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Antífona de entrada

A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Salus pópuli ego sum, dicit Dóminus: de quacumque tribulatióne clamáverint ad me, exáudiam eos: et ero illórum Dóminus in perpétuum. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Ps. 36, 39. 40. 28; Ps. 77)
Vernáculo:
A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre. (Cf. MR: Sl. 36, 39. 40. 28) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Coleta

Ó Deus, que resumistes toda a sagrada lei no amor a vós e ao próximo, concedei-nos que, observando os vossos mandamentos, mereçamos chegar à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Pr 21, 1-6. 10-13)


Leitura do Livro dos Provérbios


1O coração do rei nas mãos do Senhor é como água corrente; ele o dirige para onde quer. 2O homem pensa que o seu caminho é sempre reto, mas é o Senhor quem sonda os corações. 3Praticar a justiça e o direito é mais agradável ao Senhor do que os sacrifícios. 4Olhar arrogante e coração orgulhoso, a lâmpada dos malvados não é senão o pecado. 5Os projetos do homem aplicado produzem abundância, mas todos os apressados só alcançam indigência. 6Tesouros adquiridos com língua mentirosa são ilusão passageira dos que procuram a morte. 10A alma do malvado deseja o mal, ele olha sem piedade para o seu próximo. 11Quando se castiga o zombador, aprende o imbecil, e quando o sábio é instruído, ele adquire mais saber. 12O justo observa a casa do ímpio e leva os ímpios à desgraça. 13Quem tapa os ouvidos ao clamor do pobre, também há de clamar, mas não será ouvido.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 118)


℟. Guiai-me, Senhor, no caminho de vossos preceitos!


— Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! ℟.

— Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios! ℟.

— Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos. ℟.

— Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei, e de todo o coração a guardarei. ℟.

— Guiai meus passos no caminho que traçastes, pois só nele encontrarei felicidade. ℟.

— Cumprirei constantemente a vossa lei; para sempre, eternamente a cumprirei! ℟.


https://youtu.be/AT6EiRZA4SA
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11, 28) ℟.

Evangelho (Lc 8, 19-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 19a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 20Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. 21Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Si ambulávero in médio tribulatiónis, vivificábis me, Dómine: et super iram inimicórum meórum exténdes manum tuam, et salvum me fecit déxtera tua. (Ps. 137, 7)


Vernáculo:
Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. (Cf. LH: Sl 137, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos pelos celestes sacramentos o que professamos filialmente pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. Sl 118, 4-5)

Ou:


Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)
Tu mandásti mandáta tua custodíri nimis: útinam dirigántur viae meae, ad custodiéndas iustificatiónes tuas. (Ps. 118, 4. 5; ℣. Ps. 118, 1. 2. 3. 8. 9. 26. 59. 60. 134. 168)
Vernáculo:
Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. MR: Sl 118, 4-5)

Depois da Comunhão

Sustentai, Senhor de bondade, com vosso constante auxílio, os que reconfortais com os vossos sacramentos, para podermos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 24/09/2024
O parentesco da fé divina

“Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

A Mãe e os irmãos de Jesus (cf. Mt 12, 46-50; Mc 3, 31-35; Lc 8, 19ss). — Mateus e Marcos mencionam este breve episódio no mesmo ponto da vida pública, ao passo que Lucas o situa logo após a parábola do semeador. São oportunas, todavia, ambas as ocasiões. Não se sabe, em todo o caso, ao menos se admitimos a ordem seguida por Mateus e Marcos, se os irmãos do Senhor dos quais aqui se fala são os mesmos que, em Mc 3, 21, tencionavam reter o Senhor. Poder-se-ia admitir como mais verossímil a identidade entre uns e outros, não fosse o caso de os primeiros virem acompanhados da Virgem SS., enquanto os segundos foram ao encalço de Cristo por julgá-lo “fora de si”. De fato, seria indigno da Mãe de Deus estar envolvida, mesmo que só de corpo presente, nessas tentativas imprudentes. Logo, uma vez que a razão de terem vindo os parentes de Cristo para falar-lhe não nos é revelada, devemos confessar nossa ignorância; mas, ao mesmo tempo, afirmar como certo que, se a Mãe de Jesus estava entre eles, a razão só poderia ser boa e piedosa. — Ora, como, estando Jesus ainda a falar, alguém do meio do povo lhe disse (com que intenção, não se pode inferi-lo do Evangelho): Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, respondeu o Senhor com a mão estendida para os discípulos: Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai […], esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. Duas coisas, portanto, nos ensina Cristo com essas palavras: a) que a pregação não deve ser condicionada nem, muito menos, interrompida por motivos de sangue e b) que do Evangelho, isto é, da santa fé católica surge uma nova forma de parentesco, mais espiritual e, por isso mesmo, mais profunda e duradoura.

Essas palavras que nos refere hoje o Evangelho não significam, pois, que Jesus despreze ou faça pouco caso de sua Mãe. Ao contrário, contêm o maior elogio que a Maria se pode fazer, pois ninguém, depois de Cristo, cumpriu de maneira tão perfeita a Palavra de Deus como ela. Com isto, Jesus nos quis dizer duas coisas: a) que em seu ministério público como Messias não depende dos laços de sangue, mas somente da vontade de seu Pai celeste, b) e que o parentesco mais profundo e verdadeiro com Ele se estabelece pelos vínculos da graça divina, muito mais do que pelos vínculos da carne. Nesse sentido, pode-se dizer que Maria era mais parente de Jesus pela plenitude imensa de graça que a fazia tão agradável a Deus do que pelo fato de O ter concebido em suas entranhas virginais e dado à luz em Belém. Encontramos essa mesma doutrina na resposta que, em situação muito parecida, dá Jesus ao grito entusiasmado de uma mulher do povo: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram! (Lc 11, 27). Ao dizer, com efeito, que são mais bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam (Lc 11, 28), o Senhor não nega o elogio feito à sua Mãe SS., mas dele se aproveita para ensinar que os vínculos sobrenaturais que estabelece a graça divina em quem ouve a Palavra de Deus e a põe em prática são, em si mesmos, mais valiosos e profundos que os vínculos estabelecidos pelo parentesco natural ou de sangue. Ora, a Virgem SS. possui em grau superlativo esses dois vínculos: ela é, por um lado, Mãe na ordem natural, por ter concebido a Cristo em seu puríssimo seio e, por outro, cheia de graça na ordem sobrenatural. Por isso, não só tinha a razão a mulher que gritou: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, senão que Jesus mesmo o confirma, acrescentando que Maria, além de bendita por ser Mãe, é mais bem-aventurada,por ser a primeira entre os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 24/09/2024

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São Gerardo Sagredo (Memória Facultativa)
Local: Panônia
Data: 24 de Setembro† 1046


Santo Bispo Gerardo, que segundo o testemunho do martirológio romano, merece o título de Apóstolo da Hungria, era natural de Veneza, onde nasceu, filho de pais ilustres e piedosos.

Educado numa escola beneditina, recebeu, além da instrução científica, ensinamentos sólidos na ciência de Deus e dos Santos. Foi no contato com sábios e santos mestres, que se lhe comunicou o amor pelas coisas divinas e aquele zelo pela salvação das almas, que mais tarde o habilitou a ser um digno sucessor dos Apóstolos.

Grande desejo nutria de visitar os santos lugares da Palestina, o que lhe foi dado satisfazer. Voltando do Oriente, passou pela Hungria, onde teve fidalga recepção do santo Rei Estêvão, o qual, descobrindo no hóspede dotes extraordinários, que o habilitavam para trabalhos apostólicos, pediu-lhe insistentemente não mais saísse da Hungria, e cooperasse na grande obra a que se propusera o santo monarca — de converter ao cristianismo todos os súditos.

Gerardo anuiu ao pedido do Rei, e com o fim de habilitar-se para tão importante missão, retirou-se com os companheiros para a solidão, onde passou um espaço de tempo entregue exclusivamente à prática de exercícios espirituais. Terminado o retiro, atirou-se ao trabalho apostólico, com a energia e dedicação próprias do seu caráter e da sua fé.

Pouco depois faleceu o Bispo de Chonad. Indicado pelo Rei, Gerardo foi-lhe nomeado sucessor, embora tudo fizesse para seu nome não aparecer na lista dos apresentados. Em obediência à Santa Sé, aceitou o pesado cargo, e a admirável administração que deu ao Bispado, justificou largamente as esperanças nele colocadas. Não só procurou destruir os últimos restos da idolatria, como também consolidar os fiéis na fé. Para alcançar uma e outra coisa, recorreu ao poder maternal de Maria Santíssima, cuja veneração muito calorosamente recomendava ao clero e ao povo.

Muito caridoso, destacava-se-lhe a caridade para com os pobres e doentes. Convidava leprosos para sua casa, onde lhes dispensava o mais caridoso trato, a ponto de ceder-lhes a própria cama, preferindo para si o chão. Sendo um pai para os pobres e infelizes, para si próprio reservava exercícios da mais dura penitência.

Ajudado pela graça divina, ganhou muitos pagãos para o grêmio da Igreja.

A morte do rei Estêvão deu início a múltiplas perseguições da parte dos sucessores. Tanto o Rei Pedro, que foi expulso por causa da sua requintada crueldade, como o usurpador Abas, declararam-se inimigos do santo Bispo. Pedro voltou, para ser novamente expulso, e Abas morreu sob os golpes do algoz. A coroa foi oferecida a André, filho de Ladisláu, parente próximo de Estêvão, que a aceitou, apesar da condição infamante de restabelecer no reino o regime pagão com o culto dos deuses. Gerardo, com mais três Bispos, pôs-se a caminho de Stuhlweissenburg, para junto ao Rei se empenharem pela conservação da Religião Católica como oficial. Chegados a Giod, Gerardo, após a Missa por ele celebrada, disse aos companheiros: “Nós todos ainda hoje, com exceção do Bispo de Benethe, seremos mártires pela fé”. Transpuseram o Danúbio, e mal tinham chegado à outra banda do rio, foram agredidos por um grupo de soldados do Duque de Vatha, um dos mais aferrados idólatras e ferrenho inimigo de Estêvão. Gerardo foi apedrejado e por fim mortalmente ferido por uma lançada. Dois outros Bispos, Bextardo e Buld, morreram na mesma ocasião. No meio da confusão do morticínio, apareceu o Rei, que pôde ainda arrancar o quarto Bispo das mãos dos verdugos. Ele mesmo se declarou a favor do Cristianismo, continuou a obra encetada por Santo Estêvão e reinou com muita felicidade.

O martírio de São Gerardo teve lugar em 24 de setembro de 1046, e as relíquias estão guardadas em Veneza, na igreja de Nossa Senhora de Murano.

Referência:
LEHMANN, Padre João Batista. Na Luz Perpétua. 2. ed. Juiz de Fora: Typ. do "Lar Catholico", 1935. 550 p. Volume II. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Gerardo Sagredo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil