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Memória Facultativa

Nossa Senhora no Sábado


Antífona de entrada

Ergamos os nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o adora, cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.

Coleta

Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Hb 4, 12-16)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos, 12a Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Ela julga os pensamentos e as intenções do coração. 13E não há criatura que possa ocultar-se diante dela.

Tudo está nu e descoberto aos seus olhos, e é a ela que devemos prestar contas. 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.

16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

Salmo Responsorial (Sl 18)


R. Vossas palavras são espírito, são vida, tendes palavras, ó Senhor, de vida eterna.


— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. R.

— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz. R.

— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente. R.

— Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu Rochedo e Redentor! R.


https://youtu.be/9mC5iUcLgB0
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho. (Lc 4, 18) R.

Evangelho (Mc 2, 13-17)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 13Jesus saiu de novo para a beira mar. Toda a multidão ia ao seu encontro e Jesus os ensinava. 14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu.

15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam.

16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que ele come com os cobradores de impostos e pecadores?”

17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”.

Sobre as Oferendas

Possa agradar-vos, ó Deus, a oferenda do vosso povo; que ela nos obtenha a santificação e o que confiantes vos pedimos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

De vós, Senhor, brota a vida, na vossa luz veremos a luz. (Sl 35, 10)

Ou:


Eu vim para que tenham a vida e a tenham cada vez mais, diz o Senhor. (Jo 10, 10)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, que refazeis as nossas forças pelos vossos sacramentos, nós suplicamos a graça de vos servir por uma vida que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 16/01/2021
Reconheçamos os nossos pecados

“Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores” (Marcos 2,17).

Assim como é uma graça reconhecermos que somos pecadores, é importante que esse reconhecimento seja autêntico e verdadeiro, saber que o pecado está em nós. É muito importante também reconhecer que somos doentes, ainda que a nossa meta seja a santidade, ainda que a nossa meta seja sermos pessoas sadias.

Não seremos sadios nem santos, se não olharmos para a nossa condição do jeito que ela é. A nossa condição de pecador está aí, os nossos pecados estão à nossa frente; e não iremos vencer e combater nenhum pecado se não o reconhecermos.

Às vezes, fazemos vista grossa ao pecado, nós ignoramos ou nos conformamos com ele. E mais do que isso, você pode dizer: “Não cometo aqueles pecados que os outros cometem”, e entramos numa medida comparativa quando, na verdade, precisamos conhecer a nós mesmos, reconhecermos a nossa própria condição, reconhecermos que o pecado está à nossa frente.

Só aquilo que é reconhecido que pode ser tratado, só aquilo que é assumido que pode ser curado e liberto. Se me reconheço como pecador e reconheço o meu pecado, a graça de Deus já está para me libertar, me perdoar, me ajudar a vencer a força que o pecado exerce em mim. Mas se já me considero justo, se considero que meus pecados são pequenos, insignificantes e não têm importância alguma, eles começam a fazer parte de mim, se incorporam a minha vida e não saem porque não dou a devida importância a eles.

Os nossos pecados estão à nossa frente; e não iremos vencer e combater nenhum pecado, se não o reconhecermos

Com a nossa saúde é do mesmo jeito, infelizmente, muitas pessoas deixam para se reconhecerem doentes quando estão num grau elevado de enfermidade, quando a enfermidade já representa uma ameaça à vida da pessoa. Precisamos reconhecer as fragilidades em nossa saúde e comecemos pelas nossas fragilidades emocionais que são tantas.

Como somos frágeis, emocionalmente falando, e como nós precisamos de médico, de cuidado, precisamos dar atenção à nossa saúde como ninguém! Às vezes, olhamo-nos fisicamente no espelho e nos achamos aquela pessoa forte e bonita, nós nos enganos e nos iludimos e não olhamos que, por trás de tudo isso, há verdadeiras fragilidades, sobretudo emocionais, que precisam ser cuidadas e tratadas.

Cada um de nós, a começar por mim, como preciso ser cuidado, como preciso realmente cuidar da minha saúde física, emocional, psíquica, espiritual e psicológica. Se me reconheço doente e pecador, Deus está aqui para cuidar de mim, mas o primeiro passo para a cura é reconhecer a minha enfermidade; o primeiro passo para a graça da santificação é me reconhecer pecador.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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A vida nova da graça

Jesus nos veio dar uma vida nova, mas não da mesma qualidade da nossa vida presente. A sua graça não é a simples troca de uma vida velha e estragada pela mesma vida, só um pouco mais bela e lustrosa é, pelo contrário, a doação de uma vida distinta, superior à natureza, que, ao mesmo tempo que nos cura da doença do pecado, nos eleva à vitalidade espiritual de verdadeiros filhos de Deus, participantes de sua própria divindade.Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para este sábado, dia 16 de janeiro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!




Santo do dia 16/01/2021

São Berardo e companheiros mártires

Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades. Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o Evangelho.

Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para Cristo e as conversões começaram a acontecer. Pregaram até para o rei mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho. Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje, envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá, continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o único amor que pode converter.

Graças a Deus, devido aos sinais, principalmente àquele tão concreto de Deus, que é a conversão e a mudança da mentalidade, as pessoas começaram a seguir Cristo e a querer o batismo. Mas isso incomodou também o rei mouro que, influenciado por fanáticos, prendeu os cinco franciscanos, depois os açoitou e decapitou.

Os santos mártires que, em 1220, foram mortos por causa da verdade, hoje intercedem por nós.

São Francisco, ao saber da morte dos seus filhos espirituais, exultou de alegria, pois eles tinham morrido por amor a Jesus Cristo.

São Berardo e companheiros mártires, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil