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Antífona de entrada

Ergamos os nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o adora, cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.

Coleta

Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Hb 3, 7-14)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos, 7escutai o que declara o Espírito Santo: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, 8não endureçais os vossos corações, como aconteceu na provocação, no dia da tentação, no deserto, 9onde vossos pais me tentaram, colocando-me à prova, 10embora vissem as minhas obras, durante quarenta anos.

Por isso me irritei com essa geração e afirmei: sempre se enganam no coração e desconhecem os meus caminhos. 11Assim jurei em minha ira: não entrarão no meu repouso”. 12Cuidai, irmãos, que não se ache em algum de vós um coração transviado pela incredulidade, levando-o a afastar-se do Deus vivo. 13Antes, animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser “hoje”, para que nenhum de vós se endureça pela sedução do pecado 14pois tornamo-nos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até ao fim a nossa confiança inicial.

Salmo Responsorial (Sl 94)


R. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os vossos corações.


— Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. R.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”. R.

— Quarenta anos desgostou-me aquela raça e eu disse: “Eis um povo transviado, seu coração não conheceu os meus caminhos!” E por isso lhes jurei na minha ira: “Não entrarão no meu repouso prometido!” R.


https://youtu.be/RuyOFxGKprs
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Jesus pregava a Boa-nova, o Reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo. (Mt 4, 23) R.

Evangelho (Mc 1, 40-45)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 40um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” 42No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado.

43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!”

45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.

Sobre as Oferendas

Possa agradar-vos, ó Deus, a oferenda do vosso povo; que ela nos obtenha a santificação e o que confiantes vos pedimos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

De vós, Senhor, brota a vida, na vossa luz veremos a luz. (Sl 35, 10)

Ou:


Eu vim para que tenham a vida e a tenham cada vez mais, diz o Senhor. (Jo 10, 10)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, que refazeis as nossas forças pelos vossos sacramentos, nós suplicamos a graça de vos servir por uma vida que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 14/01/2021
Tenhamos compaixão por aquele que sofre

“Se queres, tens o poder de curar-me”. Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: ‘Eu quero: fica curado!’” (Marcos 1,40-41).

Temos aqui duas realidades que se encontram, a realidade de um leproso que está todo chagado, ferido e tomado pela lepra, mas cheio de humildade se humilha aos pés do Senhor e reconhece que Jesus tem o poder de curá-lo. Do outro, temos Jesus, Senhor e Mestre, mas movido por profundo amor e compaixão, é Ele quem se compadece daquele que sofre, quem vive humilhações e tantas situações da vida e volta-se com amor e compaixão para cuidar, curar e libertar aquele homem que d’Ele se aproxima.

Voltemo-nos para o coração de Jesus, voltemo-nos inteiros para a presença de Jesus e peçamos: “Jesus, tenha compaixão de mim”. “Jesus, tenha misericórdia de mim”. “Jesus, se tu queres, tem o poder de curar-me”.

Uma vez que somos curados por Jesus, libertos por Ele, tomemos em nós os sentimentos de Jesus, tomemos em nós o coração de Jesus. Que também tenhamos amor e compaixão por aquele que sofre, por aquele que está passando as dores da humanidade.


O Deus que te deu e que te dá quer que você tenha compaixão pela dor e pelo sofrimento do outro

Sei que eu e você temos dores, mas não façamos das nossas dores as maiores dores, não façamos das nossas dores o drama da humanidade. Quando você se voltar para a dor do outro, para aquilo que o outro passa e sofre, você verá que a sua dor é muito pequena.

Não passe nenhum tempo da sua vida sem se dirigir aos doentes, aos enfermos que estão nos leitos de hospitais, nas casas. Sei que vivemos num tempo de pandemia. Que difícil! Que situação complexa! É muito humilhante para tantas pessoas, alguns conseguem tratamentos (com todo o perdão da palavra) 'vip'; outros mal tem como enfrentar a dor de cada dia.

Lembre-se de que há muita gente sofrendo, doente, está doendo muito a dor física, a dor da alma, mas também a dor do abandono. Lembre-se de que muitos estão sendo esquecidos e nós estamos só gritando a Deus por nós, para que tenhamos. "Porque Deus me deu", "Porque Deus me dá". O Deus que te deu e que te dá quer que você dê amor, cuidado, atenção e tenha compaixão pela dor e pelo sofrimento do outro.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Facebook/padrerogeramigo

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O toque de Cristo pelos sacramentos

O toque com que Jesus cura um leproso no Evangelho de hoje e mesmo com que, neste tempo da Igreja, ele quer nos curar da lepra de nossos pecados e imperfeições. Não são dois toques nem duas graças, mas o mesmo Cristo que, por sua divina humanidade, estende pelos sacramentos a mesma mão que estendera para tocar tantos leprosos e doentes. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 14 de janeiro, e medite conosco mais uma página do Evangelho!




Santo do dia 14/01/2021

Santa Elisabete Ana Bayley Seton

Nasceu nos Estados Unidos, no ano de 1774, dentro de uma família cuja mãe era uma cristã não católica e o pai, conhecido como médico muito atarefado e famoso. A mãe faleceu e, infelizmente, a madrasta fazia sofrer Santa Elisabete. Seu refúgio era a oração e a Palavra de Deus. Era alguém que buscava cumprir os mandamentos do Senhor, responder como Cristo respondeu aos sofrimentos do seu tempo.

Santa Elisabete Ana Bayley Seton chegou a casar-se, teve vários filhos, mas, por falência de seu esposo, tiveram que entrar no ritmo da migração dos Estados Unidos para a Itália. Com as dificuldades da viagem e a fragilidade de seu esposo, ele faleceu. Ela continuou até chegar à Itália e ser acolhida por uma família amiga. Era uma família feliz porque seguiam a Cristo como católicos praticantes. Tudo aquilo foi mexendo com o coração de Santa Elisabete e ela quis se tornar católica. Não se sabe ao certo se tornou-se católica ali na Itália ou nos Estados Unidos, mas o fato é que retornou para os Estados Unidos, foi acolhida pela Igreja Católica, mas pelos familiares que eram cristãos não-católicos não foi bem acolhida; foi até perseguida.

De fato, o ecumenismo é uma conquista de cada dia e em todos os tempos. Santa Elisabete Ana Bayley teve uma dificuldade (como uma minoria católica nos Estados Unidos) de tal forma, pois não encontrava espaço para a educação dos filhos, que inspiradamente começou uma obra que chegou a ser uma Congregação das Irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica.

Santa Elisabete, com apenas 47 anos, faleceu; mas deixou para todos os cristãos católicos do mundo inteiro o testemunho de um coração que buscou, em tudo, a obediência ao Senhor.

Santa Elisabete Ana Bayley, rogai por nós!

 

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil