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2ª feira da 4ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

São Brás, Bispo e Mártir ou Santo Oscar, Bispo

Antífona de entrada

Salvai-nos, Senhor nosso Deus, e do meio das nações nos congregai, para ao vosso nome agradecer e para termos nossa glória em vos louvar! (Sl 105, 47)
Laetetur cor quaerentium Dominum: quaerite Dominum, et confirmamini: quaerite faciem eius semper. Ps. Confitemini Domino, et invocate nomen eius: annuntiate inter gentes opera eius. (Ps. 104, 3. 4 et 1)
Vernáculo:
Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! Sl. Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! (Cf. LH: Sl 104, 3. 4 e 1)

Coleta

Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de coração sincero e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Hb 11, 32-40


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos, 32que mais devo dizer? Não teria tempo de falar mais sobre Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas. 33Estes, pela fé, conquistaram reinos, praticaram a justiça, foram contemplados com promessas, amordaçaram a boca dos leões, 34extinguiram o poder do fogo, escaparam do fio da espada, recobraram saúde na doença, mostraram-se valentes na guerra, repeliram os exércitos estrangeiros. 35Mulheres reencontraram os seus mortos pela ressurreição. Outros foram esquartejados, ou recusaram o resgate, para chegar a uma ressurreição melhor. 36Outros ainda sofreram a provação dos escárnios, experimentaram o açoite, as correntes, as prisões. 37Foram apedrejados, foram serrados, ou morreram a golpes de espada. Levaram vida errante, vestidos com pele de carneiro ou pelos de cabra; oprimidos e atribulados, sofreram privações. 38Eles, de quem o mundo não era digno, erravam pelos desertos e pelas montanhas, pelas grutas e cavernas da terra. 39E, no entanto, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, apesar disso não obtiveram a realização da promessa. 40Pois Deus estava prevendo, para nós, algo melhor. Por isso não convinha que eles chegassem à plena realização sem nós.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 30(31), 20. 21. 22. 23. 24 (R. 25)


℟. Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais!


— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens. ℟.

— Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais. No interior de vossa tenda os escondeis, protegendo-os contra as línguas maldizentes. ℟.

— Seja bendito o Senhor Deus, que me mostrou seu grande amor numa cidade protegida! ℟.

— Eu que dizia quando estava perturbado: “Fui expulso da presença do Senhor!” Vejo agora que ouvistes minha súplica, quando a vós eu elevei o meu clamor. ℟.

— Amai o Senhor Deus, seus santos todos, ele guarda com carinho seus fiéis, mas pune os orgulhosos com rigor. ℟.


https://youtu.be/Owg-di4piK8
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia. (Lc 7, 16) ℟.

Evangelho — Mc 5, 1-20


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro. 3Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. 5Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!” 8Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” 9Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos”. 10E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. 11Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12O espírito impuro suplicou, então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. 13Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. 16Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20E o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Bonum est confiteri Domino, et psallere nomini tuo, altissime. (Ps. 91, 2)


Vernáculo:
Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! (Cf. LH: Sl 91, 2)

Sobre as Oferendas

Apresentamos, Senhor, no vosso altar os dons do nosso serviço. Acolhei-os com bondade e transformai-os em sacramento da nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão. Não serei confundido, Senhor, porque vos invoquei. (Cf. Sl 30, 17-18)

Ou:


Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. (Mt 5, 3-5)
Illumina faciem tuam super servum tuum, et salvum me fac in tua misericordia: Domine, non confundar, quoniam invocavi te. (Ps. 30, 17. 18; ℣. Ps. 30, 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6. 8ab. 15-16a)
Vernáculo:
Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão. Não serei confundido, Senhor, porque vos invoquei. (Cf. MR: Sl 30, 17-18)

Depois da Comunhão

Alimentados com o sacramento da nossa redenção, nós vos pedimos, Senhor, que, com este auxílio de salvação eterna, cresça sempre mais a verdadeira fé. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 03/02/2025


Pecar é viver na morte


“Um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro. Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes”.

No Evangelho de hoje, Jesus expulsa uma legião de demônios para os porcos de um endemoniado da terra dos gerasenos. O que é que este Evangelho pode nos ensinar? Parece uma coisa tão fora de propósito, longe do nosso dia a dia, e no entanto, quando Jesus faz um milagre, na verdade está contando uma parábola do mundo real. Ou seja: Jesus, em tudo aquilo que fazia, estava ensinando, e o ensinamento é salvífico.Não sei se vocês já notaram, mas no Evangelho, quando Jesus faz um milagre, Ele sempre exige fé. Não é porque a fé fosse necessária para o milagre, não. Ele poderia fazer o milagre sem fé. A fé é necessária para entender o que Ele quer ensinar através do milagre. Por isso, a nossa fé nos ilumina sobre o verdadeiro sentido deste Evangelho.Em primeiro lugar, o endemoniado está morando num cemitério. Somos nós, abandonados a nós mesmos, ao nosso pecado, à nossa legião de demônios, vivemos num mundo da morte, entregues à morte. É importante nós nos darmos conta disso. Sem Jesus, sem a ajuda dele, nós somos escravos, verdadeiramente escravos do demônio; somos reduzidos a animais.É exatamente isso o que Jesus nos ensina ao expulsar a legião de demônios para os porcos. Aqueles animais impuros, os porcos, tomados pelo demônio, se precipitam no mar. É exatamente a figura da humanidade quando nós somos dominados pelo demônio: nós vamos correndo alegremente em direção à nossa destruição.Ou seja, estamos num caminho de morte. Por quê? Porque o demônio é homicida desde o princípio, quer verdadeiramente a nossa morte; mas, mais do que a nossa morte física, Satanás quer a nossa morte eterna, ou seja, por inveja, ele não quer que nós cheguemos aos céus.Então Jesus expulsa os demônios, uma legião de demônios, daquele pobre homem, que então pede para seguir a Jesus, para estar com Ele. Mas Jesus estranhamente diz não: que ele fique ali para evangelizar, ou seja, para espalhar e testemunhar as maravilhas de Deus na região da Decápole. Nós, ao receber de Cristo a força do Evangelho que nos toca através da fé, precisamos testemunhar isso.Nós precisamos, sim, levar às pessoas o conhecimento deste que é o nosso Redentor, o nosso Salvador, que nos arranca do caminho da morte. Não é muito difícil olhar ao redor e ver que vivemos numa cultura de morte. Vivemos numa cultura em que os seres humanos vão se destruindo: destruindo-se, número um, por causa da sensualidade com que se entregam aos prazeres, e nisso nos assemelhamos aos porcos. Sim, destruindo-se, porque queremos rejeitar a Deus.Quando o endemoniado encontra Jesus, ele começa a gritar: “O que tendes a ver comigo? Deixa-nos em paz!” É exatamente aqui que esta legião de pecados e de coisas más que nos atraem de todos os lados, no fundo, quer nos levar para um único lugar: longe de Deus, que é a nossa vida.Vamos então tomar a firme decisão de permitir, sim, que Jesus entre em nossa vida e a mude pelo avesso. Mas é necessário tomar a decisão de que a vida vai ser diferente.Nós que vivemos numa cultura de morte precisamos fazer dele a nossa vida, precisamos abraçá-lo como nosso verdadeiro Redentor e razão de ser de toda a nossa existência. Somente assim vamos sair do cemitério para então proclamar as maravilhas de Deus em nossa vida para tantas pessoas que necessitam do Evangelho.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 03/02/2025

São Brás (Memória Facultativa)
Local: Sebaste, Palestina
Data: 03 de Fevereiro † c. 320


Segundo uma tradição, São Brás foi bispo de Sebaste, na Armênia, e morreu mártir sob Licínio, imperador romano de 320 a 324. Desde jovem teria se dedicado à medicina. Diz ainda a lenda que como bispo morava numa caverna, onde todos o procuravam. Como que dotados de inteligência, os animais aguardavam que o santo terminasse sua oração para obter dele a cura de suas doenças. Certo dia, já lançado na prisão, uma pobre mãe lhe trouxe um filhinho quase sufocado por uma espinha de peixe. Brás lhe impôs as mãos, fez o sinal da cruz sobre ele e o curou.

O culto de São Brás foi muito divulgado no Oriente e no Ocidente. No Brasil ele é invocado, sobretudo, contra os males da garganta. A bênção de São Brás, por ocasião de sua memória, liga-se, certamente, ao episódio da cura da criança sufocada por uma espinha.

O modo de se dar a bênção de São Brás é cheio de significado. Não são só as palavras de bênção: Pela intercessão de São Brás, bispo e mártir, o Senhor te livre do mal da garganta e de todo o mal. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A bênção é invocada pela intercessão de São Brás, bispo e mártir. O testemunho de São Brás é expresso pelas duas velas acesas em forma de cruz junto ao pescoço da pessoa.

Temos, pois, velas acesas em forma de cruz. As velas, enquanto se consomem, iluminam. Foi o que fez São Brás como bispo e como mártir. A cruz já é testemunho do batismo. As velas que se consomem também são símbolos do martírio. As velas que iluminam simbolizam a pregação do bispo, servo e anunciador da Palavra de Deus.

As velas acesas diante da face são fascinantes, sobretudo, para as crianças. Como brilham os olhos delas quando o sacerdote segura as velas diante do pescoço da criança. Não deveríamos ter medo do uso das velas acesas. Elas apagadas ofuscam bastante o sentido do rito.

A bênção de São Brás pode ser um belo momento de compreensão maior do Culto dos Santos em geral e, particularmente, dos bispos e mártires.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Brás, rogai por nós!


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