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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Ergamos os nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o adora, cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.

Coleta

Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Hb 4, 1-5. 11)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos, 1tenhamos cuidado, enquanto nos é oferecida a oportunidade de entrar no repouso de Deus, não aconteça que alguém de vós fique para trás.

2Também nós, como eles, recebemos uma boa-nova. Mas a proclamação da palavra de nada lhes adiantou, por não ter sido acompanhada da fé naqueles que a tinham ouvido, 3enquanto nós, que acreditamos, entramos no seu repouso. É assim como ele falou: “Por isso jurei na minha ira: jamais entrarão no meu repouso”. Isso, não obstante as obras de Deus estarem terminadas desde a criação do mundo. 4Pois, em certos lugares, assim falou do sétimo dia: “E Deus repousou no sétimo dia de todas as suas obras”, 5e ainda novamente: “Não entrarão no meu repouso”.

11Esforcemo-nos, portanto, por entrar neste repouso, para que ninguém repita o acima referido exemplo de desobediência.

Salmo Responsorial (Sl 77)


R. Não vos esqueçais das obras do Senhor!


— Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos, e transmitiram para nós os nossos pais, à nova geração nós contaremos: As grandezas do Senhor e seu poder. R.

— Levantem-se e as contem a seus filhos, para que ponham no Senhor sua esperança; das obras do Senhor não se esqueçam, e observem fielmente os seus preceitos. R.

— Nem se tornem, a exemplo de seus pais, rebelde e obstinada geração, uma raça de inconstante coração, infiel ao Senhor Deus, em seu espírito. R.


https://youtu.be/tSBfPcvKQtE
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia. (Lc 7, 16) R.

Evangelho (Mc 2, 1-12)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. 8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’? 10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, – disse ele ao paralítico: – 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!” 12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.

Sobre as Oferendas

Possa agradar-vos, ó Deus, a oferenda do vosso povo; que ela nos obtenha a santificação e o que confiantes vos pedimos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

De vós, Senhor, brota a vida, na vossa luz veremos a luz. (Sl 35, 10)

Ou:


Eu vim para que tenham a vida e a tenham cada vez mais, diz o Senhor. (Jo 10, 10)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, que refazeis as nossas forças pelos vossos sacramentos, nós suplicamos a graça de vos servir por uma vida que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/01/2021
Usemos o amor e a misericórdia para cuidar do próximo

“Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: ‘Filho, os teus pecados estão perdoados’” (Marcos 2,5).

Impressiona-me muito a realidade desse paralítico, mas impressiona-me mais ainda os homens que se compadecem dele. Veja, são multidões que cercam, que querem estar próximas de Jesus.

Você sabe que, quando estamos no meio de uma multidão, cada um se preocupa com a sua situação, cada um vai lá por si. O velho ditado mais errado da humanidade é: “Cada um por si e Deus por todos”. Parece ser vivido até por aqueles que seguem a Jesus, porque está cada um buscando a sua cura, a sua libertação, a sua restauração; cada um buscando ganhar para si, reter para si, está cada um pensando em si.

O Mestre que nos ensinou a rezar que o "Pai é nosso", que o "Pão é nosso"; os discípulos pouco aprenderam. E cada um reza para si, se fecha no seu mundo, no seu canto, cada está buscando sobreviver e pensar somente em si.


O amor e o cuidado, o amor e a misericórdia abrem o coração de Deus em toda e qualquer realidade

Vivemos na sociedade do ego, da egolatria, onde cada um se fechou na sua caixa para cuidar somente do que é seu, do seu mundo. Fico pensando, olhando, inclusive os nossos filhos, desde quando criou a cultura do quarto individual, o menino é trancado no seu quarto, no seu mundo, e pensando somente em si. Não há mais a cultura de se voltar para o outro, e quando se volta é para mostrar o que há de melhor para si e para agir de acordo com os seus interesses. Ali vemos pessoas egoístas, cada um cuidando dos seus interesses.

Louvo a Deus por esses quatro homens que levaram até Jesus aquele paralítico. Eles são os primeiros agraciados, são homens que também tinham seus interesses, mas eles deixam seus interesses de lado para viver o amor e o cuidado. Veja: o amor e o cuidado, o amor e a misericórdia abrem o coração de Deus em toda e qualquer realidade.

O amor e o cuidado levam a pessoa a ter a criatividade, aqueles homens passaram por cima do teto, eles deram um jeito. Quando eu quero cuidar, quando quero amar, dou um jeito, passamos nem que seja por cima do telhado, passamos pela janela, pois quando queremos amar o outro, cuidar do outro, Deus nos dá a graça.

Aquele homem não tinha como chegar a Jesus, primeiro, porque estava paralítico e, segundo, porque os próprios pecados paralisaram a vida humana, mas diante da fé daqueles homens, eles alcançaram a graça do perdão e da restauração para aquele paralítico.

Que Deus nos tire da paralisia, do egoísmo, da soberba, do orgulho e nos levante para vivermos o amor e a misericórdia e cuidarmos uns dos outros.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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O que é o perdão dos pecados?

Se os olhos já têm dificuldade de crer nos milagres físicos que Deus, extraordinariamente, realiza nos corpos, que pensar então deste grande prodígio, tão frequente quanto são as confissões bem feitas, que é a conversão do pecador, a justificação do ímpio, a recriação de uma alma, restituída à vida divina da qual, pelo pecado, havia caído! Sim, há mais motivo de espanto e ação de graças nas palavras: “Teus pecados estão perdoados” do que na cura de paralíticos. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 15 de janeiro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!




Santo do dia 15/01/2021

Santo Amaro

Nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais. Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal. Vida de austeridade, de ação, de oração; “ora et labora” de fato.

Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados. São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento, por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude. Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e salvou aquele jovem; depois que ele percebeu que havia acontecido aquele milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois só obedeceu.

História ou lenda, isso demonstra como Deus pode fazer o impossível aos olhos humanos na vida e através da vida naqueles que acreditam e buscam corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.

Santo Amaro, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil