Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Dolorosos com imagens

Antífona de entrada

O Senhor cercou-a de cuidados e a instruiu; guardou-a como a pupila dos seus olhos. Como águia estendeu as suas asas, tomou-a e levou-a nos seus ombros. Somente o Senhor foi o seu guia. (Cf. Dt 32, 10-12)
Ego autem in Dómino sperávi: exsultábo, et laetábor in tua misericórdia: quia respexísti humilitátem meam. Ps. In te Dómine sperávi, non confúndar in aetérnum: in iustítia tua líbera me. (Ps. 30, 7. 8 et 2)
Vernáculo:
Confio em vós, Senhor. Exultarei e me alegrarei em vossa misericórdia, pois olhastes a minha pequenez. (Cf. MR: Sl 30, 7-8) Sl. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me. (Cf. LH: Sl 30, 2)

Coleta

Ó Deus, que preparais o vosso reino para os pequenos e humildes, fazei-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha do Menino Jesus, para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jó 3, 1-3.11-17.20-23)


Leitura do Livro de Jó


1Jó abriu a boca e amaldiçoou o seu dia, 2dizendo: 3“Maldito o dia em que nasci e a noite em que fui concebido. 11Por que não morri desde o ventre materno ou não expirei ao sair das entranhas? 12Por que me acolheu um regaço e uns seios me amamentaram? 13Estaria agora deitado e poderia descansar, dormiria e teria repouso, 14com os reis e ministros do país, que construíram para si sepulcros grandiosos; 15ou com os nobres, que amontoaram ouro e prata em seus palácios. 16Ou, então, enterrado como aborto, eu agora não existiria, como crianças que nem chegaram a ver a luz. 17Ali acaba o tumulto dos ímpios, ali repousam os que esgotaram as forças. 20Por que foi dado à luz um infeliz e vida àqueles que têm a alma amargurada? 21Eles desejam a morte que não vem e a buscam mais que um tesouro; 22eles se alegrariam por um túmulo e gozariam ao receberem sepultura. 23Por que, então, foi dado à luz o homem a quem seu próprio caminho está oculto, a quem Deus cercou de todos os lados?”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Salmo Responsorial (Sl 87)


℟. Chegue a minha oração até a vossa presença.


— A vós clamo, Senhor, sem cessar, todo o dia, e de noite se eleva até vós meu gemido. Chegue a minha oração até a vossa presença, inclinai vosso ouvido a meu triste clamor! ℟.

— Saturada de males se encontra a minh’alma, minha vida chegou junto às portas da morte. Sou contado entre aqueles que descem à cova, toda gente me vê como um caso perdido! ℟.

— O meu leito já tenho no reino dos mortos, como um homem caído que jaz no sepulcro, de quem mesmo o Senhor se esqueceu para sempre e excluiu por completo da sua atenção. ℟.

— Ó Senhor, me pusestes na cova mais funda, nos locais tenebrosos da sombra da morte. Sobre mim cai o peso do vosso furor, vossas ondas enormes me cobrem, me afogam. ℟.

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Veio o Filho do Homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos. (Mc 10, 45) ℟.

Evangelho (Lc 9, 51-56)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedic ánima mea Dómino, et noli oblivísci omnes retributiónes eius: et renovábitur, sicut áquilae, iuvéntus tua. (Ps. 102, 2. 5)


Vernáculo:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! De bens ele sacia tua vida, e te tornas sempre jovem como a águia! (Cf. LH: Sl 102, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Senhor, proclamando-vos admirável, em Santa Teresinha do Menino Jesus, humildemente nós vos pedimos: como vos foram agradáveis os méritos da sua vida, assim também vos agrade o serviço do nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus, diz o Senhor. (Mt 18, 3)
Narrábo ómnia mirabília tua: laetábor, et exsultábo in te: psallam nómini tuo, Altíssime. (Ps. 9, 2. 3; ℣. Ps. 9, 8. 9. 10. 11. 12. 13)
Vernáculo:
Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus altíssimo! (Cf. MR: Sl 9, 2-3)

Depois da Comunhão

Senhor, o sacramento que recebemos acenda em nós a força daquele amor que levou Santa Teresinha do Menino Jesus a se consagrar inteiramente a vós e a implorar vossa misericórdia para todos. Por Cristo, nosso Senhor.

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Homilia do dia 01/10/2024
Um mundo de samaritanos

“Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente”.

O Evangelho de hoje é decisivo dentro da redação de São Lucas. Dividida em duas partes, o autor sagrado dá início à segunda justamente no primeiro versículo da leitura de hoje. Jesus esteve até agora evangelizando na Galileia; deste ponto em diante, começa sua grande subida a Jerusalém e aos céus. Trata-se, de fato, de uma viagem ascensional — uma anábase — num duplo sentido, físico e espiritual. É por isso que Lucas escreve: Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu, isto é, de morrer e ser glorificado, para logo acrescentar: Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém, ou seja, de subir da Galileia até o cimo do Monte Sião, na Judeia, onde estava localizada a cidade santa. O que pode soar como simples “curiosidade” bíblica é, na verdade, parte importante da formação que o evangelista nos quer transmitir com esse relato, a saber: nós devemos, com Cristo e por Cristo, tomar a decisão de carregar nossa cruz, se quisermos realmente subir aos céus um dia. A linguagem do Evangelho é bastante solene: Chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu, isto é, tendo-se completado o tempo (gr. συμπληροῦσθαι, lt. dum complerentur dies) predefinido pelo Pai para a consumação da obra redentora, Jesus fez rosto duro (πρόσωπον ἐστήρισεν), assumindo um semblante como de pedra, sinal de quem sabe para onde deve ir. O problema é que são os Apóstolos que não parecem saber para onde vão. Poder-se-ia dizer que, para eles, aquela viagem era quase um “passeio turístico”. Não é esse o espírito de Jesus. Ele sabe o que o aguarda em Jerusalém; daí a firmeza de sua decisão em passar pelo suplício da cruz para fazer justiça a Deus e reparar o gênero humano caído. Ele sobe a Jerusalém para depois subir de volta ao Pai, a fim de que nós, subindo também o nosso próprio calvário, possamos um dia ascender à glória do céu.Em seguida, diz o evangelista que Jesus mandou à sua frente alguns batedores para lhe prepararem pousada entre os samaritanos. Lembremos que entre a Galileia, onde o Senhor pregara até então, e a Judeia, onde estava Jerusalém, situava-se a Samaria, cujos habitantes, pela rivalidade religiosa que os separava do judeus, não quiseram recebê-lo; Jesus, com efeito, dava a impressão de que ia à cidade santa, coração do culto judaico. Ora, como vissem a rejeição dos samaritanos, Tiago e João, fazendo juz ao apelido filhos do trovão, perguntaram ao Mestre: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los? Cristo porém os repreende, porque a sua luta é contra o inferno e o pecado, e não contra os homens, razão por que o seu sacrifício na cruz será também pelos samaritanos e por todos os que não receberam a promessa do Messias. É o que nos diz a primeira leitura, tirada do profeta Zacarias: Naqueles dias, quando for instaurado o reino messiânico, isto é, a Igreja, homens de todas as línguas faladas entre as nações, ou seja, de origem pagã, vão segurar pelas bordas da roupa um homem de Judá, dizendo: Nós iremos convosco; porque ouvimos dizer que Deus está convosco. E quem é Deus conosco senão Jesus Cristo, o Emanuel, enviado para salvar não só o povo da promessa, mas aqueles que nem mesmo esperavam ser salvos? Como o Senhor levará a cabo essa obra de salvação? Subindo decididamente a Jerusalém, sem desviar nunca o olhar da missão para que veio — morrer na cruz em proveito de muitos. Eis aqui outra lição espiritual que podemos extrair hoje: vivemos em meio a samaritanos, isto é, a almas que rejeitam Jesus; de fato, no mundo em que vivemos reina a cultura da morte, uma mentalidade ateia e relativista, favorável a todo tipo de imoralidade, como o aborto, a ideologia de gênero e muitos outros valores contrários aos do Evangelho. Mas dias virão em que até os mundanos, vendo a vitória de Deus, tomarão os fiéis pela borda da roupa, querendo participar da mesma esperança: Nós iremos convosco; porque ouvimos dizer que Deus está convosco. Para isso, temos de ter o rosto sólido e decidido, que olha resoluto para frente, sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda. No mundo dos samaritanos, é fato, não há lugar para nós; mas a nossa missão é subir alegres a Jerusalém, conscientes de que a cruz, abraçada com docilidade e obediência, é fonte de salvação. Ó Tiago e João, vós ireis sofrer perseguições e martírios, mas isso servirá para a salvação dos samaritanos que hoje nos rejeitam! Ó Tiago e João, não fiqueis a invocar raios ou vinganças celestes sobre quem ainda rejeita a Cristo; um dia se há de cumprir a profecia, e até os pagãos vos hão de agarrar pela orla do manto, dizendo: Nós iremos convosco; porque ouvimos dizer que Deus está convosco! Foi para isso que Cristo morreu na cruz, também pelos que nada esperavam. — Rezemos e trabalhemos pela evangelização, a fim de que essa profecia se torne verdade em nossas vidas, de modo que as nossas cruzes, pequenas e grandes, recebam da de Cristo a graça de ser instrumentos para a salvação dos samaritanos, de quantos não creem, não esperam e não amam.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Santo do dia 01/10/2024

Ouça no Youtube

Santa Teresinha do Menino Jesus (Memória)
Local: Lisieux, França
Data: 01 de Outubro† 1897


Importante tomar em consideração que Santa Teresinha foi religiosa carmelita que viveu muito em pouco tempo. Colocou o amor no centro de sua vida. Morreu com apenas 24 anos de idade a 30 de setembro de 1897.

Maria Francisca Teresa, na vida religiosa carmelitana, Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face, chamada também Santa Teresa de Lisieux e, entre nós no Brasil, chamada Santa Teresinha do Menino Jesus ou, simplesmente, Santa Teresinha, nasceu em Alençon, na Normandia, em 1873. Seus pais, Luís Martin e Maria Zélia Guérin, quando jovens, aspiravam, ambos, a se consagrarem a Deus na vida religiosa. Por circunstâncias especiais não foram admitidos. Ao se casarem Zélia pediu a Deus a graça de ter muitos filhos e que se consagrassem a Deus. Do piedoso casal, beatificado por João Paulo II em 2008, nasceram nove filhos. Três faleceram em tenra idade e os demais, todas meninas, tornaram-se religiosas conforme o desejo da mãe.

Teresinha ficou órfã de mãe aos 4 anos. O pai, depois da morte da esposa, mudou-se com a família para Lisieux, onde tinha um cunhado, cuja esposa zelava pela educação das filhas.

Numa audiência com o papa Leão XIII, Teresinha lhe pediu a licença de entrar no Carmelo sem a idade exigida. O Papa naturalmente deixou a questão nas mãos das autoridades competentes. Pouco mais tarde ela recebeu do seu bispo a permissão de entrar no Carmelo de Lisieux.

Viveu no Carmelo não mais de oito anos. Graças à sua autobiografia, a História de uma alma, sabemos que a jovem carmelita não fez nada de extraordinário: apenas cumpriu de modo extraordinário os seus deveres de religiosa carmelita. Teresinha pelo próprio temperamento aspirava a grandes coisas; queria ser santa de verdade. Num momento de entusiasmo, escreve que por amor do Amor desejava ser guerreiro, padre, apóstolo, mártir. Procurava ansiosamente o caminho para tal realização. Vale a pena transcrever o modo como ela encontrou este caminho, o caminho do amor, conforme se pode ler na autobiografia, trecho que constitui a leitura hagiográfica do Ofício das Leituras:

"Meus imensos desejos me eram um autêntico martírio. Fui, então, às cartas de São Paulo a ver se encontrava uma resposta. Meus olhos caíram por acaso nos capítulos doze e treze da Primeira Carta aos Coríntios. No primeiro destes li que todos não podem ser ao mesmo tempo Apóstolos, profetas, doutores, e que a Igreja consta de vários membros; os olhos não podem ser mãos ao mesmo tempo. Resposta clara, sem dúvida, mas não capaz de satisfazer meu desejo e dar-me paz. Perseverei na leitura sem desanimar e encontrei esta frase sublime: Aspirai aos melhores carismas. E vos indico um caminho ainda mais excelente (1Cor 12, 31). O Apóstolo esclarece que os melhores carismas nada são sem a caridade e esta caridade é o caminho mais excelente que leva com segurança a Deus. Achara enfim o repouso. Ao considerar o Corpo místico da Igreja, não me encontrara em nenhum dos membros enumerados por São Paulo, mas, ao contrário, desejava ver-me em todos eles. A caridade deu-me o eixo de minha vocação. Compreendi que a Igreja tem um corpo formado de vários membros e neste corpo não pode faltar o membro necessário e o mais nobre: entendi que a Igreja tem um coração, e este coração está inflamado de amor. Compreendi que os membros da Igreja são impelidos a agir por um único amor, de forma que, extinto este, os Apóstolos não mais anunciariam o Evangelho, os mártires não mais derramariam o sangue. Percebi e reconheci que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo, abraça todos os tempos e lugares, numa palavra, o amor é eterno. Então, delirante de alegria, exclamei: Ó Deus, meu amor, encontrei, afinal, minha vocação: minha vocação é o amor. Sim, encontrei o meu lugar na Igreja, tu me deste este lugar, meu Deus. No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo, e meu desejo se realizará".

Eis o pequeno caminho de Teresinha, o caminho da infância espiritual ou das almas pequeninas, o caminho da confiança e da entrega total, da vivência do ordinário do dia a dia tornado extraordinário pelo amor. O caminho de Santa Teresinha, assim chamado na Oração coleta, é mais uma prática do que um ensino teórico. Consiste na intimidade com Deus, o abandono nas mãos de sua providência, a simplicidade e a transparência como virtudes ordenadoras da vida. Teresinha ofereceu sua imolação interior, sobretudo pela santificação dos missionários, com alguns dos quais manteve edificante correspondência epistolar. Por este seu espírito foi proclamada por Pio XI, em 1927, padroeira dos missionários que se dedicam à conversão dos infiéis, juntamente com São Francisco Xavier. Ela mesma, antes da doença que a levou à morte, estava propensa a responder ao apelo das carmelitas de Hanói, na Indochina, que desejavam tê-la consigo.

Teresinha passou seus últimos anos de vida minada por uma terrível doença, que suportou com heroica paciência; padeceu simultaneamente uma dura provação interior que lhe purificou o espírito. Morreu no dia 30 de setembro de 1897. Teresinha havia prometido que faria descer sobre a terra uma chuva contínua de rosas. Seu culto se espalhou em pouco tempo por todos os recantos da terra. Foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925. Em 1997, como terceira mulher, foi declarada doutora da Igreja por João Paulo II.

O culto a Santa Teresinha é um dos mais populares no mundo inteiro. No Brasil são inúmeras as capelas, as igrejas paroquiais e mesmo catedrais dedicadas a Santa Teresinha. O seu caminho espiritual da simplicidade, da humildade e do amor vivido no cotidiano da vida é modelar para todos.

Os textos litúrgicos estão perpassados desta espiritualidade da infância espiritual das almas pequeninas. A Oração coleta resume bem esse caminho espiritual: Ó Deus, que preparais o vosso reino para os pequenos e humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha, para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil