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Antífona de entrada

Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos. (Cf. Sl 15, 5)
Domine, in tua misericórdia sperávi: exsultávit cor meum in salutári tuo: cantábo Dómino, qui bona tríbuit mihi. Ps. Usquequo Dómine obliviscéris me in finem? Úsquequo avértis fáciem tuam a me? (Ps. 12, 6 et 1)
Vernáculo:
Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile, e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. MR: Sl 12, 6) Sl. Até quando, ó Senhor, me esquecereis? Até quando escondereis a vossa face? (Cf. LH: Sl 12, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que destes ao presbítero São Pio a graça singular de participar da cruz de vosso Filho e, por seu ministério, renovastes as maravilhas de vossa misericórdia, concedei-nos, por sua intercessão, que nos associemos continuamente à paixão de Cristo e cheguemos alegremente à glória da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Pr 3, 27-34)


Leitura do Livro dos Provérbios


Meu filho, 27não recuses um favor a quem dele necessita, se tu podes fazê-lo. 28Não digas ao próximo: “Vai embora, volta amanhã, então te darei”, quando podes dar logo! 29Não trames o mal contra o próximo, quando ele vive contigo cheio de confiança. 30Não abras processo contra alguém sem motivo, se não te fez mal algum! 31Não invejes o homem violento, e não escolhas nenhum de seus caminhos, 32porque o Senhor detesta o perverso, mas reserva sua amizade aos íntegros. 33O Senhor amaldiçoa a casa do ímpio, mas abençoa a morada dos justos. 34Ele zomba dos zombadores, mas concede o seu favor aos humildes.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 14)


℟. O justo habitará no monte santo do Senhor.


— “Senhor quem entrará em vossa casa?” Aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua. ℟.

— Que em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor. ℟.

— Não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim! ℟.


https://youtu.be/HlA0voWMo0U
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, deem glória ao Pai celeste! (Mt 5, 16) ℟.

Evangelho (Lc 8, 16-18)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16“ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá torna-se conhecido e claramente manifesto.

18Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Veritas mea et misericórdia mea cum ipso: et in nómine meo exaltábitur cornu eius. (Ps. 88, 25)


Vernáculo:
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. (Cf. LH: Sl 88, 25)

Sobre as Oferendas

Deus de clemência, desfeito em São Pio de Pietrelcina o velho homem, vos dignastes formar nele uma nova criatura à vossa imagem; concedei benigno que nós, igualmente renovados, vos ofereçamos este agradável sacrifício de reconciliação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Em verdade vos digo: vós que deixastes tudo e me seguistes recebereis cem vezes mais e tereis como herança a vida eterna. (Cf. Mt 19, 27-29)
Beátus servus, quem, cum vénerit Dóminus, invénerit vigilántem: amen dico vobis, super ómnia bona sua constítuet eum. (Mt. 24, 46. 47; ℣. Ps. 120, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8)

Vel:


Multitúdo languéntium, et qui vexabántur a spirítibus immúndis, veniébant ad eum: quia virtus de illo exíbat, et sanábat omnes. (Lc. 6, 17. 18. 19; ℣. Ps. 33, 2. 6. 16. 18. 19. 20. 21. 23)
Vernáculo:
Feliz o servo que o Senhor, ao chegar, encontrar acordado; em verdade vos digo: Ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. (Cf. MR: Mt 24, 46-47)

Ou:


Muitos dos seus discípulos e uma grande multidão do povo vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados. E toda a multidão tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a todos. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 6, 17b. 18. 19)

Depois da Comunhão

Senhor, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor e, como fizestes a São Pio de Pietrelcina, completai a boa obra que em nós começastes, até o dia de Cristo Jesus. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.

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Homilia do dia 23/09/2024
Quem acende uma lâmpada para cobri-la?

Cristo quer que o seu Evangelho, luz para as nações, seja pregado sobre os tetos, a fim de que todos se iluminem e conheçam a verdade.

No Evangelho de hoje, o Senhor explica algumas das consequências da parábola do semeador, proclamada no sábado passado. Como sabemos, Jesus pregou esta parábola às multidões, mas não foi compreendido. Por isso, os discípulos o chamam à parte e pedem-lhe que manifeste qual é o verdadeiro sentido da história. É neste contexto de diálogo com os Apóstolos que se situam as explicações que Ele aqui nos oferece. Aquelas primeiras palavras que abrem o Evangelho de hoje: “Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha”, referem-se às próprias parábolas de Cristo, por meio das quais Ele vem tentando transmitir ao povo a doutrina da salvação; as que vêm logo em seguida: “Ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz”, são um mandato que Ele impõe aos Apóstolos, que, tendo conhecido o significado profundo do ensinamento cristão, têm agora o dever de comunicá-la a todos, porquanto “tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto.” Isso significa, em primeiro lugar, que o Evangelho não é uma doutrina “esotérica”, reservada a um grupo seleto de iniciados, mas uma palavra de salvação endereçada à humanidade inteira. Daí não se segue, contudo, que todos os que a escutam cheguem de fato a compreendê-la; mas quem tem a graça de enxergar a luz que nela rutila contrai, por isso mesmo, o dever de iluminar com ela a quantas pessoas puder: “Coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz”. Pois de quem recebeu será exigido, e aquele a quem foi dado tem de guardar e comunicar o que recebeu, para que não mingüe — nem em si nem nos demais — a luz da fé e a chama da piedade. Que nós, que tivemos a graça de acolher pela obediência da fé a doutrina católica, nos empenhemos sempre em dá-la a conhecer a quantos nos rodeiam e a meditá-la frequentemente na oração.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 23/09/2024

Ouça no Youtube

São Pio de Pietrelcina (Memória)
Local: Apúlia, Itália
Data: 23 de Setembro† 1968


Este muito digno seguidor de São Francisco de Assis nasceu em 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, na Arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. Ele foi batizado no dia seguinte com o nome de Francesco Forgione. Aos 12 anos recebeu o sacramento da Confirmação e da Primeira Comunhão.

Aos 16 anos, no dia 6 de janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos de Morcone, onde no dia 22 do mesmo mês assumiu o hábito franciscano e foi chamado de Frei Pio. No final do ano do noviciado emitiu os votos simples e, a 27 de janeiro de 1907, os votos solenes.

Depois da ordenação sacerdotal, recebida a 10 de agosto de 1910 em Benevento, permaneceu na família até 1916 por motivos de saúde. Em setembro do mesmo ano foi enviado para o convento de San Giovanni Rotondo, onde permaneceu até sua morte.

Iluminado pelo amor de Deus e pelo amor ao próximo, Padre Pio viveu a sua vocação à plenitude de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que desempenhou através da direção espiritual dos fiéis, pela reconciliação sacramental dos penitentes e pela celebração da Eucaristia. O momento culminante de sua atividade apostólica foi aquele em que celebrou a Santa Missa. Os fiéis que dela participaram perceberam o ápice e a plenitude de sua espiritualidade.

No plano da caridade social, trabalhou para aliviar a dor e a miséria de muitas famílias, principalmente com a fundação da "Casa Sollievo della Sofferenza", inaugurada em 5 de maio de 1956.

Para o Padre Pio, fé era vida: ele queria tudo e tudo fazia à luz da fé. Ele estava assiduamente orando. Passou o dia e a maior parte da noite conversando com Deus e disse: “Nos livros buscamos a Deus, na oração o encontramos. A oração é a chave que abre o coração de Deus ”. A fé sempre o levou a aceitar a misteriosa Vontade de Deus.

Ele sempre estava imerso em realidades sobrenaturais. Ele não era apenas um homem de esperança e total confiança em Deus, mas infundia essas virtudes em todos os que se aproximavam dele, com palavras e exemplo.

O amor de Deus o encheu, satisfazendo todas as suas expectativas; a caridade era o princípio inspirador de sua época: amar a Deus e ser amado por Deus. A sua preocupação particular: crescer e fazer crescer na caridade.

Expressou a máxima caridade para com o próximo acolhendo, durante mais de 50 anos, muitas pessoas que se aglomeraram no seu ministério e confessionário, para o seu conselho e conforto. Foi quase um cerco: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele se entregou a todos, reavivando a fé, distribuindo graça, trazendo luz. Mas sobretudo nos pobres, sofredores e enfermos, viu a imagem de Cristo e se entregou especialmente por eles.

Ele exerceu a virtude da prudência de maneira exemplar, atuou e aconselhou à luz de Deus.

Seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. Ele tratou a todos com justiça, lealdade e grande respeito.

A virtude da fortaleza brilhou nele. Ele logo entendeu que seu caminho seria o da Cruz e imediatamente o aceitou com coragem e por amor. Ele experimentou os sofrimentos da alma por muitos anos. Durante anos, ele suportou as dores de suas feridas com admirável serenidade.

Quando teve que se submeter a investigações e restrições em seu serviço sacerdotal, tudo aceitou com profunda humildade e resignação. Diante de acusações injustificadas e calúnias, ele sempre se calou, confiando no julgamento de Deus, de seus superiores diretos e de sua própria consciência.

Costumava usar a mortificação para atingir a virtude da temperança, de acordo com o estilo franciscano. Ele era temperante na mentalidade e no modo de vida.

Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada, observou com generosidade os votos professados. Ele obedecia em tudo às ordens de seus superiores, mesmo quando eram pesadas. Sua obediência era sobrenatural em intenção, universal em extensão e integral em execução. Ele exerceu o espírito de pobreza com total desapego de si mesmo, dos bens terrenos, confortos e honras. Ele gostava muito da virtude da castidade. Seu comportamento era modesto em todos os lugares e com todos.

Ele se considerava sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de miséria e ao mesmo tempo de graças divinas. Em meio a tanta admiração do mundo, ele repetiu: “Eu só quero ser um pobre frade que reza”.

Sua saúde, desde a juventude, não foi muito próspera e, especialmente nos últimos anos de sua vida, piorou rapidamente. A Irmã Morte o pegou preparado e sereno em 23 de setembro de 1968, aos 81 anos. Seu funeral foi caracterizado por uma multidão de pessoas completamente extraordinária.

Sob o pontificado do Papa São João Paulo II foi beatificado no dia 02 de maio de 1999 e canonizado a 16 de junho de 2002.

Fonte: causesanti.va

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

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