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2ª feira da 2ª Semana do Advento

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Memória Facultativa

São João Diego

Antífona de entrada

Ó nações, escutai a palavra do Senhor e levai-a até os confins da terra: Eis que chega o nosso Salvador, não tenhais medo! (Cf. Jr 31, 10; Is 35, 4)
Populus Sion, ecce Dóminus véniet ad salvándas gentes: et audítam fáciet Dóminus glóriam vocis suae, in laetítia cordis vestri. Ps. Qui regis Israel, inténde: qui dedúcis velut ovem Ioseph. (Cf. Is. 30, 19. 30; Ps. 79)
Vernáculo:
Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações; e, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz. (Cf. MR: Is 30, 19. 30) Sl. Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós, que a José apascentais qual um rebanho! (Cf. LH: Sl 79)

Coleta

Chegue à vossa presença, Senhor, a nossa oração suplicante, e possamos celebrar de coração purificado o grande mistério da encarnação do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos do séculos.

Primeira Leitura — Is 35, 1-10


Leitura do Livro do Profeta Isaías


1Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e floresça como um lírio. 2Germine e exulte de alegria e louvores. Foi-lhe dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Saron; seus habitantes verão a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus.

3Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. 4Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”.

5Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7A terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes d’água; nas cavernas onde viviam dragões crescerá o caniço e o junco.

8Ali haverá uma vereda e um caminho; o caminho se chamará estrada santa: por ela não passará o impuro; mas será uma estrada reta em que até os débeis não se perderão. 9Ali não existem leões, não andam por ela animais depredadores, nem mesmo aparecem lá; os que forem libertados, poderão percorrê-la, 10os que o Senhor salvou, voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos: cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 84(85), 9ab-10. 11-12. 13-14 (R. Is 35, 4d)


℟. Eis que vem o nosso Deus! Ele vem para salvar.


— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; a paz para o seu povo e seus amigos, para os que voltam ao Senhor seu coração. Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. ℟.

— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. ℟.

— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eis que o Rei há de vir, Senhor da terra, ele mesmo de nós afastará o jugo do nosso cativeiro. ℟.

Evangelho — Lc 5, 17-26


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


17Um dia Jesus estava ensinando. À sua volta estavam sentados fariseus e doutores da Lei, vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. E a virtude do Senhor o levava a curar. 18Uns homens traziam um paralítico num leito e procuravam fazê-lo entrar para apresentá-lo. 19Mas, não achando por onde introduzi-lo, devido à multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o desceram com o leito no meio da assembleia diante de Jesus. 20Vendo-lhes a fé, ele disse: “Homem, teus pecados estão perdoados”.

21Os escribas e fariseus começaram a murmurar, dizendo: “Quem é este que assim blasfema? Quem pode perdoar os pecados senão Deus?” 22Conhecendo-lhes os pensamentos, Jesus respondeu, dizendo: “Por que murmurais em vossos corações? 23O que é mais fácil dizer: ‘teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘levanta-te e anda’? 24Pois, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar pecados — disse ao paralítico — eu te digo: ʽlevanta-te, pega o leito e vai para casaʼ”. 25Imediatamente, diante deles, ele se levantou, tomou o leito e foi para casa, louvando a Deus. 26Todos ficaram fora de si, glorificavam a Deus e cheios de temor diziam: “Hoje vimos coisas maravilhosas!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Confortámini, et iam nolíte timére: ecce enim Deus noster retríbuet iudícium: ipse véniet, et salvos nos fáciet. (Is. 35, 4)


Vernáculo:
Dizei aos desanimados: coragem, não temais; eis que chega o nosso Deus, ele mesmo nos salvará. (Cf. MR: Is 35, 4)

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, os dons que vos oferecemos dentre os bens que nos destes; e os santos mistérios, que nos dais celebrar no tempo, se convertam para nós em prêmio de redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vinde, Senhor, visitai-nos na paz, para que nos alegremos de todo o coração na vossa presença. (Cf. Sl 105, 4-5; Is 38, 3)
Dícite: pusillánimes confortámini, et nolíte tímere: ecce Deus noster véniet, et salvábit nos. (Cf. Is. 35, 4; ℣. Cant. Isaiae 35, 1. 2cd. 2ef. 3. 5. 6ab. 6cd. 7ab)
Vernáculo:
Dizei aos desanimados: coragem, não temais; eis que chega o nosso Deus, ele mesmo nos salvará. (Cf. MR: Is 35, 4)

Depois da Comunhão

Fazei frutificar em nós, Senhor, a participação nos vossos mistérios; eles nos levem a amar desde agora os bens do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 09/12/2024


É a graça que nos leva a Jesus


Neste Advento, Deus se adianta e nos procura por todos os meios, para que também nós tenhamos a alegria de ouvir: “Homem, teus pecados estão perdoados”.

1. Explicação do texto. — O Evangelho desta segunda-feira apresenta-nos a cura de um paralítico. Segundo o evangelista S. Marcos, o episódio teve lugar em Cafarnaum: “Jesus entrou novamente em Cafarnaum”, cidade em que vivia, “e souberam que ele estava em casa” (Mt 2, 1), não sabemos se na sua própria ou se, possivelmente, na de Simão Pedro. “Reuniu-se uma tal multidão”, acrescenta S. Marcos, “que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta” (Mt 2, 2), isto é, a casa estava tão abarrotada que era preciso ficar do lado de fora para poder ver e ouvir Jesus. Este os instruía, e o poder de Deus fazia-o realizar várias curas (cf. Lc 5, 17). Ora, como não pudessem entrar na casa devido à multidão, quatro amigos que traziam consigo um paralítico treparam ao teto e, arrancadas as telhas, desceram o doente pela abertura, deitado num leito, e o puseram diante de Jesus (cf. Lc 5, 18-19; Mc 2, 4). Vendo-lhes a fé e a confiança em seu poder, o Senhor disse ao paralítico: “Filho, perdoados te são os pecados” (Mc 2, 5; cf. Lc 5, 20).

Ora, alguns escribas e fariseus que assistiam à cena escandalizaram-se diante da aparente blasfêmia, já que só Deus — murmuravam entre si — tem o poder de perdoar os pecados, pois só Ele pode desculpar das injúrias que lhe são feitas. Jesus, porém, penetrando-lhes os pensamentos, repreendeu-os com dureza: “Por que murmurais em vossos corações?” (Lc 5, 22) ou, como lemos em S. Marcos: “Por que pensais isto em vossos corações” (Mc 2, 8), isto é, por que pensais mal a meu respeito, atribuindo-me más intenções? “O que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?” (Lc 5, 23). Cristo lhes pergunta aqui não o que é mais fácil fazer, mas saber: de fato, parecia-lhes mais fácil dizer “Os teus pecados te são perdoados”, porque ninguém poderia estar seguro de que os pecados haviam sido perdoados; o que era realmente difícil era dizer: “Levanta e anda”, porque, se Jesus não possuísse de fato autoridade divina, ficaria claro diante de todos que se tratava de mais um falso profeta. Por isso, “para que saibais que o Filho do homem” tem esse poder, ou seja, “de perdoar pecados”, vede o que posso fazer (disse ao paralítico): “Levanta-te, pega o leito e vai para casa” (Lc 5, 24). O doente levantou-se no mesmo instante, o que encheu a todos de profunda admiração, a ponto de dizerem entre si: “Nunca vimos coisa semelhante” (Mc 2, 12) e “Hoje vimos coisas maravilhosas!” (Lc 5, 26).

2. Pontos de meditação. — a) Sentido simbólico da cura. “A cura deste paralítico indica a salvação da alma que, inerte após passar muito tempo atada aos pecados da carne, clama por fim a Cristo. Esta alma, antes de tudo, precisa de ministros que a elevem e apresentem diante de Cristo, ou seja, de bons mestres que lhe infundam a esperança de ser curada e que lhe sirvam de intercessores” (S. Beda, In Luc.) — b) Os quatro amigos. “Todo doente deve ter quem reze por sua salvação, intercessores pelos quais os nossos excessos e desvios possam ser remediados pela palavra celeste. É preciso, pois, que haja quem aconselhe e advirta, que eleve o coração dos homens às coisas superiores, ainda que eles estejam debilitados no corpo. É assim, com a ajuda de homens como esses, que podemos apresentar-nos e humilhar-nos facilmente diante de Jesus e comparecer com menos indignidade ante os seus olhos” (S. Ambrósio). — c) Devem-se curar primeiro as doenças do espírito. “O olhar de Jesus, ao ver neles tanta fé, perdoou primeiro os pecados ao doente, e depois lhe restituiu a saúde ao corpo; entrementes, ensinava Ele que muitas doenças têm origem no pecado e que convém, portanto, curá-las diretamente em sua causa […] e mostrava, assim, que era Deus. Pois curar enfermidades corporais, também os santos o podem fazer; perdoar os pecados, no entanto, só está ao alcance de Deus” (Eutímio, In Mat.). — d) Toma o teu leito e vai. “Pelo leito, no qual repousa a carne, significa-se a própria carne, ao passo que a casa, por sua vez, representa a consciência […]. ‘Toma o teu leito’, isto é, toma o catre em que foste carregado, pois é preciso que, uma vez curado, o homem suporte os ataques da carne na qual antes jazia enfermo. Com efeito, o que significa dizer: ‘Toma o teu leito e vai para tua casa’ senão: ‘Resiste às tentações da carne, sob as quais até agora estivestes prostrado, e volta à tua consciência, para que vejas assim o que fizeste’?” (S. Gregório, Hom. in Ez.).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 09/12/2024

São Juan Diego Cuauhtlatoatzin (Memória Facultativa)
Local: Tepeyac, México
Data: 09 de † 1548


Juan Diego ou João Diogo Cuauhtlatoatzin nasceu por volta de 1474 em Cuauhtitlan, no México. Batizado em 1524, com 50 anos de idade, mudou o nome para Juan Diego, segundo o hábito dos missionários que davam o nome de João a todos os batizados, acrescentando-lhes outro particular, neste caso, Diego ou Diogo, conservando entretanto o nome indígena.

Estamos diante de um índio convertido à fé católica nos primeiros tempos da evangelização das Américas. Nem tudo o que se conta a respeito de São Juan Diego se pode comprovar com certeza pela história.

Consta que seu batismo foi fruto de uma convicção profunda, mudando o seu pensamento, o seu ser e o seu modo de vida. Também se batizaram alguns dos seus parentes, entre os quais um tio a quem foi dado o nome de João Bernardino e sua esposa recebeu o nome de Maria Lúcia. O missionário responsável pela evangelização e catequização da tribo nahua foi o franciscano Frei Toribio de Benavente. Juan Diego tornou-se um cristão fervoroso e fazia um percurso de 20km, na ida e na volta, para aumentar a sua instrução religiosa e, ao mesmo tempo, venerar a Virgem Mãe de Jesus. Isto revela a profundidade da sua fé e Juan Diego começou a ser conhecido como homem piedoso, de intensa espiritualidade, amigo da oração e concentrado na meditação dos mistérios religiosos. Tendo ficado viúvo, vivia em Tulpetlac, perto do seu tio, com quem permaneceu após a morte da sua esposa, ajudando-o nos trabalhos do campo.

Pelos relatos, a 9 de dezembro de 1531, Juan Diego dirigia-se, como de costume, à celebração eucarística, quando, em Tepeyac, ouviu uma voz que o chamava como se há muito o conhecesse e o esperasse, convidando-o para lhe falar e confiar uma missão. Esta "Senhora do Céu", que se identificou como a "Mãe do Verdadeiro Deus", instruiu-o a dizer ao bispo Frei João de Zumárraga que construísse um templo no lugar. O bispo pediu um sinal. Depois de várias tentativas aconteceu o milagre das rosas colhidas em pleno inverno. Nesta última aparição a Virgem deixou sua própria imagem impressa milagrosamente em seu tilma (manto), um tecido de pouca qualidade, que deveria deteriorar-se em vinte anos, mas que não mostra sinais de deterioração até ao presente, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem. Em ampliação da face de Nossa Senhora os seus olhos parecem refletir o que estava à sua frente no dia 12 de dezembro de 1531, isto é, Juan Diego e o bispo!

Diante destes fenômenos extraordinários o bispo acreditou em Juan Diego. Em breve, começaram as obras de construção de uma pequena ermida, que foi sendo sempre renovada até chegar à atual basílica, inaugurada em 1976. Por ocasião da inauguração da ermida primitiva, o entusiasmo arrastou idosos e jovens, que participaram com alegria da celebração. Era como se um povo novo nascesse de um império destruído e, de repente, acordado de um sono profundo, mas sintoma de uma tomada de consciência social muito válida para construir um futuro diferente. A mensagem da Santíssima Virgem a este índio que se tornou o primeiro santo católico indígena das Américas mostra sobretudo a universalidade da mensagem do Evangelho, bem como a necessidade de uma evangelização inculturada nas tradições de todos os povos.

Juan Diego morreu no dia 3 de junho de 1548, com 74 anos de idade. Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 6 de maio de 1990, no México, e canonizado pelo mesmo Pontífice em 31 de julho de 2002. Sua festa é celebrada no dia 9 de dezembro.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Juan Diego, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil