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6º Dia na Oitava do Natal

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Antífona de entrada

Quando um tranquilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio do seu curso, a vossa palavra onipotente, Senhor, desceu do céu, do vosso trono real. (Cf. Sb 18, 14-15)
Lux fulgébit hódie super nos: quia natus est nobis Dóminus: et vocábitur Admirábilis, Deus, Princeps pacis, Pater futúri saéculi: cuius regni non erit finis. Ps. Dóminus regnávit, decórem indútus est: indútus est Dóminus fortitúdinem, et praecínxit se. (Cf. Is. 9, 2. 6; Lc. 1, 33; Ps. 92)

Vel:


Puer natus est nobis, et fílius datus est nobis: cuius impérium super húmerum eius: et vocábitur nomen eius, magni consílii Angelus. Ps. Cantáte Dómino cánticum novum: quia mirabília fecit. (Is. 9, 6; Ps. 97)
Vernáculo:
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz. Pois nasceu para nós um pequenino, um filho nos foi dado. O principado está sobre seus ombros, e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai para sempre, Príncipe da Paz. (Cf. Bíblia CNBB: Is 9, 2. 6; Lc 1, 33) Sl. Deus é Rei e se vestiu de majestade, revestiu-se de poder e de esplendor! (Cf. LH: Sl 92)

Ou:


Nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável. (Cf. MR: Is 9, 5) Sl. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! (Cf. LH: Sl 97, 1ab)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Concedei, ó Deus todo-poderoso, que o novo nascimento de vosso Filho em nossa carne nos liberte da antiga escravidão que nos mantém sob o jugo do pecado. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 1Jo 2, 12-17


Leitura da Primeira Carta de São João


12Eu vos escrevo, filhinhos: os vossos pecados foram perdoados por meio do seu nome. 13Eu vos escrevo, pais: vós conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevo, jovens: vós vencestes o Maligno. 14Já vos escrevi, filhinhos: vós conheceis o Pai. Já vos escrevi, jovens: vós sois fortes, a Palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o Maligno.

15Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. 16Porque tudo o que há no mundo – as paixões da natureza, a concupiscência dos olhos e a ostentação da riqueza – não vem do Pai, mas do mundo.

17Ora, o mundo passa, e também a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 95(96), 7-8a. 8b-9. 10 (R. 11a)


℟. O céu se rejubile e exulte a terra!


— Ó família das nações, dai ao Senhor, ó nações, dai ao Senhor poder e glória, dai-lhe a glória que é devida ao seu nome! ℟.

— Oferecei um sacrifício nos seus átrios, adorai-o no esplendor da santidade, terra inteira, estremecei diante dele! ℟.

— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça. ℟.


https://youtu.be/rTPZhNpsqhE
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Um dia sagrado brilhou para nós: nações, vinde todas adorar o Senhor: pois hoje desceu grande luz sobre a terra! ℟.

Evangelho — Lc 2, 36-40


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 36havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus enim firmávit orbem terrae, qui non commovébitur: paráta sedes tua, Deus, ex tunc, a saéculo tues. (Ps. 92, 1c. 2)

Vel:


Tui sunt caeli, et tua est terra: orbem terrárum, et plenitúdinem eius tu fundásti: iustítia et iudícium praeparátio sedis tuae. (Sl. 88, 12 et 15a)
Vernáculo:
Vós firmastes o universo inabalável, vós firmastes vosso trono desde a origem, desde sempre, ó Senhor, vós existis! (Cf. LH: Sl 92, 1c. 2)

Ou:


É a vós que os céus pertencem, e a terra é também vossa! Vós fundastes o universo e tudo aquilo que contém. Vosso trono se baseia na justiça e no direito. (Cf. LH: Sl 88, 12 e 15a)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos pelos celestes sacramentos o que filialmente professamos pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. (Jo 1, 16)
Exsúlta fília Sion, lauda fília Ierúsalem: ecce Rex tuus venit sanctus, et Salvátor mundi. (Zach. 9, 9; ℣. Ps. 33)

Vel:


Vidérunt omnes fines terrae salutáre Dei nostri. (Ps. 97, 3cd; ℣. Ps 97, 1ab. 1cd. 2. 3ab. 4. 5. 6. 7. 8-9a. 9bc)
Vernáculo:
Enche-te de grande júbilo, filha de Sião, prorrompe em gritos, filha de Jerusalém! Eis que teu rei vem a ti; ele é justo e salvador. (Cf. Bíblia CNBB: Zc 9, 9a)

Ou:


Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. (Cf. MR: Sl 97, 3)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que vindes ao nosso encontro pela participação neste sacramento, realizai em nossos corações os efeitos de sua força, para que, ao recebermos o vosso dom, sejamos a ele configurados. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 30/12/2024


A esperança da profetisa


“Havia também uma profetisa, chamada Ana. Era de idade muito avançada; agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações”.

Estamos na Oitava de Natal, e o Evangelho de hoje nos leva até Jerusalém, onde os pais de Jesus — a Mãe, Nossa Senhora, e S. José, pai adotivo e virginal — apresentam o Menino no Templo. No meio daquele vai-e-vem na esplanada do Templo, abarrotada de pessoas, aquele casal simples, com um par de pombinhas nas mãos para oferecer em sacrifício, não passou despercebido. Uma profetisa, Ana, os notou, e o Espírito Santo lhe iluminou o coração para perceber que ali, nos braços de Maria, estava o Messias de Israel, o Prometido ao longo dos séculos. O povo de Israel há muito esperava pelo Messias, e o que seria normal? Ora, o normal foi o que de fato aconteceu: as pessoas esperavam pelo Messias, mas esta espera tornou-se uma espécie de “esquecimento”. Sabiam que o Messias viria; mas, no fundo, nada faziam para alimentar essa esperança. Nós, que estamos vivendo o tempo do Natal, devemos fazer um exame de consciência e perguntar como está a nossa virtude da esperança; como está a esperança dentro de nós; se nós, de fato, temos aquela esperança da profetisa Ana, que, como diz o Evangelho, pôs-se a louvar a Deus e falar do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.

De forma bem concreta: nós celebramos o Natal, e eu sei que você crê em Jesus, eu sei que você crê que Ele não é somente um Menino, que não estamos celebrando o aniversário de uma personagem da história; eu sei que você crê que Ele é o próprio Deus feito homem. Ora, acontece que ter fé e, logo em seguida, se esquecer significa ter fé mas sem esperança no coração. Não à toa, muita gente de fé, que vai à igreja, que reza, que celebrou o Natal, vive no dia a dia certo desânimo, vive cabisbaixa, quase arrastando os pés. Por quê? Sim, é gente que crê que Deus é amor, que Deus veio ao nosso encontro; mas é necessário, para ter verdadeira esperança, guardar este crer na memória e, durante o dia, ir-se recordando, fazendo memoria Dei, ou seja: recordar-se de Deus constantemente, recordar-se da visita do Emanuel, Deus conosco, o tempo todo. É assim que surgirá dentro do nosso coração a virtude da esperança. Olhemos para o caso concreto da profetisa Ana. Ela estava já na casa dos 84 anos e não saía do Templo, passava dia e noite servindo a Deus. Que quer dizer isso? Quer dizer que eu, concretamente, eu preciso seguir esse exemplo e não sair do Templo, nem de dia nem de noite. O Templo, claro, é o meu coração, ou seja, de dia e noite eu preciso estar diante da presença de Deus, aonde quer que eu vá, onde quer que eu esteja. Talvez estejamos aproveitando o feriado em algum lugar diferente, mas já nos teremos esquecido de Deus tão rápido assim? Jesus nasceu há poucos dias, e nós, tão mundanos, já estamos esquecidos? Não é de admirar, pois, que o desânimo tome conta de nossa vida. Afinal, não estamos alimentando a virtude da esperança. Se cremos na vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, se cremos em Deus e temos fé verdadeira, fé sólida, fé católica, mas só nos lembramos disso quando vamos rezar, continuaremos abatidos e desanimados. Se nós, ao contrário, em oração, em nossa vida sacramental, confessando, comungando etc., desejamos unir-nos a Cristo cada vez mais e levamos este desejo para o nosso dia a dia, como uma recordação constante no trabalho, na rua, em casa, onde quer que estejamos — noite e dia sem sair do Tempo —, então somos um daqueles que esperam realmente a libertação de Jerusalém. Temos a virtude da esperança, e Deus, que é sempre Deus conosco, não deixará que os seus esperem inutilmente.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 30/12/2024

Beata Margarida Collona (Memória Facultativa)
Local: Pa­les­trina, Itália
Data: 30 de † 1280


Margarida nasceu em 1254. Era filha de Odon Colona e duma piedosa mulher da família dos Orsini. Órfã de pai, pouco depois de ter nascido, foi educada pela mãe até perto dos dez anos, quando, então, também a perdeu.

Sob a tutela dum irmão, João, o mais velho dos filhos de Odon, cresceu na piedade. João, quando a viu em idade de casar-se, tratou de lhe arranjar um bom partido.

Margarida, que prometera viver na castidade, recusou consorciar-se. E, sustentada por Tiago, outro irmão, que terminara o curso na universidade de Bolonha, e, mais tarde, por uma aparição da Virgem, retirou-se a um convento de clarissas, em Castel San Pietro.

Ali, tomou o hábito. Enfermiça, de saúde sempre abalada, Margarida levou vida penitente e apagada. Depois duma segunda aparição de Nossa Senhora, atacada de úlcera que jamais se curou, e de ter recebido, sob a figura de peregrinos, a Jesus e a São João Batista, a bem-aventurada Margarida Colona, com vinte e seis anos, faleceu.

Honório IV, a uma solicitação de Tiago Colona, agora cardeal, doou às clarissas o mosteiro de São Silvestre in Capite de Roma. Para aquela casa, seguiram as relíquias da bem-aventurada Margarida, que permanecera sepultada em Castel San Pietro de 1280 até o ano da transferência, 1285.

Pio IX, a 17 de setembro de 1847, confirmou-lhe o culto.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XXII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 18 dez. 2021.

Beata Margarida Collona, rogai por nós!


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