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Antífona de entrada

Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 65, 4)
Omnis terra adóret te, Deus, et psallat tibi: psalmum dicat nómini tuo, Altíssime. Ps. Iubiláte Deo omnis terra, psalmum dícite nómini eius: date glóriam laudi eius. (Ps. 65, 4 et 1-2)
Vernáculo:
Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo! (Cf. MR: Sl 65, 4) Sl. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! (Cf. LH: Sl 65, 1-2)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Sm 17, 32-33. 37. 40-51)


Leitura do Primeiro Livro de Samuel


Naqueles dias, 32Davi foi conduzido a Saul e lhe disse: “Ninguém desanime por causa desse filisteu! Eu, teu servo, lutarei contra ele”. 33Mas Saul ponderou: “Não poderás enfrentar esse filisteu, pois tu és só ainda um jovem, e ele é um homem de guerra desde a sua mocidade”. 37Davi respondeu: “O Senhor me livrou das garras do leão e das garras do urso. Ele me salvará também das mãos deste filisteu”. Então Saul disse a Davi: “Vai, e que o Senhor esteja contigo”. 40Em seguida, tomou o seu cajado, escolheu no regato cinco pedras bem lisas e colocou-as no seu alforje de pastor, que lhe servia de bolsa para guardar pedras. Depois, com a sua funda na mão, avançou contra o filisteu.

41Este, que se vinha aproximando mais e mais, precedido do seu escudeiro, 42quando pôde ver bem Davi desprezou-o, porque era muito jovem, ruivo e de bela aparência. 43E lhe disse: “Sou por acaso um cão, para vires a mim com um cajado?” E o filisteu amaldiçoou Davi em nome de seus deuses. 44E acrescentou: “Vem, e eu darei a tua carne às aves do céu e aos animais da terra!” 45Davi respondeu: “Tu vens a mim com espada, lança e escudo; eu, porém, vou a ti em nome do Senhor Todo-poderoso, o Deus dos exércitos de Israel que tu insultaste! 46Hoje mesmo, o Senhor te entregará em minhas mãos, e te abaterei e te cortarei a cabeça, e darei o teu cadáver e os cadáveres do exército dos filisteus às aves do céu e aos animais da terra, para que toda a terra saiba que há um Deus em Israel. 47E toda esta multidão de homens conhecerá que não é pela espada nem pela lança que o Senhor concede a vitória; porque o Senhor é o árbitro da guerra, e ele vos entregará em nossas mãos”. 48Logo que o filisteu avançou e marchou em direção a Davi, este saiu das linhas de formação e correu ao encontro do filisteu. 49Davi meteu, então, a mão no alforje, apanhou uma pedra e arremessou-a com a funda, atingindo o filisteu na fronte com tanta força, que a pedra se encravou na sua testa e o gigante tombou com o rosto em terra.

50E assim Davi venceu o filisteu, ferindo-o de morte com uma funda e uma pedra. 51E, como não tinha espada na mão, correu para o filisteu, chegou junto dele, arrancou-lhe a espada da bainha e acabou de matá-lo, cortando-lhe a cabeça. Vendo morto o seu guerreiro mais valente, os filisteus fugiram.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 143)


℟. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!


— Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos treinou para a guerra! ℟.

— Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; é meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés. ℟.

— Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, nas dez cordas da harpa louvar-vos, a vós que dais a vitória aos reis e salvais vosso servo Davi. ℟.


https://youtu.be/mKFszHwhXYs
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus pregava a Boa-nova, o Reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo. (Cf. Mt 4, 23) ℟.

Evangelho (Mc 3, 1-6)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iubiláte Deo univérsa terra: iubiláte Deo univérsa terra: psalmum dícite nómini eius: veníte, et audíte, et narrábo vobis, omnes qui timétis Deum, quanta fecit Dóminus ánimae meae, allelúia. (Ps. 65, 1. 2. 16)


Vernáculo:
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez, aleluia. (Cf. LH: Sl 65, 1. 2. 16)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar constantemente da Eucaristia, pois, todas as vezes que celebramos este sacrifício, torna-se presente a nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Preparais à minha frente uma mesa, o meu cálice transborda. (Sl 22, 5)

Ou:


Sabemos que Deus nos ama, e cremos no seu amor. (1Jo 4, 16)
Dicit Dóminus: Impléte hýdrias aqua et ferte architriclíno. Cum gustásset architriclínus aquam vinum factam, dicit sponso: Servásti vinum bonum usque adhuc. Hoc signum fecit Iesus primum coram discípulis suis. (Io. 2, 7. 8. 9. et 10-11; ℣. Ps. 65, 1-2. 3. 4. 5. 6. 8)
Vernáculo:
Jesus ordenou: “Enchei as talhas de água”! E eles as encheram até em cima. Então disse: “Agora, tirai e levai ao mestre de cerimônias”. E eles levaram. O mestre de cerimônias provou a água transformada em vinho, sem saber de onde era, embora o soubessem os serventes que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse-lhe: “Tu guardaste o vinho bom até agora”. Foi este o início dos sinais que Jesus fez, em Caná da Galileia. Manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 2, 7. 8. 9 e 10-11)

Depois da Comunhão

Penetrai-nos, ó Deus, com o vosso Espírito de caridade, para que vivam unidos no vosso amor os que alimentais com o mesmo pão. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 19/01/2022
O porquê do domingo

No domingo nós cristãos celebramos uma obra maior do que a criação dos céus e da terra: a nossa própria redenção, a maior das obras de Deus.

Jesus, ao curar o homem de mão seca num dia de sábado, revela-nos que para Deus não há propriamente dia de descanso; Ele sempre age, quer conservando o que criara, quer manifestando seu amor e misericórdia aos que redimiu. O Livro do Gênesis nos diz que, depois de concluída a obra da criação, o Senhor “descansou do seu trabalho no sétimo dia” (Gn 2, 2), e foi em comemoração disto que se instaurou entre o povo da Aliança o descanso sabático. No entanto, mais importante do que a criação das realidades visíveis e invisíveis, há a redenção das almas, pois de que adiantaria, com efeito, termos nascido se não fôramos redimidos? A partir do glorioso domingo de Páscoa, em que Cristo, vítima imolada em holocausto de amor ao Pai e em favor dos pecadores, ressurgiu como primícia dentre os mortos, temos a alegria de contemplar uma obra maior do que a criação deste mundo, ressequido pelo pecado: o nosso resgate e vocação às alegrias do céu. É por isso que nós, cristãos, já não observamos o sábado judaico, mas o Dia do Senhor, o “oitavo dia” em que Deus, saindo do seu descanso e tendo descido do seu trono de majestade para vir em socorro do homem pecador, trouxe a cura e a salvação à nossa mão seca, incapaz de amar e de elevar-se por si mesma ao Reino cujas portas Jesus nos franqueou.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Do amor não se tira férias (Quarta-feira da 2.ª Semana do Tempo Comum)

O Evangelho que a Igreja proclama hoje nos traz a perícope do homem de mão seca. Situado no contexto de mais um conflito entre Jesus e os mestres da Lei, este episódio, lido desde uma perspectiva espiritual, nos revela nossa radical incapacidade de amar e praticar o bem. Porque, sem a graça de Cristo, sem o qual nada podemos fazer, somos como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 19 de janeiro, e estendamos hoje o nosso coração ressequido ao Senhor, em quem a antiga lei teve pleno cumprimento, para que Ele nos ponha agora e para sempre sob amparo da lei da graça e do amor.


https://youtu.be/dAZNnGvTJ4k

Santo do dia 19/01/2022


Santos Mário, Marta, Audifax e Abaco (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 19 de Janeiro † c. 167


No século III houve reflorescimento por toda a Igreja, desde a Ásia Menor até a França e Itália, onde no ano 251 o papa Cornélio pôde presidir um sínodo de sessenta bispos. Sob Cláudio Il parece que não houve perseguição (268-70), mas os Martirológios colocam nesses dois anos o martírio de Mário, Marta, Audifax e Abaco. A Paixão que traz o relato do martírio desses santos, remonta ao século VI e muitos particulares são lendários ou extraídos da Paixão de são Valentim.

Não está provada a afirmação de que Mário e Marta eram casados e Audifax e Abaco eram seus filhos. Conta-se que os quatro vieram em peregrinação da longínqua Pérsia até Roma para venerar os túmulos dos mártires. Mário, ajudado pelos familiares e por um padre, teve oportunidade de honrar 260 mártires, cujos corpos, decapitados, jaziam abandonados às intempéries do tempo. Ele lhes deu uma digna sepultura na Salária.

Foram pegos em flagrante, em sua obra de caridade, e, sob o prefeito Flaviano e o governador Marciano, foram martirizados. Não quiseram prestar culto ao imperador, por isso alguns pensam que eles padeceram sob Décio, que sucedeu a Filipe, o árabe, em 249.

Os três homens foram mortos na via Cornélia, e Marta, num poço ali perto. A matrona Felicita deu-lhes sepultura em seu terreno, na mesma via Cornélia. Nesse local, na propriedade de Boccea, surgiu uma igreja, cujas ruínas existem ainda hoje.

A grande difusão do nome Mário vem precisamente deste santo, A devoção do primeiro dos mártires da via Cornélia está provada na sua constante e tenaz presença em todos os calendários.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil