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Abstinência de carne

Memória Facultativa

São João Paulo II, Papa


Antífona de entrada

Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Sl 16, 6. 8)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Rm 7, 18-25a)


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


Irmãos, 18estou ciente que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois eu tenho capacidade de querer o bem, mas não de realizá-lo. 19Com efeito, não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. 20Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim. 21Portanto, descubro em mim esta lei: Quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta.

22Como homem interior ponho toda a minha satisfação na lei de Deus; 23mas sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei da minha razão e me aprisiona na lei do pecado, essa lei que está em meus membros. 24Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte? 25aGraças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 118)


R. Ensinai-me a fazer vossa vontade!


— Dai-me bom senso, retidão, sabedoria, pois tenho fé nos vossos santos mandamentos! R.

— Porque sois bom e realizais somente o bem, ensinai-me a fazer vossa vontade! R.

— Vosso amor seja um consolo para mim, conforme a vosso servo prometestes. R.

— Venha a mim o vosso amor e viverei, porque tenho em vossa lei o meu prazer! R.

— Eu jamais esquecerei vossos preceitos, por meio deles conservais a minha vida. R.

— Vinde salvar-me, ó Senhor, eu vos pertenço! Porque sempre procurei vossa vontade. R.


https://youtu.be/2z4f-iTm1zU
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11,25) R.

Evangelho (Lc 12, 54-59)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?

58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do Homem veio dar a sua vida para a salvação dos homens. (Mc 10, 45)

Depois da Comunhão

Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/10/2021
O discípulo do Senhor está sempre atento aos sinais dos tempos

“Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente” (Lucas 12,56-57).

Temos que cuidar muito para a hipocrisia não dilacerar o nosso coração, porque é uma hipocrisia, de fato, sabermos distinguir quando as coisas estão nos incomodando. Quando dizemos: “O tempo está fechado. Vai chover”, “O tempo está aberto. Vai fazer sol”, é porque sabemos olhar os aspectos da natureza. Também sabemos olhar as pessoas, se estão bem ou não, de acordo com os nossos interesses, mas, muitas vezes, portamo-nos numa atitude de indiferença e falta de cuidado.

O discípulo do Senhor é aquele que está sempre atento aos sinais dos tempos. Primeiro, atento ao sinal do tempo em que nós vivemos. Não podemos ignorar as coisas que acontecem no meio de nós, como se tudo estivesse bem quando tudo não está bem. Vivemos tempos acelerados, vivemos tempos de profundas transformações e não podemos nos comportar com ingenuidade diante dos acontecimentos do tempo presente de forma alguma.

Que saibamos interpretar os tempos em que nós vivemos com a graça, com a luz e com o discernimento necessário que o Senhor nos dá

Não é simplesmente achar que vivemos uma revolução digital e tecnológica, com tudo aquilo ela que traz, realmente é um mundo de transformação, mas não consigo prestar atenção no que está acontecendo ao meu lado. Os pais que não conseguem prestar atenção nas transformações que seus filhos estão vivendo... Não estou aqui para acusar, estou aqui para alertar a cada um de nós. Muitas vezes, um filho fica trancado dentro de um quarto dia e noite, e um pai e uma mãe não estão atentos ao que está acontecendo; muitas vezes, ele está lá escravizando-se com esses meios digitais, vivendo processos de transformações profundas, e não estamos atentos.

Você sabe que, desde pequeno, você acompanha uma criança; e todo e qualquer processo de mudança exige uma atenção, até porque causa uma tensão, mas toda atenção não é para nos deixar tensos, é para nos alertar do que precisamos cuidar, o que nós precisamos fazer, como precisamos agir.

Não deixe as coisas andarem por andarem, não deixe as coisas acontecerem por acontecerem; incêndios seriam evitados se as pessoas prestassem atenção na primeira chama que se acendeu e apagasse aquela chama. “Mas é apenas uma 'chaminha'. Não tem problema”. Tem! Porque depois provocam desastres porque não se cuidou daquela pequena chama. Quantas coisas acontecem no nosso corpo! Às vezes, é uma "verruguinha" que vem; às vezes, é um sinal de que se cuidássemos daquele primeiro sinal evitaríamos o câncer ou tantas outras coisas, porque não prestamos atenção nos sinais que o próprio corpo está dando.

É preciso prestar atenção nos sinais dos tempos. E aqui não é criar alarde, não é ser profeta da desgraça, não é sempre ficar prevendo ou provocando o mal, mas é cuidar para que o mal não cresça. Se estivermos atentos aos sinais da vida, nós a viveremos com mais cuidado, mais responsabilidade, sabendo transformar os tempos em que nós vivemos.

Não sejamos hipócritas, se nós sabemos interpretar tanta coisa, que saibamos interpretar os tempos em que nós vivemos com a graça, com a luz e com o discernimento necessário que o Senhor nos dá.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | Não se faça de desentendido! (Sexta-feira da 29.ª Semana do Tempo Comum)

Como nos dias de Noé, os homens ainda hoje vivem a comer e beber, pensando com quem irão se casar e como encherão o celeiro da vida, para garantir um futuro seguro, confortável e — creem, iludidos — sem fim. Mas assim como outrora veio o dilúvio das águas para afogar tantos projetos, também sobre nós virá o dilúvio do tempo para desfazer, como a tudo o mais na terra, nossos sonhos e amores mais caros. A vida passa, e nele nada é tão importante quanto estar preparado para a hora da morte.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 22 de outubro, e peçamos a Deus a graça de aproveitar o tempo da vida presente para preparar como convém a vida futura.


https://youtu.be/lqbGyNHQahI

Santo do dia 22/10/2021


São João Paulo II (Memória Facultativa)
Local: Cidade do Vaticano
Data: 22 de Outubro † 2005


Karol Wojtyła nasceu a 18 de Maio de 1920 em Wadowice, na Polônia meridional, onde viveu até 1938, quando se inscreveu na faculdade de filosofia da Universidade Jagelónica e se transferiu para Cracóvia. No Outono de 1940 trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química. Em Outubro de 1942 entrou no seminário clandestino de Cracóvia e a 1 de Novembro de 1946 foi ordenado sacerdote.

A 4 de Julho de 1958, Pio XII nomeou-o bispo auxiliar de Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal a 28 de Setembro seguinte. Como lema episcopal escolheu a expressão mariana Totus tuus de são Luís Maria Grignion de Montfort.

Primeiro como auxiliar e depois, a partir de 13 de Janeiro de 1964, como arcebispo de Cracóvia, participou em todas as sessões do concílio Vaticano II. A 26 de Junho de 1967 foi criado cardeal por Paulo VI.

Em 1978 participou no conclave convocado depois da morte de Montini e no sucessivo após o inesperado falecimento de Luciani. Na tarde de 16 de Outubro, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio, desde o tempo de Adriano VI (1522-1523).

Personalidade poliédrica e carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. A têmpera e o vigor de uma idade relativamente jovem permitiu que empreendesse uma atividade intensíssima, ritmada sobretudo pelo multiplicar-se das visitas e das viagens: no total foram 104 internacionais e 146 na Itália, com 129 países visitados nos cinco continentes.

Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. Tanto que hoje é largamente reconhecido o contributo relevante da sua ação para as vicissitudes que determinaram a queda do muro de Berlim em 1989 e o sucessivo colapso dos regimes filo-soviéticos. Neste contexto provavelmente insere-se o gravíssimo episódio do atentado do qual foi vítima a 13 de Maio de 1981 por obra do turco Ali Agca.

Ao lado da polêmica anticomunista, desenvolveu-se também uma leitura crítica do capitalismo, submetido a uma análise crítica em três das suas 14 encíclicas: a Laborem exercens (1981), a Sollicitudo rei socialis (1987) e a Centesimus annus (1991). Também foi assídua a sua atividade a favor da paz, que se entrelaça com a busca do diálogo com as grandes religiões — em particular com o judaísmo e com o islã — e com o novo impulso impresso no caminho ecumênico.

Em 1983 promulgou o novo Codex iuris canonici e depois providenciou a reforma da Cúria romana com a constituição apostólica Pastor bonus de 1988. Favoreceu também a dimensão da colegialidade episcopal no governo da Igreja, sobretudo através da convocação de quinze sínodos dos bispos. Entre os números de um pontificado bastante longo — em segundo lugar por duração só ao de Pio IX (1846-1878) — podem ser mencionadas também as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.

Com o passar dos anos a atenção do Pontífice focalizou-se sobretudo na celebração do grande jubileu do ano 2000. O evento assumiu um significado altamente simbólico no âmbito da sua missão pastoral e teve uma forte importância penitencial, expressa de modo emblemático no dia do perdão (12 de Março).

O encerramento do jubileu abriu a fase conclusiva do pontificado, marcada sobretudo pelo progressivo agravamento das condições de saúde do Papa, que depois de uma longa e angustiante agonia morreu na noite de 2 de Abril de 2005.

Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. E o mesmo Papa o proclamou beato a 1 de Maio de 2011. Foi canonizado a 27 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

Fonte: vatican.va

São João Paulo II, rogai por nós!

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