Nome: São Barbato (Memória Facultativa)
Local: Benevento, Itália
Data: 19 de Fevereiro † 682

São Barbato nasceu no território de Benevento, na Itália, perto do fim do pontificado de São Gregório Magno, no princípio do século VII. Seus pais forneceram-lhe uma educação cristã, e já na juventude Barbato estabeleceu as bases da eminente santidade que o recomendaria à nossa veneração. A inocência, simplicidade e castidade de costumes, além do extraordinário progresso em todas as virtudes, mais do que o qualificaram para o serviço do altar, ao qual foi elevado quando assumiu as ordens sagradas, assim que recebeu a permissão dos cônegos da igreja. Foi logo aproveitado por seu bispo na pregação pública, para a qual demonstrava extraordinário talento, e após certo tempo foi feito coadjutor de São Basílio em Morcona, cidade próxima a Benevento.

Seus paroquianos eram dados a irregularidades, e por isso o trataram como perturbador da paz, perseguindo-o com máxima virulência. Vendo sua malícia sobrepujada pela paciência e humildade do santo, e o caráter dele refulgindo ainda mais brilhante, passaram às difamações, desta vez com tamanho êxito que ele foi obrigado a afastar-se e retirar-lhes do convívio suas práticas de caridade.

Barbato retornou a Benevento, onde foi recebido com alegria. Quando ingressou no ministério dessa cidade, os próprios cristãos ainda mantinham muitas superstições idolátricas, que mesmo o duque, o Príncipe Romualdo, autorizava por seu exemplo (embora fosse filho de Grimoaldo, Rei dos Lombardos, que edificara toda a Itália com sua conversão). O povo prestava veneração religiosa a uma serpente de ouro e prostrava-se diante dela; também dirigia honras a uma árvore na qual se havia pendurado a pele de uma fera selvagem; e essas cerimônias eram encerradas com os jogos públicos, em que a pele servia de alvo para dispararem suas flechas. S. Barbato pregou fervorosamente contra tais abusos, e enfim despertou a atenção do povo, quando previu as calamidades que a cidade sofreria nas mãos do exército do Imperador Constante, o qual, aportando logo em seguida na Itália, levantou cerco a Benevento. Com Hildebrando, bispo de Benevento, morrendo durante o cerco, S. Barbato foi consagrado bispo em seu lugar, a 10 de março de 663. Investido do caráter episcopal, prosseguiu e completou o bom trabalho que tão alegremente havia começado, destruindo todo e qualquer traço de superstição no país.

No ano de 680, prestou auxílio em um concílio convocado pelo Papa Agatão em Roma, e no sexto concílio ecumênico do ano seguinte, realizado em Constantinopla, contra os monotelitas. Não sobreviveu muito tempo a esta grande assembleia, pois faleceu a 29 de fevereiro de 682, aos 70 anos - quase dezenove deles vividos sobre a cátedra episcopal.

REFLEXÃO

Diz Santo Agostinho: "Quando o Inimigo for expulso de vossos corações, renunciai-o, não apenas em palavras, mas em obras; não apenas pelo som de vossos lábios, mas em cada ato de vossas vidas."

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

São Barbato, rogai por nós!

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