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2ª feira da 28ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Se levardes em conta, Senhor, nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão. (Cf. Sl 129, 3-4)
Si iniquitátes observáveris Dómine, Dómine quis sustinébit? Quia apud te propitiátio est, Deus Israel. Ps. De profúndis clamávi ad te Dómine: Dómine exáudi vocem meam. (Ps. 129, 3. 4 et 1. 2)
Vernáculo:
Se levardes em conta, Senhor, nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão. Sl. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! (Cf. LH: Sl 129, 3-4 e 1. 2a)

Coleta

Nós vos pedimos, Senhor, que vossa graça nos preceda e acompanhe e nos torne atentos para perseverar na prática do bem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Rm 1, 1-7


Início da Carta de São Paulo aos Romanos


1Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus, 2que pelos profetas havia prometido, nas Escrituras, 3e que diz respeito a seu Filho, descendente de Davi segundo a carne, 4autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de Santidade que o ressuscitou dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor.

5É por Ele que recebemos a graça da vocação para o apostolado, a fim de podermos trazer à obediência da fé todos os povos pagãos, para a glória de seu nome.

6Entre esses povos estais também vós, chamados a ser discípulos de Jesus Cristo. 7A vós todos que morais em Roma, amados de Deus e santos por vocação, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e de nosso Senhor, Jesus Cristo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 97(98), 1. 2-3ab. 3cd-4 (R. 2a)


℟. O Senhor fez conhecer a salvação.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.


https://youtu.be/1s9M7Fv33nA
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho — Lc 11, 29-32


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.

30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.

32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Recordáre mei, Dómine, omni potentátui dóminans: da sermónem rectum in os meum, ut pláceant verba mea in conspéctu príncipis. (Esth. 14, 12. 13)


Vernáculo:
Lembrai-vos de mim, Senhor, vós que estais acima de todo o poder. E dai à minha boca uma palavra justa para que agrade na presença do príncipe. (Cf. MRQ: Est. 14, 12. 13)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, as preces dos fiéis com a oblação do sacrifício, para que possamos, por este serviço da nossa piedosa devoção, alcançar a glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os ricos empobrecem e passam fome, mas nada falta aos que procuram o Senhor. (Cf. Sl 33, 11)

Ou:


Quando o Senhor se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos tal como ele é. (Cf. 1Jo 3, 2)
Aufer a me oppróbrium et contémptum, quia mandáta tua exquisívi, Dómine: nam et testimónia tua meditátio mea est. (Ps. 118, 22. 24; ℣. Ps. 118, 1. 2. 39. 45. 77. 99. 100. 143)
Vernáculo:
Livrai-me do insulto e do desprezo, pois eu guardo as vossas ordens, ó Senhor. Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. (Cf. LH: Sl 118, 22. 24)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente: assim como nos alimentais com o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, fazei-nos participar da natureza divina. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 13/10/2025


Buscamos a Cristo ou os milagres de Cristo?


“Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.”

No Evangelho de hoje, Jesus entra em debate com a multidão que o segue porque já está há um bom tempo preparando as pessoas para ter verdadeira e profunda fé. Ele já decidiu ir para Jerusalém. Estamos no capítulo 11 de São Lucas e, no capítulo 9, Jesus decide com toda a firmeza que vai subir para Jerusalém para ali morrer pelos nossos pecados. Toda a missão de Jesus aqui na terra está bem decidida, bem firme naquilo que é o propósito de Deus, naquilo que é a missão para a qual Ele veio.

No entanto, o povo parece não compreender, ou seja, Jesus não está vendo naquele povo a fé que Ele esperava. É aqui que está a grande decepção: Jesus fez milagres, apresentou ao povo ensinamentos sublimes e expulsou os demônios, mas para que tudo isso? Para que a multidão cresse e compreendesse quem Ele era.

A grande mensagem de Jesus não é o que Ele faz, mas quem Ele é. Essa é a grande pergunta: Quem é Jesus? Sobretudo, quem é Jesus na minha vida? O que conhecer Jesus altera na minha vida? Jesus veio para nos resgatar, veio para mudar nossa vida para que tivéssemos um relacionamento com Ele.

O povo, ao contrário, o que faz? Vai atrás de Jesus, mas na verdade o que eles querem são milagres. Jesus, um pouco desolado diante dessa situação de falta de fé, diz que “essa geração má busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado”, ou seja, estão querendo milagres, mas os milagres apontam para Jesus, e eles se recusam a olhar para Jesus.

Então, Jesus não tem mais por que fazer milagres. Os milagres perderam a sua função, e isso nos leva a nos questionarmos: por que nós vamos à igreja, pedimos a Deus que ouça as nossas preces e que intervenha em nossas vidas?

Quem de nós já não pediu um milagre, já não pediu uma cura prodigiosa, já não pediu uma intervenção divina diante de uma necessidade, e Deus, de forma generosa, bondosa e misericordiosa, muitas vezes ouve os nossos rogos, escuta os nossos pedidos, atende às nossas orações? Mas Ele faz isso esperando que nós olhemos para o seu coração. Ou seja, o Deus dos dons espera que nós não fixemos os nossos olhos apenas nos seus dons, mas olhemos para o seu coração, de onde brotam esses dons, pois é lá que está a nossa salvação, a nossa felicidade. Deus quer que nós o amemos porque sabe que serão felizes aqueles que o amarem.

Imagine aqui a situação de uma noiva — essa comparação é usada pelo próprio Santo Agostinho — uma noiva que recebe do seu noivo um presente — quem sabe um anel de noivado — e acaba se esquecendo do noivo.

Vamos imaginar que o noivo vem visitá-la, bate à porta; a serva vai até a porta para ver quem é e diz: “Fulana, o seu noivo está aqui”, e a noiva, louca, enfatuada com o anel, apaixonada pelo dom e esquecida do noivo, diz: “Diga para ele que agora estou ocupada, estou aqui olhando para o anel”. Nós olhamos para os dons de Deus e esquecemos o Deus dos dons. Nós somos essa noiva insensata que, hipnotizada pelo presente que ganhou, esquece o coração de onde saiu aquele presente.

Jesus, neste Evangelho, está olhando para a multidão e enxergando que, na dureza do coração dessa multidão, eles não são capazes de enxergar que os dons que Ele deu, os milagres que Ele operou e os prodígios que Ele realizou são sinais, que apontam para o seu Coração bondoso, misericordioso e amoroso. É movido por esse Coração, por essas chamas de amor, essa fornalha ardente de caridade que Nosso Senhor sobe a Jerusalém para se oferecer em sacrifício por nós.

Por isso, o derradeiro sinal — o sinal inequívoco que Ele quer oferecer — é o sinal de Ele morrer na Cruz e, ao terceiro dia, ressuscitar, como Jonas que ficou três dias no ventre da baleia. Se não entendemos o sinal do amor de Cristo na Cruz, o sinal do seu amor subindo para Jerusalém, então serão baldados os esforços de chegarmos a Ele através de pequenos milagres, pequenas dádivas, pequenos dons.

Façamos o nosso exame de consciência: não somos nós como essa multidão que se reuniu em grande quantidade ao redor de Jesus, mas que procura os dons de Deus, mas rejeita o Deus dos dons?

Entreguemos a nossa vida a Jesus. Façamos de nossa vida um dom para Ele, e então tudo fará sentido, vai ser sensato, vai ter uma razão de ser; e nós, com Ele, subiremos não somente a Jerusalém, mas para o Céu e para a glória que Ele preparou para nós.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 13/10/2025

Beata Alexandrina Maria da Costa (Memória Facultativa)
Local: Balasar, Portugal
Data: 13 de Outubro † 1955


Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, na província do Porto e Arquidiocese de Braga, a 30 de março de 1904, e foi batizada no dia 2 de abril seguinte, Sábado Santo. Ela foi educada de maneira cristã por sua mãe, junto com sua irmã Deolinda. Permaneceu na família até aos sete anos, quando foi enviada para a Póvoa do Varzim para se reformar na família de um carpinteiro, para poder frequentar o liceu que faltava em Balasar. Aqui fez a primeira comunhão em 1911 e no ano seguinte recebeu do Bispo do Porto o sacramento da Confirmação.

Após dezoito meses regressou a Balasar e foi viver com a mãe e a irmã na localidade "Calvário", onde permanecera até à sua morte.

Começou a trabalhar no campo, tendo uma constituição robusta: resistiu aos homens e ganhou tanto quanto eles. A sua infância foi muito viva: dotada de um temperamento alegre e comunicativo, foi muito querida pelos seus companheiros. Aos doze anos, porém, ela adoeceu: uma infecção grave (talvez uma febre tifoide intestinal) a deixou perto da morte. Ela superou o perigo, mas o corpo ficara para sempre marcado por este episódio.

Foi aos quatorze anos que aconteceu um fato decisivo em sua vida. Era o Sábado Santo de 1918. Naquele dia, ela, sua irmã Deolinda e uma aprendiz estavam ocupadas costurando quando notaram três homens tentando entrar em seu quarto. Embora as portas estivessem fechadas, os três conseguiram forçar as portas e entraram. Alexandrina, para salvar a sua pureza ameaçada, não hesitou em atirar-se pela janela, de uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, embora não imediatas. Na verdade, os vários exames médicos aos quais ela foi submetida posteriormente diagnosticaram um fato irreversível com clareza crescente.

Até os dezenove anos ela ainda podia se arrastar para a igreja, onde, toda encolhida, ela pararia de bom grado, para grande espanto das pessoas. Então a paralisia progrediu mais e mais, até que as dores se tornaram horríveis, as articulações perderam o movimento e ela ficou completamente paralisada. Era 14 de abril de 1925, quando Alexandrina foi para a cama para nunca mais se levantar, pelos trinta anos restantes de sua vida.

Até 1928 não deixou de pedir ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, a graça da cura, prometendo que, se fosse curada, seria missionária. Mas, assim que percebeu que sofrer era sua vocação, ela o aceitou prontamente. Ela disse: “Nossa Senhora deu-me uma graça ainda maior. Primeiro a resignação, depois a conformidade total com a vontade de Deus e, por último, o desejo de sofrer ”.

Os primeiros fenômenos místicos datam desta época, quando Alexandrina iniciou uma vida de grande união com Jesus nos Tabernáculos, através de Maria Santíssima. Um dia, quando ela estava sozinha, de repente lhe ocorreu este pensamento: “Jesus, você é um prisioneiro no Tabernáculo e eu estou na minha cama por sua vontade. Vamos fazer companhia". A partir daí começou a primeira missão: ser como a lâmpada do Tabernáculo. Ela passou suas noites como peregrina de Tabernáculo em Tabernáculo. Em cada Missa ela se ofereceu ao Pai Eterno como vítima pelos pecadores, junto com Jesus e de acordo com suas intenções.

O amor pelo sofrimento crescia cada vez mais nela, à medida que sua vocação de vítima se fazia sentir mais claramente. Ela jurou sempre fazer o que fosse mais perfeito.

De sexta-feira, 3 de outubro de 1938 a 24 de março de 1942, ou seja, 182 vezes, todas as sextas-feiras viveu os sofrimentos da Paixão. Alexandrina, superando o estado de paralisia habitual, levantou-se da cama e com movimentos e gestos acompanhados de dores agonizantes, reproduziu os diferentes momentos da Via Crucis, durante três horas e meia.

“Amar, sofrer, reparar” foi o programa que o Senhor lhe indicou. De 1934 - a convite do padre jesuíta Mariano Pinho, que a dirigiu espiritualmente até 1941 - Alexandrina escreveu o que Jesus lhe dizia de vez em quando.

Em 1936, por ordem de Jesus, pediu ao Santo Padre, por meio do Padre Pinho, a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. Este apelo foi renovado várias vezes até 1941, pelo que a Santa Sé questionou três vezes o Arcebispo de Braga sobre Alexandrina. Em 31 de outubro de 1942, Pio XII consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria com uma mensagem transmitida em Fátima em português. Este ato foi renovado em Roma, na Basílica de São Pedro, em 8 de dezembro do mesmo ano.

A partir de 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de comer, vivendo apenas da Eucaristia. Em 1943, durante quarenta dias e quarenta noites, o jejum absoluto e a anúria foram rigorosamente controlados por médicos competentes no hospital da Foz do Douro perto do Porto.

Em 1944, o novo diretor espiritual, o salesiano P. Umberto Pasquale, encorajou Alexandrina a continuar ditando seu diário, depois de ter verificado as alturas espirituais que ela havia alcançado; o que ela fez em espírito de obediência até a morte. No mesmo ano de 1944, Alexandrina ingressou na União dos Cooperadores Salesianos. Queria colocar o seu diploma de Cooperadora “num lugar onde o pudesse estar sempre debaixo dos olhos”, para colaborar com a sua dor e com a sua oração pela salvação das almas, especialmente dos jovens. Ela orou e sofreu pela santificação dos Cooperadores de todo o mundo.

Apesar de seus sofrimentos, ela continuou a se interessar e a se esforçar pelos pobres, pelo bem espiritual dos paroquianos e por muitas outras pessoas que se voltaram para ela. Promoveu triduums, quarenta horas e quaresma em sua paróquia.

Principalmente nos últimos anos de sua vida, muitas pessoas se dirigiram a ela, mesmo de longe, atraídas pela fama de santidade; e vários atribuíram sua conversão aos seus conselhos.

Em 1950, Alexandrina comemora 25 anos de sua imobilidade. Em 7 de janeiro de 1955, lhe foi anunciado que este seria o ano de sua morte. Em 12 de outubro, ela queria receber a unção dos enfermos. No dia 13 de Outubro, aniversário da última aparição de Nossa Senhora em Fátima, foi ouvida a exclamar: “Estou feliz porque vou para o céu”. Às 19h30 ela faleceu.

Em 1978 os seus restos mortais foram transferidos do cemitério de Balasar para a igreja matriz, onde hoje, numa capela lateral, repousa o corpo de Alexandrina.

No seu túmulo se leem as palavras que ela desejava: “Pecadores, se as cinzas do meu corpo podem servir para te salvar, aproximem-se, passem por cima delas, pisem até que desapareçam. Mas não peques mais; não ofenda mais o nosso Jesus!” É a síntese de sua vida dedicada exclusivamente à salvação de almas.

No Porto na tarde de 15 de outubro as floristas ficaram sem rosas brancas: todas vendidas. Uma homenagem floral à Alexandrina, que tinha sido a rosa branca de Jesus. Foi beatificada pelo Papa São João Paulo II no dia 25 de abril de 2004.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós!


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