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Antífona de entrada

Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais. (Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutórium meum intende: Dómine ad adiuvándum me festína: confundántur et revereántur inimíci mei, qui quaerunt ánimam meam. Ps. Avertántur retrórsum et erubéscant, qui volunt mihi mala. (Ps. 69, 2. 3. 4)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 69, 2. 3ab. 3cd)

Coleta

Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jr 31, 1-7)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


1“Naquele tempo, diz o Senhor, serei Deus para todas as tribos de Israel, e elas serão meu povo”. 2Isto diz o Senhor: “Encontrou perdão no deserto o povo que escapara à espada; Israel encaminha-se para o seu descanso”.

3O Senhor apareceu-me de longe: “Amei-te com amor eterno e te atraí com a misericórdia. 4De novo te edificarei, serás reedificada, ó jovem nação de Israel; de novo teus tambores ornarão as praças e sairás entre grupos de dançantes. 5Hás de plantar vinhas nos montes de Samaria; os cultivadores hão de plantar e também colher.

6Virá o dia em que gritarão os guardas no monte Efraim: ‘Levantai-vos, vamos a Sião, vamos ao Senhor, nosso Deus’. 7Isto diz o Senhor: Exultai de alegria por Jacó, aclamai a primeira das nações; tocai, cantai e dizei: ‘Salva, Senhor, teu povo, o resto de Israel’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Jr 31, 10-13)


℟. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.


— Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!” ℟.

— Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor. ℟.

— Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra. ℟.


https://youtu.be/XVyUfZxmpsE
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia. (Lc 7, 16) ℟.

Evangelho (Mt 15, 21-28)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”.

24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sanctificávit Móyses altáre Dómino, ófferens super illud holocáusta, et ímmolans víctimas: fecit sacrifícium vespertínum in odórem suavitátis Dómino Deo, in conspéctu filiórum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5)


Vernáculo:
Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim não terá sede. (Jo 6, 35)
Panem de caelo dedísti nobis, Dómine, habéntem omne delectaméntum, et omnem sapórem suavitátis. (Sap. 16, 20; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28. 29)
Vernáculo:
Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Cf. MR: Sb 16, 20)

Depois da Comunhão

Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 03/08/2022
Só os fiéis e humildes são ouvidos

A vida espiritual do cristão há-de estar fundada em duas virtudes diametralmente opostas aos dois pecados que de forma mais rápida e direta levam à perdição: a fé, contra a incredulidade, e a humildade, contra a soberba.

Nosso Senhor Jesus Cristo, a cujos olhos eternos estão presentes todos os séculos como um instante único e imóvel, vê na cananéia que hoje o procura os fiéis de todos os tempos e lugares, necessitados dos mesmos remédios de que precisava ela para ser atendida em sua prece. Porque nós todos, devido ao pecado original, temos na inteligência uma tendência à incredulidade e na vontade um apreço desordenado pela própria excelência chamado soberba, e foi para curar nela e em nós esses dois males que o Senhor se dirigiu a Tiro e Sidônia. Ao guardar silêncio: “Não lhe respondeu palavra alguma”, pôs à prova a fé da cananéia, para que ela, insistindo sem desânimo na oração, vencesse a incredulidade; e, ao humilhá-la sabiamente com aquelas palavras: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”, a curou da soberba de achar-se mais do que era ou digna de pedir a Deus o que quer que fosse. Destes dois males nos quer curar o Senhor, e é aplicando os mesmos remédios que Ele o há-de fazer: para nos curar da incredulidade, estimula-nos a ter fé, exigindo que não deixemos nunca de rezar, ainda que pareçamos não ser ouvidos; para nos curar da soberba, exercita-nos na humildade, enviando-nos salutares humilhações, a fim de termos uma vontade reta, isto é, um afeto ordenado, que consiste em “amar a Deus sobre todas as coisas como sumo bem, e a Ele referir tudo o que amamos como ao seu último fim, e que em todos os nossos amores guardemos a ordem devida, antepondo aos do corpo os bens do espírito” (S. Tomás de Aquino, De rat. fidei, c. 5). E para que mais eficácia surta em nossas almas a medicina de Cristo, peçamos-lhe que reforce ainda mais em nossas almas estas duas virtudes, que são como o fundamento da vida espiritual, porque sem fé é impossível agradar e sem humildade é impossível ser-lhe grato. Que não nos faltem, pois, essas balizas, as únicas sobre as quais puderam os santos, auxiliados pela divina graça, erguer o seu esplendoroso edifício espiritual, a todos proposto como exemplo a ser imitado, pois “não se pode esconder uma cidade situa­da sobre uma montanha” (Mt 5, 14).

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Santa humilhação! (Quarta-feira da 18.ª Semana do Tempo Comum)

Achando-se hoje na região de Tiro e Sidônia, fora da Terra Santa, o Senhor se encontra com uma mulher cananéia e aproveita-se da situação para, de modo inaudito, curar nela e em nós aqueles dois vícios que se opõem às duas virtudes mais importantes da vida espiritual: a incredulidade, contrária à fé, e a soberba, contrária a humildade.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 3 de agosto, e descubra como o Senhor quer aplicar os seus santos remédios a estas duas chagas que todos trazemos na alma.


https://youtu.be/bmw_jR1nhhw

Santo do dia 03/08/2022


São Martinho (Memória Facultativa)
Local: Monte Massico, Itália
Data: 03 de Agosto † 580


São Martinho era um nobre romano chamado Marcos (ou Márcio); posteriormente, graças ao papa São Gregório Magno (590-604), que muito o elogiou em seus Sermões pela santidade e pela grandeza da humildade desse seguidor de Cristo, lhe foi dado o nome de Martinho. Provavelmente ele nasceu em torno do ano 500, pois quando São Bento, em 529, se transferiu para Montecassino, encontrou já vivendo ali esse jovem eremita.

Vivia em solidão numa pequena gruta. São Bento o encontrou e chegou a viver por um pouco de tempo nessa gruta junto com São Martinho: apesar de ambos jejuarem e rezarem juntos, não entraram muito de acordo sobre o modo de vida a ser seguido, pois São Bento desejava a vida em comum, enquanto São Martinho não desejava abrir mão da vida solitária. Apesar da discordância, os dois santos ainda mantiveram contatos. Enquanto São Bento seguiu seu caminho, Martinho, para tornar mais dura sua penitência, teria amarrado uma corrente ao seu pé e fixado a outra extremidade a uma pedra: assim preso não podia sair de sua gruta. Viveu recluso dessa maneira por cerca de três anos. Apenas mediante a intercessão de São Bento é que Martinho decidiu se soltar da corrente, dando mostras de grande humildade ao obedecer Bento. Muitas pessoas procuravam por Martinho para pedir orações e bênçãos. Alguns jovens ficavam tão impressionados com seu estilo de vida, que começaram a se retirar em solidão. Desse modo, começou a surgir em torno de Martinho uma pequena comunidade de monges eremitas.

Com o tempo São Martinho tornou-se o abade dessa pequena comunidade. No dia 03 de agosto do ano 580, depois de conduzir uma vida ascética e se consumir em jejuns e penitências, São Martinho morreu santamente. Seus monges se encarregaram de sepultar o corpo santo na igreja do mosteiro.

São Martinho, rogai por nós!

Fonte: pt.aleteia.org/daily-prayer/quinta-feira-3-de-agosto

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil