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Memória Facultativa

São João XXIII, Papa


Antífona de entrada

Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel. (Sl 129, 3-4)

Coleta

Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Rm 1, 1-7)


Início da Carta de São Paulo aos Romanos


1Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus, 2que pelos profetas havia prometido, nas Escrituras, 3e que diz respeito a seu Filho, descendente de Davi segundo a carne, 4autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de Santidade que o ressuscitou dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor.

5É por Ele que recebemos a graça da vocação para o apostolado, a fim de podermos trazer à obediência da fé todos os povos pagãos, para a glória de seu nome.

6Entre esses povos estais também vós, chamados a ser discípulos de Jesus Cristo. 7A vós todos que morais em Roma, amados de Deus e santos por vocação, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e de nosso Senhor, Jesus Cristo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 97)


R. O Senhor fez conhecer a salvação.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. R.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. R.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! R.


https://youtu.be/1s9M7Fv33nA
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) R.

Evangelho (Lc 11, 29-32)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.

30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.

32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, as preces dos vossos fiéis, para que o nosso culto filial nos leve à glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor, não falta nada. (Sl 33, 11)

Ou:


Quando Cristo aparecer, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. (1Jo 3, 2)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue de Cristo, possamos participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 11/10/2021
A conversão é o caminho para entrarmos no Reino dos Céus

“Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração” (Lucas 11,30).

Jesus chama a sua geração de má e perversa, e por que é uma geração má? É uma geração que não enxerga o bem, que não enxerga a graça, é uma geração onde Ele está presente, mas Seus sinais não são reconhecidos, nem os Seus milagres e prodígios, acima de tudo, o apelo para entrar no Reino de Deus. Ele traz o Reino de Deus para o nosso meio e nos aponta que o caminho para entrarmos nele é a conversão e a penitência.

Assim como Jonas pregou para os ninivitas, para que se arrependessem, convertessem-se e fizessem penitência, e os ninivitas ouviram Jonas e se converteram, penitenciaram-se e mudaram de vida, precisamos escutar Jesus, e Ele está nos chamando à conversão e à penitência, Ele está nos chamando a mudar o nosso comportamento, a nossa forma de agir e de pensar nessa vida. Jesus está nos chamando para uma sincera conversão.

Todo dia é dia de conversão, toda hora é hora de rever o coração, todos os dias nós devemos viver alguma penitência

Não esperemos sinais, não esperemos apelos, não esperemos chegar o momento da nossa morte, porque vai ser tarde. A hora da conversão é agora, o apelo da Palavra de Deus que vem ao nosso encontro é agora.

Estamos fazendo o mal? Deixemos de fazer o mal. Estamos fazendo algo errado? Deixemos de fazer o que é errado. Estamos vivendo excessos? Deixemos o excesso de lado. Estamos acumulando bens, isso ou aquilo? Temos de mais? Vamos repartir, porque todo dia é dia de conversão, toda hora é hora de rever o coração, todos os dias nós devemos viver alguma penitência. É uma urgência para que o coração se coloque na prontidão e na vigilância da conversão.

Não podemos perder a presença de Deus no meio de nós por não nos convertermos, por nos acomodarmos. Assim como Jonas foi um sinal – ele ficou três dias dentro da baleia –, Jesus é para nós a certeza definitiva, três dias no seio da morte e Ele ressuscitou glorioso. Não precisamos de nenhum sinal do Céu, não precisamos que Deus faça algum milagre, porque a nossa vida é um milagre, a Sua presença no meio de nós é o maior dos milagres.

Se não nos convertemos pelo que vemos e ouvimos de Jesus, com o que iremos nos converter? Por isso, precisamos ouvir Jesus e deixar que a Sua Palavra nos converta a cada dia.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | O que querem é um milagreiro… (Segunda-feira da 28.ª Semana do Tempo Comum)

A finalidade dos milagres de Jesus, inclusive das curas e ressurreições, não era nem satisfazer a curiosidade do povo, nem erradicar, de uma vez por todas, as mazelas deste vale de lágrimas em que vivemos, mas confirmar de modo claro e suficiente à inteligência de todos a sua missão divina, como Cristo de Israel e Filho de Deus encarnado. Os seus milagres são como palavras vivas e visíveis, como um dedo que, apontando para a luz, quer chamar a nossa atenção, não para si, mas para o foco luminoso que é a verdade do seu testemunho, da sua doutrina.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 11 de outubro, e respondamos com fé ao apelo que Ele com tanto amor nos dirige: “Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa dessas obras”.


https://youtu.be/Moz_1EKSz6U

Santo do dia 11/10/2021


São João XXIII (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 11 de Outubro † 1963


Angelo Giuseppe Roncalli nasceu a 25 de Novembro de 1881, em Sotto il Monte, Província de Bérgamo, Itália. Passou a infância na cidade natal, crescendo numa família rural de origens humildes. Em 1892 entrou no seminário de Bérgamo, onde em 1895 começou a escrever as «notas espirituais» que depois fariam parte do Giornale dell anima. Em 1900 foi enviado a Roma, onde se formou em teologia e, em 1904, recebeu a ordenação sacerdotal. No ano seguinte foi chamado pelo bispo Radini Tedeschi a voltar para Bérgamo, tornando-se o seu secretário, permanecendo ao seu lado até 1914, assimilando a sua vivacidade pastoral e o seu espírito reformador.

Depois da experiência da guerra, tornou-se diretor espiritual no seminário maior. Em 1921 transferiu-se para Roma a fim de desempenhar o cargo de presidente do conselho central da Obra da propagação da fé.

A 3 de Março de 1925, Pio XI nomeou-o visitador apostólico na Bulgária. Recebeu a ordenação episcopal a 19 de Março sucessivo, escolhendo como lema Oboedientia et pax. No dia 17 de Novembro de 1934 tornou-se delegado apostólico na Turquia e Grécia, e no dia 23 administrador apostólico do vicariato de Constantinopla. Depois, a 23 de Dezembro de 1944, foi transferido para a França, onde foi núncio apostólico durante oito anos. Na conclusão do seu mandato, a 12 de Janeiro de 1953, Pio XII criou-o cardeal e três dias depois nomeou-o patriarca de Veneza.

Em 1958, após a morte do Papa Pacelli, participou no conclave que teve início a 25 de Outubro. Já com 77 anos, depois de onze escrutínios, foi eleito Papa na tarde do dia 28. Três meses depois, no dia 25 de Janeiro de 1959, na basílica de São Paulo fora dos Muros, surpreendeu todos anunciando a intenção de convocar «um concílio ecumênico para a Igreja universal», manifestando também a vontade de proclamar um Sínodo diocesano para Roma e de atualizar o Codex iuris canonici. Foi uma decisão inesperada e clamorosa, que suscitou uma repercussão vastíssima na opinião pública e orientou de modo preeminente todo o seu pontificado. De fato, a partir desse dia dedicou-se com determinação à realização da assembleia, que depois de três anos de preparação, teve início a 11 de Outubro de 1962 na presença de mais de dois mil bispos e numerosos observadores de Igrejas não católicas reunidos em São Pedro. O mesmo Pontífice concluiu a primeira fase dos trabalhos conciliares a 8 de Dezembro sucessivo, indicando a perspectiva do «longo caminho» que ainda se devia percorrer e que teria sido concluído pelo seu sucessor, Paulo VI.

Se o concílio absorveu grande parte das suas energias, não podemos esquecer as outras linhas fundamentais de um pontificado que se mostrou profundamente radicado na dimensão pastoral e episcopal do serviço papal. Em cinco anos multiplicaram-se as visitas e os encontros com os fiéis de Roma, consolidou-se a internacionalização do colégio cardinalício e valorizou-se cada vez mais o papel dos episcopados locais. A propensão ao diálogo encontrou terreno fértil sobretudo nos âmbitos do ecumenismo e das relações com as outras religiões. O Papa Roncalli dedicou também à paz a sua oitava e última encíclica Pacem in terris, publicada em Abril de 1963. Precisamente naqueles meses as suas condições de saúde agravaram-se repentinamente devido ao aumento do tumor que lhe tinha sido diagnosticado no Outono precedente. Faleceu na noite de 3 de Junho de 1963. No dia 18 de Novembro de 1965, durante a última fase do concílio, o Papa Montini anunciou o início da causa de beatificação, juntamente com a do predecessor Pio XII. Foi proclamado beato por São João Paulo II a 3 de Setembro de 2000 e santo pelo Papa Francisco no dia 27 de abril de 2014

Publicado no L Osservatore Romano edição em português, n.18 de 03 de maio de 2014. Disponível em https://www.vatican.va/. Adaptado pela Equipe Pocket Terço.

São João XXIII, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil