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Antífona de entrada

Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Sl 16, 6. 8)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Rm 6, 19-23)


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


Irmãos, 19uso uma linguagem humana, por causa da vossa limitação. Outrora, oferecestes vossos membros como escravos para servirem à impureza e à sempre crescente desordem moral.

Pois bem, agora, colocai vossos membros a serviço da justiça, em vista da vossa santificação. 20Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres em relação à justiça. 21Que fruto colhíeis, então, de ações das quais hoje vos envergonhais? Pois o fim daquelas ações era a morte.

22Agora, porém, libertados do pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade até a vida eterna, que é a meta final. 23Com efeito, a paga do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo, nosso Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 1)


R. É feliz quem a Deus se confia!


— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. R.

— Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar, R.

— mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. R.


https://youtu.be/fx2AWicpmGc
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu tudo considero como perda e como lixo, a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3, 8-9) R.

Evangelho (Lc 12, 49-53)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do Homem veio dar a sua vida para a salvação dos homens. (Mc 10, 45)

Depois da Comunhão

Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/10/2021
Permitamos que o fogo do Espírito Santo inflame em nós

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12,49)

O Sagrado Coração de Jesus é um coração em chamas acesas, o fogo do coração de Jesus veio para incendiar toda a face da Terra. Essa Terra que foi consumida pelo pecado e pelo desamor precisa urgentemente do fogo do amor do Senhor, e é por isso que Jesus está afirmando: “Estou ansioso para que se cumpra esse batismo”, (o batismo no fogo).

É muito interessante notarmos que o fogo é uma figura do Espírito Santo, assim como a água é uma figura do Espírito Santo. E vamos pensar que são dois elementos contraditórios porque a água vem para apagar o fogo? Não! Pois aqui, no sentido espiritual e teológico daquilo que o Senhor nos apresenta, tanto a água do Espírito em nós, a água que nos lava, nos purifica e que nos renova é ação do Espírito que nos transforma como uma água renovadora, como a água que faz nova todas as coisas. Mas a ação do Espírito é fogo que inflama, que incendeia, é fogo que realmente cria labaredas de amor incendiando o nosso coração acima de tudo. Recebemos o fogo da graça, é isso que o batismo nos concedeu. Não podemos deixar que essa chama esteja apagada, sem fulgor e sem vigor.

Fogo do Espírito Santo em toda a face da Terra para inflamar os nossos corações e vivenciarmos o amor divino

O anseio do coração de Jesus é lançar fogo sobre toda a Terra. E como Ele deseja que esse fogo esteja aceso em nós! Primeiro, é o fogo do amor. Você sabe que o amor, em primeiro lugar, não une, o amor divide. Mas como assim o amor divide? Sim! O amor separa aquilo que é desamor do que é amor; o amor separa aquilo que é ódio, o amor separa aquilo que é rancor, ressentimento, mágoa, e é por isso que o fogo vai queimando e dilacerando.

Veja, o fogo da graça nos inflama para amar mas, ao mesmo tempo, o fogo da graça incendeia em nós os vícios, o fogo da graça incendeia dentro de nós tudo aquilo que o ressentimento, o rancor, a mágoa, o ódio, a inveja e as vaidades acenderam em nós. Somente o fogo da graça para apagar o fogo do pecado, a chama do pecado que se acendeu em nosso coração.

Esse é um anseio de Jesus e, às vezes, você pergunta quando Ele diz: “Olha, vocês pensam que eu vim trazer a paz?…” Não! Aqui Ele não veio trazer o sossego da acomodação, do "está tudo bem", do conformismo, do comodismo. De forma alguma! Cuidado com a falsa paz que se chama “acomodação”, ela é terrível, ela nos mantém naquele estado de inércia, ela nos mantém naquele estado onde ficamos numa passividade, “está tudo bem”, quando não está tudo bem; quando precisamos agir, tomar iniciativa, quando, na verdade, precisamos quebrar dentro de nós aquilo que está nos fazendo mal.

Então, é por isso que o Senhor realmente veio trazer guerra, Ele veio trazer a divisão, porque Ele veio para queimar e destruir aquilo que de verdade destrói o amor de Deus em nosso coração.

Fogo do Espírito em nossos corações, fogo do Espírito em nossos lares e em nossas casas. Fogo do Espírito Santo em toda a face da Terra para inflamar os nossos corações e vivenciarmos o amor divino.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | Sim, Jesus veio trazer a divisão! (Quinta-feira da 29.ª Semana do Tempo Comum)

Para algumas pessoas, o Evangelho de hoje pode parecer estranho e incompreensível. Afinal, como é possível que Jesus Cristo, Deus de amor e de misericórdia, diga com todas as letras que veio para “lançar fogo sobre a terra” e que, por sua causa, famílias serão divididas? Não seria contraditório o Deus da unidade trazer a divisão? Em que consiste esse “fogo” que Nosso Senhor veio atear sobre a terra e que, como Ele mesmo diz, “gostaria que já estivesse aceso”?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 21 de outubro, e compreenda o que esta passagem um tanto misteriosa tem a ver com as nossas vidas.


https://youtu.be/UZr7xWXcNqc

Santo do dia 21/10/2021


Santa Úrsula e companheiras (Memória Facultativa)
Local: Colônia, Alemanha
Data: 21 de Outubro † c. s. IV


Por causa de uma pequena linha, o céu e a devoção dos fiéis foram enriquecidos de 10.989 santas. Parece já fora de dúvida que santa Úrsula não sofreu absolutamente o martírio com 11.000 virgens, mas só com 11. Todos sabem que onze em algarismos romanos se escreve XI, mas basta uma pequena linha colocada sobre este número para multiplicá-lo por mil. As epígrafes antigas não são claras nem para os estudiosos. Assim quando se encontrou no século VIII, nas proximidades de uma igreja de Colônia, na Alemanha, um túmulo com algumas relíquias de meninas e com uma inscrição que falava de Úrsula e companheiras, foi muito fácil à devoção popular pensar que se tratasse de um exército de meninas.

Naturalmente, logo se encontrou quem explicasse um particular e quem outro, assim com o passar de pouco tempo pôde-se dispor de uma narração, lendária sim, mas bastante verossímil (ao menos para a boa fé dos simples fiéis que deram à história notoriedade e difusão). Dizia essa narração popular que Úrsula era filha de rei cristão da Inglaterra. Menina muito bela, ainda na tenra idade de oito anos, suscitou admiração e amor de príncipe pagão, que logo a pediu em casamento.

A menina, bela de corpo e ainda mais bela de alma, já havia se doado a Deus secretamente com um voto e como visse que o próprio pai olhava com simpatia o jovem pretendente, julgou mais prudente não manifestar logo essa circunstância, mas recorrer a algum truque para tornar impossível ou pelo menos muito remota a possibilidade do matrimônio. Ela pediu, portanto, três anos de tempo para melhor conhecer a vontade de Deus a seu respeito; a conversão do jovem pretendente; por fim, que ela e cada uma de suas dez escravas tivessem mil escravas cada uma.

A primeira e terceira condições foram cumpridas no mais breve tempo possível. E para passar os três anos, Úrsula julgou oportuno partir com toda a sua legião de meninas, em grande parte pagãs, para o continente, subindo as margens do Reno: uma a uma todas as companheiras de Úrsula, atraídas pela palavra e pelo exemplo da piedosa princesa, pediram o batismo. Foram todas batizadas em Basileia. No caminho de volta a Colônia, encontraram-se com os hunos de Átila, que massacraram as meninas, com exceção de Úrsula, pela qual se entusiasmou Átila e resolveu matá-la pessoalmente.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Úrsula e companheiras, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil