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Abstinência de carne

Memória Facultativa

1ª Sexta-feira do mês


Antífona de entrada

Estes sãos homens santos que se tornaram amigos de Deus, gloriosos arautos de sua mensagem.
Loquébar de testimóniis tuis in conspéctu regum, et non confundébar: et meditábar in mandátis tuis, quae diléxi nimis. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Ps. 118, 75. 120 et 1)
Vernáculo:
Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! Perante vós sinto tremer a minha carne, porque temo vosso justo julgamento! Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 75. 120 e 1)

Coleta

Ó Deus, que, pela pregação de São Francisco Xavier, conquistastes para vós muitos povos do Oriente, concedei a todos os fiéis o mesmo zelo, para que a santa Igreja possa alegrar-se com o nascimento de novos filhos em toda a terra. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 29, 17-24)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Assim fala o Senhor Deus: 17Dentro de pouco tempo, não se transformará o Líbano em jardim? E não poderá o jardim tornar-se floresta? 18Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro e os olhos dos cegos verão, no meio das trevas e das sombras. 19Os humildes aumentarão sua alegria no Senhor, e os mais pobres dos homens se rejubilarão no Santo de Israel; 20fracassou o prepotente, desapareceu o trapaceiro, e sucumbiram todos os malfeitores precoces, 21os que faziam os outros pecar por palavras, e armavam ciladas ao juiz à porta da cidade e atacavam o justo com palavras falsas. 22Isto diz o Senhor à casa de Jacó, ele que libertou Abraão: “Agora, Jacó não mais terá que envergonhar-se nem seu rosto terá que enrubescer; 23quando contemplarem as obras de minhas mãos, hão de honrar meu nome no meio do povo, honrarão o Santo de Jacó, e temerão o Deus de Israel; 24os homens de espírito inconstante conseguirão sabedoria e os maldizentes concordarão em aprender”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 26)


℟. O Senhor é minha luz e salvação.


— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? ℟.

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. ℟.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! ℟.


https://youtu.be/AoDzVm-j6MU
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eis que virá o nosso Deus com poder e majestade, e ele há de iluminar os olhos dos seus servos! ℟.

Evangelho (Mt 9, 27-31)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo: 27Partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi!” 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor”. 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”. 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: “Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo”. 31Mas eles saíram, e espalharam sua fama por toda aquela região.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Veritas mea et misericórdia mea cum ipso: et in nómine meo exaltábitur cornu eius. (Ps. 88, 25)


Vernáculo:
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. (Cf. LH: Sl 88, 25)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, as oferendas que vos trazemos na festa de São Francisco Xavier, a quem o desejo de salvar a todos levou a terras longínquas; concedei que também nós, dando um testemunho eficaz do Evangelho, corramos, com nossos irmãos, ao vosso encontro. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas e as farei repousar, diz o Senhor. (Ez 34, 15)
Signa eos qui in me credunt, haec sequéntur: daemónia eícient: super aegros manus impónent, et bene habébunt. (Mc. 16, 17. 18; ℣. Ps. 95, 1. 2. 3. 4. 5. 7-8a. 8b-9a. 11-12a. 13cd)
Vernáculo:

Depois da Comunhão

Ó Deus, que esta Eucaristia acenda em nós o amor que abrasava São Francisco pela salvação das almas, a fim de que, seguindo fielmente a nossa vocação, possamos obter com ele o prêmio dos bons operários. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 03/12/2021
O Advento do Coração de Jesus

No S. Coração de Jesus, vemos que o amor de Deus não é indiferente às nossas misérias nem uma pura abstração mental, mas uma realidade tão viva que quis manifestar-se na carne, para que não tivéssemos dúvidas do quanto somos amados.

Celebramos hoje a última primeira sexta-feira do ano civil, na qual recordamos, como de costume, o S. Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, enfocado neste tempo de Advento sob o prisma de sua santa e divina Encarnação. O que significa, pois, venerar o Coração de Cristo no tempo do Advento? Significa, em primeiro lugar, recordar que Deus, se nos amou desde sempre com um amor eterno, quis amar-nos também com um Coração humano, capaz de sofrer verdadeiramente conosco, razão por que temos nele, como diz a Epístola aos Hebreus, um Pontífice que pode compadecer-se das nossas fraquezas (cf. Hb 4, 15). Em Cristo, portanto, vemos que o amor de Deus não é indiferente às nossas misérias nem uma pura abstração mental, mas uma realidade tão viva que quis manifestar-se na carne, para que não tivéssemos dúvidas do quanto somos amados. Em segundo lugar, o amor divino encarnado no Coração de Cristo é penhor e sinal do amor com que também nós podemos agora amar a Deus. Pois, com efeito, antes da vinda do nosso Redentor, tínhamos um coração alquebrado e ferido, incapaz de desembaraçar-se dos tantos laços de pecado que o inimigo trama a fim de nos perder; agora, porém, que recebemos a emanação da caridade deste Coração divino-humano a graça santificante, podemos amar a Deus com o mesmo amor com que Ele nos ama.

“Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça”

De fato, a graça santificante produz em nós, ao renovar-nos interiormente, dois efeitos principais: elevando-nos à ordem sobrenatural, cura-nos da doença do pecado, de maneira que nos tornamos capazes de amar, não já com um amor meramente humano, mas com a própria caridade divina. E para incrementar cada vez mais esse dom, derramado do alto em nossas almas, o mesmo Coração de Cristo instituiu o sacramento da SS. Eucaristia, no qual, como em uma frágua ardentíssima, abrasamos o nosso no amor de Cristo. “Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça” (Hb 4, 16), do banquete eucarístico, para que nosso coração se assimile sempre mais ao de Cristo, a ponto de ser Ele, não mais nós, a amar a Deus por meio de nós.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Uma santa inquietação (Memória de São Francisco Xavier, Presbítero)

Em pleno Advento, não é sem motivo que nos propõe a Igreja a memória de São Francisco Xavier, porque é quando esperamos pela vinda de Cristo que mais nos devemos lembrar que ser missionário não é outra coisa que causar na vida de outros o advento e a presença salvífica do Senhor. Ser missionário não é só nem principalmente fazer bem ao corpo, mas trazer à alma a luz da fé, a âncora da esperança, o bálsamo da caridade e o remédio da graça. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 3 de dezembro, e peçamos a São Francisco Xavier o mesmo espírito que o animou a levar a todos a verdade de Jesus Cristo, a única que nos pode salvar!


https://youtu.be/zAewwuyJcZE

Santo do dia 03/12/2021


São Francisco Xavier (Memória)
Local: Sanchoão, China
Data: 03 de Dezembro † 1552


Nascido em Xavier, em Navarra, Espanha, em 1506, como estudante em Paris, entrou em contato com Inácio de Loiola. Em 1534 fazia os primeiros votos em Montmartre com o primeiro grupo que lançou os fundamentos da nova Ordem.

São Francisco Xavier é conhecido sobretudo como missionário das Índias Orientais e, mais precisamente, das zonas de influência portuguesa. O papel de Francisco Xavier não seria o de um pioneiro, mas o de quem começou a dilatar a evangelização mais para o interior das regiões ocupadas pelos portugueses.

No seu afã de "dilatar a fé e o império", os soberanos portugueses costumavam fazer algum missionário acompanhar suas expedições. Já Vasco da Gama, em sua viagem através do cabo da Boa Esperança, levara missionários trinitários em 1498. Pedro Álvares Cabral viajava com vários franciscanos e padres diocesanos. De passagem pelo recém-descoberto Brasil, Frei Henrique de Coimbra aqui celebrou a primeira missa, continuando depois a viagem para as Índias Orientais. Em 1503, missionários dominicanos também aportavam nas Índias.

O mesmo rei de Portugal, Dom João III, que em 1549 obtivera a primeira leva de missionários jesuítas para o Brasil, conseguira antes do fundador dos jesuítas, Santo Inácio de Loiola, missionários para o Extremo Oriente. Tendo adoecido o missionário destinado a isso, Francisco foi designado para substituí-lo. O navio destinado ao Oriente demorou mais de um ano para chegar de Lisboa a Goa nas Índias, onde aportou em 1541.

Nas Índias aguardava-o um apostolado estafante. Iniciou seu trabalho com a catequização das crianças. Em seguida, evangelizava os adultos, passando de aldeia em aldeia, até estruturar Comunidades eclesiais, deixando outro sacerdote missionário da sua Ordem para continuar a obra de assistência religiosa. Visitou ilhas e, em 1549, conseguiu penetrar no Japão. Em 1552, tentaria também a entrada na China, mas, acometido por forte febre, faleceu no dia 3 de dezembro de 1552, na ilha de San Choan, na costa chinesa, com 46 anos de idade.

Apesar do gigantesco empreendimento missionário, pode dizer-se que somente nas zonas de influência portuguesa houve relativo sucesso. Por ter sido o protótipo do missionário moderno, em 1927, ele foi declarado patrono de todas as missões católicas junto com Santa Teresinha do Menino Jesus.

A Oração coleta realça a obra missionária de São Francisco Xavier, que pôs o Evangelho em contato com as grandes culturas orientais, adaptando-o com douto sentido apostólico à índole das várias populações. Afirma-se que pela pregação de São Francisco Xavier Deus conquistou para si muitos povos do Oriente. Pede, a seguir, que Deus conceda a todos os fiéis o mesmo zelo para que a Santa Igreja possa alegrar-se com o nascimento de novos filhos em toda a terra.

A Oração sobre as oferendas faz memória do zelo apostólico de Francisco Xavier. Que Deus acolha as oferendas na festa de São Francisco Xavier, a quem o desejo de salvar a todos levou a terras longínquas. Pede que também nós, dando testemunho eficaz do Evangelho, corramos, com nossos irmãos, ao vosso encontro. A missão pede sempre o sair de si, a desinstalação para chegar ao próximo e caminhar com ele rumo ao destino.

A Oração depois da Comunhão pede que pela Eucaristia celebrada e recebida se acenda em nós o amor que abrasava São Francisco pela salvação das almas.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil