5ª feira da 28ª Semana do Tempo Comum
Memória Facultativa
Santa Edviges, Religiosa ou Santa Margarida Maria Alacoque, Virgem
Antífona de entrada
Vernáculo:
Se levardes em conta, Senhor, nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão. Sl. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! (Cf. LH: Sl 129, 3-4 e 1. 2a)
Coleta
Nós vos pedimos, Senhor, que vossa graça nos preceda e acompanhe e nos torne atentos para perseverar na prática do bem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Primeira Leitura — Rm 3, 21-30
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos, 21agora, sem depender do regime da Lei, a justiça de Deus se manifestou, atestada pela Lei e pelos Profetas; 22justiça de Deus essa, que se realiza mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que têm a fé. Pois diante desta justiça não há distinção: 23todos pecaram e estão privados da glória de Deus, 24e a justificação se dá gratuitamente, por sua graça, realizada em Jesus Cristo.
25Deus destinou Jesus Cristo a ser, por seu próprio sangue, instrumento de expiação mediante a realidade da fé. Assim Deus mostrou sua justiça em ter deixado sem castigo os pecados cometidos outrora, 26no tempo de sua tolerância. Assim ainda ele demonstra sua justiça no tempo presente, para ser ele mesmo justo, e tornar justo aquele que vive a partir da fé em Jesus.
27Onde estaria, então, o direito de alguém se gloriar? — Foi excluído. Por qual lei? Pela lei das obras? — Absolutamente não, mas, sim, pela lei da fé. 28Com efeito, julgamos que o homem é justificado pela fé, sem a prática da Lei judaica. 29Acaso Deus é só dos judeus? Não é também Deus dos pagãos? Sim, é também Deus dos pagãos. 30Pois Deus é um só.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
Salmo Responsorial — Sl 129(130), 1-2. 3-4. 5-6 (R. 7)
℟. No Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção!
— Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Vossos ouvidos estejam bem atentos ao clamor da minha prece! ℟.
— Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vos temo e em vós espero. ℟.
— No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. A minh’alma espera no Senhor mais que o vigia pela aurora. ℟.
℣. Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim. (Jo 14, 6) ℟.
Evangelho — Lc 11, 47-54
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos.
49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”.
53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Antífona do Ofertório
Recordáre mei, Dómine, omni potentátui dóminans: da sermónem rectum in os meum, ut pláceant verba mea in conspéctu príncipis. (Esth. 14, 12. 13)
Vernáculo:
Lembrai-vos de mim, Senhor, vós que estais acima de todo o poder. E dai à minha boca uma palavra justa para que agrade na presença do príncipe. (Cf. MRQ: Est. 14, 12. 13)
Sobre as Oferendas
Acolhei, Senhor, as preces dos fiéis com a oblação do sacrifício, para que possamos, por este serviço da nossa piedosa devoção, alcançar a glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Ou:
Quando o Senhor se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos tal como ele é. (Cf. 1Jo 3, 2)
Vernáculo:
Livrai-me do insulto e do desprezo, pois eu guardo as vossas ordens, ó Senhor. Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. (Cf. LH: Sl 118, 22. 24)
Depois da Comunhão
Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente: assim como nos alimentais com o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, fazei-nos participar da natureza divina. Por Cristo, nosso Senhor.
Homilia do dia 16/10/2025
Quem somos nós para aconselhar Jesus?
Mal sabem os paladinos da “tolerância” que estão sendo instrumentos de Satanás, porque, além de não entrarem no caminho da salvação, também não deixam que outras pessoas entrem.
No evangelho de hoje, Jesus continua o seu conflito com os doutores da Lei e os fariseus. Para o homem moderno, é difícil entender o porquê desse conflito, pois vivemos num tempo de grande indiferentismo religioso, no qual predomina a crença básica e fundamental de que todas as religiões são boas, todas as manifestações religiosas são boas, por esse motivo “religião não se discute” nem há por que dizer que uma religião é melhor do que outra.
Se para o mundo moderno o importante é crer em alguma coisa, é evidente que esse diálogo de Jesus com os mestres da Lei tem um sabor de “intolerância”. Com uma cabeça de indiferentismo religioso, se você estivesse na época de Nosso Senhor, diria assim a Ele, aconselhando-o: “Jesus, não precisa brigar com os fariseus. É só uma discordância em termos de interpretação da Palavra de Deus; você interpreta de um jeito, eles interpretam de outro, mas não precisa discutir. Para que ser tão radical assim? Para que ficar discutindo, trocando palavras ofensivas, com este ‘discurso de ódio’, mostrando sinais de intolerância que só geram violência (porque foi depois dessa briga que os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratar mal Jesus, a provocá-lo, a armar ciladas e a tramar o que iam fazer para matá-lo). Por isso, não precisa desses conflitos! Vamos ser tolerantes, vamos ser bonzinhos uns com os outros…”.
Essa atitude de querer “aconselhar” Nosso Senhor — não seria preciso dizer — está totalmente errada e soberba. Quem somos nós para querer dar conselhos a Jesus? Comecemos por aí: Jesus é Deus que se fez homem, Deus de misericórdia, paciência e bondade infinitas; se Ele, que conhece o coração das pessoas, está batendo de frente com os fariseus e com os doutores da Lei, o está fazendo por suprema caridade, por amor a eles, para que se convertam.
Aqui está o que nós temos dificuldade de enxergar (exatamente porque estamos num clima de indiferentismo religioso): é um ato de amor tirar a pessoa do erro, é amor tirar a pessoa das falsas doutrinas. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo nos disse: Quem crer e for batizado, será salvo; quem não crer, será condenado (Mc 16,16). Ora, o que está acontecendo no Evangelho de hoje? Tomemos o versículo 52: Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência, vós mesmos não entrastes e ainda impedistes os que queriam entrar. Vejam que tragédia: eles são os mestres da Lei, que podem ler as Escrituras para um povo que, em sua maior parte, é constituído de analfabetos, mas interpretam tudo de forma distorcida e, com isso, não entram no caminho da salvação nem deixam os outros entrar. Adaptando para os tempos atuais, podemos nos perguntar quem são os “sabichões” da humanidade hoje. São aqueles que ensinam exatamente esse indiferentismo religioso, afirmando que todas as religiões são igualmente boas e que, por isso, não há motivo para querer converter os outros ao catolicismo. Ao fazer isso, nós estamos soberbamente condenando 2000 anos de catolicismo. Para que os mártires morreram e derramaram o sangue? Não precisavam ter morrido, bastava não ser intolerantes. “Você, mártir, não quer adorar César? Faça o seguinte. Respeite quem adora e vá lá fazer um ecumenismo, um culto para César. Não custa nada! Assim você não será morto”. Se devemos viver a indiferença religiosa de hoje, para que os missionários atravessaram os mares para levar o Evangelho? Por que os monges se dedicaram nos mosteiros a rezar, pedindo a Deus a conversão dos pecadores? Observe que nós, homens modernos, nos achamos muito sábios, temos a nova chave de interpretação das Escrituras e, como sabichões do século XXI, podemos dizer do alto de nossas cátedras: “Ouvistes o que foi dito: Converterás e crerás no Evangelho, sereis católicos; eu, porém, vos digo: Qualquer religião serve”. Como podemos ver, isso é ridículo!
Nós queremos dar conselhos a Jesus e condenar uma multidão de santos que foram mártires e missionários ao longo dos séculos. Mas, na verdade, somos nós que precisamos nos converter e aceitar o que Jesus está apresentando. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Os fariseus e os mestres da Lei têm uma atitude verdadeiramente satânica porque, com um ar de piedosos leitores da Sagrada Escritura, eles estão servindo a Satanás e impedindo que as pessoas encontrem o caminho da salvação. O próprio Jesus disse no evangelho de São João que os líderes dos judeus eram filhos do diabo (cf. Jo 8,44); portanto, a coisa é grave. Jesus bate de frente porque quer verdadeiramente, cheio de caridade e de amor, despertar-nos da nossa demência, da letargia espiritual em que nos encontramos.
O único caminho de salvação é crer em Jesus e entregar-se a Ele. Os mestres da Lei não aceitaram Jesus e estavam impedindo os outros de aceitar. Os relativistas e indiferentistas religiosos de hoje não aceitam Jesus como seu Salvador e impedem os outros de aceitá-lo, dizendo que qualquer religião serve. Meus queridos, vamos verdadeiramente aceitar Jesus, vamos deixar de impedir os outros de seguir o caminho correto, e sigamos também nós o caminho seguro de Nosso Senhor. Se crerdes e fordes batizados sereis salvos, se não crerdes sereis condenados. É o Deus de misericórdia quem nos diz isso. Nós vamos preferir crer no Deus da misericórdia, que é sumamente sábio, ou crer nas opiniões dos gurus de plantão do mundo moderno, que só acreditam no indiferentismo religioso porque, no fundo, eles não querem entrar no caminho da salvação e tampouco deixam os outros entrar?
Deus abençoe você!
Santo do dia 16/10/2025
Santa Edviges (Memória Facultativa)
Local: Trebnitz, Alemanha
Data: 16 de Outubro † 1243
Edviges, duquesa da Silésia e Polônia, nasceu no norte da Baviera, na Alemanha, por volta de 1174. Dois de seus irmãos foram bispos, uma irmã foi abadessa, outra irmã foi rainha da Hungria e mãe de Santa Isabel da Hungria, e outra irmã casou-se com Filipe II da França. Frequentou a Abadia das beneditinas, onde aprendeu o amor às Escrituras. Menina de 12 anos, foi dada em matrimônio ao principe da Silésia, Henrique 1. Foi mãe de sete filhos. Apenas Gertrudes sobreviveu e ela. Os filhos foram motivo de muita dor e tristeza para Edviges.
Durante a vida de esposa distinguiu-se por um profundo espírito de oração, de penitência e, sobretudo, de caridade. Na posição de duquesa, tudo fazia em favor dos humildes. Incentivou bastante a evangelização da Silésia, sobretudo pela fundação de mosteiros entre os quais o de Trebniz, no qual terminou seus dias. A vida agitada do tempo não lhe poupou duras provações; além de perder vários filhos ainda crianças, teve o desgosto de ver seu marido preso, e perdeu-o pouco depois. Consta que guardava para si parte mínima de suas rendas; todo o resto ela aplicava em favor dos pobres que servia com as próprias mãos. Talvez, por isso, no Brasil ela seja venerada como patrona dos endividados.
Santa Edviges, após a morte de seis filhos e do marido, deixou o mundo e entrou no mosteiro cisterciense de Trebniz, do qual era abadessa sua filha Gertrudes, sem, no entanto, professar propriamente, pois desejava continuar a administrar os seus bens na prática das obras de misericórdia. Por isso, ela é considerada religiosa. Foi mulher, modelo dos três estados femininos, da virgem, da esposa e da viúva.
Edviges pertenceu ao grupo dos numerosos santos do século XIII: os grandes fundadores de Ordens como Francisco de Assis e Domingos de Gusmão, luzeiros de ciência como Alberto Magno, Tomás de Aquino, Boaventura, Antônio de Pádua e a santidade coroada dos reis Fernando de Castela, Luís de França e das rainhas Brígida, Isabel de Portugal, Isabel da Hungria e Edviges da Silésia.
Provada pela vida e pelas virtudes, faleceu em 1243. Foi canonizada em 1267 e entrou no Calendário geral em 1706. Santa Edviges, nascida alemã, soube conciliar as diversas culturas como a da Silésia, da Polônia e da Boêmia, servindo a todos de coração aberto.
A Oração coleta lembra sobretudo a humildade de Santa Edviges, humildade manifestada na resignação nos sofrimentos e no serviço da caridade: Nós vos pedimos, ó Deus onipotente, que a intercessão de Santa Edviges nos obtenha a graça de imitar o que nela admiramos, pois a humildade de sua vida serve de exemplo para todos.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
Santa Edviges, rogai por nós!
Santa Margarida Maria Alacoque (Memória Facultativa)
Local: Paray-le-Monial, França
Data: 16 de Outubro † 1690
No século XVII, o jansenismo grassava na Europa. Este movimento herético distanciava as pessoas da confiança em Deus. O espírito de amor do Novo Testamento era dominado pelo temor do Antigo Testamento. Para reacender esse amor, surgiram entre 1625 e 1690 três santos: João Eudes, Cláudio La Colombière e Margarida Maria Alacoque. O nome de Margarida Maria está indelevelmente associado à moderna devoção ao Sagrado Coração de Jesus, embora São João Eudes e Santa Margarida Maria apresentem aspectos diferentes da devoção. A de São João Eudes realça mais a bondade de Deus manifestada em Cristo a ser imitada. Contempla o Senhor Jesus que passa pelo mundo fazendo o bem. Admira e rende graças. A devoção deixada por Santa Margarida Maria realça mais o culto de reparação e de expiação pelos muitos pecados da humanidade que se nega a corresponder ao amor misericordioso de Jesus.
Margarida Maria Alacoque nasceu na Borgonha, França, no ano de 1647. Teve infância e adolescência muito atribuladas. Órfã de pai, foi confiada ainda criança às irmãs clarissas para ser educada. Mas estranha moléstia afetou o seu organismo. Acabou voltando para a casa da mãe, onde, junto com a mãe, teve que sofrer muitos maus-tratos e humilhações por parte de uma sua irmã. Recuperada a saúde, pôde continuar sua formação cultural e religiosa. Ao entrar na vida religiosa no mosteiro da Visitação de Paray-le-Monial fez dessa Casa religiosa o centro da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. No mosteiro Margarida encontrou muitas dificuldades e provações, inclusive, na prática da oração. Orientada por sua superiora, começou a cultivar, sobretudo, a oração diante do Santíssimo Sacramento do Altar. Encontrou, então, as luzes que iam abrir caminho para o culto ao Sagrado Coração de Jesus. Numa visão diante do tabernáculo, ouviu a mensagem: "Eis o coração que tanto amou os homens e deles só recebe ingratidões". Daí por diante ela se tornará apóstola da reparação ao Coração de Jesus.
Na comunidade eram postas em dúvida suas experiências místicas, pelo que sofreu muitas humilhações e grande oposição. Providencialmente, entrou, então, em sua vida o padre jesuíta bem-aventurado Cláudio de La Colombière. Ele converteu-se em devoto e apóstolo, dando todo apoio a Margarida Maria.
A devoção ao Coração de Jesus passou do mosteiro de Paray-le-Monial aos demais mosteiros da Ordem, e depois ganhou toda a Igreja, tornando-se uma das devoções mais queridas dos fiéis, incentivando ao máximo a piedade eucarística, em tempo em que a participação da Missa com Comunhão era bastante rara. Desenvolveu-se muito a devoção eucarística fora da Missa. Surgiu a festa do Sagrado Coração de Jesus, a prática da Comunhão nas primeiras sextas-feiras de cada mês, o mês de junho dedicado ao Coração de Jesus com a Ladainha do Coração de Jesus. Vários papas deram a sua chancela ao novo culto, desde Leão XIII até Pio XII, que mais uma vez recomendou tal devoção mediante uma carta encíclica.
Santa Margarida Maria faleceu relativamente cedo, em 1690, com 43 anos. Foi canonizada por Bento XV em 1920.
A festa do Sagrado Coração de Jesus começou a ser celebrada simultaneamente pela Congregação do padre João Eudes e pelo movimento suscitado por Santa Margarida Maria. Por isso, no decorrer do tempo a Missa passou por vários formulários diferentes, ora atendendo ao enfoque da devoção suscitada e cultivada por São João Eudes, ora atendendo à linha da devoção reparadora promovida por Santa Margarida Maria. A reforma pós-conciliar se inspira nas duas tradições, tanto que na Missa da solenidade do Sagrado Coração de Jesus se apresentam duas Orações coletas, à escolha. Analisando os textos, parece até que a tradição de São João Eudes está mais presente do que a de Santa Margarida Maria.
Na primeira opção se diz: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, alegrando-nos pela solenidade do Coração do vosso Filho, meditemos as maravilhas de seu amor e possamos receber, desta fonte de vida, uma torrente de graças.
A segunda opção reza assim: Ó Deus, que no Coração do vosso Filho, ferido por nossos pecados, nos concedestes infinitos tesouros de amor, fazei que lhe ofereçamos uma justa reparação consagrando-lhe toda a nossa vida.
A Oração coleta da comemoração da santa também não faz alusão à reparação, mas acentua o conhecimento do amor do Cristo: Ó Deus, derramai em nós o espírito com que enriquecestes Santa Margarida Maria, para que, conhecendo o amor do Cristo, que supera todo conhecimento, possamos gozar a vossa plenitude.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!