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Memória Facultativa

Santa Teresa Benedita da Cruz, virgem e mártir


Antífona de entrada

Considerai, Senhor, vossa aliança, e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa, e não desprezeis o clamor de quem vos busca. (Sl 73, 20. 19. 22. 23)
Respice, Dómine, in testaméntum tuum, et ánimas páuperum tuórum ne derelínquas in finem: exsúrge Dómine, et iúdica causam tuam: et ne obliviscéris voces quaeréntium te. Ps. Ut quid Deus repulísti in finem: irátus est furor tuus super oves páscuae tuae? (Ps. 73, 20. 19. 22. 23 et 1)
Vernáculo:
Considerai, Senhor, vossa aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa, e não desprezeis o clamor de quem vos busca. (Cf. MR: Sl 73, 20. 19. 22. 23) Sl. Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? (Cf. LH: Sl 73, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ez 2, 8-3, 4)


Leitura da Profecia de Ezequiel

Assim fala o Senhor: 2, 8“Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te digo: Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes. Abre a boca e come o que eu te vou dar”. 9Eu olhei e vi uma mão estendida para mim e, na mão, um livro enrolado. Desenrolou-o diante de mim; estava escrito na frente e no verso e nele havia cantos fúnebres, lamentações e ais.

3, 1Ele me disse: “Filho do homem, come o que tens diante de ti! Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel”. 2Eu abri a boca, e ele fez-me comer o rolo. 3Depois disse-me: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca. 4Ele disse-me então: “Filho do homem, vai! Dirige-te à casa de Israel e fala-lhes com as minhas palavras”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 118)


℟. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


— Seguindo vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas. ℟.

— Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. ℟.

— A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata. ℟.

— Como é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que o mel na minha boca! ℟.

— Vossa palavra é minha herança para sempre, porque ela é que me alegra o coração! ℟.

— Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos. ℟.


https://youtu.be/jQhJWkmLtWc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11, 29ab) ℟.

Evangelho (Mt 18, 1-5. 10. 12-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe.

10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

In te sperávi, Dómine: dixi: tu es Deus meus, in mánibus tuis témpora mea. (Ps. 30, 15. 16)


Vernáculo:
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino. (Cf. LH: Sl 30, 15. 16a)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e que ela agora vos oferece. Transformai-os por vosso poder em sacramento de salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Glorifica o Senhor, Jerusalém, pois te dá como alimento a flor do trigo. (Sl 147, 12. 14)

Ou:


O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo, diz o Senhor. (Jo 6, 52)
Beátus servus, quem, cum vénerit Dóminus, invénerit vigilántem: amen dico vobis, super ómnia bona sua constítuet eum. (Mt. 24, 46. 47; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim. Em verdade vos digo, ele o encarregará de todos os seus bens. (Cf. Bíblia CNBB: Mt 24, 46. 47)

Depois da Comunhão

Ó Deus, o vosso sacramento que acabamos de receber nos traga a salvação e nos confirme na vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 09/08/2022
A grandeza dos humildes

"Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus." Imploremos juntos o socorro de Nossa Senhora, cuja perfeita submissão à vontade divina mereceu-lhe ser exaltada como Rainha de toda criatura.

No Evangelho que a Igreja hoje proclama, os discípulos perguntam a Cristo quem é o maior no Reino dos Céus. E a resposta é simples e clara: é o pobre e pequenino o maior aos olhos de Deus. Mas como entre as criaturas não há ninguém ao mesmo tempo mais perfeito e humilde do que a Virgem Maria, ela é, com justiça, não só o maior dos fiéis, mas ainda a Rainha do céu e da terra. Por ter-se humilhado e diminuído, submetendo-se com total obediência à vontade divina, ela mereceu ser exaltada (cf. Mt 23, 12) e posta sobre um sólio de maternal poder, donde rege e governa a herança conquistada pelo Sangue de seu Filho. À semelhança de nossa Mãe SS., também nós, quanto mais nos sujeitarmos sem murmúrios ao que é do agrado do Senhor, mais cresceremos aos seus olhos, ou seja, mais santos e conformes à imagem de Cristo seremos. Pois não há outro caminho para cima, isto é, para a glória do Céu, senão o rebaixar-se: por um lado, reconhecendo o pó miserável que somos e que havemos de tornar-nos depois da morte (cf. Gn 3, 19); por outro, meditando com frequência na humildade de Jesus, que, embora seja Deus, se despiu da própria glória e majestade e, por amor a nós, "foi castigado por nossos crimes e esmagado por nossas iniqüidades" (Is 53, 5). Foi por causa do rebaixamento dEle, com efeito, que temos agora a paz com Deus e acesso à graça (cf. Rm 5, 1s). Por isso, humilhemo-nos também nós, confiantes no auxílio da Virgem Maria, cuja liberalidade há de conceder-nos todos os auxílios necessários para imitarmos com perfeição o seu Filho, "que sofreu tantas contrariedades dos pecadores" (Hb 12, 3).

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Para crescer, é preciso diminuir! (Terça-feira da 19.ª Semana do Tempo Comum)

Tornar-se pequeno como criança aos olhos de nosso Pai é o caminho mais seguro e eficaz para alcançarmos a santidade. Trata-se não somente de saber-se um nada diante dele, mas de a Ele se entregar com aquela confiança que as criancinhas, sinceras e desprendidas, depositam em seus pais. Como almas pequenas, devemos deixar que o Senhor faça de nós o que quiser, qual um Pai que leva seus filhos para onde bem entender.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 9 de agosto, e descubra o que Santa Teresinha do Menino Jesus tem hoje a nos ensinar!


https://youtu.be/IU7H7fEzBa0

Santo do dia 09/08/2022


Santa Teresa Benedita da Cruz, Virgem e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Auschwitz, Polônia
Data: 09 de Agosto † 1942


Santa Teresa Benedita da Cruz também é conhecida por seu nome de Edith Stein. Pensadora alemã de origem judaica, nasceu em Breslau, na Polônia. Quando ela nasceu Breslau pertencia à Alemanha, sendo integrada à Polônia depois da Segunda Guerra Mundial. O pai morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos de idade.

Última de onze irmãos de uma família judia, durante os anos de universidade Edith se declarava ateia. Formou-se na escola do filósofo da "fenomenologia" Husserl, de quem se tornou assistente.

Os anos de estudos passam até que, no ano de 1921, Edith visita um casal convertido ao Evangelho. Na biblioteca deste casal ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Jesus. Edith lê o livro durante toda a noite e garante ter nele encontrado a verdade. Em janeiro de 1922 Edith Stein é batizada e, no dia 2 de fevereiro desse mesmo ano, é crismada pelo bispo de Espira. Em 1932 lhe é atribuída uma cátedra no Instituto Alemão de Pedagogia Científica de Münster, na Alemanha, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé. O mundo das ciências via nela com admiração uma das poucas mulheres em condições de comparar-se no campo filosófico com os nomes mais prestigiosos do século.

Contudo, em 1933, ela decidiu tornar-se freira carmelita, assumindo na profissão religiosa o nome de Irmã Teresa Benedita da Cruz. Teresa, em honra de Santa Teresa de Jesus, de quem se tornou filha, e Benedita, em honra de São Bento, cujos monges foram seus diretores espirituais durante anos.

Nesta resolução Edith era tomada de uma irresistível atração que conduz as almas elevadas para o absoluto. Um dom total de si mesma à Verdade que entrevira, ao Verbo que a tinha regenerado.

Sua mãe se sentiu profundamente contrariada diante de sua resolução. Com licença especial das suas superioras, Teresa escrevia todas as semanas à mãe, sem obter qualquer resposta, até que, por fim, recebeu um bilhete da mesa.

Para escapar da perseguição do regime nazista, Ir. Teresa Benedita da Cruz foi transferida do Carmelo de Colônia, na Alemanha, para um Carmelo na Holanda. Mas, quando também a Holanda foi ocupada pelos nazistas, ela foi presa com sua irmã Rosa. Saiu do convento de hábito carmelita que continuou a usar no campo de concentração de Auschwitz, onde ofereceu a sua vida, como ela disse, pela conversão do povo hebreu ao catolicismo.

Pelo seu heroísmo cristão, no dia 1º de maio de 1987, ela foi beatificada por João Paulo II em Colônia e, a 11 de outubro de 1998, foi canonizada pelo mesmo Papa, sob o nome de Santa Teresa Benedita da Cruz.

No dia 1º de outubro de 1999, o papa João Paulo II proclamou Santa Teresa Benedita da Cruz, juntamente com Santa Brígida da Suécia e Santa Catarina de Sena, copadroeira da Europa, pelo particular contributo cristão que outorgou não só à Igreja Católica, mas especialmente à mesma sociedade europeia através do seu pensamento filosófico.

A Oração coleta exalta Edith Stein como flor, filha do povo de Israel, seu reconhecimento de Jesus Cristo como Messias e Salvador, e pede por sua intercessão que todos os homens reconheçam o Cristo Salvador: Ó Deus de nossos pais, que conduzistes a mártir Santa Teresa Benedita ao conhecimento do vosso Filho crucificado e à sua imitação até a morte, concedei que, por sua intercessão, todos os homens reconheçam o Cristo Salvador e cheguem por ele à vossa visão por toda a eternidade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil