3ª feira da 5ª Semana do Tempo Comum
Memória Facultativa
São Jerônimo Emiliani, presbítero ou Santa Josefina Bakhita, virgem
Antífona de entrada
Vernáculo:
Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus. (Sl 94, 6-7) Sl. Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! (Cf. LH: Sl 94, 1)
Coleta
Velai, ó Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Primeira Leitura (1Rs 8, 22-23. 27-30)
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, 22Salomão pôs-se de pé diante do altar do Senhor, na presença de toda a assembleia de Israel, estendeu as mãos para o céu e disse: 23“Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus igual a ti nem no mais alto dos céus, nem aqui embaixo na terra; tu és fiel à tua misericordiosa aliança com teus servos, que andam na tua presença de todo o seu coração. 27Mas será que Deus pode realmente morar sobre a terra? Se os mais altos céus não te podem conter, muito menos esta casa que eu construí! 28Mas atende, Senhor meu Deus, à oração e à súplica do teu servo, e ouve o clamor e a prece que ele faz hoje em tua presença.
29Teus olhos estejam abertos noite e dia sobre esta casa, sobre o lugar do qual disseste: ‘Aqui estará o meu nome!’ Ouve a oração que o teu servo te faz neste lugar. 30Ouve as súplicas de teu servo e de teu povo Israel, quando aqui orarem. Escuta-os do alto da tua morada, no céu, escuta-os e perdoa!
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
Salmo Responsorial (Sl 83)
℟. Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!
— Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! ℟.
— Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! ℟.
— Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Olhai, ó Deus, que sois a nossa proteção, vede a face do eleito, vosso Ungido! ℟.
— Na verdade, um só dia em vosso templo vale mais do que milhares fora dele! Prefiro estar no limiar de vossa casa, a hospedar-me na mansão dos pecadores! ℟.
℣. Inclinai meu coração às vossas advertências, e dai-me a vossa lei como um presente valioso! (Sl 118, 36. 29b) ℟.
Evangelho (Mc 7, 1-13)
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Marcos
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. 3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre.
5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.
9E dizia-lhes: “Vós sabeis muito bem como anular o mandamento de Deus, a fim de guardar as vossas tradições. 10Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honra teu pai e tua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe, deve morrer’. 11Mas vós ensinais que é lícito alguém dizer a seu pai e à sua mãe: ‘O sustento que vós poderíeis receber de mim é Corban, isto é, Consagrado a Deus’. 12E essa pessoa fica dispensada de ajudar seu pai ou sua mãe. 13Assim vós esvaziais a Palavra de Deus com a tradição que vós transmitis. E vós fazeis muitas outras coisas como estas”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Antífona do Ofertório
Perfice gressus meos in sémitis tuis, ut non moveántur vestígia mea: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: mirífica misericórdias tuas, qui salvos facis sperántes in te, Dómine. (Ps. 16, 5. 6. 7)
Vernáculo:
Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós. (Cf. LH: Sl 16, 5. 6. 7)
Sobre as Oferendas
Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para alimento da nossa fraqueza, concedei que se tornem para nós sacramento da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Ou:
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. (Mt 5, 5-6)
Vernáculo:
Então irei aos altares do Senhor, Deus da minha alegria. Cf. LH: Sl 42, 4ab)
Depois da Comunhão
Ó Deus, vós quisestes que participássemos do mesmo pão e do mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.
Homilia do dia 08/02/2022
“Pecadinho de nada”?
“Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim’”.
No Evangelho de hoje, em controvérsia com os fariseus, Jesus recorda uma profecia de Isaías, que diz assim: “Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim” (Is 29, 13). De fato, quem já não teve a triste experiência de ver devotos, gente de Missa e comunhão diárias, que, embora há anos na Igreja, não progridem nunca espiritualmente? Não só empacaram. Existe também um hiato entre a vida e as práticas devocionais: rezam muitos Terços, fazem muitas comunhões; mas, em casa, são uma pedra de tropeço para os familiares. Acabam dando contra-testemunho a uma família já afastada da Igreja, desinteressada de Deus, justamente os que vivem na igreja a rezar, por não mudarem de coração! Que fazer para que as práticas devocionais não sejam estéreis nem nos transformem num povo que louva com os lábios, mas tem o coração afastado de Deus? Um dos pontos mais importantes é lembrar que, antes de fazer as orações de costume, deve haver preparação remota, tão importante e, infelizmente, tão desprezada por muitos. A preparação remota necessária para que o coração esteja aberto a Deus e possa louvá-lo com verdadeiro ardor consiste em viver uma vida de combate aos pecados, sobretudo aos veniais. Supõe-se, é claro, o combate aos mortais, mas acontece o seguinte: uma vez livre dos pecados graves, o fiel tende a cair na esparrela de achar que os veniais são “pecadinhos” de nada, que não levam para o inferno e, portanto, não merecem atenção. Ora, pode até ser verdade que o venial seja pecado leve e não condene ao inferno; mas também é verdade que, consentido ou não combatido, ele vai deixando a alma morna, insensível, tíbia, inacessível aos apelos de Deus… É necessário, sim, estar disposto — com determinada determinação, com resolução! — a combater todas, até as menores, ofensas a Deus, tão-logo a consciência advirta: “Não o faça, porque Deus não o quer”. A mania do “é só um pecadinho, vou fazer mesmo assim” gera uma vida à parte, estranha à vida externa de devoção. Quando se vê, já se caiu na profecia de Isaías: “Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim”. Sim, nós somos capazes de transformar a nossa santa religião numa série de observâncias neuróticas de pequenos rituais externos, sem alma nem coração. Para pôr abaixo esse muro entre vida e oração, é preciso levar a vida para a oração e a oração para a vida; é preciso pedir a Deus a graça de combater tudo o que o ofende; é preciso estar aberto às inspirações do anjo da guarda e às luzes da consciência, quando dizem: “Não o faça”. Oxalá ouvíssemos hoje a sua voz (cf. Sl 94, 7)!
Deus abençoe você!
A mania de pensar: “Ah, é só um pecadinho, vou fazer mesmo assim” tem gerado em muitas almas aparentemente devotas uma vida à parte, divorciada das práticas externas de oração. Rezam-se muitos Terços, mas a indiferença ao que ofende a Deus, mesmo em matéria leve, as torna culpadas da acusação do profeta: “Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim”. Para pôr abaixo esse muro entre vida e oração, é preciso levar a vida para a oração e a oração para a vida, e não fazer de ambas compartimentos incomunicáveis. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 8 de fevereiro, e entenda como a tibieza no combate ao pecado venial está na raiz de tantas devoções sem fruto e de tantos louvores sem alma.
Santo do dia 08/02/2022

São Jerônimo Emiliani (Memória Facultativa)
Local: Somasca, Italiana
Data: 08 de Fevereiro † 1537
Parece mais exato chamá-lo com o sobrenome de Emiliani do que Emiliano. Jerônimo nasceu em Veneza, na Itália, em 1486, e morreu em Somasca, Bérgamo, a 8 de fevereiro de 1537. Pertencia à nobreza abastada de Veneza. Seguiu a carreira de armas, levando uma vida um tanto dissoluta. Tornou-se comandante da fortaleza de Castelnuovo, na luta dos Estados da Europa contra a prepotência da república de Veneza. Foi preso e lançado numa tétrica prisão. A solidão e os sofrimentos do calabouço levaram-no a Deus. Tomou o propósito de se dedicar totalmente à religião.
Ordenado sacerdote com 37 anos, voltou de Castelnuovo a Veneza, onde encontrou o verdadeiro campo para exercer a caridade: a carestia, a fome, as epidemias que faziam estragos dolorosos. Devido à guerra, por toda parte havia órfãos, crianças abandonadas, moças entregues à prostituição. Foi neste campo dos pobres e abandonados que Jerônimo exerceu seu apostolado. Todos os seus bens não bastavam para aliviar tanta miséria. Surgiram então amigos que o ajudaram em sua obra caritativa. Recolheu os órfãos e as crianças abandonadas, abriu escolas e orfanatos e casas de abrigo para acolher jovens decaídas, não só em Veneza, mas em várias cidades do norte da Itália, como Verona, Bréscia e Bérgamo e, por último, em Milão.
Em torno de Jerônimo formou-se um grupo de auxiliares que deu origem à Sociedade, Congregação ou Ordem dos Clérigos Regulares de Somasca (os somascos), destinada a socorrer as crianças órfãs, os pobres e as prostitutas em sua reabilitação moral. Morreu do mal contraído no serviço dos empesteados.
Jerônimo Emiliani destaca-se como um herói da caridade cristã à semelhança de São Camilo de Lellis e São Vicente de Paulo. Para este serviço de caridade na Igreja, mais tarde surgiram inúmeras congregações tanto masculinas como femininas.
A oração litúrgica apresenta São Jerônimo Emiliani como pai e protetor dos órfãos, símbolos de todo desamparado.
São Jerônimo Emiliani deixou uma mensagem muito rica do Evangelho: o amor aos pobres, desamparados, doentes de todo tipo, mas, sobretudo, pelas crianças e jovens abandonados. Estamos diante das obras de misericórdia do Evangelho de Cristo. Nele aparece a atitude de Cristo em relação à mulher marginalizada. Tratou-as com misericórdia procurando recuperá-las para a vida digna e a fé.
Quando a Igreja o celebra, está celebrando a própria vocação da prática das obras de misericórdia na partilha solidária dos bens de cada um. Nos pobres, nos doentes, nos marginalizados de toda sorte Cristo se faz presente de modo sacramental. Neles somos chamados a servir e amar o próprio Senhor Jesus. Trata-se de uma exigência do Evangelho para todos.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
São Jerônimo Emiliani, rogai por nós!

Santa Josefina Bakhita (Memória Facultativa)
Local: Schio, Itália
Data: 08 de Fevereiro † 1947
Nascida na região de Darfur, no Sudão (África) por volta de 1869, Bakhita, cujo nome em árabe (bakhit), significa Afortunada ou Fortunata, foi a primeira santa sudanesa. Educada em sua família no respeito pelo ser humano e pela natureza, compreendeu mais tarde, quando se tornou cristã e religiosa canossiana, que Deus sempre a havia amado e conduzido pelos caminhos da vida, mesmo quando ela nem sequer sabia de sua existência.
Ainda menina, com seus 7 anos de idade, foi feita escrava, capturada e vendida diversas vezes, considerada como objeto ou animal, sem direito algum, devendo apenas servir a seu patrão e ser obediente a ele, em meio a atrozes e humilhantes sofrimentos. O nome da pequena negra e desafortunada no momento, que misteriosa, mas providencialmente lhe foi dado pelos seus raptores, a fez "Afortunada", "Felizarda", "Amada de Deus e do povo", espalhando-se pelo mundo inteiro como uma santa cristã, conhecida em todos os continentes, símbolo de resgate para muitos africanos ainda hoje escravizados e comercializados.
Providência divina, Bakhita foi finalmente vendida e resgatada por um cônsul italiano e cedida a Calisto Legnani, em 1885. Ele a encaminhou para a família Michieli, que a levou para Veneza, onde se tornou babá de sua filhinha, que muito se afeiçoou a Bakhita. Na família, nossa então jovem Bakhita conheceu Illuminato Checchini, administrador dos bens do casal Michieli, e que marcou profundamente sua vida, sobretudo pela educação cristã que lhe deu. Foi ele quem a presenteou com o primeiro crucifixo, que ela nunca mais abandonou, adquirindo singular e extraordinária importância em sua vida. Foi ele quem a apoiou para tornar-se religiosa. Foram ele e seus filhos que acompanharam seu catecumenato e sua formação religiosa, do batismo, da crisma e da primeira comunhão à Consagração Religiosa, como Irmã Canossiana. Diz ela: "Eu me lembrava que, na minha aldeia na África, ao ver o sol, a lua e as estrelas, as belezas da natureza, eu me dizia: Quem é o dono destas lindas coisas? E sentia uma grande vontade de vê-lo, de conhecê-lo, de lhe prestar homenagem. E agora o conheço. Obrigada, obrigada, meu Deus!"
Aos poucos a tímida menina transformou-se em jovem decidida, e em 1889, libertada da escravidão, sentiu que devia ficar na Itália, onde poderia viver sua consagração "na casa do Senhor" e doar-se inteira a Deus, o divino Parón, o único e bom Patrão a quem passaria a obedecer com alegria: "Eu dou tudo ao Parón e ele cuida de mim..." E ainda, lembrando as tantas chicotadas que levou e que lhe deixaram mais de 100 marcas pelo corpo todo, assim se expressa: "Não morri, graças a um milagre do Senhor, que me destinava a coisas melhores... Estive no meio da lama, mas nunca me sujei".
Como negra e pobre, ela mesma não se achava digna de abraçar a Vida Religiosa. Mas vencidas as dificuldades, bem acolhida pelas Irmãs da Caridade, ingressou no noviciado de Veneza, em 1893, professando seus primeiros votos em Verona, em 1896. A intimidade com o Crucificado, a apaixonada devoção à Santa Eucaristia, o amor a Nossa Senhora, sua vida de oração, humildade e simplicidade, em extrema pobreza e total despojamento, sua inteira confiança em Deus e obediência à Vontade do Pai, fizeram de Bakhita já em vida a santa do povo. Passou seus últimos anos em Schio, com sérios problemas de saúde, mas sem uma queixa sequer. Quando voltou ao Paraíso de que tanto falava, no dia 8 de fevereiro de 1947, em seu quarto foram encontrados apenas o pequeno crucifixo, um livro de orações e o terço.
João Paulo II, que lhe tinha um amor especial, a proclamou "irmã universal" no dia de sua beatificação, em 1992, por ter ela vivido a suprema e verdadeira felicidade das bem-aventuranças. Seu testemunho de perdão evangélico, vivido no mais alto grau, bem o revela. Perguntada o que faria se encontrasse seus algozes, respondeu: "Se eu encontrasse os negreiros que me sequestraram e torturaram, me ajoelharia a seus pés e lhes beijaria as mãos, porque através deles eu conheci Jesus e me tornei cristã".
Canonizada pelo mesmo papa João Paulo II, em Roma, o dia 1º de outubro de 2000, festa de Santa Teresinha e ano do Grande Jubileu, uniu para sempre as duas santas missionárias, que iluminaram o mundo com seu ideal de salvar almas e derramar chuva de rosas do céu sobre a terra: "Se o Senhor permitir... do paraíso mandarei muitas graças para a salvação das almas".
Eis uma tradução provisória da Oração coleta que aparecerá na próxima edição do Missal romano: Ó Deus, que tendo conduzido Santa Josefina da vil escravidão à dignidade de vossa filha e esposa de Cristo, concedei-nos, a seu exemplo, seguir com amor constante o Senhor Jesus Crucificado e perseverar na caridade, sempre voltados à prática da misericórdia.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
Santa Josefina Bakhita, rogai por nós!