, não aceitarei vossas oblações e não farei caso de vossos gordos animais de sacrifício. 23Livra-me da balbúrdia dos teus cantos, não quero ouvir a toada de tuas liras. 24Que a justiça seja abundante como água e a vida honesta, como torrente perene”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 49)


℟. A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


— Escuta, ó meu povo, eu vou falar; ouve, Israel, eu testemunho contra ti: Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus! ℟.

— Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos. ℟.

— Porque as feras da floresta me pertencem e os animais que estão nos montes aos milhares. Conheço os pássaros que voam pelos céus e os seres vivos que se movem pelos campos. ℟.

— Não te diria, se com fome eu estivesse, porque é meu o universo e todo ser. Porventura comerei carne de touros? Beberei, acaso, o sangue de carneiros? ℟.

— Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios! ℟.


https://youtu.be/-erjhGnZa4I
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas. (Tg 1, 18) ℟.

Evangelho (Mt 8, 28-34)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: “O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”

30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”.

32Jesus disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sicut in holocáusto aríetum et taurórum, et sicut in míllibus agnórum pínguium: sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi: quia non est confúsio confidéntibus in te Dómine. (Dan. 3, 40)


Vernáculo:
Como em holocaustos de carneiros e de touros, como milhares de gordos cordeiros. Seja este o sacrifício na tua presença, hoje, pois para os que confiam em ti não há desilusão. (Cf. Bíblia CNBB: Dn 3, 39. 40)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102, 1)

Ou:


Pai, eu vos rogo por eles, para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que me enviastes, diz o Senhor. (Jo 17, 20-21)
Inclína aurem tuam, accélera, ut éruas nos. (Ps. 30, 3ab; ℣. Ps. 30, 2. 3cd. 6. 7. 8ab. 8c-9. 20ab. 20cd. 21ab. 21cd. 24. 25)
Vernáculo:
Inclinai o vosso ouvido para mim; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! (Cf. LH. 30, 3ab)

Depois da Comunhão

Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 29/06/2022
Prepara-te para a batalha!

“Quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos”.

No Evangelho de hoje, Jesus expulsa uma legião de demônios que possuíra dois gadarenos. É um episódio famoso. Jesus, chegando ao outro lado do lago, encontra dois possessos que saem do meio dos túmulos. Viviam à margem da sociedade, no meio dos sepulcros, o que mostra que estavam entregues a um reino da morte. O demônio é isso, um reino da morte: da morte eterna, aqui simbolizada pelos túmulos. Isso mostra também a situação do homem, acorrentado por uma multidão de demônios que o querem condenar à morte, à autodestruição pelo pecado, à perdição eterna. Os gadarenos possessos eram tão violentos, que ninguém podia passar pelo caminho que os dois habitavam. É uma realidade própria de quem se deixa possuir pela influência demoníaca. De fato, logo após o pecado de Adão e Eva veio a primeira morte, e é impressionante saber que ela, a primeira da história, não foi natural. De fato, o primeiro homem morto não morreu no próprio leito, em casa, feliz e rodeado por esposa e filhos. Não. O primeiro morto morreu assassinado, e assassinado pelo irmão. É isso o que os demônios fazem conosco. Eles nos provocam para que nos devoremos mutuamente, para que nos façamos mal uns aos outros. Eis a grande miséria. É uma escravidão que escraviza não apenas os pobres endemoniados, senão que causa também miséria aos outros. Mas aqui vem a intervenção divina. Nós, a partir do pecado de Adão e Eva, estamos todos na situação dos gadarenos. Vítimas do nosso próprio pecado, vivemos acorrentados por uma legião de demônios. Não é metáfora, não é comparação nem poesia. De fato, quando uma pessoa comete um pecado mortal, ela está obedecendo ao demônio que a tentou cometê-lo; portanto, ela está se acorrentando, isto é, pondo-se de alguma forma como escrava do demônio. Ora, Jesus veio para nos tirar dessa condição. Quando procuramos um sacerdote para nos confessar, arrependidos de nossos pecados, estamos nos libertando do reino de morte, saindo do meio dos túmulos, quebrando as correntes que, por nossos pecados, nos sujeitaram aos demônios. Jesus, ao entrar nesse reino demoníaco, o perturba, lhe causa moléstia: O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo? É uma característica do Evangelho. Jesus perturba uma situação que parecia garantida. Se olharmos, com efeito, para a história do Antigo Testamento, iremos encontrar pouquíssimos demônios. De repente, porém, chegada a plenitude dos tempos, quando Deus envia o seu Filho ao mundo para nos salvar, ouve-se uma explosão de demônios. No Antigo Testamento, nunca se ouviu falar que alguém fosse possuído por uma legião de demônios como os dois gadarenos. No entanto, eles já estavam lá. Ouve-se agora uma explosão porque é uma reação ao Cristo que vem. Cristo aparece, por isso os demônios se assanham. Eles sabem que estão sendo derrotados.

Na vida espiritual, quando decidimos sair do poder de Satanás, deixar a vida de pecado, não pensemos que, superados os pecados, já acabou a luta. Não. É então que seremos mais atacados. Por quê? Porque o demônio resiste. Ele sabe que, se aprendermos que, no caminho de Cristo, teremos a vitória, ele mesmo terá a derrota. E ele não quer perder a nossa alma para Deus, mas levá-la consigo para o inferno. Daí ser tão necessário que os fiéis — quer os principiantes, quer os mais progredidos, quer enfim os que desejam crescer ainda mais na perfeição —, saibam: por qualquer mudança que façamos para melhor, seremos atacados pelos inimigos. Preparemo-nos firmes para a batalha. Estejamos prevenidos, cientes de que precisamos do auxílio de amigos espirituais. Precisamos do auxílio de Nossa Senhora, de São José, do nosso anjo da guarda, para enfrentar o inferno. Preparemo-nos para a batalha, como diz o livro do Eclesiástico: Meu filho, ao entrares no serviço do Senhor, prepara-te para a provação. Não é que Deus goste de fazer-nos sofrer, é que toda ação tem uma reação. Uma ação divina em nossa vida terá uma reação contrária dos demônios. Isso é evidente, sabemos disso na prática. Mas coragem! Lembremos uma famosa história de São Bento. Um dia, São Bento foi caminhando pelo mosteiro e viu o quanto os monges eram atormentados pelos demônios. Um monge queria rezar, e um demônio não parava de o atrapalhar; dois monges estavam trabalhando na horta, enquanto um demônio os cutucava para que brigassem um com o outro; um monge falava ao superior, mas um demônio o atiçava à desobediência… São Bento então foi até a cidade. Ao chegar lá, viu o diabo sentado à porta, tranquilo e sem trabalho. Admirado, o santo perguntou-lhe: “No mosteiro vós sois muito ativos, e tu estás aqui sentado. Por quê?” O diabo respondeu: “Porque da cidade já sou o dono. Aqui não é preciso fazer nada. É o mosteiro que eu ainda não conquistei”.

Saibamos, pois, que quando deixamos a vida de pecado, vemos a reação do inferno! Estejamos preparados: Ao entrares para o serviço do Senhor, prepara-te para a provação (cf. Eclo 2, 1). Mas não nos preocupemos: Jesus é poderoso e vencedor. Ele irá lançar nos porcos e no mar aqueles que nos atormentam, ou seja, os fará precipitar-se no fogo eterno, para que tenhamos tempo de poder servir a Deus, e servir com alegria.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Até onde pode ir o demônio? (Quarta-feira da 13.ª Semana do Tempo Comum)

O Evangelho desta quarta-feira, ao narrar o caso de dois possessos, nos convida a refletir um pouco sobre o que a fé católica diz a respeito da existência do demônio e dos limites de sua atuação no mundo.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 29 de junho, e se aprofunde conosco na doutrina sempre antiga e sempre nova da Igreja de Cristo!


https://youtu.be/Xy6jsVTWnEo

Santo do dia 29/06/2022


São Pedro, Papa e São Paulo, Apóstolos (Solenidade)
Local: Roma, Itália
Data: 29 de Junho † s. I


(No Brasil, esta solenidade é movida para o próximo Domingo)

São Pedro nasceu em Betsaida, seu nome de nascimento era Simão, filho de Jonas e irmão de André. Os irmãos se tornaram discípulos de Jesus e mais tarde apóstolos. Eram pescadores. Após o chamado de Jesus, Simão continuou sua profissão, mas agora como missão, porém não mais com redes de pesca e sim, pregando a Palavra de Deus.

Jesus deu a São Pedro a missão de ser líder da Igreja, disse a ele: “tu és pedra, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja”. Após seguir Jesus por três anos, recebeu o poder do Espírito Santo em Pentecostes. Dali Pedro se tornou um grande líder e reunia multidões em suas pregações.

Por pregar o Evangelho destemidamente, São Pedro foi preso várias vezes. Depois de evangelizar e animar a Igreja em vários lugares, Pedro foi para Roma. Lá, liderou a Igreja que sempre crescia, apesar das perseguições.

Assim, os romanos descobriram seu paradeiro, prenderam-no e condenaram-no à morte de cruz por ser o líder da Igreja de Jesus Cristo. No derradeiro momento, São Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por não se julgar digno de morrer como seu Mestre.

Seu pedido foi atendido e ele foi morto na região onde hoje é o Vaticano. Seus restos mortais estão no altar da Igreja de São Pedro em Roma. A festa de São Pedro é celebrada em 29 de junho.

São Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na Basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na Basílica de São Paulo fora dos muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro.

Fonte: institutohesed.org.br. Acesso em: 28 jun 2021.

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil