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2ª feira da 3ª Semana da Páscoa

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Antífona de entrada

Ressurgiu o bom Pastor que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo seu rebanho, aleluia.
Iubiláte Deo omnis terra, allelúia: psalmum dícite nómini eius, allelúia: date glóriam laudi eius, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Dícite Deo, quam terribília sunt ópera tua, Dómine! In multitúdine virtútis tuae mentiéntur tibi inimíci tui. (Ps. 65, 1. 2. 3)
Vernáculo:
Aclamai a Deus, terra inteira, cantai salmos a seu nome, glorificai-o com louvores, aleluia. (Cf. MR: Sl 65, 1-2) Sl. Dizei a Deus: Como são grandes vossas obras! Pela grandeza e o poder de vossa força, vossos próprios inimigos vos bajulam. (Cf. LH: Sl 65, 3)

Coleta

Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, despojando-nos do velho homem com suas tendências, vivamos em comunhão com Jesus Cristo, de cuja natureza nos fizestes participantes pelos sacramentos pascais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 6, 8-15


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão.

10Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: “Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus”. 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao Sinédrio.

13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: “Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu”.

15Todos os que estavam sentados no Sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 118(119), 23-24. 26-27. 29-30 (R. 1b)


℟. Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.


— Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso julgamento! Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. ℟.

— Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios! ℟.

— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos. ℟.

https://youtu.be/XZQr27pQZNs
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus. (Mt 4, 4b) ℟.

Evangelho — Jo 6, 22-29


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.

23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.

25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar, aleluia! (Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Subam até vós, Senhor, nossas preces com as oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa graça, sejamos dignos dos sacramentos do vosso grande amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo, diz o Senhor, aleluia. (Jo 14, 27)
Simon Ioánnis, díligis me plus his? Dómine, tu ómnia nosti: tu scis, Dómine, quia amo te. Allelúia. (Io. 21, 15. 17; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. (Cf. MR: Jo 21, 15. 17)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, pela ressurreição de Cristo nos recriais para a vida eterna: fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a força deste alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/05/2025


Rezam, rezam, mas não melhoram...


“Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.

Começamos a semana retomando a leitura do evangelho de S. João, capítulo 6. Vimos semana passada que este capítulo é muito importante porque trata de toda a doutrina eucarística contida no evangelho de João. Como também vimos, S. João não narra a instituição da Eucaristia na Última Ceia. É aqui, neste capítulo, um ano antes da Última Ceia, que o evangelista registra os ensinamentos de Jesus a respeito da Eucaristia. Semana passada, Jesus multiplicou os pães; depois, caminhou sobre as águas; agora, aparece do outro lado do lago. As pessoas que o procuravam para fazê-lo rei ficam perplexas: “Rabi, como chegaste aqui?” Jesus, então, desmascara as turbas revelando suas intenções. Jesus conhecia o que estava no coração delas: “Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos”. Jesus revela que eles estão procurando-o, não porque os sinais por Ele feitos, ou seja, os milagres, apontem para o invisível, para o céu, mas, infelizmente, por causa do bem estar mundano, da comida, algo bem material e visível. Jesus está indignado, por isso os exorta, dizendo: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece, a vida eterna que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. No versículo 27, encontramos o imperativo “esforçai-vos”, palavra que, em grego, quer dizer “trabalhai”, ou seja, “fazei obras” pelo alimento que não se perde. Ora, o que as pessoas fazem aqui neste mundo? Elas trabalham, mas trabalham para quê? Para que possam comer, para ter alimento. Mas Cristo está dizendo: “Há também um trabalho para que se possa comer espiritualmente”. É um ensinamento fantástico. Por quê? Porque muitos acham que não precisam esforçar-se para ser nutridos espiritualmente. Todos passam o dia suando a camisa, esforçando-se para arranjar comida para o corpo, que vai apodrecer no túmulo; mas por que tão poucos se esforçam para alimentar a alma, que viverá para sempre? Por que não se esforçam para crescer espiritualmente, até alcançarem a estatura do santo que Deus quer que sejam? Jesus está dizendo: sim, é necessário trabalhar, realizar obras. No original grego, o que Jesus está dizendo é que é necessário “obrar”: ἐργάζεσθε, “obrai”. ’´Eργον significa “trabalho”; ἐργάζεσθε, “trabalhai”. “Realizai obras não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”. Sim, precisamos trabalhar por esse alimento. Como os judeus não entenderam Jesus, fazem-lhe uma pergunta logo em seguida: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”, ou seja, de que precisamos para “obrar as obras”? (O grego original é algo redundante e repetitivo.) “O que devemos fazer para obrar as obras de Deus [τὰ ἔργα τοῦ θεοῦ]?” Jesus responde que a obra de Deus, o ἔργον τοῦ θεοῦ, é crer naquele que Deus enviou, no Apóstolo de Deus. O grego original diz isso: Cristo recebeu um apostolado de Deus, Ele é seu enviado. Queremos crescer espiritualmente? Então precisamos fazer algo, obrar obras para crescer na fé. Daqui já se vê o quanto os evangélicos protestantes estão equivocados. A partir de Lutero, 500 anos atrás, os evangélicos protestantes começaram a dizer: “Somos salvos somente pela fé, portanto não adianta realizar obras, porque as obras não salvam. É somente a fé que salva”. Mas Jesus está dizendo que a primeira obra que devemos realizar é a fé. Por quê? Porque crer é um verbo, é uma ação, é uma obra. Há nisto um esforço, um trabalho, uma obra a ser realizada, sem a qual nem se crê nem se cresce na fé. Ora, quem não cresce na fé não se alimenta espiritualmente, não tem aquela refeição espiritual que Jesus quer nos dar. Há gente com vida de oração, que vai muito à igreja, tem os joelhos calejados, está sempre a repetir orações, mas nem assim se alimenta. Por quê? Porque não tem atitude de fé, não faz o trabalho de ouvir o que Deus quer dizer. São fiéis que rezam, rezam, falam, falam… porque acham que são eles que têm de dizer alguma coisa a Deus, como para “convencê-lo”. Está errado. O primeiro passo da vida de oração não é falar a Deus, é pedir a Deus fé para ouvir o que Ele está dizendo. E como Deus nos fala? Deus nos fala por seus dez Mandamentos, por exemplo; fala pela doutrina da Igreja, na catequese; fala pela vida dos santos; fala pelos ensinamentos sublimes da Igreja Católica. E para crer é preciso ouvir. Façamos esse trabalho, obremos obras para crescer na fé. Peçamos a Deus: “Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé”. Deixemos que Jesus nos mostre quem é Deus. Não adoremos um deus fabricado pela nossa cabeça. Creiamos no Deus revelado em Jesus Cristo. Sim, isso exige esforço, é trabalhoso, porque é preciso “calar a boca” às próprias ideias e mudar de mentalidade para aceitar os ensinamentos de Cristo e de sua santa Igreja. É assim que nós, com essa fé, poderemos, de esforço em esforço, crescer e alcançar um dia uma verdadeira refeição espiritual. O primeiro passo é ter submissão. É necessário decidir-se a crer em tudo o que crê e ensina a santa Igreja Católica, não nas coisas da própria cabeça. Façamos esse trabalho, peçamos mais fé, cresçamos na fé. Assim estaremos mais próximos de Jesus.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Precisamos buscar a glória que não perece (Segunda-feira a 3ª Semana da Páscoa)

Crer em Jesus significa, antes de tudo, entregar a Ele todo o nosso coração e amá-lo por Ele mesmo, e não pelas coisas que d’Ele podemos receber — dinheiro, curas, prosperidade... Devemos buscá-lo e segui-lo não pelo pão perecível que satisfaz o corpo, nem pela glória humana e prosperidade material que podemos ter neste mundo, mas pelo Pão Vivo e imperecível que nos dá a vida eterna.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 5 de maio, e peça a Deus a graça de buscar tão somente a glória que não perece.


https://youtu.be/IoSdManyBEE

Santo do dia 05/05/2025

Santo Ângelo, Presbítero e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Licata, Itália
Data: 05 de Maio † 1225


Filho de pais judeus, Santo Ângelo era natural de Jerusalém. Sendo convertido à fé, abraçou a vida austera de certos anacoretas nas margens do Jordão. Dali, passou aos eremitas do deserto do Monte Carmelo. Ao que tudo indica, estava na companhia deles quando o beato Alberto redigiu-lhes uma regra no ano de 1206; no mínimo, sabemos que se tornou um dos primeiros frades daquela sagrada ordem. Vindo pregar no Ocidente, acabou massacrado pelos hereges em Licata, na Sicília, em 1225, por ardil de um homem rico e poderoso cujo incesto com a própria irmã o santo havia censurado severamente, tendo-a convertido de sua vida escandalosa.

Os Anais da Ordem do Carmo fornecem circunstâncias mais detalhadas de sua gloriosa morte, bem como o relato de seus milagres. Há copiosos registros de milagres realizados desde a sua morte, e de uma grande veneração dirigida a ele na Sicília, especialmente em Licata e em Palermo.

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

Santo Ângelo, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil