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33º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e de todos os lugares reconduzirei vossos cativos. (Cf. Jr 29, 11. 12. 14)
Dicit Dóminus: ego cógito cogitatiónes pacis, et non afflictiónis: invocábitis me, et ego exáudiam vos: et redúcam captivitátem vestram de cunctis locis. Ps. Benedixísti Dómine terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ier. 29, 11. 12. 14; Ps. 84)
Vernáculo:
Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e de todos os lugares reconduzirei vossos cativos. (Cf. MR: Jr 29, 11. 12. 14) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça de sempre nos alegrar em vosso serviço, porque só alcançaremos duradoura e plena felicidade sendo fiéis a vós, criador de todos os bens. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Dn 12, 1-3)


Leitura da Profecia de Daniel


“Naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, defensor dos filhos de teu povo; e será um tempo de angústia, como nunca houve até então, desde que começaram a existir nações. Mas, nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem inscritos no Livro. 2Muitos dos que dormem no pó da terra, despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno.

3Mas os que tiverem sido sábios, brilharão como o firmamento; e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 15)


℟. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!


— Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Eis porque meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. ℟.

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! ℟.

Segunda Leitura (Hb 10, 11-14. 18)


Leitura da Carta aos Hebreus


Todo sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. 12Cristo, ao contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à direita de Deus. 13Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés.

14De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica. 18Ora, onde existe o perdão, já não se faz oferenda pelo pecado.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. É preciso vigiar e ficar de prontidão; em que dia o Senhor há de vir, não sabeis, não! (Lc 21, 36) ℟.

Evangelho (Mc 13, 24-32)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 24“Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, 25as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. 26Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra.

28Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas.

30Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. 31O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

De profúndis clamávi ad te, Dómine: Dómine exáudi oratiónem meam: de profúndis clamávi at te, Dómine. (Ps. 129, 1. 2)


Vernáculo:
Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Das profundezas eu clamo a vós, Senhor. (Cf. LH: Sl 129, 1. 2)

Sobre as Oferendas

Nós vos pedimos, Senhor, concedei que a oferenda colocada sob vosso divino olhar nos obtenha a graça de vos servir e alcançar um dia a eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus é colocar o meu refúgio no Senhor. (Cf. Sl 72, 28)

Ou:


Em verdade vos digo: tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será, diz o Senhor. (Mc 11, 23. 24)
Amen dico vobis, quidquid orántes pétitis, crédite quia accipiétis, et fiet vobis. (Mc. 11, 24; ℣. Ps. 60, 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Em verdade vos digo: tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será, diz o Senhor. (Cf. MR: Mc 11, 23. 24)

Depois da Comunhão

Alimentados, Senhor, com os dons deste sagrado mistério, nós vos pedimos humildemente que nos faça crescer na caridade a Eucaristia que vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do dia 17/11/2024

Santa Isabel da Hungria (Memória)
Local: Marburgo, Alemanha
Data: 17 de † 1231


Santa Isabel da Hungria ou da Turíngia se conta entre as numerosas santas mulheres rainhas da Idade Média. A vida de Santa Isabel foi breve, mas cheia de encanto. Isabel tinha apenas 24 anos quando morreu. Casou aos 14 anos de idade. Quatro anos depois da morte já era declarada santa. Esta curta existência, tão apressada, foi, no entanto, repleta de acontecimentos e plenamente vivida.

Isabel era filha do rei André II da Hungria. Nasceu em 1207. Os conchavos políticos baseados no casamento fizeram com que seu pai a prometesse em casamento a Ludovico, filho do duque da Turíngia. A menina foi educada na corte da Turíngia, região no centro da Alemanha, até os 14 anos, idade exigida para as núpcias. Contraiu casamento, então, com o duque Ludovico.

Num país estrangeiro, perseguida pela aversão da sogra ciumenta do carinho de seu filho Ludovico, a vida de Isabel na corte da Turíngia não foi fácil. Mas ela, dedicada por completo à prática da caridade, encontrava-se num plano muito superior a estas misérias humanas. Isabel passou à história como rainha de extraordinária caridade. Apenas seis anos após o casamento, Isabel tornava-se viúva, pois seu marido Ludovico IV, que partira para a Cruzada de Frederico II, morria de peste na costa da Itália, antes de viajar para a Palestina.

Começou então para ela uma dolorosa via-sacra, cheia de sofrimentos, de virtudes, de heroísmo. Os parentes do marido expulsaram-na de seu castelo de Wartburgo, a pretexto de que ela esbanjava os bens da família, quando na realidade nada mais fazia que ajudar os necessitados. É bem mais plausível admitir que assim faziam por desprezo à estrangeira.

Com os três filhinhos e algumas servas, passando as maiores privações em várias cidades, acabou refugiando-se num convento dos Frades Menores em Marburgo. Lá, ela tomou o hábito da Ordem Terceira Franciscana, hoje Ordem Franciscana Secular, em 1226, exatamente no ano da morte de São Francisco de Assis.

Com a indenização recebida pelos bens que lhe foram injustamente tirados, construiu um hospital para atender aos necessitados. Apesar da insistência do pai para que voltasse à corte da Hungria, Isabel preferiu palmilhar o caminho que a Providência lhe traçara, cuidando com carinho de seus filhos órfãos e dos pobres e doentes.

Esgotada em suas forças pelo extenuante serviço aos doentes leprosos que servia diariamente com as próprias mãos, Isabel faleceu na jovem idade de 24 anos, no dia 16 de novembro de 1231.

Santa Isabel, por vezes, é caracterizada como religiosa. Isso se explica pelo fato de ela conviver em Comunidade com algumas companheiras, consagrando suas vidas a Deus através dos votos. Neste sentido, pode-se considerar também Isabel como fundadora da primeira Congregação de Religiosas franciscanas que vão se multiplicando aos poucos através da história, formando as Congregações Religiosas da Ordem Terceira Regular de São Francisco (TOR).

Os numerosos milagres que se verificaram sobre o túmulo de Santa Isabel fizeram apressar o processo de canonização que se deu em 1235, apenas quatro anos após sua morte. Muitas instituições de caridade adotaram o seu nome. Santa Isabel foi declarada padroeira da Ordem Terceira Franciscana, hoje chamada também Ordem Franciscana Secular (OFS).

A Oração coleta apresenta Isabel a toda a Igreja como alguém que reconhece e venera o Cristo nos pobres. E se pede que, por sua intercessão, também nós possamos servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Ela nos ensina também a viver segundo o santo Evangelho em qualquer situação ou estado de vida, em que ela foi exemplo como jovem, esposa, mãe e viúva.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!


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