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Antífona de entrada

Olhai para mim, Senhor, e tende compaixão, porque sou pobre e estou sozinho. Considerai minha miséria e sofrimento e concedei vosso perdão aos meus pecados. (Cf. Sl 24, 16. 18)
Respice in me et miserere mei, Domine: quoniam unicus et pauper sum ego: vide humilitatem meam et laborem meum: et dimitte omnia peccata mea, Deus meus. Ps. Ad te, Domine, levavi animam meam: Deus meus, in te confido, non erubescam. (Ps. 24, 16. 18 et 1-2)
Vernáculo:
Olhai para mim, Senhor, e tende compaixão, porque sou pobre e estou sozinho. Considerai minha miséria e sofrimento e concedei vosso perdão aos meus pecados.(Cf. MR: Sl 24, 16. 18) Sl. Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma, em vós confio: que eu não seja envergonhado. (Cf. LH: Sl 24, 1-2)

Coleta

Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos pedimos humildemente: afastai de nós o que é nocivo, e concedei-nos tudo o que for útil. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (2Pd 3, 12-15a. 17-18)


Leitura da Segunda Carta de São Pedro


Caríssimos, 12esperais com anseio a vinda do Dia de Deus, quando os céus em chama se vão derreter, e os elementos, consumidos pelo fogo, se fundirão? 13O que nós esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça. 14Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura e sem mancha e em paz. 15aConsiderai também como salvação a longanimidade de nosso Senhor. 17Vós, portanto, bem-amados, sabendo disto com antecedência, precavei-vos, para não suceder que, levados pelo engano desses ímpios, percais a própria firmeza. 18Antes procurai crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, desde agora, até o dia da eternidade. Amém.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 89)


℟. Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós!


— Já bem antes que as montanhas fossem feitas ou a terra e o mundo se formassem, desde sempre e para sempre vós sois Deus. ℟.

— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou. ℟.

— Pode durar setenta anos nossa vida, os mais fortes talvez cheguem a oitenta; a maior parte é ilusão e sofrimento: passam depressa e também nós assim passamos. ℟.

— Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Manifestai a vossa obra a vossos servos, e a seus filhos revelai a vossa glória! ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o Espírito, para que conheçais a esperança reservada para vós, como herança! (Ef 1, 17-18) ℟.

Evangelho (Mc 12, 13-17)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13as autoridades mandaram alguns fariseus e alguns partidários de Herodes, para apanharem Jesus em alguma palavra. 14Quando chegaram, disseram a Jesus: “Mestre, sabemos que tu és verdadeiro, e não dás preferência a ninguém. Com efeito, tu não olhas para as aparências do homem, mas ensinas, com verdade, o caminho de Deus. Dize-nos: É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?” 15Jesus percebeu a hipocrisia deles, e respondeu: “Por que me tentais? Trazei-me uma moeda para que eu a veja”. 16Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou: “De quem é a figura e inscrição que estão nessa moeda?” Eles responderam: “De César”. 17Então Jesus disse: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. E eles ficaram admirados com Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sperent in te omnes, qui noverunt nomen tuum, Domine: quoniam non derelinquis quaerentes te: psallite Domino, qui habitat in Sion: quoniam non est oblitus orationem pauperum. (Ps. 9, 11. 12. 13)


Vernáculo:
Quem conhece o vosso nome, em vós espera, porque nunca abandonais quem vos procura. Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, celebrai seus grandes feitos entre os povos! Pois não esquece o clamor dos infelizes, deles se lembra e pede conta do seu sangue. (Cf. LH: Sl 9, 11. 12. 13)

Sobre as Oferendas

Senhor, confiantes em vosso amor de Pai, acorremos com nossos dons ao santo altar. Concedei-nos que, ao celebrarmos os vossos mistérios, sejamos purificados por vossa graça santificadora. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! (Cf Sl 16, 6)

Ou:


Em verdade vos digo, tudo o que pedirdes em oração acreditai que já o recebestes, e assim será, diz o Senhor. (Mc 11, 23. 24)
Ego clamavi, quoniam exaudisti me, Deus: inclina aurem tuam, et exaudi verba mea. (Ps. 16, 6; ℣. Ps. 16, 1ab. 2. 5. 7. 8-9a. 15; p.287)

Vel:


Amen dico vobis, quidquid orantes petitis, credite quia accipietis, et fiet vobis. (Mc. 11, 24; ℣. Ps. 60, 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9; p.368)
Vernáculo:
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! (Cf. MR: Sl. 16, 6)

Ou:


Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que já recebestes, e vos será concedido. (Cf. Bíblia CNBB: Mc 11, 24)

Depois da Comunhão

Governai, Senhor, pelo vosso Espírito os que alimentais com o Corpo e do Sangue do vosso Filho. Dai-nos proclamar nossa fé não somente em palavras, mas também pela verdade de nossas ações, para que mereçamos entrar no reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 04/06/2024
A César o que é de César

“É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?”

“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Com essas palavras tão conhecidas, acendeu Nosso Senhor Jesus Cristo duas luzes: a primeira nos mostra que a Igreja e o Estado são sociedades perfeitas e independentes (cf. Leão XIII, Encíclica “Immortale Dei”, n. 44), cada uma em sua ordem e esfera própria de atuação, embora o Estado tenha o dever de sujeitar-se à autoridade espiritual da Igreja, já que o homem e, com ele, toda a comunidade política estão essencialmente ordenados a Deus e obrigados a abraçar a religião católica; a segunda, como consequência disto, nos mostra que os cristãos, em matéria de fé e moral, não podem nunca ser obrigados a submeter-se ao poder secular como se a ele competisse a autoridade de ensinar o que é lícito ou ilícito, de estabelecer as formas do culto divino nem, muito menos, de impor aos cidadãos o cumprimento de leis contrárias à Lei natural ou que atentem, de um modo ou de outro, contra os deveres sagrados de uma consciência retamente formada. A primeira nos mostra, portanto, que nem a Igreja recebe do Estado o seu poder e autonomia, mas apenas de seu divino Fundador, nem o Estado recebe da Igreja a sua jurisdição temporal, mas de Deus: “Não terias poder algum sobre mim”, diz Cristo a Pilatos, “se de cima não te fora dado” (Jo 19, 11). A segunda nos mostra que, estando o inferior subordinado ao superior, e sendo o fim da Igreja mais alto e excelente que o do Estado, “importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5, 29) quando a autoridade civil ousa transpor seus próprios limites e ordenar por lei humana o que proíbe a divina. Daí não se segue — repita-se — que seja lícita ou boa em si mesma uma separação completa entre Igreja e Estado (cf. Pio XI, Encíclica “Dilectissima nobis”, de 3 jun. 1933), porque isso implicaria, na prática, um Estado “emancipado” do dever de prestar culto público ao Deus único e verdadeiro e tendente a igualar a fé católica às falsas religiões, quando não a persegui-la e a lhe estorvar a missão salvífica (cf. Pio XI, Encíclica “Quas primas”, de 11 dez. 1925, n. 23). Por isso, ao mesmo tempo que afirmam, segundo as palavras acima referidas de Nosso Senhor, que à Igreja e ao Estado correspondem fins e competências próprias, os Papas proscrevem e nos mandam rejeitar igualmente a tese laicista de que “a Igreja deve ser separada do Estado e o Estado da Igreja” (Pio IX, “Syllabus”, de 8 dez. 1864, prop. 55: DH 2955).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 04/06/2024

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São Francisco Caracciolo, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Agnone, Itália
Data: 04 de Junho† 1608


Às vezes um erro do correio pode ser providencial. No caso de nosso santo o erro era quase inevitável. Ele se chamava Ascânio Caracciolo e morava junto à Congregação dos Brancos da Justiça, que se dedicavam à assistência aos condenados à morte, junto à qual exercia a mesma obra humanitária outro sacerdote com idêntico nome, Ascânio Caracciolo. A carta foi escrita pelo genovês Agostinho Adorno, venerável, e por Fabrício Caracciolo, abade de santa Maria Maior de Nápoles. Ambos se dirigiam a Ascânio Caracciolo para pedir que colaborasse com a fundação de uma nova Ordem, a dos Clérigos Regulares Menores. Mas a qual dos dois Caracciolo?

O correio endereçou-a ao jovem sacerdote, nascido a 13 de outubro de 1563 em Vila Santa Maria de Chieti e que se mudou para Nápoles aos 22 anos de idade para completar os estudos teológicos. Os anos de sua juventude transcorreram sem que nada de particular fizesse prever nele a extraordinária atividade apostólica que em sua curta vida (morreu aos 45 anos) desenvolveria. Com os dois remetentes foi ao ermo de Camaldoli, para a elaboração da Regra, que o papa Xisto V aprovou a 1º de julho de 1588.

A Francisco Caracciolo se deve a introdução de um quarto voto, além dos comuns de pobreza, castidade e obediência: o de não aceitar dignidade alguma eclesiástica. Um ano depois Ascânio Caracciolo emitia os votos religiosos assumindo o nome de Francisco. Em 1593, a pequena congregação — estava ainda numa apertada moradia perto da igreja da Misericórdia — celebrou o primeiro capítulo geral e Francisco teve de aceitar por obediência o cargo de prepósito geral. Nesse tempo a jovem congregação se estabelecia em Roma, na igreja de santa Inês, na praça Navona. Vencido o seu mandato voltou para a Espanha, onde estivera já em 1593 e lá fundara uma casa religiosa em Valladolid e um colégio em Alcalá. Foi mestre de noviços em Madri e novamente Prepósito da casa de Santa Maria Maior de Nápoles.

As múltiplas atividades haviam enfraquecido sua débil saúde. Durante uma estada em Agnone, com os padres do Oratório, caiu gravemente enfermo e morreu a 4 de junho de 1608. O seu corpo, transportado para Nápoles, foi sepultado na igreja de Santa Maria Maior. O primeiro de seus numerosos milagres, a cura de um aleijado precisamente durante seus funerais, foi a faísca que acendeu a devoção dos napolitanos para com este grande santo, canonizado por Pio VII a 24 de maio de 1807 e eleito em 1840 co-padroeiro da cidade de Nápoles.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Francisco Caracciolo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil