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Memória Facultativa

São Benedito, o Negro, Religioso e Santa Faustina Kowalska, Virgem


Antífona de entrada

Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra, e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 1, 9. 10-11)

Coleta

Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jn 3, 1-10)


Leitura da Profecia de Jonas


1A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, pela segunda vez: 2“Levanta-te e põe-te a caminho da grande cidade de Nínive e anuncia-lhe a mensagem que eu te vou confiar”. 3Jonas pôs-se a caminho de Nínive, conforme a ordem do Senhor. Ora, Nínive era uma cidade muito grande; eram necessários três dias para ser atravessada. 4Jonas entrou na cidade, percorrendo o caminho de um dia; pregava ao povo, dizendo: “Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída”. 5Os ninivitas acreditaram em Deus; aceitaram fazer jejum, e vestiram sacos, desde o superior ao inferior. 6A pregação chegara aos ouvidos do rei de Nínive; ele levantou-se do trono e pôs de lado o manto real, vestiu-se de saco e sentou-se em cima de cinza. 7Em seguida, fez proclamar, em Nínive, como decreto do rei e dos príncipes: “Homens e animais bovinos e ovinos não provarão nada! Não comerão e não beberão água. 8Homens e animais se cobrirão de sacos, e os homens rezarão a Deus com força; cada um deve afastar-se do mau caminho e de suas práticas perversas. 9Deus talvez volte atrás, para perdoar-nos e aplacar sua ira, e assim não venhamos a perecer”. 10Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal, que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 129)


R. Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir?


— Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Vossos ouvidos estejam bem atentos ao clamor da minha prece! R.

— Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vos temo e em vós espero. R.

— Espere Israel pelo Senhor mais que o vigia pela aurora! Pois no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção. Ele vem libertar a Israel de toda a sua culpa. R.


https://youtu.be/CB895W1fZQ0
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11, 28) R.

Evangelho (Lc 10, 38-42)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!” 41O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bom é o Senhor para quem confia nele, para aquele que o procura. (Lm 3, 25)

Ou:


Embora sendo muitos, nós formamos um só corpo, porque participamos de um mesmo pão e de um mesmo cálice (Cf. 1Cor 10, 17)

Depois da Comunhão

Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/10/2021
Silenciemos o nosso coração para escutarmos o Senhor

“Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada” (Lucas 10,42).

Jesus está na casa destas duas irmãs: Marta e Maria. Marta, a dona da casa, acolhe a Jesus com muito amor, mas ela recebe Jesus e vai cuidar das suas tarefas, obrigações e responsabilidades. Maria também tem obrigações, responsabilidades e tarefas para fazer, mas ela vai se ocupar do essencial, vai ocupar-se de ouvir Jesus e colocar-se aos pés d'Ele. Maria vai dar toda atenção da sua alma e do seu coração para o Mestre que está ali presente.

Como precisamos, nos tempos em que vivemos, descobrir que a essência da vida é saber escutar; primeiro, saber ouvir a Deus. Estamos ficando surdos para o Sagrado, estamos perdendo a conexão com o Divino, estamos tão barulhados, tão imersos em escutar aquilo que está dentro de nós, que são nossas inquietações, perturbações, preocupações e tensões. Estamos, muitas vezes, inertes nas nossas coisas que nos esquecemos ou não nos voltamos para o essencial.

Não conseguimos mais sermos plenos, estamos sempre muito divididos; ora estamos com o corpo aqui; a cabeça em outro lugar e o coração em outro

Como é difícil nos concentrarmos, como é difícil até na presença de Deus fazermos silêncio. Os devaneios da mente, as agitações do coração tomam conta de nós e faz com que sejamos pessoas sempre ativas, atarefadas, ansiosas, agitadas e com muitas preocupações. É por isso que estamos ficando tão facilmente doentes, emocionalmente estáveis; é por isso que a ansiedade nos corrói por dentro e por fora, porque não sabemos parar para escutar, não sabemos nos colocar aos pés de Jesus para ouvi-Lo e para que a Sua Palavra entre e penetre em nós.

Muitas vezes, não sabemos escutar nem uns aos outros, como é difícil no mundo hoje tão cercado e tão tomado de distrações, não termos a atenção da escuta do outro, não sabemos mais comer, não sabemos mais fazer refeição, não sabemos mais nos encontrar com o outro sem ser com o celular na mão, não conseguimos estar inteiros nem na presença de Deus nem na presença do próximo. Não conseguimos mais sermos plenos, estamos sempre muito divididos; ora estamos com o corpo aqui, a cabeça em outro lugar e o coração em outro. Feliz é aquele que sabe ser pleno e inteiro em tudo que realiza. Feliz, abençoado e curado é aquele que escolhe o essencial e o necessário: saber escutar em todo tempo e lugar aquilo que você está realizando.

Os acidentes acontecem na vida, as tragédias acontecem em todo tempo e lugar porque não sabemos nos concentrar no essencial, estamos sempre tomados pelas distrações, e nós mesmos nos colocamos na atitude de nos perder. Para se encontrar é preciso saber silenciar e escutar.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | “Agora é o tempo da misericórdia” (Memória de Santa Faustina Kowalska)

Uma vez que não existe miséria maior para o homem do que não alcançar o fim para o qual foi criado, que é a visão face a face de Deus no céu, segue-se que nada move mais a misericórdia divina a socorrê-lo do que os males que o põem em perigo de frustrar esse fim, ou seja, o pecado. Por isso, em nada se manifesta mais a misericórdia de Deus para conosco do que em detestar nossas culpas e buscar, por todos os meios, afastar-nos de quanto nos afasta dele.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 5 de outubro, e aprendamos o que realmente é a Divina Misericórdia.


https://youtu.be/tcZK_Siz5t4

Santo do dia 05/10/2021


Santa Faustina Kowalska (Memória Facultativa)
Local: Cracóvia, Polônia
Data: 05 de Outubro † 1938


Helena Kowalska nasceu em 25 de agosto de 1905, a terceira de dez filhos, filha de Marianna e Stanislao Kowalski, agricultores da aldeia de Głogowiec. No batismo na igreja paroquial de Świnice Warckie, ela recebeu o nome de Helena. Desde a infância distinguiu-se pelo amor à oração, pela laboriosidade, pela obediência e por uma grande sensibilidade à pobreza humana.

Aos nove anos, ela recebeu sua primeira comunhão; foi uma experiência profunda para ela porque imediatamente se deu conta da presença do Divino Convidado em sua alma. Ela frequentou a escola por apenas três anos. Ainda adolescente, ela deixou a casa de seus pais e foi servir a algumas famílias ricas em Aleksandrów, Łódź e Ostrówek, para se sustentar e ajudar seus pais.

A partir do sétimo ano de vida sentiu a vocação religiosa na alma, mas não tendo o consentimento dos pais para entrar no convento, tentou suprimi-la. Em seguida, motivada por uma visão do Cristo sofredor, ela partiu para Varsóvia, onde em 1° de agosto de 1925 entrou no convento das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia. Com o nome de Irmã Maria Faustina passou treze anos no convento nas várias casas da Congregação, especialmente em Cracóvia, Vilno e Płock, trabalhando como cozinheira, jardineira e porteira.

Externamente, não havia sinal de sua vida mística extraordinariamente rica. Ela desempenhou todo o trabalho com diligência, respeitou fielmente as regras religiosas, foi concentrada, silenciosa e ao mesmo tempo cheia de amor benevolente e desinteressado. Sua vida aparentemente comum, monótona e cinzenta escondeu em si uma união profunda e extraordinária com Deus.

Na base da sua espiritualidade está o mistério da Divina Misericórdia, que ela meditou na Palavra de Deus e contemplou no quotidiano da sua vida. O conhecimento e a contemplação do mistério da misericórdia de Deus desenvolveram nela uma atitude de confiança filial em Deus e de misericórdia para com o próximo. Ela escreveu: Ó meu Jesus, cada um dos Seus santos reflete em si mesmo uma das Suas virtudes; Quero espelhar Teu Coração compassivo e misericordioso, quero glorificá-lo. Tua misericórdia, ó Jesus, fica gravada no meu coração e na minha alma como um selo e este será o meu sinal distintivo nesta e na outra vida. (Q. IV, 7).

Irmã Maria Faustina, destruída pela doença e pelos vários sofrimentos que ela suportou voluntariamente como sacrifício pelos pecadores, na plenitude da maturidade espiritual e misticamente unida a Deus, morreu em Cracóvia em 5 de outubro de 1938, com apenas 33 anos. A fama da santidade de sua vida cresceu junto com a difusão do culto da Divina Misericórdia na esteira das graças obtidas por sua intercessão. Nos anos 1965-67, o processo de informação sobre sua vida e virtudes ocorreu em Cracóvia e em 1968 o processo de beatificação começou em Roma, que terminou em dezembro de 1992.

Foi beatificada e canonizada por São João Paulo II. A beatificação se deu na Praça de São Pedro, em Roma, em 18 de abril de 1993 e no dia 30 de abril de 2000 foi canonizada. As relíquias da Irmã Faustina encontram-se no santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia-Łagiewniki.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

Santa Faustina Kowalska, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil