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Antífona de entrada

Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá em vós, e dareis testemunho de mim até os confins da terra, aleluia! (At 1, 8)
Accípite iucunditátem glóriae vestrae, allelúia: grátias agéntes Deo, allelúia: qui vos ad caeléstia regna vocávit, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (4 Esdr. 2, 36. 37; Ps. 77)
Vernáculo:
Exultai com a glória da vossa vocação dando graças a Deus, que vos chamou ao seu reino, aleluia! (Cf. MR: 4Esd 2, 36-37) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl. 77, 1)

Coleta

Nós vos pedimos, ó Deus, que venha a nós a força do Espírito Santo, para que realizemos fielmente a vossa vontade e a manifestemos por uma vida santa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 19, 1-8)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2“Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” Eles responderam: “Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!”

3Então Paulo perguntou: “Que batismo vós recebestes?” Eles responderam: “O batismo de João”. 4Paulo disse-lhes: “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. 5Tendo ouvido isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus.

6Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar. 7Ao todo, eram uns doze homens. 8Paulo foi então à sinagoga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes sobre o Reino de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 67)


℟. Reinos da terra, cantai ao Senhor.


— Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais, como a cera se derrete, ao contato com o fogo, assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor! ℟.

— Mas os justos se alegram na presença do Senhor; rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome! O seu nome é Senhor: exultai diante dele! ℟.

— Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protetor; é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura. ℟.


https://youtu.be/DQsgZ4QHgeY
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai. (Cl 3, 1)

Evangelho (Jo 16, 29-33)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só porque o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! (Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício perfeito possa purificar-nos, e dar a nossos corações a força de vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor: a vós retornarei e vosso coração se encherá de alegria, aleluia! (Jo 14, 18; 16, 22)
Spíritus qui a Patre procédit, allelúia: ille me clarificábit, allelúia, allelúia. (Io. 15, 26; 16, 14; 17, 1. 5; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 6b-7a. 7bc. 23. 24. 25. 29)
Vernáculo:
O Espírito de verdade que procede do Pai, ele virá glorificar-me, aleluia! (Cf. MR: Jo 15, 26)

Depois da Comunhão

Ó Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 30/05/2022
“Eu venci o mundo!”

Apesar das humilhações e perseguições que sofrem os que seguimos a Cristo, podemos ter a firme confiança de que, se nos mantemos perseverantes na fé, já vencemos o mundo como Nosso Senhor o venceu.

Que o Senhor tenha vencido o mundo, como Ele nos diz hoje no Evangelho, não é algo por si mesmo evidente. As manchetes dos jornais e os anais da história parecem desmentir estas palavras de Jesus, e a própria história da Igreja, com escândalos e perseguições, se apresenta às vezes como pedra de tropeço inclusive para os que desejam abraçar a fé. A vitória de Cristo, no entanto, é não somente real como também mais profunda e penetrante do que o mundo pode imaginar, cujos desvarios fazem tanta batalha à pureza, cuja sede de morte acossa a todo momento a vida, que os cristãos fazem sempre questão de defender. E "esta é a vitória que vence o mundo", diz S. João, "a nossa fé" (1Jo 5, 4); de fato, quem "é o vencedor do mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" (1Jo 5, 5). Pois sempre que cremos, o Cristo está em nós e, por força de sua graça, auxilia-nos a resistir a tudo o que há no mundo (cf. 1Jo 2, 16), à concupiscência da carne, à concupiscência dos olhos e à soberba da vida. A sua presença pela fé nos impele; o seu toque de Ressuscitado nos move a encarar a morte e a perseguição do mundo a fim de conquistarmos, mesmo sob a humilhação de uma aparente derrota, a vida e a glória eternas. Recorramos à intercessão do mártir hoje comemorado, Rolando M.ª Rivi, cuja morte às mãos dos comunistas foi mais uma batalha em que a raça eleita de Jesus Cristo, por amor a Deus e fidelidade ao Evangelho, venceu a loucura dum mundo que jaz na sombra do pecado.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | “Coragem! Eu venci o mundo!” (Segunda-feira 7.ª Semana da Páscoa)

Cristo anuncia a chegada de sua hora e também a fuga dos discípulos, mas avisa que nenhum prejuízo lhe trará o escândalo e o abandono deles, e é por isso que diz: “Mas eu não estou só; o Pai está comigo”, como se dissesse: “Ainda que eu seja um com o Pai por unidade de essência, não estou sozinho pela distinção de pessoas. Com efeito, não saí do Pai para estar longe dele, mas para, sem nunca deixá-lo, aproximar-se de vós”.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 30 de maio, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/Fy2bHy4otA8

Santo do dia 30/05/2022


Santa Joana d'Arc, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Ruão, França
Data: 30 de Maio † 1431


Uma jovenzinha de Domremy, de treze anos, Joana D Arc, enquanto rezava na igreja do seu povoado, ouviu misteriosas vozes que a convidavam a libertar a França dominada em grande parte pelos ingleses. Quatro anos depois o governador da província, a quem Joana D Arc falara do que lhe acontecera, fê-la acompanhar até Chinon. pelo Delfim. Ao falar com o futuro rei Carlos, ela mostrou conhecer coisas secretíssimas, que unicamente o céu podia haver-lhe revelado. O Delfim, no começo desconfiado, acabou por convencer-se de que a menina era enviada por Deus e confiou-lhe o comando das tropas que sitiavam Orleães e em pouco tempo reconquistaram quase todo o território francês. Em Reims, o Delfim foi coroado rei da França, mas ciumento da popularidade de Joana, estipulou uma trégua com os ingleses. A jovem, convicta de que essa trégua anularia os esforços e as vitórias do seu exército, indignada, recomeçou a luta com poucos soldados que tinham ficado ao seu lado.

Numa emboscada, ela caiu nas mãos do conde de Luxemburgo, que a entregou aos ingleses em troca de um resgate digno de um rei. Precisava então provar juridicamente que Joana era feiticeira, para poder declarar Carlos VII usurpador, uma vez que teria se tornado rei por "diabólicas maquinações de uma herege". Eram unicamente os juízes eclesiásticos que tinham autoridade para julgar esse processo. A ilegalidade do processo foi tamanha que Joana D Arc rejeitou a legitimidade e apelou ao papa.

A heroica moça, reclusa contra toda lei eclesiástica num cárcere militar, não pode fazer chegar a Roma sua voz e foram seus inimigos que triunfaram e condenaram-na ao fogo. O atroz suplicio teve lugar em Ruão a 30 de maio de 1431. Joana tinha 19 anos. As atas do processo foram submetidas a revisão entre 1450 e 1456 e com a absolvição da acusada teve início um irresistível crescimento da veneração à corajosa Joana D Arc, de fé pura e de genuíno amor pela justiça e pela verdade até ao extremo sacrifício. Em 1920 o papa Bento XV elevou-a às honras dos altares.

Entre todas as histórias dos santos, a de Joana D Arc está sem dúvida entre as mais extraordinárias e incríveis: uma jovem camponesa e inculta, à frente de um exército derrota um poderoso exército, vence os fortes, coroa um rei e acaba morrendo numa fogueira, tudo isso num período de dois anos. Acontecimentos conexos com a história de uma nação inteira, com colorido de fortes tintas patrióticas e místicas.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil