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São Carlos Borromeu, Bispo, Memória

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Antífona de entrada

Visitarei minhas ovelhas, diz o Senhor, e suscitarei um pastor que as apascentará; eu, o Senhor, serei o seu Deus. (Cf. Ez 34, 11. 23-24)

Ou:


Servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua família para dar-lhes na hora certa a sua porção de trigo. (Cf. Lc 12, 42)
Statuit ei Dominus testamentum pacis et principem fecit eum ut sit illi sacerdotii dignitas in aeternum. Ps. Memento Domine David et omnis mansuetudinis eius. (Sir. 45, 30; Ps. 131)
Vernáculo:
O Senhor firmou com ele uma aliança de paz, fazendo-o chefe do seu povo e sacerdote para sempre. (Cf. MR: Eclo 45, 30) Sl. Recordai-vos, ó Senhor, do rei Davi e de quanto vos foi ele dedicado. (Cf. LH: Sl 131, 1)

Coleta

Senhor, conservai no vosso povo o espírito que infundistes no bispo São Carlos Borromeu, para que a vossa Igreja seja continuamente renovada e, conformando-se à imagem de Cristo, mostre ao mundo a verdadeira face do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Fl 2, 1-4)


Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


Irmãos, 1se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 130)


℟. Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!


— Senhor, meu coração não é orgulhoso, nem se eleva arrogante o meu olhar; não ando à procura de grandezas, nem tenho pretensões ambiciosas! ℟.

— Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe. ℟.

— Confia no Senhor, ó Israel, desde agora e por toda a eternidade! ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos. (Jo 8, 31b-32) ℟.

Evangelho (Lc 14, 12-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos nem teus irmãos nem teus parentes nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Inveni David servum meum: oleo sancto meo unxi eum. Manus enim mea auxiliabitur ei. Et brachium meum confortabit eum. Alleluia. (Ps. 88, 21. 22)


Vernáculo:
Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força. (Cf. LH: Sl 88, 21. 22)

Sobre as Oferendas

Senhor, olhai as oferendas trazidas ao vosso altar na comemoração de São Carlos Borromeu, pastor solícito e exemplo admirável de santidade; pela força deste sacrifício, concedei também a nós a graça de produzir frutos abundantes de boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Não fostes vós que me escolhestes, diz o Senhor, fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto e para que o vosso fruto permaneça. (Jo 15, 16)

Ou:


Feliz o servo que o Senhor, ao chegar e bater à porta, encontrar acordado. (Cf. Lc 12, 36-37)
Fidélis servus et prudens, quem constítuit Dóminus super famíliam suam: ut det illis in témpore trítici mensúram. (Lc. 12, 42; ℣. Ps. 131)
Vernáculo:
Quem é o administrador fiel e prudente, que o senhor encarregará dos servos da casa para lhes dar a alimentação na hora certa? (Cf. Bíblia CNBB: Lc 12, 42)

Depois da Comunhão

Senhor, os sagrados mistérios que comungamos nos concedam a fortaleza de ânimo que tornou São Carlos Borromeu fiel no ministério e fervoroso na caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 04/11/2024


A recompensa dos justos


A caridade cristã não é um “investimento”, um cálculo de benefícios em função da recompensa que esperamos de Deus. É um sinal de gratidão, porque fomos amados por Aquele que sabe que nós, pobres e coxos, somos incapazes de retribuir-lhe tamanho dom.

O Evangelho de hoje apresenta-nos mais um trecho exclusivo de São Lucas. Estando em casa de um dos chefes dos fariseus por ocasião de um banquete, Jesus diz ao seu anfitrião: “Quando deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos nem teus irmãos nem teus parentes nem teus vizinhos ricos” (v. 12), ou seja, nenhum daqueles que, por obrigação ou cortesia, vão retribuir-te com outro banquete ou algum tipo de presente. Antes, “quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos” (v. 13), isto é, todos aqueles que não podem retribuir-te o favor nesta vida, pois a recompensa dos justos será dada no dia da ressurreição (v. 14). Lido um pouco à ligeira, poderíamos pensar que este Evangelho soa um tanto “interesseiro”: não devemos, por um lado, fazer boas obras com vistas a uma recompensa neste mundo, mas nada nos impediria, por outro, de fazê-las com os olhos na recompensa da vida futura. Isso, se não é errado de todo, não é contudo o essencial deste Evangelho. Se as lemos em seu contexto, em conexão com a leitura do último sábado, vemos que estas palavras de Cristo são um chamado à gratidão. Com efeito, nós já fomos convidados para um banquete ao qual não temos direito algum; somos nós aqueles “pobres, aleijados, coxos e cegos” que, sem poder compensar em estrita justiça a caridade divina, foram convidados para a festa dos santos no céu. Por isso, cabe-nos agora, como manifestação de agradecimento pelo amor com que fomos amados, imitar a generosíssima liberalidade de Deus, amando-o no irmão a quem podemos ver (cf. 1Jo 4, 20). Se Deus nos salvou do fogo eterno e nos concedeu um lugar à sua mesa, a nós que éramos inimigos seus e objetos de sua ira (cf. Rm 5, 10), por que não nos humilhamos, reconhecendo o quanto recebemos por pura graça, e expandimos o nosso coração para aqueles que foram chamados a ser comensais conosco no banquete eterno? Que possamos transbordar de gratidão a Deus, amando-o concretamente nos irmãos que Ele pôs ao nosso lado: “Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 04/11/2024

São Carlos Borromeu (Memória)
Local: Milão, Itália
Data: 04 de † 1584


São Carlos Borromeu, arcebispo de Milão, pertence aos grandes promotores da renovação na fé e dos costumes sancionada pelo Concílio de Trento. São Carlos Borromeu passou à história como tipo acabado e modelo perfeito de pastor, conforme o ideal traçado pelo Concílio de Trento.

Carlos Borromeu nasceu em Arona, perto de Milão, na Itália, em 1538. Sua mãe, uma mulher piedosa, irmã do papa Pio IV (1559-1565), cuidou da educação moral e religiosa de Carlos. Ele cursou os estudos de Direito na universidade de Pavia. Seguindo a política nepotista que caracterizou muitos papas da época renascentista e barroca, Pio IV chamou o sobrinho a Roma e nomeou-o cardeal e arcebispo de Milão com apenas 22 anos de idade, sem mesmo ser sacerdote. Três anos mais tarde, Carlos recebia as ordens de presbítero e de bispo, e desde então deu à sua vida uma direção acentuadamente piedosa e ascética.

Como secretário de seu tio, Carlos foi ótimo conselheiro. Muito influiu para que o Papa levasse a termo o Concílio de Trento, que se encontrava num impasse. Terminado o Concílio, Carlos decidiu deixar Roma e fixar-se em Milão, sua diocese, para dedicar-se imediatamente à tarefa da Reforma da Igreja, até morrer esgotado pelas fadigas aos 46 anos de idade.

Como arcebispo de Milão mostrou-se, sobretudo, cumpridor exato dos seus deveres pastorais, e promotor da dinamização da vida eclesiástica na diocese. Incentivou o dever da residência dos párocos, organizou e presidiu vários sínodos diocesanos, promoveu também numerosos concílios provinciais; foi o primeiro bispo a aplicar o decreto do Concílio de Trento relativo à fundação de seminários para a formação cultural e espiritual dos candidatos ao sacerdócio. Favoreceu a criação de escolas para a cultura religiosa e profana. Impulsionou a boa imprensa e, sobretudo, deu incremento à formação catequética dos fiéis.

Realizou a visita pastoral em toda sua vastíssima diocese, que compreendia mais de mil paróquias, atingindo as localidades e igrejas mais afastadas e de difícil acesso. Por especial nomeação do Papa, foi visitador apostólico, a fim de introduzir as reformas do Concílio de Trento nas quinze dioceses sufragâneas de Milão que ele visitou. Além disso, percorreu muitas regiões da Suíça, contribuindo para a conservação da fé católica, seriamente ameaçada pelas doutrinas heréticas dos reformadores.

À esta sua atividade tenaz e corajosa de reforma, toda consagrada à causa da Igreja e à elevação moral dos costumes, São Carlos unia uma caridade extraordinária, que se evidenciou, sobretudo, nos anos difíceis em que a peste se alastrava por sua diocese.

No século XVI se elevavam por toda parte da Europa vozes angustiadas clamando pela Reforma na Igreja que devia começar pelos próprios bispos e padres. O Concílio de Trento legislou admiravelmente sobre o assunto, mas eram ainda muitos os que duvidavam da eficácia dos decretos. Carlos Borromeu, arcebispo de Milão, executou todos os decretos da reforma e com isto criou um modelo de pastor de almas que influiu na Igreja toda, sendo tido como o tipo do bispo segundo o Concílio de Trento,

São Carlos faleceu pranteado por todo o povo em 1584 com apenas 46 anos de idade. Foi declarado santo em 1610.

A grandeza da mensagem de São Carlos Borromeu vem expressa na Oração coleta: Ela pede que Deus conserve no seu povo o espírito que animava São Carlos Borromeu, para que a Igreja, continuamente renovada e sempre fiel ao Evangelho, possa mostrar ao mundo a verdadeira face do Cristo.

A Oração sobre as oferendas recorda o grande bispo que foi São Carlos Borromeu. A Oração depois da Comunhão lembra a fortaleza de ânimo que tornou São Carlos Borromeu fiel ao serviço de Deus e fervoroso na caridade. Toda evangelização parte da espiritualidade de quem evangeliza.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Carlos Borromeu, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil