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3ª feira da 11ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Escutai, Senhor, a voz do meu apelo. Sede meu amparo; não me rejeiteis, nem me abandoneis, ó Deus meu Salvador. (Cf. Sl 26, 7. 9)
Exáudi Dómine vocem meam, qua clamávi ad te: adiútor meus esto, ne derelínquas me neque despícias me, Deus salutáris meus. Ps. Dóminus illuminátio mea, et salus mea: quem timébo? (Ps. 26, 7. 9 et 1)
Vernáculo:
Escutai, Senhor, a voz do meu apelo. Sede meu amparo; não me rejeiteis, nem me abandoneis, ó Deus meu Salvador. (Cf. MR: Sl 26, 7. 9) Sl. O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? (Cf. LH: Sl 26, 1)

Coleta

Ó Deus, força daqueles que em vós esperam, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme a vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 2Cor 8, 1-9


Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios


1Irmãos, queremos levar ao vosso conhecimento a graça de Deus que foi concedida às Igrejas da Macedônia. 2Com efeito, em meio a grandes tribulações que as provaram, a sua extraordinária alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de liberalidade.

3Eu sou testemunha de que esses irmãos, segundo os seus recursos e mesmo além dos seus recursos, por sua própria iniciativa 4e com muita insistência, nos pediram a graça de participar da coleta em favor dos santos de Jerusalém. 5E, indo além de nossas expectativas, colocaram-se logo à disposição do Senhor e também à nossa, pela vontade de Deus.

6Por isso solicitamos a Tito que, assim como a iniciou, ele leve a bom termo entre vós essa obra de generosidade. 7E como tendes tudo em abundância – fé, eloquência, ciência, zelo para tudo, e a caridade de que vos demos o exemplo – assim também procurai ser abundantes nesta obra de generosidade.

8Não é uma ordem que estou dando; mas é para testar a sinceridade da vossa caridade que eu lembro a boa vontade de outros. 9Na verdade, conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo: de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos, por sua pobreza.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 145(146), 2. 5-6. 7. 8-9a (R. 2a)


℟. Bendize, ó minha alma, ao Senhor!


— Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! ℟.

— É feliz todo homem que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe. O Senhor é fiel para sempre. ℟.

— Faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos. ℟.

— O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado. (Jo 13, 34) ℟.

Evangelho — Mt 5, 43-48


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedícam Dóminum, qui mihi tríbuit intelléctum: providébam Deum in conspéctu meo semper: quóniam a dextris est mihi, ne commóvear. (Ps. 15, 7. 8)


Vernáculo:
Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. (Cf. LH: Sl 15, 7. 8)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, com estes dons alimentais nossa vida e a renovais pelo sacramento. Concedei, nós vos pedimos, que nunca falte este auxílio ao nosso corpo e à nossa alma. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida. (Cf. Sl 26, 4)

Ou:


Pai santo, guarda-os em teu nome, aqueles que me deste, para que sejam um como nós, diz o Senhor. (Cf. Jo 17, 11)
Unam pétii a Dómino, hanc requíram: ut inhábitem in domo Dómini ómnibus diébus vitae meae. (Ps. 26, 4; ℣. Ps. 26, 1a. 1b. 2ab. 3ab. 9ab. 9cd. 11. 13. 14)
Vernáculo:
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida. (Cf. MR: Sl 26, 4)

Depois da Comunhão

Fazei, Senhor, que a sagrada comunhão nos vossos mistérios, sinal da nossa união convosco, realize a unidade na vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/06/2025


Amar o inimigo é desejar sua salvação!


“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’”

Continuamos hoje a leitura do evangelho de São Mateus. Estamos no belíssimo Sermão da Montanha, no qual Jesus fala do amor ao inimigo: “Ouviste o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu porém vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem”. Esse mandamento pode soar estranho a algumas pessoas. Certos pagãos, quando ouviram pela primeira vez essa sentença, ficaram perplexos e disseram: “Mas se pagarmos amor aos inimigos, que iremos pagar aos amigos?” Nada entenderam do ensinamento de Jesus, o qual não para por aí. O Senhor dá também a causa, isto é, a razão ou o porquê de amar os inimigos. Diz Ele: “Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e faz cair a chuva sobre justos e injustos”. A razão fundamental para amar o inimigo é que somos filhos de Deus. O próprio Filho eterno, Nosso Senhor Jesus Cristo, nos amou quando éramos inimigos seus. É o que nos recorda São Paulo: “Quando éramos inimigos de Deus, Deus nos deu seu Filho Jesus”. Ora, se Deus nos deu o grande dom de seu Filho, que morreu na cruz por nós quando, agora que temos os nossos pecados perdoados e somos filhos do Altíssimo, com quanta generosidade mais Ele não nos há de tratar?

E nós? Como iremos amá-lo de volta? Se Deus nos amou quando éramos inimigos seus, devemos retribuir o amor dele amando as pessoas que não nos querem bem. Como fazê-lo concretamente? Antes de tudo, é necessário desejar o bem a todas as pessoas. O céu é uma realidade que, ou desejamos a todos, e quem sabe um dia cheguemos lá, ou o perdemos para nós mesmos, se não o desejarmos a alguém, ainda que seja um só. Sim, temos de desejar o céu a todas pessoas, ainda que sejam assassinas, corruptas, revolucionárias, loucas… A todos precisamos desejar a conversão, o arrependimento dos pecados, o amor a Deus e a salvação eterna. O céu, se não o desejamos a todos, o perdemos para nós mesmos! Ele é objeto de um desejo universal, que alcança todas as pessoas vivas sob a face da Terra.

Outro é o caso dos já falecidos. Guardando a devida prudência, podemos supor que tal ou qual pessoa foi tão má, que provavelmente está no inferno. Podemos ter a opinião, fundada na Escritura, de que Judas está no inferno, e isso não nos tira o céu porque Judas já morreu, e em pecado. O que não podemos é julgar o irmão que ainda está vivo. Ora, se ele está vivo, tem tempo; se tem tempo, pode arrepender-se. Amar o inimigo é querer que ele, por mais que nos haja ofendido, tenha tempo de se arrepender e ir para o céu. O coração católico é universal assim. Mas desejar que todos se salvem não é o mesmo que ter a opinião otimista de que todos, de fato, irão para o céu, independentemente da condição em que morreram. Isso é bobagem, não tem cabimento. Desejemos o céu para todos, mas coitados dos que morrem sem Batismo! Será que irão para o céu? Pode ser que Deus tenha para eles um caminho que não nos revelou. Pode ser que eles, antes de morrer, tivessem fé e o desejo de ser batizados [1]... É possível.

Seja como for, não podemos ser ingênuos e pensar que, dos sete bilhões de habitantes deste planeta, todos irão ser salvos. Se assim fosse, a Igreja Católica não seria missionária nem desejaria a conversão das almas. É por termos o desejo de que todos possam ir para o céu que precisamos ter os pés no chão e compreender que, infelizmente, a maioria das pessoas está se encaminhando para o inferno; mas, porque as amamos, queremos que elas se salvem, se convertam, mudem de coração, conheçam a Cristo, se arrependam de seus pecados, recebam os sacramentos, tenham devoção aos santos, usem os tesouros da Igreja Católica… Eis o que quer dizer amor universal: desejar que todos cheguem ao céu.

Mas querer que todos se salvem implica querer também os meios de salvação, isto é, os meios que levam as almas para o céu — conversão, a fé em Jesus Cristo, o arrependimento dos pecados, os sacramentos, que são o caminho ordinário que Deus nos revelou. Não há maior amor aos nossos inimigos do que querer convertê-los, para que se tornem verdadeiramente católicos, sejam santos e até mais santos do que nós, de modo que, no céu, tenham uma glória superior à nossa! Para isso, é necessário pedir, suplicar, suplicar a Deus de verdade pela conversão deles, a fim de que, mudando de vida, se emendem; emendando-se, deixem de ofender a Deus; e, deixando de ofendê-lo, possam receber os meios de santificação que a Santa Igreja dispensa e administra neste tempo que vivemos, tempo de misericórdia e salvação. — Que Deus nos dê um coração semelhante ao de Cristo, que ama o inimigo e deseja o céu a todos.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 17/06/2025

Beato José Maria Cassant, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Casseneuil, França
Data: 17 de Junho † 1903


José Maria Cassant nasceu no dia 6 de Março de 1878 na localidade de Casseneuil (França), no seio de uma família de arboricultores. Estudou no colégio dos Irmãos de São João Baptista de la Salle, com dificuldades crescentes em virtude da falta de memória.

Tendo recebido uma sólida educação cristã, aumentava nele um profundo desejo de se tornar sacerdote. Assim, no dia 5 de Dezembro de 1894 entrou na abadia cisterciense de Santa Maria do Deserto, na Diocese de Tolosa.

Contemplando Jesus na sua Paixão, o jovem monge deixava-se impregnar pelo amor de Cristo. Consciente das suas lacunas e debilidades, confiava única e totalmente em Jesus, que era a sua força.

Pronunciou os votos perpétuos na solenidade da Ascensão e começou a preparação definitiva para o sacerdócio, que considerava em função da Eucaristia, em que Cristo Salvador se entrega inteiramente aos homens, e em cujo Coração traspassado na cruz, recebe todos os que a Ele recorrem com confiança. José Maria recebeu a Ordenação sacerdotal no dia 12 de Outubro de 1902.

Atingido pela tuberculose, o jovem presbítero só revelou os seus sofrimentos quando já não os podia esconder, oferecendo-os sempre por Cristo e pela Igreja e meditando assiduamente sobre a Via-Sacra do Salvador.

No leito de morte, afirmou: "Quando não poderei mais celebrar a Santa Missa, Jesus poderá levar-me deste mundo". O Padre José Maria faleceu na madrugada do dia 17 de Junho de 1903, com apenas 25 anos de idade, dos quais 16 transcorridos na discrição em Casseneuil e 9 no claustro de um mosteiro, dedicando-se às coisas mais simples: oração, estudo e trabalho.

Coisas ordinárias, porém, que ele soube viver de maneira extraordinária, com uma generosidade incondicional. Por isso, a mensagem do Padre José Maria é muito actual: num mundo em que reina a desconfiança, que muitas vezes é vítima do desespero, mas que é sequioso de amor e de ternura, a sua vida pode ser uma resposta para quem, sobretudo entre os jovens, se põe em busca de um sentido para a sua vida.

João Paulo II reconheceu a heroicidade das suas virtudes no dia 19 de Junho de 1984.

Fonte: vatican.va

Beato José Maria Cassant, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil