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Memória Facultativa

Santa Maria no sábado ou São Benedito, o Negro, Religioso ou Santa Faustina Kowalska, Virgem


Antífona de entrada

Tudo quanto nos fizestes, Senhor, com verdadeira justiça o fizestes, porque pecamos contra vós e não obedecemos a vossos mandamentos; mas dai glória ao vosso nome e tratai-nos conforme a grandeza da vossa misericórdia. (Cf. Dn 3. 31. 29. 30. 43. 42)
Omnia quae fecísti nobis, Dómine, in vero iudício fecísti, quia peccávimus tibi, et mandátis tuis non obedívimus: sed da glóriam nómini tuo, et fac nobíscum secúndum multitúdinem misericórdiae tuae. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Dan. 3, 31. 29. 30. 43. 42; Ps. 118)
Vernáculo:
Tudo quanto nos fizestes, Senhor, com verdadeira justiça o fizestes, porque pecamos contra vós e não obedecemos a vossos mandamentos; mas dai glória ao vosso nome e tratai-nos conforme a grandeza da vossa misericórdia. (Cf. MR: Dn 3. 31. 29. 30. 43. 42) Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 1)

Coleta

Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai em nós a vossa graça, para que, correndo ao encontro das vossas promessas, mereçamos participar dos bens celestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jó 42, 1-3. 5-6. 12-16)


Leitura do Livro de Jó


1Jó respondeu ao Senhor, dizendo: 2“Reconheço que podes tudo e que para ti nenhum pensamento é oculto. — 3Quem é esse que ofusca a Providência, sem nada entender? — Falei, pois, de coisas que não entendia, de maravilhas que ultrapassam a minha compreensão. 5Conhecia o Senhor apenas por ouvir falar, mas, agora, eu o vejo com meus olhos. 6Por isso me retrato e faço penitência no pó e na cinza”.

12O Senhor abençoou a Jó no fim de sua vida mais do que no princípio; ele possuía agora catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

13Teve outros sete filhos e três filhas: 14a primeira chamava-se “Rola”, a segunda “Cássia”, e a terceira “Azeviche”. 15Não havia em toda a terra mulheres mais belas que as filhas de Jó. Seu pai lhes destinou uma parte da herança, entre os seus irmãos. 16Depois destes acontecimentos, Jó viveu cento e quarenta anos, e viu seus filhos e os filhos de seus filhos até a quarta geração. E Jó morreu velho e repleto de anos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 118)


℟. Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos.


— Dai-me bom senso, retidão, sabedoria, pois tenho fé nos vossos santos mandamentos! ℟.

— Para mim foi muito bom ser humilhado, porque assim eu aprendi vossa vontade! ℟.

— Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! ℟.

— Porque mandastes, tudo existe até agora; todas as coisas, ó Senhor, vos obedecem! ℟.

— Sou vosso servo: concedei-me inteligência, para que eu possa compreender vossa Aliança! ℟.

— Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina, ela dá sabedoria aos pequeninos. ℟.

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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (cf. Mt 11, 25) ℟.

Evangelho (Lc 10, 17-24)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 17os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”.

18Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. 19Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.

21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.

22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.

23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Super flúmina Babylónis, illic sédimus, et flévimus, dum recordarémur tui, Sion. (Ps. 136, 1)


Vernáculo:
Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. (Cf. LH: Sl 136, 1)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, Deus de misericórdia, que vos agrade esta nossa oblação e que ela nos abra a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Lembrai-vos, Senhor, da vossa palavra a vosso servo, pela qual me destes esperança; ela me consolou em minha aflição. (Cf. Sl 118, 49-50)

Ou:


Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos. (1Jo 3, 16)
Meménto verbi tui servo tuo, Dóminein quo mihi spem dedísti: haec me consoláta est in humilitáte mea. (Ps. 118, 49. 50; ℣. Ps. 118, 1. 2. 25. 28. 41. 74. 76. 81. 82. 114)
Vernáculo:
Lembrai-vos, Senhor, da vossa palavra a vosso servo, pela qual me destes esperança; ela me consolou em minha aflição. (Cf. MR: Sl 118, 49-50)

Depois da Comunhão

Fazei, Senhor, que este sacramento celeste renove inteiramente a nossa vida, para que, anunciando a morte de Cristo, possamos participar de sua herança gloriosa. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.

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Homilia do dia 05/10/2024
A alegria de estar em graça

“Não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.

V. 20. Não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu. — Não os proíbe o Senhor de se alegrarem por terem aos seus pés os espíritos malignos (tal alegria, com efeito, é lícita e honesta e, por isso, grata a Deus e gloriosa), senão que os adverte para que não não se alegrem tanto do poder que têm sobre eles quanto de sua própria predestinação, graça e glória, dado que a) ter poder sobre os demônios é uma graça carismática (gratis data), que tem em vista o bem da Igreja e, por isso, pode às vezes ser concedida a pecadores e réprobos, como foi o caso de Judas (cf. Mt 7, 22), ao passo que a predestinação inclui a graça santificante e conduz o homem à bem-aventurança. — b) Além do que, como diz Eutímio, alegrar-se em excesso pelos dons carismáticos pode facilmente degenerar-se em soberba, enquanto a alegria de saber-se em graça tem como fruto a gratidão a Deus e maior fervor da caridade. — c) Em terceiro lugar, expulsar demônios e operar milagres não é, como diz S. Beda, mérito do homem, mas efeito da virtude divina; ao contrário, ninguém tem o nome escrito no céu senão aquele que o merece ou há de merecer. — d) Por fim, o poder de expulsar demônios foi dado aos discípulos, não para a utilidade deles, mas dos outros; o ter, contudo, o próprio nome escrito nos céus, como diz Teofilacto, é o que de mais útil pode suceder ao homem, predestinado à bem-aventurança eterna.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 05/10/2024

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Santa Faustina Kowalska (Memória Facultativa)
Local: Cracóvia, Polônia
Data: 05 de Outubro† 1938


Helena Kowalska nasceu em 25 de agosto de 1905, a terceira de dez filhos, filha de Marianna e Stanislao Kowalski, agricultores da aldeia de Głogowiec. No batismo na igreja paroquial de Świnice Warckie, ela recebeu o nome de Helena. Desde a infância distinguiu-se pelo amor à oração, pela laboriosidade, pela obediência e por uma grande sensibilidade à pobreza humana.

Aos nove anos, ela recebeu sua primeira comunhão; foi uma experiência profunda para ela porque imediatamente se deu conta da presença do Divino Convidado em sua alma. Ela frequentou a escola por apenas três anos. Ainda adolescente, ela deixou a casa de seus pais e foi servir a algumas famílias ricas em Aleksandrów, Łódź e Ostrówek, para se sustentar e ajudar seus pais.

A partir do sétimo ano de vida sentiu a vocação religiosa na alma, mas não tendo o consentimento dos pais para entrar no convento, tentou suprimi-la. Em seguida, motivada por uma visão do Cristo sofredor, ela partiu para Varsóvia, onde em 1° de agosto de 1925 entrou no convento das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia. Com o nome de Irmã Maria Faustina passou treze anos no convento nas várias casas da Congregação, especialmente em Cracóvia, Vilno e Płock, trabalhando como cozinheira, jardineira e porteira.

Externamente, não havia sinal de sua vida mística extraordinariamente rica. Ela desempenhou todo o trabalho com diligência, respeitou fielmente as regras religiosas, foi concentrada, silenciosa e ao mesmo tempo cheia de amor benevolente e desinteressado. Sua vida aparentemente comum, monótona e cinzenta escondeu em si uma união profunda e extraordinária com Deus.

Na base da sua espiritualidade está o mistério da Divina Misericórdia, que ela meditou na Palavra de Deus e contemplou no quotidiano da sua vida. O conhecimento e a contemplação do mistério da misericórdia de Deus desenvolveram nela uma atitude de confiança filial em Deus e de misericórdia para com o próximo. Ela escreveu: Ó meu Jesus, cada um dos Seus santos reflete em si mesmo uma das Suas virtudes; Quero espelhar Teu Coração compassivo e misericordioso, quero glorificá-lo. Tua misericórdia, ó Jesus, fica gravada no meu coração e na minha alma como um selo e este será o meu sinal distintivo nesta e na outra vida. (Q. IV, 7).

Irmã Maria Faustina, destruída pela doença e pelos vários sofrimentos que ela suportou voluntariamente como sacrifício pelos pecadores, na plenitude da maturidade espiritual e misticamente unida a Deus, morreu em Cracóvia em 5 de outubro de 1938, com apenas 33 anos. A fama da santidade de sua vida cresceu junto com a difusão do culto da Divina Misericórdia na esteira das graças obtidas por sua intercessão. Nos anos 1965-67, o processo de informação sobre sua vida e virtudes ocorreu em Cracóvia e em 1968 o processo de beatificação começou em Roma, que terminou em dezembro de 1992.

Foi beatificada e canonizada por São João Paulo II. A beatificação se deu na Praça de São Pedro, em Roma, em 18 de abril de 1993 e no dia 30 de abril de 2000 foi canonizada. As relíquias da Irmã Faustina encontram-se no santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia-Łagiewniki.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

Santa Faustina Kowalska, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil