Santa Valburga Dia 25 de Fevereiro (Memória Facultativa)
Nome:
Santa Valburga
Dia 25 de Fevereiro
(Memória Facultativa)
Local: Heindenheim, Alemanha
Data: 25 de Fevereiro † 779
Valburga, de origem inglesa, era filha de são Ricardo, rei dos saxões do Oeste. Nasceu por volta de 710 e tinha apenas onze anos quando seu pai e seus dois irmãos Vunibaldo e Vilibaldo partiram em peregrinação para os Lugares Santos. Foi confiada, juntamente com sua mãe, à abadessa de Wimburn. Em 722 faleceu seu pai, no caminho de volta.
Recebeu educação austera em Wimburn. Escreveu a vida de seu irmão são Vilibaldo e compôs em latim uma narrativa das viagens de são Vilibaldo pela Palestina. Em 748, a pedido de são Bonifácio, sua abadessa, Tetta, enviou-a à Alemanha com mais algumas religiosas para fundar mosteiros e escolas em meio a populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga. Foi, com santa alegria, que Bonifácio acolheu as religiosas.
Vilibaldo construíra uma abadia de monges em Heidenheim, na diocese de Eichstadt. Valburga, depois de passar algum tempo em Bischofsheim, sob a abadessa Lioba, foi ao encontro de seu irmão, que projetava uma abadia feminina em Heidenheim. Valburga tornou-se abadessa dessa nova fundação; parece que, após a morte de Vilibaldo, ela governou monjas e monges.
Transpareceu a santidade de sua vida nos exemplos de mortificação que deu, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção. Era animada por verdadeiro zelo pelo serviço de Deus. Teve muita prudência e doçura no governo de sua comunidade, e, por ela, Deus operou muitos milagres.
Dois milagres ficaram famosos em sua vida: um, o da luz sobrenatural que envolveu a sua cela e iluminou o dormitório das Irmãs. Luz que ela atribuiu aos méritos de são Vilibaldo, seu irmão; o outro, o da cura da filha de um barão, junto à qual ela permaneceu em oração, obtendo no final da noite a perfeita cura da jovem.
Em 776, Santa Valburga assistiu à trasladação do corpo de seu irmão Vunibaldo, presidida por seu outro irmão, Vilibaldo, então bispo de Eichstadt. Pouco tempo depois, caiu doente e veio a falecer, assistida em seus últimos momentos por seu irmão Vilibaldo.
O corpo de Valburga, sepultado em seu mosteiro de Heidenheim, permaneceu aí perto de oitenta anos, até a trasladação para Eichstadt. Esta se realizou sob a determinação do bispo Otkar, sendo qualificada de canonização, e provocou a multiplicação de festas em honra da Santa.
O corpo da Santa foi encontrado incorrupto e coberto por maravilhoso fluido qual puríssimo óleo. O mesmo se notou quando, em 893, o sucessor de Otkar colocou as relíquias sob o altar-mor da igreja que dedicou à Santa. O óleo continuou, em certos tempos, a correr do seu túmulo gota por gota em uma concha de prata preparada para recebê-lo. O óleo posto em garrafinhas é mandado para o mundo inteiro e opera inumeráveis milagres, mesmo em nossos dias.
Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
Santa Valburga, rogai por nós!