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Santa Teresa de Jesus, Virgem e Doutora da Igreja, Memória

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Antífona de entrada

Assim como a corça suspira, pelas águas correntes, suspira igualmente minh'alma por vós, ó meu Deus! Minha alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo. (Cf. Sl 41, 2-3)
Dilexísti iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo laetítiae prae consórtibus tuis. Ps. Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea regi. (Ps. 44, 8 et 2)

Vel ad libitum:


Sapiéntiam sanctórum narrent pópuli, et laudes eórum núntiet ecclésia: nómina autem eórum vivent in saéculum saéculi. Ps. Exsultáte iusti in Dómino: rectos decet collaudátio. (Sir. 44, 15. 14; Ps. 32)
Vernáculo:
Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. Sl. Transborda um poema do meu coração; vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção. (Cf. LH: Sl 44, 8 e 2)

Ou opcional:


Os povos proclamem a sua sabedoria e a assembleia celebre o seu louvor. Seus corpos estão sepultados na paz, e seu nome dura através das gerações. (Cf. Bíblia CNBB: Eclo 44, 15. 14) Sl. Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. (Cf. LH: Sl 32)

Coleta

Deus, pelo vosso Espírito suscitastes Santa Teresa para indicar à Igreja um novo caminho na busca da perfeição; concedei-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina espiritual e ser inflamados pelo desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Rm 2, 1-11


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


1Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas.

2Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? 4Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que a benignidade de Deus é um insistente convite para te converteres?

5Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus. 6Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. 7Para aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; 8porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniquidade, estão reservadas ira e indignação. 9Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 10glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 11pois Deus não faz distinção de pessoas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 61(62), 2-3. 6-7. 9 (R. 13b)


℟. Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.


— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança! ℟.

— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança! ℟.

— Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós! ℟.


https://youtu.be/NaLccRs8dXM
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem. (Jo 10, 27) ℟.

Evangelho — Lc 11, 42-46


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse o Senhor: 42“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”.

45Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” 46Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Filiae regum in honóre tuo, ástitit regína a dextris tuis in vestítu deauráto, circúmdata varietáte. (Ps. 44, 10)

Vel ad libitum:


Benedícam Dóminum, qui mihi tríbuit intelléctum: providébam Deum in conspéctu meo semper: quóniam a dextris est mihi, ne commóvear. (Ps. 15, 7. 8)
Vernáculo:
As filhas de reis vêm ao vosso encontro, e à vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir. (Cf. LH: Sl 44, 10)

Ou opcional:


Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. (Cf. LH: Sl 15, 7. 8)

Sobre as Oferendas

Senhor, que nossas oferendas agradem à vossa majestade como Santa Teresa soube agradar-vos, consagrando-se inteiramente a vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade. (Sl 88, 2)
Quinque prudéntes vírgines accepérunt óleum in vasis suis cum lampádibus: média autem nocte clamor factus est: ecce sponsus venit: exíte óbviam Christo Dómino. (Mt. 25, 4. 6; ℣. Ps. 44, 2ab. 11. 12. 13. 14. 15. 16)

Vel ad libitum:


Narrábo ómnia mirabília tua: laetábor, et exsultábo in te: psallam nómini tuo, Altíssime. (Ps. 9, 2. 3; ℣. Ps. 9, 8. 9. 10. 11. 12. 13)
Vernáculo:
As cinco virgens prudentes, ao tomarem suas lâmpadas, levaram óleo consigo. No meio da noite ouviu-se um grito: Eis, o Noivo está chegando: ide ao encontro do Cristo Senhor. (Cf. MR: Mt 25, 4. 6)

Ou opcional:


Narrarei, Senhor, as vossas maravilhas, em vós me alegro e exulto; cantarei o vosso nome, Deus altíssimo! (Cf. MR: Sl 9, 2. 3)

Depois da Comunhão

Senhor nosso Deus, que alimentastes a vossa família com o pão celeste, concedei-lhe, a exemplo de Santa Teresa, a alegria de cantar eternamente as vossas misericórdias. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/10/2025


“Ai de vós, fariseus!”


Quantas vezes somos hipócritas! quantas vezes colocamos uma máscara e buscamos, com uma complacência silenciosa mas venenosa, o elogio público!

O Evangelho de hoje dá continuidade à polêmica entre Jesus e os fariseus. Nosso Senhor fora chamado para jantar à casa de um deles. Como os convivas se escandalizassem com o fato de Ele não lavar as mãos para comer, Jesus começa a desnudar de modo contundente a hipocrisia farisaica: "Ai de vó, fariseus". É o versículo 42 desta passagem que revela a raiz da reclamação de Cristo: "vós, fariseus, deixais de lado a justiça e o amor de Deus" e vos preocupais com tantas ninharias, vos ocupais com minúcias sem grande importância — o dízimo da hortelã, da arruda etc. —, vos esforçais por querer sempre os primeiros lugares, e no entanto vos esqueceis do mais importante, que é amar a Deus. Jesus faz ainda uma comparação bastante dura; chama àqueles hipócritas "sepulcros que não se veem"; são como gente morta, cadáveres em meio aos quais o povo circula sem saber. Estão como que sepultados por dentro, mas não se apercebem disto.Jesus dirige estas palavras (duras decerto) também a nós. De fato, se o nosso coração não está em Deus, se não O ama, ele na verdade está morto. A ausência da caridade em nossas vidas, noutras palavras, significa uma podridão interior, uma falta tão radical de vida, que o nosso íntimo assume um aspecto cadavérico: torna-se "sepulcro". Todos nós deveríamos nos colocar no lugar desses fariseus e, diante de Cristo, nos sentir interpelados, alvejados por essas advertências tão verdadeiras quanto dolorosas para um espírito orgulhoso como o nosso. Quantas vezes somos hipócritas! quantas vezes colocamos uma máscara e buscamos, com uma complacência silenciosa mas venenosa, o elogio público! Gostamos de ser tidos na conta de devotos, de homens ou mulheres de Deus; mas o amor real, o amor verdadeiro, o amor sincero, nada disto nos faz pulsar o coração.Jesus, porém, clama a cada um de nós: temos de O amar com todas as forças; temos de O amar em todas as coisas, em todas as pessoas, em todas as ocupações, em todos os momentos do dia. Este Evangelho nos lembra e avisa que embora Cristo seja, sim, um Deus de amor, o próprio Amor, Ele não deixa de cutucar nossas feridas. E é justamente esse seu amor divino e imarcescível que O faz irar-se por causa do pecado, que O leva a desmascarar-nos e nos dar a conhecer nossas misérias. Peçamos perdão a Deus por nossa falta de caridade e aproveitemos este dia, em que Cristo nos bate à porta em busca de um amor verdadeiro, para amar com generosidade Aquele que nos amou primeiro e deu a vida por nós.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 15/10/2025

Santa Teresa de Jesus (Memória)
Local: Ávila, Espanha
Data: 15 de Outubro † 1582


Estamos diante de uma figura extraordinária de mulher no cristianismo. Teresa D Ávila, a chamada Teresa, a Grande, na Liturgia recebeu o nome oficial de Teresa de Jesus.

Teresa pertence ao número eleito de santos que deixaram marca indelével na história da santidade por ter criado uma forma de espiritualidade que forma precioso patrimônio doutrinal da Igreja.

Teresa nasceu em Ávila, Espanha, em 1515. Desde menina era acostumada a leitura de livros, tendo preferência a vida dos santos. Aos 20 anos de idade ingressou no Carmelo de Ávila uma jovem de família fidalga, bela, inteligente, daquelas que tinham diante de si um porvir sorridente no mundo.

Os primeiros anos de sua consagração a Deus no Carmelo não foram nada edificantes. O relaxamento no fervor religioso podia colocar em perigo sua perseverança. Procurava conciliar sua vida religiosa no claustro com o apego às criaturas, aos parentes, com longas conversas desnecessárias no parlatório e até com certa frivolidade. Certo dia, tocada profundamente pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, resolveu mudar de atitude. Foi uma verdadeira conversão para uma nova vida.

Em 1562 deu início à reforma da Ordem Carmelita, ajudada por homens ilustres como São João da Cruz e São Pedro de Alcântara. Enfrentou com grande coragem todas as dificuldades e contradições que implicava a reforma. Conseguiu que algumas dezenas de conventos aceitassem voltar ao fervor primitivo da vocação carmelitana. Depois do mosteiro de São José em Ávila, com a autorização do Geral da Ordem, dedicou-se apaixonadamente a outras fundações e pôde estender a reforma também ao ramo masculino. Fiel à Igreja, no espírito do Concílio de Trento, contribuiu para a renovação da comunidade eclesial.

Em meio a uma vida sumamente agitada, devido à promoção da Reforma, Teresa foi ao mesmo tempo a grande mística, cujas experiências deixou escritas em seus livros como o Caminho da perfeição, As moradas, o Livro da vida (autobiografia).

Teresa morreu retornando da visita a uma de suas fundações às nove horas da noite do dia 4 de outubro de 1582. Exatamente no dia seguinte, entrou em vigor a reforma do Calendário gregoriano, suprimindo dez dias, de modo que passou a valer pelo dia 15 de outubro, data em que foi fixada a sua festa. Seu corpo foi enterrado em Alba de Tormes. Ela foi canonizada em 1622.

Mulher de envergadura excepcional, foi chamada de "Teresa, a Grande". Como grande mestra de espiritualidade, foi a primeira mulher a ser declarada "Doutora da Igreja" por Paulo VI em 27 de setembro de 1970.

Nos textos da Liturgia da Missa aparece uma mulher abrasada pelo amor de Deus. A Oração coleta lembra que Deus fez surgir Santa Teresa para recordar à Igreja o caminho da perfeição e pede que possamos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. A Oração sobre as oferendas lembra a total consagração de Santa Teresa a Deus. A Antífona da Comunhão e a Oração depois da Comunhão recordam um dos aspectos fundamentais da espiritualidade de Teresa de Jesus: "Cantar eternamente as misericórdias de Deus", pensamento tirado do Sl 88, 2: Senhor, quero cantar eternamente a vossa misericórdia e a vossa fidelidade de geração em geração.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Teresa de Jesus, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil