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Memória Facultativa

São Nereu e Santo Aquiles, mártires ou São Pancrácio, mártir


Antífona de entrada

Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Cf. Sl 67, 8-9. 20)
Deus, dum egrederéris coram pópulo tuo, allelúia, iter fáciens eis, allelúia: hábitans in illis, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Cf. Ps. 67, 8-9. 20 et 2)
Vernáculo:
Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Cf. MR: Sl 67, 8-9. 20) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Coleta

Ó Deus, que restaurais a natureza humana dando-lhe uma dignidade ainda maior, considerai o mistério do vosso amor, conservando para sempre os dons da vossa graça naqueles que renovastes pelo sacramento de uma nova vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 13, 13-25)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


13Paulo e seus companheiros embarcaram em Pafos e chegaram a Perge da Panfília. João deixou-os e voltou para Jerusalém. 14Eles, porém, partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se. 15Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: “Irmãos, se vós tendes alguma palavra para encorajar o povo, podeis falar”.

16Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: “Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai! 17O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando moravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 18E, durante mais ou menos quarenta anos, cercou-os de cuidados no deserto. 19Destruiu sete nações na terra de Canaã e passou para eles a posse do seu território, 20por quatrocentos e cinquenta anos aproximadamente.

Depois disso, concedeu-lhes juízes, até ao profeta Samuel. 21Em seguida, eles pediram um rei e Deus concedeu-lhes Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim, que reinou durante quarenta anos. 22Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade’.

23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 88)


℟. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.


— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme como os céus. ℟.

— “Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força. ℟.

— Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam. ℟.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’” ℟.

 


https://youtu.be/9yyGDyYsadQ
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou em seu sangue derramado. (Ap 1, 5ab) ℟.

Evangelho (Jo 13, 16-20)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.

18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou.

20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus, Deus meus, ad te de luce vígilo: et in nómine tuo levábo manus meas, allelúia. (Ps. 62, 2. 5)


Vernáculo:
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! (Cf. LH: Sl 62, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28, 20)
Cantáte Dómino, allelúia: cantáte Dómino, benedícite nomen eius: bene nuntiáte de die in diem salutáre eius, allelúia, allelúia. (Ps. 95, 2; ℣. Ps. 95, 1. 3. 4. 7-8a. 8b-9a. 11-12a)
Vernáculo:
Cantai ao Senhor Deus, aleluia. Cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação, aleluia, aleluia. (Cf. LH: Sl 95, 2)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal, e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 12/05/2022
A sarça ardente da Cruz

“Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou”.

De hoje em diante até a solenidade de Pentecostes, leremos todos os dias alguma passagem do evangelho de S. João referente à Última Ceia. Propõe-nos a Igreja estas leituras nesse fim de Páscoa pela mesma razão por que Jesus predisse aos Apóstolos sua traição por Judas e sua morte de cruz: “Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou”, isto é, para confirmar a fé dos discípulos, prevenindo-os do escândalo em que, por fraqueza, cairiam. Ora, como o objetivo das aparições do Ressuscitado foi, antes de tudo, reavivar a fé dos Apóstolos e instruí-los sobre a missão de propagá-la mundo afora, é conveniente que a Igreja acentue mais, nestes últimos dias do tempo pascal, um dos objetos primários da nossa fé, que é a divindade de Nosso Senhor e Redentor: “A fim de que creiais que eu sou”, isto é, que sou Deus e tenho como nome próprio o mesmo que foi revelado a Moisés: “Eu sou o que sou” (Ex 3, 14). Porque a Moisés, com efeito, revelou-se Deus no meio de uma sarça que ardia sem se consumir; e agora, promulgado o Evangelho e a lei da graça, se revela o Filho de Deus em outro lenho, que é o da cruz, e em outro fogo, que é o da morte, mas que tampouco se consome, porque nele morre o Autor da vida para dar vida aos que éramos réus de morte. E assim como Moisés, tomado de santo temor, aproximou-se descalço para contemplar de perto o prodígio da sarça, também nós, despindo-nos de todo pecado, devemos nos aproximar da cruz para contemplar pregado nela ao Senhor da liberdade, reduzido a nada o Onipotente, e entregue à morte, por sua humanidade, o impassível e imortal por sua divindade: “Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou”.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O que é ser amigo de Deus? (Quinta-feira da 4.ª Semana da Páscoa)

Jesus nos oferece uma grande alegria: somos chamados a ser seus amigos! Esta amizade, no entanto, supõe sempre a nossa condição de servos. De fato, somos todos pequeninos e o nosso divino Amigo não deixa nunca de estar infinitamente acima de nós. Por isso, para crescer na intimidade de Deus, precisamos exercitar a virtude da humildade, sobretudo por meio do serviço aos outros e de um constante espírito de gratidão.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 12 de maio, e escute hoje o que o seu melhor Amigo tem a lhe dizer!


https://youtu.be/sY_JQaXQcZc

Santo do dia 12/05/2022


Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 12 de Maio † s. III f.; † s. IV in.


“Todas as estradas levam a Roma”, diz um provérbio, e de Roma saem algumas das mais célebres estradas do mundo. Em duas dessas estradas a sudeste e oeste, a Ardeatina e a Aurélia, foram sepultados os mártires Nereu, Aquiles e Pancrácio. Embora recordados os três no mesmo dia, 12 de maio, o culto deles foi sempre separado, como dizem os compiladores do novo calendário: “A memória dos santos Nereu e Aquiles e a memória de são Pancrácio são celebradas separadamente com formulários próprios segundo uma antiga tradição romana. Ao contrário, a memória de santa Domitila, introduzida no Calendário romano em 1595, deve ser cancelada, pois o seu culto não encontra fundamento algum na tradição”. Isso resolve também a questão da época em que Nereu e Aquiles deram seu testemunho.

O papa Dâmaso, que pouco depois da metade do século IV falava com absoluta segurança dos dois mártires, refere que viveram no fim do século III e morreram durante a perseguição militar com a qual se iniciou a “era dos mártires” (de Diocleciano). Eles eram levados à força ao tribunal de um “tirano”. Aí aplicavam as ordens de tortura e de execução dos “rebeldes” cristãos, até que atingidos pela coragem e constância dos mártires cristãos decidiram seguir seu exemplo. Privados das insígnias militares, foram por sua vez conduzidos ao suplício que enfrentaram com coragem e alegria.

A gravura que representa santo Aquiles atingido pelo verdugo é considerada a mais antiga representação que ficou de martírio. Abandona-se assim o que referia uma tardia e lendária Paixão do século VI, que unia a tradição do martírio de Nereu e Aquiles com os de Petronila e Domitila respectivamente filha de são Pedro e sobrinha do imperador Domiciano.

Também a história de Pancrácio, martirizado ainda muito jovem sob Diocleciano, foi enriquecida de tantos elementos lendários pela sua tardia Paixão, que é muito difícil separar os reais acontecimentos históricos deste que foi um dos santos mais populares não só em Roma como também em toda a Itália e ainda no exterior: é o patrono da Juventude de Ação Católica e dedicaram-lhe igrejas e mosteiros: a de Roma foi fundada por são Gregório Magno e a de Londres por santo Agostinho de Canterbury (a são Pancrácio é dedicada também uma estação do metrô de Londres, e inglês era Wiseman que fez de são Pancrácio uma das personagens principais de Fabíola). A lenda o tornou vigoroso vingador da veracidade dos juramentos. Sua basílica era uma das estações quaresmais.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

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