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4ª feira da 29ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

São João Paulo II, Papa

Antífona de entrada

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum prótege me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, tornai-nos dispostos a obedecer sempre à vossa vontade e a vos servir de coração sincero. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Rm 6, 12-18


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


Irmãos, 12que o pecado não reine mais em vosso corpo mortal, levando-vos a obedecer às suas paixões. 13Não ofereçais mais vossos membros ao pecado como armas de iniquidade. Pelo contrário, oferecei-vos a Deus como pessoas vivas, isto é, como pessoas que passaram da morte à vida, e ponde vossos membros ao serviço de Deus como armas de justiça. 14De fato, o pecado não vos dominará, visto que não estais sob o regime da Lei, mas sob o regime da graça. 15Então, iremos pecar, porque não estamos sob o regime da Lei, mas sob o regime da graça?

De modo algum! 16Acaso não sabeis que, oferecendo-vos a alguém como escravos, sois realmente escravos daquele a quem obedeceis, seja escravos do pecado para a morte, seja escravos da obediência para a justiça?

17Graças a Deus que vós, depois de terdes sido escravos do pecado, passastes a obedecer, de coração, aos ensinamentos, aos quais fostes entregues. 18Libertados do pecado, vos tornastes escravos da justiça.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 123(124), 1-3. 4-6. 7-8 (R. 8a)


℟. Nosso auxílio está no nome do Senhor.


— Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, que o diga Israel neste momento; se o Senhor não estivesse ao nosso lado, quando os homens investiram contra nós, com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós. ℟.

— Então as águas nos teriam submergido, a correnteza nos teria arrastado, e então, por sobre nós teriam passado essas águas sempre mais impetuosas. Bendito seja o Senhor, que não deixou cairmos como presa de seus dentes! ℟.

— Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador; o laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos. O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra! ℟.


https://youtu.be/yoT9X0_1-qo
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso Senhor há de vir. (Mt 24, 42a. 44) ℟.

Evangelho — Lc 12, 39-48


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.

41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis.

47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, Senhor, nós vos pedimos, que possamos, com liberdade de coração, servir ao vosso altar para que vossa graça nos purifique e nos renovem estes mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Cf. Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do homem veio para dar a sua vida como resgate para muitos. (Mc 10, 45)
Fidélis servus et prudens, quem constítuit Dóminus super famíliam suam: ut det illis in témpore trítici mensúram. (Lc. 12, 42; ℣. Ps. 15, 1. 2. 5. 6. 8. 9. 11)
Vernáculo:
Eis o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua família para dar-lhe alimento no tempo oportuno. (Cf. MR: Lc 12, 42)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, Senhor, colher os frutos da participação da Eucaristia, para que, auxiliados pelos bens temporais, possamos conhecer as riquezas do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/10/2025


Todos, sem exceção, prestaremos contas a Deus!


“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também ficai preparados!”

No evangelho de hoje, Jesus nos alerta para o fato de que não sabemos nem o dia nem a hora em que iremos nos encontrar com Ele, que é nosso Salvador, mas também o justo juiz para o qual um dia teremos de prestar contas da nossa vida e daquilo que fizemos. Esse juízo pode ser o particular, quando morrermos; ou o juízo universal, quando Ele voltar, no fim dos tempos. O que interessa — e essa é a chave de leitura do evangelho de hoje — é que Jesus, Deus de bondade, veio a este mundo para nos salvar. Nós estamos vivendo agora o tempo da misericórdia, o tempo em que podemos nos voltar para Jesus como Salvador. Ainda temos tempo, mas não sabemos até quando o teremos. Nosso Senhor diz com toda clareza: “Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também ficai preparados!” Vejam só a comparação que faz Nosso Senhor: do mesmo modo que, ao saber do risco de serem roubadas, as pessoas ficam em alerta, também nós devemos ficar alertas com relação ao juízo e ao tempo que está se encerrando.

Usemos nossa imaginação para perceber o que Jesus está dizendo: você tem bens materiais, tem a sua casa aqui no Brasil, em meio a um clima de constante insegurança, sem saber o que fazer mais para se proteger. Nesta situação, como é que as pessoas vivem em suas casas? Vivem sabendo que o ladrão pode vir a qualquer hora, e por isso fecham a casa com muro, colocam cerca elétrica, grades, alarme, câmeras, portão eletrônico... Quando a pessoa entra em casa com o carro, por não saber nem o dia nem a hora, ela olha ao redor, vê se tem alguém, abre o portão eletrônico, entra com o carro bem rápido e logo o fecha. O que essa pessoa está fazendo? Ela está sempre alerta, sempre vigilante, porque está guardando um tesouro, um bem, um valor — embora seja um tesouro, um bem e um valor perecíveis.

Pois bem, Jesus está utilizando essa experiência de estar em alerta para proteger um bem passageiro a fim de nos exortar a proteger e cuidar dos bens que não perecem. Assim como estamos prontos para proteger os bens materiais e a vida terrena, também devemos estar alertas com relação à vida eterna. O que temos nesta passagem em relação à vida eterna? Precisamos estar prontos, sempre prontos e alertas porque esta vida é transitória e não podemos terminá-la em pecado mortal. Por isso, peçamos a Deus a graça: “Meu Deus, dai-me a graça da perseverança final”; “Dai-me, Senhor, a graça de, no momento da minha morte, na hora em que eu for me encontrar com o justo juiz, Nosso Senhor Jesus Cristo, eu esteja na graça”. E o que é a graça? A graça consiste em estar perdoado dos seus pecados por Jesus misericordioso. Nós temos hoje como Salvador misericordioso Aquele que um dia teremos como juiz. Então estejamos prontos e alertas.

Essa é a primeira lição que Jesus dá para os discípulos em geral, como mostra o evangelho: “Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos”. Aí, depois que Jesus ensinou isso, veio São Pedro, ou seja, um dos Apóstolos, e perguntou: “Senhor, tu contas essa parábola para nós ou para todos?”. Ou seja, ele está perguntando se essa parábola é para os discípulos em geral, ou somente para os Apóstolos, que foram escolhidos com uma missão especial. Jesus, então, conta uma segunda parábola, a do administrador fiel e prudente. Essa parábola é voltada para quem? Para os padres e bispos, ou seja, os sucessores dos Apóstolos, que devem exercer suas funções cuidando das coisas de Deus.

Nosso Senhor, portanto, conta uma parábola para o clero, para os sacerdotes, dizendo o seguinte: se todos precisam cuidar na hora de se encontrar com o juiz, muito mais vocês, porque a quem muito foi dado, muito será exigido. Se Cristo deu uma missão para os Apóstolos, e para nós sacerdotes, temos que tomar cuidado, porque o poder que recebemos de Deus é um poder salvador para os outros, mas para nós, padres, é ocasião de queda. Basta olhar a parábola que Jesus conta. Ele diz que o empregado cheio de poder porque o patrão viajou começa a dizer: “Ah! O patrão está demorando” — ou como o padre que diz “Ah, eu não vou morrer agora” — e começa a espancar os criados e as criadas, a comer, beber, embriagar-se. Ou seja, é o padre ou bispo que começa a abusar do poder que tem e passa a “espancar criados e criadas”, ou seja, abusa do poder que tem dentro da Igreja, do poder que tem sobre o Corpo Místico de Cristo e utiliza tudo aquilo para o seu proveito. Como aqueles pastores que estão no livro de Ezequiel, no Antigo Testamento, que, ao invés de cuidar das ovelhas, comem sua carne e usam sua pele, aproveitam-se do rebanho. Exatamente aqui Jesus está dizendo que todos — nesse sentido não existe classe privilegiada —, absolutamente todos, um dia morrerão e todos prestarão contas a Deus. E quem mais recebeu deve tomar cuidado para que o dom e o poder recebidos não sejam causa de tropeço e perdição, ao invés de salvação. Então, estejamos muito atentos, porque chegará a hora de nos apresentarmos diante do justo juiz.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 22/10/2025

São João Paulo II (Memória Facultativa)
Local: Cidade do Vaticano
Data: 22 de Outubro † 2005


Karol Wojtyła nasceu a 18 de Maio de 1920 em Wadowice, na Polônia meridional, onde viveu até 1938, quando se inscreveu na faculdade de filosofia da Universidade Jagelónica e se transferiu para Cracóvia. No Outono de 1940 trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química. Em Outubro de 1942 entrou no seminário clandestino de Cracóvia e a 1 de Novembro de 1946 foi ordenado sacerdote.

A 4 de Julho de 1958, Pio XII nomeou-o bispo auxiliar de Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal a 28 de Setembro seguinte. Como lema episcopal escolheu a expressão mariana Totus tuus de são Luís Maria Grignion de Montfort.

Primeiro como auxiliar e depois, a partir de 13 de Janeiro de 1964, como arcebispo de Cracóvia, participou em todas as sessões do concílio Vaticano II. A 26 de Junho de 1967 foi criado cardeal por Paulo VI.

Em 1978 participou no conclave convocado depois da morte de Montini e no sucessivo após o inesperado falecimento de Luciani. Na tarde de 16 de Outubro, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio, desde o tempo de Adriano VI (1522-1523).

Personalidade poliédrica e carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. A têmpera e o vigor de uma idade relativamente jovem permitiu que empreendesse uma atividade intensíssima, ritmada sobretudo pelo multiplicar-se das visitas e das viagens: no total foram 104 internacionais e 146 na Itália, com 129 países visitados nos cinco continentes.

Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. Tanto que hoje é largamente reconhecido o contributo relevante da sua ação para as vicissitudes que determinaram a queda do muro de Berlim em 1989 e o sucessivo colapso dos regimes filo-soviéticos. Neste contexto provavelmente insere-se o gravíssimo episódio do atentado do qual foi vítima a 13 de Maio de 1981 por obra do turco Ali Agca.

Ao lado da polêmica anticomunista, desenvolveu-se também uma leitura crítica do capitalismo, submetido a uma análise crítica em três das suas 14 encíclicas: a Laborem exercens (1981), a Sollicitudo rei socialis (1987) e a Centesimus annus (1991). Também foi assídua a sua atividade a favor da paz, que se entrelaça com a busca do diálogo com as grandes religiões — em particular com o judaísmo e com o islã — e com o novo impulso impresso no caminho ecumênico.

Em 1983 promulgou o novo Codex iuris canonici e depois providenciou a reforma da Cúria romana com a constituição apostólica Pastor bonus de 1988. Favoreceu também a dimensão da colegialidade episcopal no governo da Igreja, sobretudo através da convocação de quinze sínodos dos bispos. Entre os números de um pontificado bastante longo — em segundo lugar por duração só ao de Pio IX (1846-1878) — podem ser mencionadas também as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.

Com o passar dos anos a atenção do Pontífice focalizou-se sobretudo na celebração do grande jubileu do ano 2000. O evento assumiu um significado altamente simbólico no âmbito da sua missão pastoral e teve uma forte importância penitencial, expressa de modo emblemático no dia do perdão (12 de Março).

O encerramento do jubileu abriu a fase conclusiva do pontificado, marcada sobretudo pelo progressivo agravamento das condições de saúde do Papa, que depois de uma longa e angustiante agonia morreu na noite de 2 de Abril de 2005.

Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. E o mesmo Papa o proclamou beato a 1 de Maio de 2011. Foi canonizado a 27 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

Fonte: vatican.va

São João Paulo II, rogai por nós!


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