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Memória Facultativa

Nossa Senhora no Sábado


Antífona de entrada

Cantai ao Senhor um canto novo, cantai ao Senhor, ó terra inteira; esplendor, majestade e beleza brilham no seu templo santo. (Sl 95, 1. 6)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Hb 11, 1-2. 8-19)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos, 1a fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se veem. 2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia. 9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os coerdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor. 11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa. 12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”. 13Todos estes morreram na fé. Não receberam a realização da promessa, mas a puderam ver e saudar de longe e se declararam estrangeiros e migrantes nesta terra. 14Os que falam assim demonstram que estão buscando uma pátria, 15e se se lembrassem daquela que deixaram, até teriam tempo de voltar para lá. 16Mas agora, eles desejam uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste. Por isto, Deus não se envergonha deles, ao ser chamado o seu Deus. Pois preparou mesmo uma cidade para eles. 17Foi pela fé que Abraão, posto à prova, ofereceu Isaac; ele, o depositário da promessa, sacrificava o seu filho único, 18do qual havia sido dito: “É em Isaac que uma descendência levará o teu nome”. 19Ele estava convencido de que Deus tem poder até de ressuscitar os mortos, e assim recuperou o filho — o que é também um símbolo.

Salmo Responsorial (Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75 )


R. Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!


— Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos. R.

— Para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança, R.

— e o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias. R.


https://youtu.be/9qWapltcXM8
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer, encontre vida eterna. (Jo 3, 16) R.

Evangelho (Mc 4, 35-41)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”

Sobre as Oferendas

Ó Deus, acolhei com bondade as oferendas que vos apresentamos para que sejam santificadas e nos tragam a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Contemplai a sua face e alegrai-vos e vosso rosto não se cubra de vergonha! (Sl 33, 6)

Ou:


Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; aquele que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida. (Jo 8, 12)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, tendo recebido a graça de uma nova vida, sempre nos gloriemos dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 30/01/2021
A voz do Mestre acalma as nossas agitações

“‘Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?’” Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4,38-39).

O grito dos discípulos de Jesus, parece o nosso grito em meio aos sufocos e tempestades da vida. Muitas vezes, nos envolvemos em tantas situações sufocantes e problemáticas na vida e parece que Deus não se importa conosco.

Preciso dizer o contrário: não tem ninguém que se importa mais conosco do que Deus, somos nós quem só nos importamos com Deus quando as coisas estão sufocando. Nem teríamos ido para aquela direção da vida, se tivéssemos escutado o Senhor, se tivéssemos dado atenção ao Senhor, se tivéssemos dado luz e direção à sabedoria de Deus.

Mesmo que as tempestades, as ventanias sejam fortes, mesmo que as ondas do mar se joguem sobre o barco da nossa vida, você pode ter certeza que o Senhor não nos abandona! Ainda que o nosso grito seja um grito de desespero: “Mestre, se importe conosco”, “Mestre, olhe para nós”, “Mestre, estamos perecendo”, é preciso apenas que escutemos a voz d’Ele que está gritando para as coisas que estão nos atormentando: “Silêncio! Cala-te!”.

Precisamos ouvir a voz do Mestre para que acalme tanta agitação e tensão que se acumula dentro de nós

É preciso dizer aos barulhos da alma e do coração: “Silêncio! Cala-te”; porque o que torna a nossa vida atordoante e tão atormentada são todos esses barulhos que gritam, que se agitam e se fomentam dentro de nós, são todos os devaneios que criamos, que alimentamos e deixamos crescer dentro de nós.

É preciso que a voz do Mestre, aquela voz poderosa, aja na natureza, sobretudo, nessa natureza humana que somos eu e você. Permitamos que a voz do Mestre acalme aquilo que está agitado dentro de nós.

Precisamos ouvir a voz do Mestre para que acalme tanta agitação e tensão que se acumula dentro de nós. É preciso ouvir a voz do Mestre para que toda a ansiedade que causa tanta contrariedade em nós, coloque-se no seu lugar.

Que não sejamos movidos pelo desespero, e sim pela fé e na confiança no Mestre Jesus, que cuida de nós em meio a toda e qualquer agitação. Coloquemos n’Ele a nossa confiança porque é Ele quem cuida de nós!

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Ave, Estrela do Mar!

A barca de Pedro é a Igreja. As perseguições e heresias que a assolam são como as ondas de um mar revolto. Elas parecem invencíveis, muito acima do controle dos marujos; mas Cristo, que está à frente de tudo, embora pareça dormir, não tarda em impor silêncio aos vagalhões do mundo. Mas espera dos cristãos confiança e fé. Sim, a tempestade cai sobre nós, mas Ele está conosco, mais próximo quanto mais forte é a tribulação: “Por que sois tão medrosos?”Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para este sábado, dia 30 de janeiro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.




Santo do dia 30/01/2021

Santa Jacinta Marescotti

Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.

Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.

Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.

A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.

Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.

Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.

Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.

Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!

 

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil