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Antífona de entrada

Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória. (Sl 16, 15)
Dum clamárem ad Dóminum, exaudívit vocem meam, ab his qui appropínquant mihi: et humiliávit eos, qui est ante saécula, et manet in aetérnum: iacta cogitátum tuum in Dómino, et ipse te enútriet. Ps. Exáudi Deus oratiónem meam, et ne despéxeris deprecatiónem meam: inténde mihi, et exáudi me. (Ps. 54, 17. 18. 19. 20. 23 et 2)
Vernáculo:
Eu, porém, clamo a Deus em meu pranto, e o Senhor me haverá de salvar! Deus me ouve e haverá de humilhá-los, porque é Rei e Senhor desde sempre. Lança sobre o Senhor teus cuidados, porque ele há de ser teu sustento. Sl. Ó meu Deus, escutai minha prece, não fujais desta minha oração! (Cf. LH: Sl 54, 17. 20. 23ab e 2)

Coleta

Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão, e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 7, 1-9)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


1No tempo de Acaz, filho de Joatão, filho de Ozias, rei de Judá, aconteceu que Rason, rei da Síria, e Facéia, filho de Romelias, rei de Israel, puseram-se em marcha para atacar Jerusalém, mas não conseguiram conquistá-la. 2Foi dada a notícia à casa de Davi: “Os homens da Síria estão acampados em Efraim”. Tremeu o coração do rei e de todo o povo, como as árvores da floresta diante do vento.

3Então disse o Senhor a Isaías: “Vai ao encontro de Acaz com teu filho Sear-Iasub (isto é, ‘um resto voltará’) até a ponta do canal, na piscina superior, na direção da estrada do Campo dos pisadores; 4e dirás ao rei: Procura estar calmo; não temas nem estremeça o teu coração por causa desses dois pedaços de tição fumegantes, diante da ira furiosa de Rason e da Síria, e do filho de Romelias, 5por terem a Síria, Efraim e o filho de Romelias conjurado contra ti, dizendo: 6‘Vamos atacar Judá, enchê-lo de medo e conquistá-lo para nós, e nomear novo rei, o filho de Tabeel’. 7Isto diz o Senhor Deus: ‘Este plano fracassará, nada disso se realizará! 8Que seja Damasco a capital da Síria e Rason o chefe de Damasco; dentro de sessenta e cinco anos deixará Efraim de ser povo; 9que seja a Samaria capital de Efraim e o filho de Romelias chefe de Efraim. De resto, se não confiardes, não podereis manter-vos firmes’.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 47)


℟. O Senhor estabelece sua cidade para sempre.


— Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora é a alegria do universo. ℟.

— Monte Sião, no extremo norte situado, és a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas fortes cidadelas um refúgio poderoso. ℟.

— Pois eis que os reis da terra se aliaram, e todos juntos avançaram; mal a viram, de pavor estremeceram, debandaram perturbados. ℟.

— Como as dores da mulher sofrendo parto, uma angústia os invadiu; semelhante ao vento leste impetuoso, que despedaça as naus de Társis. ℟.


https://youtu.be/s8KmV8t4f7Q
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho (Mt 11, 20-24)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 20Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido. 21“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.

22Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ad te Dómine levávi ánimam meam: Deus meus, in te confído, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te exspéctant, non confundéntur. (Ps. 24, 1-3)


Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24,1-3)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! (Sl 83, 4-5)

Ou:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Jo 6, 57)
Passer invénit sibi domum, et turtur nidum, ubi repónat pullos suos: altária tua Dómine virtútum, Rex meus, et Deus meus: beáti qui hábitant in domo tua, in saéculum saéculi laudábunt te. (Ps. 83, 4. 5; ℣. Ps. 83, 2-3a. 3b. 9. 10. 11. 12. 13)

Ad libitum:
Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162 vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar:vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! (Cf. MR: Sl 4-5)

Opcional:
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 57)

Depois da Comunhão

Alimentados pela vossa Eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 12/07/2022
Ai de ti!

“Se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”

Se no capítulo 10 do Evangelho segundo S. Mateus, Nosso Senhor previa que os fiéis seriam levados diante dos juízes deste mundo, mas teriam certo e favorável o seu despacho no tribunal divino, no capítulo 11, pondo no banco dos réus os que aqui fizeram de magistrados, prevê que os infiéis, ainda que escapem das penas temporais, podem ter certa e indeferida sua apelação diante do Juiz eterno. “Ai de ti, Corazim!”, lamenta Cristo, “ai de ti, Betsaida!” E por que chora hoje a Fonte de todo gozo? “Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós”, suficientes à inteligência de todos e mais do que bastantes para conduzir à fé, “tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia”, na região dos gentios, “há muito tempo elas”, trazidas a melhor mente, “teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza”. Por isso, “no dia do julgamento”, quando Cristo retribuir a cada segundo suas obras, “Tiro e Sidônia”, por terem ignorado o Evangelho, “serão tratadas com menos dureza do que vós”, enquanto Cafarnaum, que não só O viu como foi pousada de Cristo, será jogada no inferno, porque não quis crer, apesar de todos “os milagres que foram realizados no meio de ti”. Aqui nos abre o Senhor mais uma vez a arca de sua sabedoria e nos oferece duas verdades. A primeira é que Deus, se quer que todos se convertam à única religião verdadeira, não irá, por outro lado, julgar injustamente os que, sem culpa própria, não tiverem conhecido a Cristo nem a sua Igreja, desde que se esforcem, com o auxílio da graça, por cumprir a vontade divina e levar uma vida reta segundo os ditames da consciência. A segunda é que serão mais severamente julgados, segundo os princípios da justiça, os que, tendo conhecido a Cristo e a necessidade de incorporar-se ao seu Corpo pelo Batismo, persistirem no entanto em sua infidelidade, preferindo as comodidades narcotizantes da mentira em que vivem às exigências libertadoras da verdade que não querem aceitar. Este é o juízo que recairá sobre nós, se não aproveitarmos este tempo de graça para que não se torne consequência certa o que Cristo nos revela hoje como condição possível: “Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Tenha coragem de abraçar a Verdade! (Terça-feira da 15.ª Semana do Tempo Comum)

Deus quer que todos se convertam à única religião verdadeira, mas não irá julgar injustamente os que, sem culpa própria, não tiverem conhecido a Cristo nem a sua Igreja, desde que se esforcem, com o auxílio da graça, por cumprir a vontade divina e levar uma vida reta segundo os ditames da consciência. No entanto, serão julgados com severidade os que, tendo conhecido a Cristo e a necessidade de incorporar-se ao seu Corpo pelo Batismo, persistirem na infidelidade, preferindo as comodidades narcotizantes da mentira em que vivem às exigências libertadoras da verdade que não querem aceitar.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 12 de julho, a fim de que, uma vez conhecida a verdade, abracemo-la decididamente e, uma vez abraçada, nela perseveremos até o fim.


https://youtu.be/aWUBUVRQM9E

Santo do dia 12/07/2022


São Luís Martin e Santa Zélia Guérin (Memória Facultativa)
Local: La Musse; Alençon, França
Data: 12 de Julho † c. 1894; 1877


Ele era relojoeiro; ela rendeira: de origem burguesa, santos por eleição. São eles: Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877) os pais de Teresa do Menino Jesus. É o segundo casal de esposos depois de Luís e Maria Beltrame Quattrocchi, beatificados em 2001 por João Paulo II que é elevado às honras dos altares.

Ambos eram filhos de militares e foram educados num ambiente disciplinado, severo, muito rigoroso e marcado por um certo jansenismo ainda rastejante na França da época. Os dois receberam uma educação de cunho religioso: nos Irmãos das escolas cristãs, Luís; nas Irmãs da adoração perpétua, Zélia. Ao terminar os estudos, no momento de escolher o próprio futuro, Luís orientou-se para a aprendizagem do ofício de relojoeiro, não obstante o exemplo do pai, conhecido oficial do exército napoleônico. Zélia, inicialmente, ajudava a mãe na administração da loja da família. Depois, especializou-se no "ponto de Alençon" na escola que ensina a tecer rendas. Em poucos anos os seus esforços foram premiados: abriu uma modesta fábrica para a produção de rendas e obteve um discreto sucesso.

Ambos nutrem desde a adolescência o desejo de entrar numa comunidade religiosa. Ele experimentou pedir para ser admitido entre os cônegos regulares de Santo Agostinho do hospício do Grande São Bernardo nos Alpes suíços, mas não foi aceito porque não conhecia o latim. Também ela tenta entrar nas Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas compreende que não é a sua estrada.

Durante três anos Luís vive em Paris, hóspede de parentes, para aperfeiçoar a sua formação de relojoeiro. Naquele período foi submetido a muitas solicitações por parte do ambiente parisiense impregnado de impulsos revolucionários. Aproximou-se até de uma associação secreta, mas afastou-se imediatamente. Insatisfeito com o clima que se respirava na capital, transferiu-se para Alençon, onde iniciou a sua atividade, conduzindo até à idade de 32 anos um estilo de vida quase ascético. Entretanto, Zélia, com a receita da sua empresa, manteve toda a família, vendendo rendas para a alta sociedade parisiense. O encontro entre os dois acontece em 1858 na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.

Após poucos meses de noivado, casam. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nascem nove filhos, quatro dos quais morrem prematuramente. Entre as cinco filhas que sobreviveram, está Teresa, a futura santa, que nasceu em 1873. As recordações da carmelita sobre os seus pais são uma fonte preciosa para compreender a sua santidade. A família Martin educou as suas filhas a tornar-se não só boas cristãs, mas também honestas cidadãs. Aos 45 anos Zélia recebe a terrível notícia de que tinha um tumor no seio. Viveu a doença com firme esperança cristã até à morte ocorrida em Agosto de 1877.

Com 54 anos, Luís teve que se ocupar sozinho da família. A primogênita tem 17 anos e a última, Teresa, tem 4 anos e meio. Então, transferiu-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia. Deste modo, as filhas receberam os cuidados da tia Celina. Entre os anos de 1882 e 1887 Luís acompanhou as três filhas ao carmelo. O sacrifício maior para ele foi afastar-se de Teresa que entra para as carmelitas com apenas 15 anos. Luís foi atingido por uma enfermidade que o tornou inválido e que o levou à perda das faculdades mentais. Foi internado no sanatório de Caen. Morreu em Julho de 1894.

Referência:
www.vatican.va. Acesso em 25 jun 2021. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil