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Memória Facultativa

Os sete santos fundadores dos Servitas


Antífona de entrada

Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais. (Sl 30, 3-4)
Esto mihi in Deum protectórem, et in locum refúgii, ut salvum me fácias: quóniam firmaméntum meum, et refúgium meum es tu: et propter nomen tuum dux mihi eris, et enútries me. Ps. In te Dómine sperávi, non confúndar in aetérnum: in iustítia tua líbera me. (Ps. 30, 3. 4 et 2)
Vernáculo:
Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais. (Cf. MR: Sl 30, 3. 4) Sl. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me. (Cf. LH: Sl 30, 2)

Coleta

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Tg 2, 1-9)


Leitura da Carta de São Tiago


1Meus irmãos, a fé que tendes em nosso Senhor Jesus Cristo glorificado não deve admitir acepção de pessoas. 2Pois bem, imaginai que na vossa reunião entra uma pessoa com anel de ouro no dedo e bem vestida, e também um pobre, com sua roupa surrada, 3e vós dedicais atenção ao que está bem vestido, dizendo-lhe: “Vem sentar-te aqui, à vontade”, enquanto dizeis ao pobre: “Fica aí, de pé”, ou então: “Senta-te aqui no chão, aos meus pés”, 4não fizestes, então, discriminação entre vós? E não vos tornastes juízes com critérios injustos? 5Meus queridos irmãos, escutai: não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? 6Mas vós desprezais o pobre!

7Ora, não são os ricos que vos oprimem e vos arrastam aos tribunais? Não são eles que blasfemam contra o nome sublime invocado sobre vós? 8Entretanto, se cumpris a lei régia, conforme a Escritura: “Amai vosso próximo como a vós mesmo”, estais agindo bem. 9Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e a Lei vos acusa como transgressores.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 33)


℟. Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. ℟.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. ℟.


https://youtu.be/e64qCLbPmbc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna. (Cf. Jo 6, 63c. 68c) ℟.

Evangelho (Mc 8, 27-33)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”

28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.

30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente.

Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás!” Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedíctus es Dómine, doce me iustificatiónes tuas: benedíctus es Dómine, doce me iustificatiónes tuas: in lábiis meis pronuntiávi ómnia iudícia oris tui. (Ps. 118, 12. 13)


Vernáculo:
Ó Senhor, vós sois bendito para sempre; os vossos mandamentos ensinai-me! Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero os decretos que ditou a vossa boca. (Cf. LH: Sl 118, 12. 13)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove, e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos. (Sl 77, 29-30)

Ou:


Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu Filho único; quem nele crê não perece, mas possui a vida eterna. (Jo 3, 16)
Manducavérunt, et saturáti sunt nimis, et desidérium eórum áttulit eis Dóminus: non sunt fraudáti a desidério suo. (Ps. 77, 29. 30; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28)
Vernáculo:
Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos. (Cf. MR: Sl 77, 29-30)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/02/2022
Fé e sacrifício

O episódio da profissão de fé de São Pedro nos manifesta o vínculo estreitíssimo que há entre essa mesma virtude teologal e o sacrifício de nossas vidas que todos, sem exceção, temos de estar dispostos a fazer por amor a Cristo.

O Evangelho de São Marcos, que constitui um testemunho fidelíssimo do ensinamento de São Pedro, tem como eixo central justamente a profissão de fé do príncipe dos Apóstolos: "E vós, quem dizeis que eu sou?", perguntou-lhes Jesus, e Pedro respondeu: "Tu és o Messias". Embora sincera e dom do Pai, esta fé de Simão não é ainda aquela fé madura e radiante que o fará capaz, anos mais tarde, de sacrificar-se por Cristo, morrendo a mesma morte que Ele, por amor a nós, desejou morrer. Aqui, vemos a Pedro reconhecer, sim, em Jesus o Messias de Israel, mas ainda sem compreender a fundo a caminho de cruz e humilhação que o Servo Sofredor — como já fora anunciado por Isaías — havia de percorrer. Por isso o Senhor o repreende, por querer ele seguir um Cristo sem cruz, conforme uma religiosidade "analgésica" e "triunfalista", reduzida aos horizontes do egoísmo humano. Que aquelas duras e verdadeiras palavras do Senhor — "Vai para longe de mim, Satanás!" — as sintamos hoje como dirigidas particularmente a nós, que, embora professemos a Cristo com os lábios, muitas vezes nos negamos a seguir a via em que Ele deseja ser acompanhado: "Quem quiser ser meu discípulo, tome a sua cruz e siga-me" (Mt 16, 24). Peçamos, pois, à nossa Mãe Dolorosa que, juntamente com o dom de uma fé mais madura, nos dê a graça de entender o quão suave é sofrer por Aquele que tudo suportou por nós.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Quem progride na fé cresce no amor (Quinta-feira da 6ª Semana do Tempo Comum)

O episódio da profissão de fé de São Pedro, evento central no Evangelho de Marcos, nos manifesta o vínculo estreitíssimo que há entre essa mesma virtude teologal e o sacrifício de nossas vidas que todos, sem exceção, temos de estar dispostos a fazer por amor a Cristo. Pois se confessamos com os lábios que Jesus é o Senhor, devemos então tomar a nossa cruz e tudo suportar por Aquele que, amando-nos até o extremo, se fez propiciação pelos nossos pecados.Assista à homilia desta quinta-feira, dia 16 de fevereiro, e entenda de que maneira fé e sofrimento nos podem conduzir à maturidade no amor.


https://youtu.be/Z7T5nrGU9tM

Santo do dia 17/02/2022


Sete Santos Fundadores dos Servitas (Memória Facultativa)
Local: Monte Senário, Toscana, Itália
Data: 17 de Fevereiro † c. 1262-1310


Eram sete comerciantes pertencentes às melhores famílias de Florença no século XIII. Certamente, as pessoas gostariam de conhecer o nome dos Sete. Foram eles: Bonfilio Monaldo, Aleixo Falconieri, Bento dell Antella, Bartolomeu Amidei, Ricovero Uguccione, Gerardino Sostegni e João Boajunta. Tornaram-se membros de uma pia associação de devotos da Virgem Maria, os chamados Laudesi (Louvadores de Maria).

O grupo dos Sete resolveu primeiramente levar vida eremítica no monte Senário, venerando de modo particular a Santíssima Virgem Maria. Depois se dedicaram também à pregação por toda a Toscana e fundaram a Ordem dos Servos de Maria (Servitas), aprovada pela Sé Apostólica em 1304. Foram canonizados em 1888 por Leão XIII. Interessante que todos foram canonizados ao mesmo tempo através de um processo único conjunto. É caso raro ou único na história da Igreja de santos não mártires.

Dentre eles são mais conhecidos São Bonfilio Monaldi, o primeiro Prior Geral, e Santo Aleixo Falconieri, que, tendo vivido como irmão leigo até o fim da vida, foi o último a falecer aos 17 de fevereiro de 1310. Teria chegado aos 110 anos. Por isso, a memória dos Sete Santos neste dia.

A Ordem espalhou-se, além da Itália, pela Europa e por outras regiões pelo mundo. Instalaram-se no Brasil a partir de 1920. Além de vários conventos, eles mantêm uma missão no Estado do Acre. Como "Servos de Maria" (Servitas) até hoje eles se distinguem pela contemplação unida à vida ativa do apostolado na difusão do culto e da espiritualidade mariana no mundo.

Os Sete Santos Fundadores ajudam os cristãos a cultivar a verdadeira devoção à Virgem Maria dentro do Mistério de Cristo e da Igreja.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Sete Santos Fundadores dos Servitas, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil