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Antífona de entrada

Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo o bem que ele me fez! (Cf. Sl 65, 16)
Vultum tuum deprecabúntur omnes dívites plebis: adducéntur regi vírgines post eam: próximae eius adducéntur tibi in laetítia et exsultatióne. Ps. Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea regi. (Ps. 44, 13. 15. 16 et 2)
Vernáculo:
Os grandes do povo vos pedem favores. As virgens amigas lhe formam cortejo entre cantos de festa e com grande alegria. Sl. Transborda um poema do meu coração; vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção. (Cf. LH: Sl 44, 13. 15. 16 e 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Senhor, nós vos pedimos: venha em nosso auxílio a venerável intercessão da gloriosa Virgem Maria, para que, por sua proteção, possamos chegar ao monte que é Cristo, nosso Senhor. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Zc 2, 14-17)


Leitura da Profecia de Zacarias


14“Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor. 15Muitas nações se aproximarão do Senhor, naquele dia, e serão o seu povo. Habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti. 16O Senhor entrará em posse de Judá, como sua porção na terra santa, e escolherá de novo Jerusalém. 17Emudeça todo mortal diante do Senhor, ele acaba de levantar-se de sua santa habitação”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Lc 1, 46-55)


℟. O Poderoso fez por mim maravilhas, e Santo é o seu nome.


— A minh’alma engrandece ao Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador, ℟.

— pois, ele viu a pequenez de sua serva, desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! ℟.

— Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. ℟.

— Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos. ℟.

— Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre. ℟.


https://youtu.be/fj3Px8Ya_Kg
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11, 28) ℟.

Evangelho (Mt 12, 46-50)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Recordáre, Virgo Mater, in conspéctu Dei, ut loquáris pro nobis bona, et ut avértat indignatiónem suam a nobis. (Ier. 18, 20)


Vernáculo:
Lembra-te de que me apresentava de ti para falar bem em favor deles e afastar deles o teu furor. (Cf. Bíblia CNBB: Jr 18, 20)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, as orações e oferendas dos vossos fiéis, que vos apresentamos na festa da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus; que elas vos sejam agradáveis e nos tragam o auxilio da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O poderoso fez em mim maravilhas e Santo é o seu nome! (Cf. Lc 1, 48-49)
Diffúsa est grátia in lábiis tuis: proptérea benedíxit te Deus in aetérnum. (Ps. 44, 3; ℣. Ps 44, 2ab. 11. 12. 13. 14. 15. 16)
Vernáculo:
Vossos lábios espalham a graça, o encanto, porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção. (Cf. LH: Sl 44, 3)

Depois da Comunhão

Senhor, vós nos fizestes participantes dos frutos da redenção eterna; concedei a nós, que celebramos a festa da Mãe do vosso Filho, que nos gloriemos da plenitude da vossa graça e que sintamos crescer sempre mais a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 16/07/2024
O jardim das delícias de Deus

A feliz celebração de Nossa Senhora do Carmo nos permite recordar que a grande alegria de Deus é vir à alma de seus amigos para estar e habitar com eles.

1. A festa de Nossa Senhora do Carmo foi instituída com o fim de honrar a Bem-aventurada Virgem Maria pelos grandes benefícios que, por intercessão dela, tem recebido ao longo dos séculos a família carmelita. De acordo com o Pe. Zimmermann (cf. Monumenta Historica Carmelitana, Lirinæ, 1907, vol. 1, pp. 323-363), esta festa teria surgido por volta de 1387, e desde aquela época costuma ser celebrada no dia 16 de julho. Somente mais tarde passou a estar vinculada à devoção do santo escapulário. A festa foi aprovada por Sisto V, em 1587. Em 1600, após o voto favorável de S. Roberto Belarmino, foi declarada festa patronal para toda a Ordem carmelita. A sua difusão foi rápida, não obstante algumas proibições pontuais estabelecidas pelo decreto “Contra abusus”, de 1628, renovado uma década mais tarde. Ainda neste mesmo ano, contudo, a festa começou a celebrar-se na Espanha e em várias regiões da Sicília. Em 1674, ela já se havia estendido por toda a Espanha e às terras a ela sujeitas; no ano seguinte, à Áustria; e, em 1679, ao reino de Portugal e seus domínios. Em 1726, começou a ser celebrada também nos Estados pontifícios. O Papa Bento XIII, por meio do Breve de 24 set. 1726, finalmente estendeu a celebração a toda a Igreja, inserindo porém nas leituras do segundo noturno a seguinte reserva: “Pie creditur”. O Papa Leão XIII, por meio do Breve de 16 mai. 1892, anexou-lhe o privilégio da indulgência plenária toties quoties à semelhança do privilégio da Porciúncula [1].

2. A origem da Ordem carmelita remonta, segundo a tradição, ao profeta Elias, que teria levado uma vida eremítica de oração e penitência no Monte Carmelo, localizado na costa norte de Israel. Inspirados no exemplo de Elias e movidos de amor a Jesus Cristo, alguns monges cristãos, muitos séculos depois, decidiram reunir-se no mesmo monte para viver o silêncio e a contemplação. Afastados do mundo, esses primeiros eremitas do Carmo viveram um dos grandes mistérios da nossa fé e que está, de algum modo, contido no próprio nome “carmelo”, que significa “jardim”: o justo, isto é, o homem que está em estado de graça, transforma-se pela ação divina no jardim das delícias de Deus, segundo o provérbio: “Brincando sobre o globo de sua terra, achando as minhas delícias junto aos filhos dos homens” (Pr 8,31). Sabemos, com efeito, que Deus, ao justificar o ímpio, infunde-lhe a graça santificante e, com ela, todo um cortejo de virtudes sobrenaturais, das quais a caridade é a mais importante e excelente. Dessa forma, o justo é transformado em amigo de Deus, e como é próprio dos amigos o estarem juntos e compartilharem o que têm de mais íntimo, a graça santificante estabelece entre Deus e o homem uma verdadeira relação de presença e carinho, de convívio e confidência: “As minhas delícias junto aos filhos dos homens”. Se temos, pois, a alegria de estar em graça, saibamos ver com os olhos da fé que a nossa alma é um jardim ameno e aprazível, em que Deus gosta de passear, “à hora da brisa da tarde” (Gn 3,8), para respirar suavemente nossos atos de fé e de amor mais sinceros.

3. Que, por intercessão de Nossa Senhora do Carmo, saibamos manter sempre limpo este jardim que o Senhor quis plantar em nós para ter nele o seu descanso, e aprendamos da mesma Virgem SS. a colocar as nossas delícias apenas naquele que tem em nós as suas: “As minhas delícias junto aos filhos dos homens”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia: Fátima, o Inferno e a nossa vida espiritual

Neste sábado, como em todos os outros, lembramos com devoção a Bem-aventurada Virgem Maria. O dia 13 de julho, no entanto, traz um sabor singular: afinal, há exatos 107 anos os pastorinhos recebiam, na Cova da Iria, a revelação que hoje conhecemos popularmente como “os segredos de Fátima”.Nesta breve homilia, o Padre Paulo Ricardo recorda-nos, de forma especial, uma das visões que foram proporcionadas às três crianças naquele dia: Jacinta, Francisco e Lúcia viram o Inferno.Ainda hoje, muitos se perguntam: “Como pôde uma Mãe tão bondosa e cheia de graça mostrar a seus filhos algo tão pavoroso?”. Mas precisamos compreender como isso foi um “fator de purificação” essencial para os pastorinhos; e como eles foram preparados pela graça de Deus, nas aparições anteriores, para presenciar aquela dura realidade.Sobretudo, aproveitemos esta meditação para responder a nós mesmos: diante desse impressionante episódio da história humana, que lições podemos aprender para o nosso próprio caminho de santidade?Que a vida dos santos pastorinhos nos inquiete sempre, para que lutemos dia e noite pela nossa salvação e pela dos “pobres pecadores”, a quem Jesus veio salvar do fogo eterno.


https://youtu.be/HgAeNVABmKM
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Santo do dia 16/07/2024

Ouça no Youtube

Nossa Senhora do Carmo (Festa)
Data: 16 de Julho


A comemoração de Nossa Senhora do Monte Carmelo, ou Nossa Senhora do Carmo, foi instituída pelos carmelos entre 1376 e 1386, para celebrar a aprovação da regra daqueles religiosos pelo papa Honório III.

O dia 16 de julho evoca, segundo a tradição dos carmelos, uma aparição de Nossa Senhora a São Simão Stock, na época superior geral da ordem, homem de fé e grande devoto da Virgem Santa. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, na Inglaterra, São Simão pediu a Nossa Senhora um sinal de sua proteção que fosse visível também para os seus adversários. Teve então a visão em que Nossa Senhora lhe entrega o escapulário, com a promessa:

“Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.

O escapulário era o avental usado pelos monges durante o trabalho para não sujar a túnica. Colocado sobre as escápulas (ombros), é uma peça do hábito que ainda hoje todo carmelita usa. Estabeleceu-se também o escapulário reduzido para ser dado aos fiéis leigos, após a visão de São Simão Stock. Dessa forma, quem o usasse poderia participar da espiritualidade do Carmelo e das grandes graças que a ele estão ligadas: entre outras, o privilégio sabatino.

Em sua bula chamada “Sabatina”, o Papa João XXII afirma que aqueles que usarem o escapulário serão depressa libertados das penas do purgatório no sábado que se seguir à sua morte. Esta graça ficou conhecida como “privilégio sabatino”. As vantagens do privilégio sabatino foram ainda confirmadas pela Sagrada Congregação das Indulgências, em 14 de julho de 1908.

No princípio do século XVII, o dia 16 tornou-se como a festa do Escapulário, que o papa Bento XIII estendeu por toda a Igreja do universo.

O intróito utiliza o de Santa Ágata e poderia ser de origem grega. "Rejubilemo-nos no Senhor, celebrando a festa em honra da bem-aventurada Virgem Maria", porque Ela é a "causa da nossa alegria", pois foi quem nos deu Jesus Cristo, nosso Salvador.

A coleta recorda que a ordem do Carmelo recebeu o título de Maria. A Epístola é tirada do Eclesiástico, e diz:

"Como a vide lancei flores de um agradável cheiro:
e as minhas flores dão frutos de glória e de riqueza.
Eu sou a mãe do amor formoso,
do temor, da ciência e da santa esperança.
Em mim há toda a graça do caminho e da verdade,
em mim toda a esperança da vida e da virtude.
Vinde a mim todos os que desejais,
e enchei-vos dos meus frutos,
porque o meu espírito é mais doce do que o mel,
e possuir-me é mais agradável que o favo de mel.
A minha memória durará por toda a série dos séculos.
Os que me comem terão ainda fome,
e os que me bebem terão ainda sede.
Aquele que me ouve não será confundido,
e os que agem por mim não pecarão.
Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna (Eclo 24, 23-31).

O responso-gradual é o da Visitação. O versículo do aleluia canta a Mãe de Deus que restitui aos homens a vida perdida. O Evangelho é um fragmento do Evangelho do terceiro domingo da Quaresma, e o versículo do ofertório adaptado de Jeremias (18, 20): suplicar à Virgem para que seja nossa advogada. A secreta pede para que nossas ofertas sejam salutares, graças à Mãe de Deus. A antífona da comunhão implora a intercessão da Rainha do mundo, e a pós-comunhão deseja ajuda, proteção e concórdia. graças à Mãe de Deus.

O escapulário carmelo, para José Falcone, carmelita falecido em 1591, tinha a virtude de uma proteção quase mágica. E em Portugal e na Espanha assim o tinham em conta.

A palavra latina “scàpula” significa ombro. O objeto de devoção acabou ficando popularmente conhecido como “escapulário” porque é colocado sobre os ombros. O escapulário também é conhecido como “bentinho do Carmo”.

Para os religiosos carmelitas, é símbolo de consagração religiosa na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Para os fiéis leigos, para o povo, é símbolo de devoção e afeto para com a mesma Senhora do Carmo. O escapulário é, em suma, um sinal externo de devoção mariana e de consagração pessoal à Santíssima Virgem Maria. É um sacramental, ou seja, um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por meio do qual se simbolizam efeitos espirituais obtidos pela intercessão da Igreja (cf. SC 60). O escapulário deve ser abençoado e colocado no fiel por um sacerdote, conforme o rito da imposição do escapulário.

Muitas pessoas usam o escapulário como um “amuleto”, algo “mágico” que “dá sorte”, que livra de “mau olhado” ou coisa semelhante. Ou simplesmente por modismo. Esses mesmos desvios acontecem com o uso de cruzes, medalhas, terços… O verdadeiro sentido de se usarem objetos de devoção deve brotar da consciência e do coração daquele que os usa, conhecendo o seu verdadeiro significado e escolhendo livremente sinalizar algo que existe em seu íntimo, em sua fé, em seus propósitos e em sua conversão.

Referências:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jul. 2021.

O ESCAPULÁRIO: o que é, como surgiu e como nos ajuda para a salvação eterna. 2020. Disponível em: https://pt.aleteia.org/2020/07/29/o-escapulario-o-que-e-como-surgiu-e-como-nos-ajuda-para-a-salvacao-eterna/. Acesso em: 16 jul. 2021.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

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