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24º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Dai paz, Senhor, aos que em vós esperam, para confirmar a veracidade dos vossos profetas; escutai as preces do vosso servo e vosso povo Israel. (Cf. Eclo 36, 18)
Da pacem, Dómine, sustinéntibus te, ut prophétae tui fidéles inveniántur: exáudi preces servi tui, et plebis tuae Israel. Ps. Laetátus sum in his quae dicta sunt mihi: in domum Dómini íbimus. (Sir. 36, 18; Ps. 121)
Vernáculo:
Dai paz, Senhor, aos que em vós esperam, para confirmar a veracidade dos vossos profetas; escutai as preces do vosso servo e vosso povo Israel. (Cf. MR: Eclo 36, 18) Sl. Que alegria, quando ouvi que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!" (Cf. LH: Sl 121, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, vós que criais e governais todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos a ação da vossa misericórdia, dai-nos a graça de vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Is 50, 5-9a)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.

7Mas, o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 114)


℟. Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.


— Eu amo o Senhor, porque ouve o grito da minha oração. Inclinou para mim seu ouvido, no dia em que eu o invoquei. ℟.

— Prendiam-me as cordas da morte, apertavam-me os laços do abismo; invadiam-me angústia e tristeza: eu então invoquei o Senhor: “Salvai, ó Senhor, minha vida!” ℟.

— O Senhor é justiça e bondade, nosso Deus é amor-compaixão. É o Senhor quem defende os humildes; eu estava oprimido, e salvou-me. ℟.

— Libertou minha vida da morte, enxugou de meus olhos o pranto e livrou os meus pés do tropeço. Andarei na presença de Deus, junto a ele na terra dos vivos. ℟.


https://youtu.be/QmMgCpU9mDg

Segunda Leitura (Tg 2, 14-18)


Leitura da Carta de São Tiago


Meus irmãos: que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria então capaz de salvá-lo? 15Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; 16se então alguém de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos”, e: “Comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso?

17Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta.

18Em compensação, alguém poderá dizer: “Tu tens a fé e eu tenho a prática!” Tu, mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras!

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu de nada me glorio, a não ser da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto. (Gl 6, 14) ℟.

Evangelho (Mc 8, 27-35)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.

30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.

34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Sanctificávit Móyses altáre Dómino, ófferens super illud holocáusta, et ímmolans víctimas: fecit sacrifícium vespertínum in odórem suavitátis Dómino Deo, in conspéctu filiórum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5)


Vernáculo:
Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Inclinai-vos, Senhor, às nossas súplicas e acolhei benigno as oferendas dos vossos fiéis, a fim de que os dons, que cada um trouxe em vossa honra, sirvam à salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quão preciosa é vossa misericórdia, Senhor! Os filhos dos homens refugiam-se à sombra das vossas asas. (Cf. SI 35, 18)

Ou:


O cálice de bênção que abençoamos é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a participação no Corpo do Senhor. (Cf. 1Cor 10, 16)
Qui vult veníre post me, ábneget semetípsum: et tollat crucem suam, et sequátur me. (Mt. 16, 24; ℣. Ps. 33, 2. 6. 7. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21)
Vernáculo:
Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me, diz o Senhor. (Cf. MR: Mt 16, 24)

Depois da Comunhão

Senhor, o vosso dom celeste penetre nossas mentes e nossos corpos, para que em nós prevaleça sempre, não o sentimento, mas a força deste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/09/2024


Quem é Jesus Cristo


“Quem dizem os homens que eu sou?” Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”. (Mc 8, 27b-29)

Queridos irmãos e irmãs, o Evangelho de São Marcos, deste 24º domingo do Tempo Comum, nos apresenta a pessoa e a missão de nosso Senhor Jesus Cristo, a realidade mais bela que o homem já viu sobre a face da terra, pois foi na plenitude dos tempos que Deus se fez homem pela nossa salvação. Hoje vamos falar sobre Jesus Cristo: Deus feito homem. A própria verdade, sabedoria, amor e misericórdia de Deus, mas encarnados.


Vamos pedir na Santa Missa deste domingo a graça de conhecer mais quem é Jesus Cristo, descobrir sua grandeza, amá-lo e segui-lo com toda nossa alma.


Dizem os Evangelhos que numa ocasião, quando Jesus estava em intimidade com seus discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem os homens que eu sou?” (Mc 8,27), e os discípulos começaram a dizer o que diziam as pessoas: “uns dizem que és João Batista outros Elias; outros Jeremias ou um dos profetas”. Então, São Pedro tomando a palavra disse: “Tu és o Cristo o Filho de Deus vivo”, ou seja, Pedro confessou que Jesus é Deus.


Hoje Nosso Senhor também pergunta a cada um de nós o que perguntou naquela ocasião aos discípulos, quando estava em intimidade com eles, e nós temos que responder com nossas palavras, com nossos corações, com nossas vidas e nossas obras.


Aquela pergunta de Nosso Senhor aos discípulos é uma daquelas perguntas que se dirigem a todos os homens de todos os tempos e, que espera a resposta de cada um. Trata-se de uma pergunta tão fundamental que sua resposta, podemos dizer tem sabor de eternidade. E também na nossa profissão de fé, chamada Credo, que recitamos todos os domingos, dizemos: “Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor”. Contudo, meus caros irmãos, sabemos quem é Jesus Cristo? O que sabemos de Jesus Cristo? Amamos Jesus Cristo?


Vamos ver um pouco o que dizem sobre Ele os textos da Bíblia:


1. Em primeiro lugar o que nos dizem os Apóstolos a respeito de Jesus?


O testemunho dos apóstolos é muito importante, porque foram eles que escutaram sua doutrina, os que estiveram ao seu lado, os que viram suas obras.


– São João Batista: “Ele é o filho de Deus” (Jo 1,34).– São Marcos afirma: “Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1,1).– São Bartolomeu: “Tu és o Cristo, o Messias de Deus” (Jo).– São João disse que Ele é o Verbo de Deus e ensina: “No princípio era Verbo, e o Verbo estava em Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1,1); “É o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5,20).– São Tomé Apóstolo, caindo de joelhos, disse: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28).– Santa Marta: “Eu creio que Tu és o Messias, o Filho de Deus” (Jo 11,27).– São Paulo: “O Grande Deus e Nosso Salvador, Cristo Jesus” (Tt 2,13); e fala desse Cristo “que está acima de todas as coisas, Deus bendito pelos séculos” (Rm 9,5).– São Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Mt 16,16).


2. O que nos dizem os mesmos atos de Cristo?


Nós sabemos que uma pessoa se manifesta em seus atos. Pela maneira em que se comportam os homens e mulheres nós percebemos se são bons ou maus, educados, humildes, soberbos... Se lermos as coisas que fez Jesus nos Evangelhos, como será que o veremos?


1) Jesus se apresentou como um homem perfeito– Jesus é um homem seguro de sua missão. Sabe para que veio e o cumpre: “Não sabíeis que Eu devo ocupar-me das coisas de meu Pai?” (Lc 2,49). Neste tempo de dúvidas, como o nosso, Jesus é um grandioso exemplo.– Jesus é obediente a Deus Pai: “Não pretendo fazer minha vontade, senão Daquele que me enviou” (Jo 5,30).– Jesus é fiel à sua missão: vencendo obstáculos, cansaços, desânimos: caminhante incansável, pregador incansável, benfeitor incansável... Foi enviado a salvar-nos e assim fez à custa de seu sangue.


2) Jesus se apresentou como um ideal de pureza– Ele falou da nobreza do matrimônio e o estimava mais que os seus contemporâneos.– Ele também deu um lugar muito importante à mulher em sua missão: aceita fazer o milagre que sua mãe lhe pede em Caná, aceita que muitas mulheres o ajudem quando saía a pregar pelas cidades, especialmente recebendo delas hospitalidade e serviço.– Defendeu-as muitas vezes: defendeu à pecadora que lavou seus pés na casa de Simão, o fariseu (Lc 7), à adúltera que foi jogada a seus pés para que Ele a condenasse, a Maria de Betânia das murmurações de Judas.


3) Jesus se apresentou como um modelo de amor perfeito ao PaiConstantemente recorda o valor absoluto de Deus:– Ensina que os homens confiem na providência de Deus.– Ensina que os homens deem todo seu coração a Deus: “Amarás ao Senhor Deus com todo seu coração” (Mc 12,29).– Busca adoradores em espírito e em verdade (Jo 4,22).– Fala com amor interior a Deus Pai: “Pai Nosso”, “Meu Pai”.


4) Jesus se apresentou como um homem muito valente– Foi muito perseguido. Pilatos o desprezou, Herodes o quis matar (Lc 13,31). Mas Ele nunca voltou a atrás para desistir de sua missão.– Muitos tiveram inveja e ódio dele. Na última Ceia disse: “Aborrecem-me sem motivo”. Os fariseus lhe perseguiram, os saduceus, alguns escribas, o povo pediu a sua morte, foi dirigido a Pilatos e Herodes, foi sentenciado à morte pelo Sinédrio e pelo poder romano.– Chocou-se contra a dureza dos corações incrédulos.


E mesmo assim, nunca deixou de fazer o que tinha de fazer. Quando o interrogaram antes de sua morte Ele disse: “Eu preguei publicamente, diante de todo o mundo; sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde estão os judeus, e nada falei em segredo...” (Jo 19,18).


Será que alguém vai estranhar se um centurião romano, soldado e acostumado a castigar e crucificar exclame diante da cruz: “Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus”?


3. O que nos dizem os ensinamentos de Jesus?


O que Jesus ensina de si mesmo? Disse simplesmente que é Deus, e mais claramente que é o Filho de Deus, enviado ao mundo para salvar os homens:


– Mt 11,27: “Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece ao Pai senão o Filho”. Compara o conhecimento que Ele tem de Deus Pai com o que Deus Pai tem dele, um conhecimento infinito, próprio de Deus.– Jo 10,30: “O Pai e eu somos um”.– Jo 17,21: “... para que todos sejam um, como tu Pai, estás em mi e eu em ti”.


De distintos modos, Jesus Cristo ensinou que ele é Deus.


4. Que nos dizem de Jesus seus milagres e profecias?


Jesus Cristo fez milagres e demonstrou que tem poder sobre as forças naturais (caminhou sobre o mar, acalmou a tempestade, multiplicou os pães), sobre as doenças (corou os cegos, leprosos e paralíticos), sobre a morte (ressuscitou a vários), sobre os demônios, etc. Todos eles são uma prova infalível de sua divindade.


E o que dizemos de seus milagres vale para suas profecias, porque mesmo que sejam de outra ordem, são também milagres: suas profecias sobre Pedro (que ia morrer mártir), sobre Maria Magdalena, sobre as perseguições a sua Igreja, sobre a destruição de Jerusalém, sobre seu gênero de Paixão e morte, sobre a permanência indestrutível de sua Santa Igreja.


Queridos irmãos, por todas as coisas, nós temos que estar bem seguros que nosso Senhor Jesus Cristo é nosso verdadeiro Deus feito homem por nós.


Nosso Senhor Jesus Cristo é, segundo testemunham as afirmações de seus discípulos, suas próprias palavras, suas obras milagrosas, seus frutos inegáveis, sua grandiosa personalidade: Deus Encarnado que nos oferece em sua própria pessoa aquilo que busca os nossos corações. A cada um de nós Nosso Senhor poderia repetir aquelas palavras gravadas em um crucifixo flamengo do ano 1632:


Eu sou a Luz, e não me olhais.Eu sou o Caminho, e não me seguis.Eu sou a Verdade, e não me credes.Eu sou a Vida e não me buscais.Eu sou o Mestre, e não me escutais.Eu sou o Senhor, e não me obedeceis.Eu sou o vosso Deus, e não me rezais.Eu sou vosso melhor Amigo, e não me amais.Se fordes infelizes, não me culpeis.


Tratemos de conhecê-lo e de amá-lo sempre mais e mais. Assim seja, amém.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | Perseverança e Paciência: o caminho para carregar a cruz (24º Dom. do T. Comum)

É bastante conhecida a exigência de Jesus para segui-lo: “Renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. Mas o que significa, na prática, renunciar a si mesmo? Como podemos, efetivamente, carregar as cruzes cotidianas sem sermos esmagados por elas? Por que, afinal, Cristo nos exige esse sacrifício?Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e entenda como a perseverança e a paciência são fundamentais para nos desprendermos daquilo que é transitório e, apesar das adversidades, permanecermos com os olhos fixos em Jesus.


https://youtu.be/vJYxGj60fHE

Santo do dia 15/09/2024

Nossa Senhora das Dores (Memória)
Data: 15 de Setembro


A sensibilidade de piedosa compaixão do povo cristão está eloquentemente expressa no quadro da Pietá. Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. É o momento que se reveste da incomensurável dor uma paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da Redenção. Mas como a morte de Cristo está já implícita, como em embrião, desde os primeiros momentos de sua existência de homem, também a compaixão está implícita no inicial: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo, em cada momento de sua vida. Eis porque a imagem da Pietá típica da arte gótica e do Renascimento (a mais conhecida é a escultura de Michelangelo) exprime só um momento desta dor da Virgem Mãe.

A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura. Mas como o objeto do martírio de Maria é o martírio do Redentor, desde o século XV encontramos as primeiras celebrações litúrgicas acerca da compaixão de Maria aos pés da cruz, colocada no tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais. Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII instituíram a "Companhia de Maria Dolorosa") obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.

Pio X fixou a data definitiva de 15 de setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

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