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Abstinência de carne

Memória Facultativa

Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior


Antífona de entrada

Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais. (Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutórium meum intende: Dómine ad adiuvándum me festína: confundántur et revereántur inimíci mei, qui quaerunt ánimam meam. Ps. Avertántur retrórsum et erubéscant, qui volunt mihi mala. (Ps. 69, 2. 3. 4)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 69, 2. 3ab. 3cd)

Coleta

Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Na 2, 1. 3; 3, 1-3. 6-7)


Leitura da Profecia de Naum


2, 1“Eis sobre os montes os passos de um mensageiro, que anuncia a paz. Ó Judá, celebra tuas festas, cumpre tuas promessas: nunca mais Belial pisará teu solo; ele foi aniquilado. 3O Senhor há de restaurar a grandeza de Jacó, assim como a grandeza de Israel, pois os ladrões os saquearam e devastaram suas videiras.

3, 1Ai de ti, cidade sanguinária, cheia de imposturas, cheia de espoliação e de incessante rapinagem. 2Estalo de chicotes, fragor de rodas, cavalos relinchando, ringir de carros impetuosos, cavaleiros à carga, 3espadas brilhando e lanças reluzentes, trucidados sem conta, mortos aos montes; cadáveres sem fim, tropeça-se sobre os corpos.

6Farei cair sobre ti tuas abominações, e te lançarei em rosto merecidos insultos; de ti farei um exemplo. 7Assim, todos os que te virem, fugirão para longe, dizendo: ‘Nínive está em ruínas! Quem terá compaixão dela? Onde achar quem a console?’”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Dt 32, 35-41)


℟. Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!


— Já vem o dia em que serão arruinados e o seu destino se apressa em chegar. Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e salvará todos aqueles que o servem. ℟.

— Saibam todos que eu sou, somente eu, e não existe outro Deus além de mim: quem mata e faz viver, sou eu somente, sou eu que firo e eu que torno a curar. ℟.

— Se eu afiar a minha espada reluzente e com as minhas próprias mãos fizer justiça, dos adversários todos hei de me vingar e vou retribuir aos que odeiam. ℟.


https://youtu.be/SU1UJRf_UgE
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5, 10) ℟.

Evangelho (Mt 16, 24-28)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 24Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.

26De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. 28Em verdade vos digo: Alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do Homem vindo com o seu Reino”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sanctificávit Móyses altáre Dómino, ófferens super illud holocáusta, et ímmolans víctimas: fecit sacrifícium vespertínum in odórem suavitátis Dómino Deo, in conspéctu filiórum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5)


Vernáculo:
Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim não terá sede. (Jo 6, 35)
Qui vult veníre post me, ábneget semetípsum: et tollat crucem suam, et sequátur me. (Mt. 16, 24; ℣. Ps. 33, 2. 6. 7. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21; p.484)
Vernáculo:
Quem quiser ser meu discípulo renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me, diz o Senhor. (Cf. MR: Mt 16, 24)

Depois da Comunhão

Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/08/2022
Renúncia, a essência do cristianismo

"Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida?"

No Evangelho de ontem, Cristo revelou a Simão Pedro os sofrimentos que, para a nossa salvação, Ele ainda havia de suportar; no de hoje, revela-nos a nós, resgatados pela efusão de seu preciosíssimo sangue, a necessidade de renunciarmos ao "homem velho" que vive dentre de nós e, renascidos pela morte do Batismo, tomarmos a nossa cruz e O seguirmos: "Se alguém quer me seguir", ordena o Senhor, "renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga". A estas exigentes palavras resume-se, por assim dizer, a essência da religião cristã, pois não é possível ser discípulo de Jesus quem, de sua parte, não quer percorrer os caminhos por que Ele mesmo quis passar. De fato, assim como o Filho do Homem muito teve de sofrer na mão dos chefes do povo, a fim de que, pela sua Paixão, fôssemos livres da escravidão do demônio e do pecado, assim também cada fiel tem de saber carregar suas cruzes diárias, que, embora causem sim dor e sofrimento, são o meio por que o nosso querido Deus-Pai quer conduzir-nos à glória da Ressurreição do seu bem-amado Filho. Peçamos pois a Nosso Senhor que nos dê graça e força para, configurados a Ele, podermos passar com fé e coragem as páscoas que nesta vida nos ajudam a nascer para a glória do Céu.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | A coluna vertebral da fé cristã (Sexta-feira da 18.ª Semana do Tempo Comum)

No Evangelho de hoje, Cristo resume a essência de sua doutrina nestas exigentes palavras: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”. Este mandamento, que pode chocar quem olha o cristianismo somente de fora, revela-nos que a vida do cristão deve ser uma morte tripla: morte para o mundo, para o demônio e, acima de tudo, para o “homem velho”, sufocado na água vivificante do nosso Batismo.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 5 de agosto, e descubra a importância da renúncia e da abnegação para uma vida autenticamente cristã.


https://youtu.be/c7HrTn2YspA

Santo do dia 05/08/2022


Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 05 de Agosto † c. 434


A comemoração de 5 de agosto é um misto de comemoração mariana e cristológica. Trata-se da dedicação da Basílica de Santa Maria Maior no outeiro do Esquilino, em Roma. Como tal, é comemorada como festa de Nossa Senhora das Neves. Contudo, originariamente, as festas de dedicação de igrejas constituem sempre uma comemoração do mistério da Igreja, cujo fundamento é Cristo. A comemoração de hoje está envolta em várias lendas.

Esta festa celebra a dedicação da terceira das basílicas patriarcais que se acham dentro dos muros de Roma, à qual, de início, foi dado o nome de "Basílica Liberiana", por ter sido fundada no tempo do papa Libério, em meados do século IV. No século V, o papa Sisto III (432-440) reconstruiu a basílica situada na colina do Esquilino em Roma e, em homenagem à proclamação da maternidade divina de Maria, em 431, em Éfeso, dedicou-a à Mãe de Deus. Atualmente é, geralmente, conhecida por Santa Maria Maior, por ser, tanto em idade como em dignidade, a primeira igreja da Cidade Eterna entre as que foram dedicadas a Deus em honra de Nossa Senhora. É, aliás, entre as igrejas papais de Roma, a que mais conservou sua forma basilical.

Por que Nossa Senhora das Neves? Uma lenda de origem medieval conta que, devido ao milagre da neve, em pleno verão de Roma, ergueu-se naquele local a primeira igreja, sob o título de Nossa Senhora das Neves. Segundo tal versão, um casal de cristãos, idoso e sem filhos, pretendia, com sua fortuna, prestar uma homenagem à Mãe de Deus. Apareceu-lhes a Senhora, mandando que construíssem em sua honra uma basílica no lugar que encontrassem coberto de neve, na colina do Esquilino. Em pleno verão romano, na noite de 4 a 5 de agosto, apareceu miraculosamente a neve. Inteirado do milagre, o papa Libério teria mandado construir a basílica de Nossa Senhora das Neves. Belíssimos são os mosaicos, muitos deles alusivos à Virgem Maria, relacionados com o nascimento do Menino Deus em Belém. Estamos diante do mais antigo santuário mariano do Ocidente. Os textos litúrgicos não fazem alusão às lendas nem ao aspecto mitológico da história dessa basílica.

A Oração coleta comemora a Virgem Maria, Mãe de Deus. Que por sua intercessão o Senhor nos perdoe os nossos pecados.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil