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Antífona de entrada

O homem de coração puro e mãos inocentes é digno de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário. (Cf. 23, 4. 3)
Meditátio cordis mei in conspéctu tuo semper: Dómine adiútor meus, et redémptor meus. Ps. Caeli enárrant glóriam Dei: et ópera mánuum eius annúntiat firmaméntum. (Ps. 18, 15 et 2)
Vernáculo:
Os pensamentos que me ocupam, Senhor, estão sempre diante de Vós. Senhor, Vós sois o meu auxílio e o meu Redentor. Sl. Os Céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a grandeza das suas obras. (Cf. MRQ: Sl 18, 15 e 2)

Coleta

Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imitá-lo na penitência, se não o seguimos na inocência. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (2Rs 19, 9b-11. 14-21. 31-35a. 36)


Leitura do Segundo Livro dos Reis


Naqueles dias, 9bSenaquerib, rei da Assíria, enviou de novo mensageiros a Ezequias para dizer-lhe: 10Não te seduza o teu Deus, em quem confias, pensando: ʽJerusalém não será entregue nas mãos do rei dos assíriosʼ. 11Porque tu mesmo tens ouvido o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações e como as devastaram. Só tu te vais salvar?”

14Ezequias tomou a carta da mão dos mensageiros e leu-a. Depois subiu ao templo do Senhor, estendeu a carta diante do Senhor 15e, na presença do Senhor, fez a seguinte oração: “Senhor, Deus de Israel, que estás sentado sobre os querubins! Tu és o único Deus de todos os reinos da terra. Tu fizeste o céu e a terra. 16Inclina o teu ouvido, Senhor, e ouve. Abre, Senhor, os teus olhos e vê. Ouve todas as palavras de Senaquerib, que mandou emissários para insultar o Deus vivo. 17É verdade, Senhor, que os reis da Assíria devastaram as nações e seus territórios; 18lançaram os seus deuses ao fogo, porque não eram deuses, mas obras das mãos dos homens, de madeira e pedra; por isso os puderam destruir. 19Mas agora, Senhor, nosso Deus, livra-nos de suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus”.

20Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: “Assim fala o Senhor, Deus de Israel: Ouvi a prece que me dirigiste a respeito de Senaquerib, rei da Assíria. 21Eis o que o Senhor disse dele: ʽA virgem filha de Sion despreza-te e zomba de ti. A filha de Jerusalém meneia a cabeça nas tuas costas. 31Pois um resto sairá de Jerusalém, e sobreviventes, do monte Sião. Eis o que fará o zelo do Senhor todo-poderosoʼ.

32Por isso, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: ʽEle não entrará nesta cidade, nem lançará nenhuma flecha contra ela, nem a assaltará com escudo, nem a cercará com trincheira alguma. 33Pelo caminho, por onde veio, há de voltar, e não entrará nesta cidade, diz o Senhor. 34Protegerei esta cidade e a salvarei em atenção a mim mesmo e ao meu servo Daviʼ”.

35aNaquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e exterminou no acampamento assírio cento e oitenta e cinco mil homens. 36Senaquerib, rei da Assíria, levantou acampamento e partiu. Voltou para Nínive e aí permaneceu.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 47)


℟. O Senhor estabelece sua cidade para sempre.


— Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora, é a alegria do universo. ℟.

— Monte Sião, no extremo norte situado, és a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas fortes cidadelas um refúgio poderoso. ℟.

— Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade em meio a vosso templo; com vosso nome vai também vosso louvor aos confins de toda a terra. ℟.


https://youtu.be/9-SybTFGi2E
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue, não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida. (Jo 8, 12) ℟.

Evangelho (Mt 7, 6. 12-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com o pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. 13Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! 14Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram”!

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iustítiae Dómini rectae, laetificántes corda, et dulcióra super mel et favum: nam et servus tuus custódiet ea. (Ps. 18, 9. 11. 12)


Vernáculo:
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos. E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. (Cf. LH: Sl 18, 9ab. 11cd. 12)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, a exemplo de São Luís Gonzaga, trazer sempre a veste nupcial ao tomar parte no vosso banquete, para que, participando deste sacramento, nos enriqueçamos com a vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor deu ao seu povo o alimento do céu, e o homem se nutriu com o pão dos anjos. (Sl 77, 24-25)
Domine, quis habitábit in tabernáculo tuo? Aut quis requiéscet in monte sancto tuo? Qui ingréditur sine mácula, et operátur iustítiam. (Ps. 14, 1. 2a; ℣. Ps. 14, 2b-3a. 3bc. 4ab. 4c-5ab)

Vel:

Panem de caelo dedísti nobis, Dómine, habéntem omne delectaméntum, et omnem sapórem suavitátis. (Sap. 16, 20; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28. 29)
Vernáculo:
Senhor, quem morará em vossa casa e em vosso Monte santo habitará? É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; (Cf. LH: Sl 14, 1. 2ab)

Ou:

Um pão preparado, de graça, do céu enviastes. Ele toda delícia continha, ao gosto de todos. (Cf. LH: Sb 16, 20)

Depois da Comunhão

Ó Deus, tendo-nos alimentado com o pão dos Anjos, fazei que vos sirvamos por uma vida pura e dai-nos, à semelhança de São Luís Gonzaga, que hoje celebramos, permanecer continuamente em ação de graças. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/06/2022
A porta estreita

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele!”

“Entrai pela porta estreita”, diz Nosso Senhor, “porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele”. A porta estreita pela qual se entra no céu e se tem acesso ao banquete da glória celeste, diz S. Agostinho, é a Lei de Deus, que modera e mortifica nossas paixões, e também a obediência, a continência, a penitência e a cruz de cada dia, que Cristo nos manda carregar, se o queremos seguir em seu triunfo. A porta larga que leva à perdição da geena, por sua vez, é a concupiscência, o excesso de liberdade, a gula, os pecados da carne em geral etc. Cristo, que melhor do que ninguém sabe como chegar ao céu, refere-se em parte às sanções, em parte às interpretações que fizeram de sua Lei, promulgada pouco antes (cf. Mt 5, passim): “Aquele que disser ao irmão: Louco, será condenado ao fogo da geena”; “Aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher já adulterou com ela em seu coração”; “Se teu olho direito: se alguém te ferir a face direi­ta, oferece-lhe também a ou­tra”; “"Dá a quem te pede”; “Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam”; “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”. Tudo isso, com efeito, é árduo e laborioso, como se Jesus estivera a dizer: “Julgais que vos tornei difícil a salvação; sabei porém que ela é, em si mesma, árdua e difícil. Não fiz mais do que vo-la descrever tal como é. O caminho pois que leva à glória é a pureza e a santidade, que no presente estado de natureza caída não se pode alcançar sem mortificação e um perfeito domínio das paixões”. De fato, assim como pela concupiscência Adão caiu em pecado e, nele como em nossa cabeça, todos nós pecamos, assim também não temos outro remédio que disciplinar a concupiscência e, com o auxílio da graça, fazer violência contra nós mesmos para conquistar o Reinos dos céus: “O Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam” (Mt 11, 12). Tarefa, sim, custosa e muitas vezes pouco grata à nossa sensibilidade, aos nossos gostos e comodidades; mas é o único e verdadeiro caminho para chegar àquela bem-aventurança a que todo coração humano anseia, mas a que poucos, infelizmente, estão dispostos a chegar: “Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram”.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Servir ao próximo não é tornar-se mundano (Memória de São Luís Gonzaga)

Comemoramos hoje o Padroeiro da juventude e dos estudantes, São Luís Gonzaga. Alma virtuosa desde a infância, Luís foi agraciado em 1726 com este nobre título por ser prova de que é possível a todo jovem cristão viver a santa pureza e os bons costumes sem se deixar contaminar pelos erros e seduções do mundo.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 21 de junho, e peçamos juntos a Deus que, pelos méritos de São Luís Gonzaga, preserve sempre a juventude católica de toda impureza.


https://youtu.be/pyL-J0AgMxQ

Santo do dia 21/06/2022


São Luís Gonzaga, Religioso (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 21 de Junho † 1591


Filho primogênito de um príncipe da Itália, mas educado santamente, foi batizado apenas nascido, de maneira que pareceu mais ter nascido no céu, do que na terra. Essa primeira graça, guardou-a tão constantemente que se acreditou tivesse sido confirmado. Desde o primeiro uso da razão, ofereceu-se a Deus, e levou uma vida cada vez mais santa.

Com nove anos, estando em Florença diante do altar da santa Virgem, que honra sempre como sua mãe, fez o voto de castidade perpétua; e, por uma graça especial de Deus, conservou-a sem necessidade de defender-se contra qualquer tentação do espírito ou do corpo. Quanto às outras perturbações da alma, reprimiu-as tão fortemente desde a primeira idade, que não se ressentiu nem de seus primeiros movimentos. Guardava tão bem os sentidos, em particular o da vista, que não olhava jamais para o rosto da princesa Maria da Áustria, a quem saudava quase todos os dias durante vários anos, como pajem do príncipe da Espanha; não olhava jamais fixamente a própria mãe.

Chamaram-no com justeza homem sem carne ou anjo encarnado. À guarda dos sentidos, ajuntava as mortificações corporais. Jejuava três vezes por semana, o mais frequentemente a pão e água. Pode-se mesmo dizer que seu jejum era perpétuo, não passando o alimento de uma onça. Frequentemente, castigava-se até o sangue três vezes por dia, com cordas e correntes; algumas vezes substituía as cordas por grossas correias e o cilício por esporas de cavaleiros. Tinha um leito macio, mas tornou-o duro colocando pedaços de madeira, e isso também com o objetivo de acordá-lo mais cedo para orar: porque empregava grande parte da noite na contemplação das coisas celestes, vestido somente com uma camisa, de joelhos sobre o pavimento ou prostrado de fraqueza. De dia, ali permanecia três, quatro e cinco horas imóvel, até que tivesse passado ao menos uma sem distração. O preço dessa constância foi tal estabilidade de espírito na oração que não se afastava jamais de Deus, permanecendo como que em perpétuo êxtase.

Para unir-se a Deus somente, após haver obtido a permissão de seu pai, em seguida a três anos de solicitações, transmitiu ao irmão o direito ao principado da família e entrou, em Roma, na sociedade de Jesus, à qual uma voz celeste o havia chamado desde Madri. No noviciado, revelou-se modelo de todas as virtudes. Observava com escrupulosa pontualidade as menores regras, mostrava grande desprezo do mundo e ódio de si mesmo. Mas um amor tão ardente, que o próprio corpo nele se consumia insensivelmente. Tendo recebido ordem para distrair um pouco o espírito das coisas divinas, fazia vãos esforços para evitar Deus que se apresentava a ele de toda parte.

Abrasado de maravilhosa caridade para com o próximo, servia com amor nos hospitais, e contraiu uma moléstia contagiosa. Consumindo-se lentamente, emigrou ao céu, no dia em que havia predito, vinte e um de junho de 1591, com a idade de vinte e quatro anos começados, após ter pedido para receber, pela última vez, a disciplina e morrer estendido sobre uma tábua. Bento XIII canonizou-o e deu-o à juventude cristã por patrono e modelo de inocência e castidade. Sua mãe vivia ainda quando foi beatificado, em 1621, e pôde invocá-lo sobre os altares. Feliz mãe!

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XI. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 21 jun. 2021.

São Luís Gonzaga, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil