Nome: São Bento de Aniane (Memória Facultativa)
Local: Kornelimünster, Alemanha
Data: 12 de Fevereiro † 821

Bento era filho de Aigulfo, governador de Languedoc (França), e nasceu por volta do ano 750. Na juventude, serviu de copeiro ao Rei Pepino e seu filho Carlos Magno, sob o seu comando desfrutando de grandes honras e posses. A graça penetrou-lhe a alma aos vinte anos, quando resolveu buscar o Reino de Deus com todo coração. Sem abandonar seu posto na corte, ali viveu em extrema mortificação durante três anos; até que, escapando por pouco de um afogamento, foi levado a jurar que abandonaria o mundo, e assim ingressou no claustro de Saint-Seine.

Como prêmio por sua heroica austeridade na condição de monge, Deus concedeu-lhe o dom das lágrimas e o inspirou com o conhecimento das coisas espirituais. No cargo de procurador do mosteiro, dedicava toda a atenção às necessidades dos irmãos, e toda a hospitalidade aos pobres e visitantes. Recusando-se a aceitar a função de abade, construiu por conta própria um eremitério no riacho Aniane, onde viveu alguns anos em grande solidão e pobreza. Mas a fama de santidade atraía muitas almas à sua volta, e foi obrigado a construir uma enorme abadia, onde dentro em pouco já liderava trezentos monges.

Tornou-se o grande restaurador da disciplina monástica por toda a França e Germânia. Em primeiro lugar, preparou com grande esforço um código de regras de São Bento, seu notável homônimo, as quais recolheu junto aos principais fundadores monásticos, mostrando a uniformidade dos exercícios entre elas, e por meio da obra Penitencial impôs sua estrita observância; em segundo lugar, regulava com minúcia todas as questões acerca de alimentação, vestimenta e cada detalhe do cotidiano; e em terceiro lugar, prescrevendo o mesmo para todos, prevenia quaisquer riscos de inveja e garantia a mais perfeita caridade.

Num concílio provincial realizado em 813, sob a direção de Carlos Magno, no qual se fez presente, foi declarado que todos os monges do Ocidente deveriam adotar a regra de S. Bento. Ele faleceu a 11 de fevereiro de 821.

REFLEXÃO

A decadência da disciplina monástica e sua restauração por S. Bento de Aniane prova que ninguém está a salvo da perda do fervor, mas todos podem reconquistá-lo pela fidelidade à graça.

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

São Bento de Aniane, rogai por nós!

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