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Memória Facultativa

Santo Antônio Maria Zacaria, Presbítero


Antífona de entrada

Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos. (Sl 47, 10-11)

Coleta

Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 28, 10-22a)


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 10Jacó saiu de Bersabeia e dirigiu-se a Harã. 11Chegando a certo lugar, quis passar ali a noite, pois o sol já se havia posto. Tomou uma das pedras do lugar, fez dela travesseiro e ali mesmo adormeceu. 12E viu em sonho uma escada apoiada no chão, com a outra ponta tocando o céu e os anjos de Deus subindo e descendo por ela.

13No alto da escada estava o Senhor que lhe dizia: “Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaac; darei a ti e à tua descendência a terra em que dormes. 14A tua descendência será como o pó da terra, e te expandirás para o ocidente e o oriente, para o norte e para o sul. Em ti e em tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra. 15Estou contigo e te guardarei onde quer que vás, e te reconduzirei a esta terra. Nunca te abandonarei até cumprir o que te prometi”.

16Ao despertar, Jacó disse: “Sem dúvida, o Senhor está neste lugar e eu não sabia”. 17Cheio de pavor, disse: “Como é terrível este lugar! Isto aqui só pode ser a casa de Deus e a porta do céu”.

18Jacó levantou-se bem cedo, tomou a pedra de que tinha feito travesseiro e colocou-a de pé para servir de coluna sagrada, derramando óleo sobre ela. 19E deu ao lugar o nome de “Betel”. Antes, porém, a cidade chamava-se Luza. 20Jacó fez um voto, dizendo: “Se Deus estiver comigo e me proteger nesta viagem, dando-me pão para comer e roupa para vestir, 21e se eu voltar são e salvo para a casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. 22aE esta pedra que ergui como coluna sagrada, será uma ‘morada de Deus’”

Salmo Responsorial (Sl 90)


R. Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.


— Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive à sombra do Senhor onipotente, diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção, sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”. R.

— Do caçador e do seu laço ele te livra. Ele te salva da palavra que destrói. Com suas asas haverá de proteger-te, com seu escudo e suas armas, defender-te. R.

— “Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo e protegê-lo, pois meu nome ele conhece. Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo, e a seu lado eu estarei em suas dores”. R.


https://youtu.be/GNbMUHYhGQ4
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Jesus Cristo Salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis. (Cf. 2Tm 1, 10) R.

Evangelho (Mt 9, 18-26)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

R. Glória a vós, Senhor.


V. 18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”.

19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia, há doze anos, veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. 21Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”. 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada a partir daquele instante.

23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24e disse: “Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo”. E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região.

Sobre as Oferendas

Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33, 9)

Ou:


Vinde a mim, vós todos que sofreis e estais curvados sob os vossos fardos, e eu vos aliviarei, diz o Senhor (Mt 11, 28)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/07/2021
Sejamos ousados ao manifestarmos a nossa fé

“Um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: ‘Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá’” (Mateus 9,18).

O chefe da sinagoga, que sabemos que é Jairo, viu a sua filha praticamente morta em seus braços, e ele, como chefe da sinagoga, não podia fazer nada por ela. Mas ele sabia que Jesus podia dar vida à sua filha. É por isso que ele vai atrás de Jesus, é por isso que ele corre atrás de Jesus e diz: “Vem, impõe tua mão sobre ela e ela voltará à vida, ela viverá”. 

A fé de Jairo é a fé que eu desejo para todos os pais, porque nós, mais do que nunca, precisamos de fé para criar nossos filhos, para dar vida aos nossos filhos. Porque você pode dar tudo o que for de material para os seus, do bom e do melhor, mas o que os nossos precisam é da vida.

Aqui é vida em Deus, vida sublime, vida plena, porque a vida humana tem se tornado perecível; os nossos filhos têm morrido espiritualmente, antes mesmo da morte física; os nossos filhos têm morrido até para o sentido da vida, porque o mundo tem roubado a vida dos nossos. Precisamos implorar pela vida dos nossos filhos, invocar a cada dia a bênção de Deus sobre os nossos filhos, para que esse mundo não roube-os, para que esse mundo não tire a vida deles.


Que a fé nos cure e nos tire os fardos pesados que carregamos sobre nós

Ore papai, ore mamãe pela sua criança que está doente e enferma, mas ore pela sua criança em tudo e quanto estágio da sua vida, porque seu filho vai ser sempre uma criança para você, mesmo se tornando um adulto. Ore para a sua criança já no ventre da sua mãe, ore para que Jesus esteja com ela em todas as fases do seu crescimento, ore para que a fé seja o grande sustento e alimento na educação, na criação, na formação dos nossos. Para que a vida não seja roubada, para que a vida não lhe seja tirada. Supliquemos a Jesus pela vida dos nossos.

Na ousadia, manifestemos a nossa fé, porque foi ousadia que teve aquela mulher que sofria de uma hemorragia crônica há tantos anos, e ninguém podia fazer nada por ela, nem os médicos nem os profissionais todos que ela recorreu com o dinheiro que tinha. Ela precisava ser tocada pela graça.

Nós, muitas vezes, sofremos de paralisias, de doenças, enfermidades, inclusive, enfermidades mentais e emocionais há tantos anos da nossa vida e gastamos com remédios, com tratamentos... Enfim, temos que correr atrás, temos que cuidar da nossa saúde, mas nos falta, muitas vezes, uma atitude de fé.

Quando aquela mulher foi para Jesus, ela jogou em cima d’Ele aquele mal que a fazia sofrer tantos anos. Estamos carregando, às vezes, fardos pesados, estamos carregando ressentimentos, mágoas, rancores, traumas a vida inteira, e Deus não nos quer com fardos pesados porque o fardo de Jesus é leve.

Joguemos, como essa mulher jogou com toda a fé do seu coração, aquilo que mais lhe pesava. “Minha filha, a tua fé te curou”. 

Meu filho, minha filha, que a fé nos cure e nos tire os fardos pesados que carregamos sobre nós.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Facebook/padrerogeramigo

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Por que rezar pelas almas do Purgatório?

Se somos filhos de Deus, precisamos ter no coração o que Ele tem no seu. Ora, se Deus ama as pessoas e quer que elas se salvem, precisamos fazer algo para salvá-las enquanto estão vivas; se Deus quer que os fiéis defuntos se purifiquem, também precisamos fazer parte da obra divina de purificação, para que as almas benditas entrem logo no céu. Jesus, no Evangelho de hoje, poderia curar a filha de Jairo num estalar de dedos, sem que lhe pedissem nada. Mas o Senhor quis “precisar” do pedido, para que o pai, por sua fé e confiança, participasse da cura da menina: “Vem, impõe a tua mão sobre ela, e ela viverá”. Se pela oração de um pai foi ressuscitada a filha, também por nossas orações podemos esperar o alívio de nossos irmãos falecidos. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 5 de julho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.




Santo do dia 05/07/2021

 

 


Santo Antônio Maria Zaccaria (Memória Facultativa)
Local: Cremona, Itália
Data: 05 de Julho † 1539


Antônio Maria foi o fundador da congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, conhecidos como Barnabitas.

Nascido em Cremona em fins de 1502, foi Santo Antônio Maria Zaccaria um dos grandes a lutar pela restauração da santa Igreja na Itália, antes do concílio de Trento.

Órfão de pai em tenra idade, graças ao valor, à coragem da mãe, viúva aos dezoito anos, pode estudar. Em Pavia, cursou filosofia e, em Pádua, medicina, em que se doutorou.

Principiava, então, a rebelião contra Roma, comandada por Lutero.

Formado, de volta a Cremona, com vinte e dois anos, logo se sentiu Antônio Maria atraído para o rude trabalho de cuidar das almas. E, ao mesmo tempo que exercia a medicina, deu-se com todo o afinco à teologia.

Na pequena igreja de São Vital, perto da casa em que vivia com a mãe, reunia alguns meninos, e, muito docemente, principiou a ministrar-lhes aulas de catecismo. A pouco e pouco, foi-lhe invadindo a alma o desejo de somente procurar as coisas de Deus: em 1528, totalmente tomado por aquele afã, era ordenado padre.

Em 1530, estava em Milão. Ali, com dois jovens, aos quais se ligaria por sólida amizade, membros duma sociedade chamada da Sabedoria Eterna, Tiago Antônio Morigia e Bartolomeu Ferrari, Zaccaria iria lançar os fundamentos dos clérigos regulares, ou seja, de padres que teriam uma regra e votos, mas que não seriam monges nem irmãos, mas pregadores e administradores dos sacramentos.

Que escôpo primordial teve a congregação que triunfaria sem peias? Era um contra-ataque à propaganda luterana.

Em 1533, no dia 18 de fevereiro, assinava o papa Clemente VII um breve que aprovava a sociedade dos clérigos regulares, e, no ano seguinte, Antônio Maria dava aos irmãos o hábito de religião, que é o traje ordinário dos padres seculares.

Paulo III, a 24 de julho de 1535, nomeou-os clérigos regulares de São Paulo, clérigos que o povo logo passou a chamar paulinos.

Luisa Torelli, condessa de Guastalla, desde 1530 que agrupara em Milão algumas moças e senhoras para levar, por amor de Deus, vida singela e penitente. Aquelas moças e senhoras grandemente auxiliaram Zaccaria no mister que se propusera. Dali nasceram as Angélicas, outra fundação do santo médico.

Estabelecidos mais tarde na igreja de São Barnabé de Milão, os paulinos começaram a responder pelo nome de barnabitas.

Paulatinamente, crescia a congregação, e, com as constituições revistas por São Carlos Borromeu, em 1537, assentou-se definitivamente.

Antônio Maria, na qualidade de fundador, era o superior geral. Morigia, porque o Santo queria levar mais longe o nome da sociedade, como missionário, eleito em 1536, tomou a seu cargo a administração.

Em Vicência, Zaccaria adoeceu gravemente. Obrigado a voltar para Cremona, abatido e fraco, encontrou a mãe alarmada, toda banhada em lágrimas. O Santo sorriu-lhe. Olhou-a muito ternamente: - Ah, doce mãe! exclamou. Não chores mais! Logo tu te alegrarás comigo na glória eterna, onde espero entrar agora!

No dia 5 de julho de 1539, falecia o bom fundador, às três horas, justamente no momento em que se iniciavam as vésperas da oitava dos santos Apóstolos. Ia-se para Deus com apenas trinta e seis anos.

A causa da beatificação do pai dos barnabitas foi introduzida quando se assentava na Cátedra de Pedro o papa Pio VI, em 1806. A heroicidade das virtudes foi proclamada em 1849, sob Pio IX, e, a 27 de maio de 1897, era Antônio Maria Zaccaria elevado às honras dos altares, tendo o nome inscrito no catálogo dos santos. Célebre pelos milagres, veneram-lhe o corpo na igreja de São Barnabé de Milão.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XI. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 21 jun. 2021.

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