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Antífona de entrada

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. Sl 85, 3. 5)
Miserére mihi Dómine, quóniam ad te clamávi tota die: quia tu Dómine suávis ac mitis es, et copiósus in misericórdia ómnibus invocántibus te. Ps. Inclína Dómine aurem tuam et exáudi me: quóniam inops et pauper sum ego. (Ps. 85, 3. 5 et 1)
Vernáculo:
Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. MR: Sl 85, 3. 5) Sl. Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! (Cf. LH: Sl 85, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus onipotente, fonte de todo dom perfeito, semeai em nossos corações o amor ao vosso nome e, estreitando os laços que nos unem convosco, fazei crescer em nós o que é bom e guardai com amorosa solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Dt 4, 1-2. 6-8)


Leitura do Livro do Deuteronômio


Moisés falou ao povo, dizendo: “Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida pelo Senhor Deus de vossos pais.

2Nada acrescenteis, nada tireis à palavra que vos digo, mas guardai os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que vos prescrevo.

6Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas estas leis, digam: ‘Na verdade, é sábia e inteligente esta grande nação!’ 7Pois, qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos, como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos?”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 14)


℟. Senhor, quem morará em vossa casa e no vosso monte santo habitará?


— É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua. ℟.

— Que em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor. ℟.

— Não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim! ℟.


https://youtu.be/oV4CBfmj50U
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Segunda Leitura (Tg 1, 17-18. 21b-22. 27)


Leitura da Carta de São Tiago


Irmãos bem-amados: 17Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas.

21bRecebei com humildade a Palavra que em vós foi implantada, e que é capaz de salvar as vossas almas. 22Todavia, sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 27Com efeito, a religião pura e sem mancha diante de Deus Pai, é esta: assistir os órfãos e as viúvas em suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Deus, nosso Pai, nesse seu imenso amor, foi quem gerou-nos com a palavra da verdade, nós, as primícias do seu gesto criador. (Tg 1, 18) ℟.

Evangelho (Mc 7, 1-8. 14-15. 21-23)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. 3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre.

5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?”

6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.

14Em seguida, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai, todos, e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas estas coisas más saem de dentro, e são elas que tornam impuro o homem”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Domine, in auxílium meum réspice: confundántur et revereántur, qui quaerunt ánimam meam, ut áuferant eam: Dómine, in auxílium meum réspice. (Ps. 39, 14. 15)


Vernáculo:
Dignai-vos, Senhor, libertar-me, vinde logo, Senhor, socorrer-me! De vergonha e vexame enrubesçam, os que buscam roubar minha vida. (Cf. Saltério: Sl 39, 14. 15a)

Sobre as Oferendas

Este santo sacrifício, Senhor, nos traga a perene bênção da salvação e vosso poder leve à plenitude o que celebramos no sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Como é grande, ó Senhor, a riqueza da vossa bondade, que reservais para aqueles que vos temem. (Cf. Sl 30, 20)

Ou:


Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mt 5, 9-10)
Domine, memorábor iustítiae tuae solíus: Deus, docuísti me a iuventúte mea, et usque in senéctam et sénium, Deus, ne derelínquas me. (Ps. 70, 16. 17. 18; ℣. Ps. 70, 1. 2. 3ab. 3c. 5. 6. 9. 12. 14. 23)
Vernáculo:
Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. E na velhice, com os meus cabelos brancos, eu vos suplico, ó Senhor, não me deixeis! (Cf. LH: Sl 70, 16. 17. 18)

Depois da Comunhão

Revigorados pelo pão da mesa celeste nós vos pedimos, Senhor, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir nos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 01/09/2024
Viver o espírito e não ser escravo da lei

Jesus nos ensina a importância de olhar para o interior e evitar a hipocrisia, lembrando que "o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior"

1. Queridos irmão e irmãs a liturgia deste 22º Domingo do Tempo Comum nos chama atenção para o modo como o cristão deve viver sua prática religiosa: com sinceridade diante de Deus, humildade e amor para com os outros e não de forma legalista, fria e autossuficiente.


Com efeito, Jesus critica duramente os escribas e fariseus, que vieram de Jerusalém para observá-Lo e questioná-Lo.


Qual é o problema deles? Certamente eram homens piedosos e queriam seguir a Lei de Deus. O problema era o espírito com o qual faziam: extremamente legalistas, a ponto de fixarem-se em simples tradições humanas estabelecidas pelos rabinos judeus, perdendo de vista o essencial da santa Lei de Deus. Cumpriam preceitos humanos que foram obscurecendo a pureza da Lei de Deus e sua característica de ser sinal de amor. Por exemplo:


a) A Lei dizia que o castigo não poderia ultrapassar as quarenta varadas. Os mestres de Israel permitiam somente trinta e nove, para evitar qualquer perigo de ultrapassar a conta da Lei.


b) A Lei proibia o trabalho no sábado. Os rabinos judeus desenvolveram uma complicada e minuciosa casuística sobre o que se pode ou não fazer no sábado; insistiam que até carregar o instrumento de trabalho no sábado era já um pecado: assim, um alfaiate não poderia carregar sua agulha no sábado.


2. Jesus distingue duas atitudes diferentes no homem com respeito a Deus, uma atitude exterior que se manifesta com os lábios, a voz e os nossos comportamentos exteriores; outra atitude interior que os homens não conseguem ver porque pertence ao coração, ao íntimo da alma, mas que Deus tem presente diante dos olhos, como diz escritura: “O homem olha o que aparece, Deus em troca, julga segundo o que homem o tem no coração”.


Portanto podemos dizer que todos os cristãos poderiam se dividir em três categorias ou grupos segundo esses dois elementos:


a) Sobretudo existem aqueles que se preocupam somente da parte exterior. São como os fariseus dos quais fala São Marcos neste evangelho: “o modo de lavar os copos, etc.”. Nos nossos dias podemos pensar naqueles que se preocupam somente de cumprir o que se refere aos nossos comportamentos cristãos externos: ir à missa, talvez se confessar uma vez por ano, respeitar o próximo, não matar etc., em poucas palavras, cumprir somente aquilo que se vê. Mas fazem isso sem se preocupar com vida interior. Talvez se encontrem em pecado há anos. Vivem sem fazer uma verdadeira conversão do coração, sem se confessar ou se confessando mas escondendo os pecados vergonhosos.


Não se dão conta que a vida exterior sem a vida anterior verdadeira, em graça de Deus, não serve para nada. Em definitiva mentem e vivem uma grande mentira porque pretendem viver uma dupla vida cristã: exteriormente fiéis, mas interiormente traem o amor e a misericórdia de Deus.


Vivem uma religião burocrática, apegada a preceitos exteriores, tornam-se desatentos do coração, sem olhar a intenção com que se faz e se vive. Caem na hipocrisia (a palavra hipócrita vem de hypokrités = ator teatral): uma religião meramente exterior, sem aquelas atitudes interiores, que são as que importam realmente: “Este povo Me honra com os lábios, mas seu coração está longe de Mim. De nada adianta o culto que Me prestam!”.


É assim mesmo: no hipócrita, a atitude exterior (lábios) não combina com o interior (coração)! As práticas externas valem quando são sinal de um compromisso interior de amor e conversão em relação a Deus. É importante observar que Jesus não condena as práticas exteriores, mas a sua supervalorização e a sua atuação sem sinceridade: “Importava praticar estas coisas, mas sem omitir aquelas” (Mt 23,23).


Vejam os exemplos: os que levam seus filhos ao batismo por uma questão social; os que se casam e se preocupam somente com os detalhes do casamento, etc. uma Religião light... quando começa a incomodar eu deixo pra lá.


b) Em segundo lugar, temos aqueles que, pelo contrário, se preocupam somente com o interior. Por exemplo, aqueles que dizem que não vão à igreja porque rezam diretamente a Deus, ou que não se confessam com o padre, porque pedem perdão diretamente a Deus. Estes mais do que mentir aos outros, mentem a si mesmos e se enganam. Esquecem das palavras do mesmo Jesus: “é necessário fazer isso sem omitir aquilo”. Esquecem que seus comportamentos exteriores manifestam a sua vida interior, se a árvore não dá fruto o agricultor pensa com justiça que ela está morta; se a caridade não leva o cristão a manifestar exteriormente o seu amor por Deus, ao menos cumprindo o que o mesmo Deus ordenou fazer, devemos concluir que aquela caridade não se encontra no coração daquele homem. “Eu rezo na minha casa”, sim mas Deus através de sua Igreja manda que você vá a Igreja.


c) Finalmente existem os cristãos que tem uma verdadeira vida interior e cumprem ao mesmo tempo seus deveres de cristãos. Esses não mentem, nem se enganam porque sua vida é verdadeira.


3. Há também o perigo da autossuficiência: a pessoa sente-se segura de si mesma por causa de suas práticas: “Ah, eu vou à Missa todo domingo, rezo o terço e dou esmola! Estou em dia com Deus!” O homem nunca está em dia com Deus.


Pensar assim, é deixar de perceber que tudo é graça e que jamais mereceremos o amor que Deus nos tem gratuitamente. Sem contar que tal atitude nos leva, muitas vezes, a nos julgar melhores que os outros, desprezando os que julgamos mais fracos ou imperfeitos! Era exatamente o que ocorria com os fariseus. Totalmente contrários às atitudes com as que São Paulo recomenda aos cristãos: “Eu peço a todos e a cada um de vós que não tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que convém, mas uma justa estima, ditada pela sabedoria, de acordo com a medida da fé que Deus dispensou a cada um” (cf. Rm 12,3-13).


4. Jesus convida a ir ao essencial: vigiar as intenções e atitudes do nosso coração, pois “o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior”. Com um coração puro, poderemos reconhecer que tudo de bom que temos é dom de Deus - “Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes!” – e que, diante Dele, somos sempre pobres e pecadores, necessitados de Sua misericórdia. Isto nos abre de verdade para o amor aos outros e para a compaixão: somos todos pobres diante de Deus: “A religião pura e sem mancha diante de Deus Pai é esta: assistir os órfãos e as viúvas em suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo”.


5. Concluindo, podemos hoje nos perguntar diante do Senhor e da Sua santa Palavra: - Como vai nossa prática religiosa, pessoal e comunitária?- Buscamos um relacionamento amoroso, íntimo e pessoal com o Senhor ou nos contentamos com uma prática meramente exterior?- Julgamo-nos melhores que os outros diante de Deus? - Às vezes dizemos: “Eu não merecia este mal...” – julgando-nos credores de Deus!- Dizemos também: “Há tanta gente pior que eu; por que aconteceu comigo?” – julgando-nos melhores que os outros!- O que é mais importante na nossa vida de fé?


Ajudai-nos o Senhor a viver realmente a nossa fé radicados no essencial!


Vem em nosso auxílio e convertei o nosso interior, o nosso coração, assim como aconteceu com muitos santos, para que a nossa vida pessoal, familiar e profissional, seja pautada pelo Evangelho.


Que possamos tender sempre para a plenitude da Verdade e do Amor, que é Cristo, o único que pode saciar os profundos desejos do coração humano; e que possamos difundir no mundo a sua luz, a sua pureza e a sua bondade.


Que a Virgem Maria, a quem, agora, dirigimo-nos em oração, ajude-nos a ouvir a Palavra de Deus com um coração aberto e sincero, para que oriente todos os dias os nossos pensamentos, nossas escolhas e nossas obras. Amém.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Dominical | Você está na Igreja para não ser incomodado? (22.º Domingo do Tempo Comum)

Ir à Missa aos domingos para se ver livre de Deus. Cumprir as obrigações religiosas como quem se desfaz de um fardo incômodo e pesado. Ter uma mentalidade politicamente correta, seguindo à risca a cartilha ideológica do mundo, mas fazendo-se de desentendido em relação aos ensinamentos da Igreja.Infelizmente, essas são as atitudes de muitos que se dizem católicos, mas que, na verdade, agem como os fariseus da época de Jesus, esquecendo que a verdadeira religião não brota de palavras vazias, mas de um coração sincero e humilde.


https://youtu.be/2iKChiG3BBo
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Santo do dia 01/09/2024

Ouça no Youtube

Santo Egídio, Abade (Memória Facultativa)
Local: Nimes, França
Data: 01 de Setembro† s. VI/VII


O nome Egídio é muito caro entre os franciscanos, porque existem vários bem-aventurados com este nome na Ordem. O mais conhecido entre eles, celebrado a 23 de abril, é o amigo de são Francisco, o Cândido frei Egídio, que da sua origem de camponês conservara a operosidade e a sabedoria, constantemente invadida pela perfeita alegria e pelo dom da penetração. Mas o santo de hoje, muito popular na França, não pertence à família franciscana, uma vez que viveu muitos anos antes de são Francisco. A época em que viveu o abade Egídio não se sabe com certeza. Alguns historiadores identificam-no com o Egídio mandado a Roma por são Cesário de Arles no início do século VI, outros colocam-no um século e meio mais tarde e outros ainda datam sua morte entre 720 e 740.

A lenda neste caso não nos ajuda, pois entre os vários episódios da vida do santo encontramos também aquele que é ilustrado por dois vitrais e por uma escultura no portal da catedral de Chartres, na qual aparece santo Egídio enquanto celebrava a missa e obtém o perdão de um pecado que o imperador Carlos Magno (768-814) não tinha ousado confessar a nenhum sacerdote. O túmulo do santo, venerado em uma abadia da região de Nimes, remonta provavelmente à época merovíngia, embora a inscrição não seja anterior ao século X, data em que foi também composta a vida do santo abade.

Entre as narrações que mais contribuíram para a popularidade do santo está a da corça enviada por Deus para levar leite ao piedoso eremita, que há muitos anos vivia num bosque, distante do convívio humano. Um dia a benéfica corça complicou-se numa caçada onde estava o rei em pessoa. O caçador real perseguiu a presa, mas no instante de atirar a flecha não percebeu que o animal amedrontado estava já aos pés do eremita. Assim a flechada destinada ao manso quadrúpede feriu, ainda que de leve, o piedoso anacoreta. O incidente teve sequência que facilmente intuímos: o rei tornou-se amigo de Egídio, obteve o perdão dando-lhe de presente todo aquele terreno, no qual mais tarde surgiu uma grande abadia. Aqui o bom ermitão, em troca da solidão perdida irremediavelmente, teve o conforto de ver prosperar uma ativa comunidade de monges, dos quais Egídio foi o abade. Numerosos são os testemunhos do seu culto na França, Bélgica e Holanda, onde é invocado contra a convulsão da febre, contra o medo e contra a loucura.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Egídio, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil