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Memória Facultativa

Santa Maria no sábado


Antífona de entrada

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. Sl 85, 3. 5)
Miserére mihi Dómine, quóniam ad te clamávi tota die: quia tu Dómine suávis ac mitis es, et copiósus in misericórdia ómnibus invocántibus te. Ps. Inclína Dómine aurem tuam et exáudi me: quóniam inops et pauper sum ego. (Ps. 85, 3. 5 et 1)
Vernáculo:
Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. MR: Sl 85, 3. 5) Sl. Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! (Cf. LH: Sl 85, 1)

Coleta

Deus onipotente, fonte de todo dom perfeito, semeai em nossos corações o amor ao vosso nome e, estreitando os laços que nos unem convosco, fazei crescer em nós o que é bom e guardai com amorosa solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (1Cor 4, 6b-15)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


6bIrmãos, apliquei essa doutrina a mim e a Apolo, por causa de vós, para que o nosso exemplo vos ensine a não vos inchar de orgulho, tomando o partido de um contra outro, e a “não ir além daquilo que está escrito”. 7Com efeito, quem é que te faz melhor que os outros? O que tens que não tenhas recebido? Mas, se recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses recebido?

8Vós já estais saciados! Já vos enriquecestes! Sem nós, já começastes a reinar! Oxalá estivésseis mesmo reinando, para nós também reinarmos convosco! 9Na verdade, parece-me que Deus nos apresentou, a nós apóstolos, em último lugar, como pessoas condenadas à morte. Tornamo-nos um espetáculo para o mundo, para os anjos e os homens. 10Nós somos os tolos por causa de Cristo, vós, porém, os sábios nas coisas de Cristo. Nós somos os fracos; vós, os fortes. Vós sois tratados com toda a estima e atenção, e nós, com todo o desprezo.

11Até a presente hora, padecemos fome, sede e nudez; somos esbofeteados e vivemos errantes; 12fadigamo-nos, trabalhando com as nossas mãos; somos injuriados, e abençoamos; somos perseguidos, e suportamos; 13somos caluniados, e exortamos. Tornamo-nos como que o lixo do mundo, a escória do universo, até ao presente.

14Escrevo-vos tudo isto, não com a intenção de vos envergonhar, mas para vos admoestar como meus filhos queridos. 15De fato, mesmo que tivésseis dez mil educadores na vida em Cristo, não tendes muitos pais. Pois fui eu que, pelo anúncio do Evangelho, vos gerei em Jesus Cristo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 144)


℟. O Senhor está perto de quem o invoca!


— É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente. ℟.

— O Senhor cumpre os desejos dos que o temem, ele escuta os seus clamores e os salva. O Senhor guarda todo aquele que o ama, mas dispersa e extermina os que são ímpios. ℟.

— Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos. ℟.


https://youtu.be/Pt1e-nb0ObM
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Sou o Caminho, a Verdade e a Vida: ninguém vem ao Pai, senão por mim. (Jo 14, 6) ℟.

Evangelho (Lc 6, 1-5)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?”

3Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram, quando estavam sentindo fome? 4Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. 5E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, in auxílium meum réspice: confundántur et revereántur, qui quaerunt ánimam meam, ut áuferant eam: Dómine, in auxílium meum réspice. (Ps. 39, 14. 15)


Vernáculo:
Dignai-vos, Senhor, libertar-me, vinde logo, Senhor, socorrer-me! De vergonha e vexame enrubesçam, os que buscam roubar minha vida. (Cf. Saltério: Sl 39, 14. 15a)

Sobre as Oferendas

Este santo sacrifício, Senhor, nos traga a perene bênção da salvação e vosso poder leve à plenitude o que celebramos no sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Como é grande, ó Senhor, a riqueza da vossa bondade, que reservais para aqueles que vos temem. (Cf. Sl 30, 20)

Ou:


Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mt 5, 9-10)
Domine, memorábor iustítiae tuae solíus: Deus, docuísti me a iuventúte mea, et usque in senéctam et sénium, Deus, ne derelínquas me. (Ps. 70, 16. 17. 18; ℣. Ps. 70, 1. 2. 3ab. 3c. 5. 6. 9. 12. 14. 23)
Vernáculo:
Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. E na velhice, com os meus cabelos brancos, eu vos suplico, ó Senhor, não me deixeis! (Cf. LH: Sl 70, 16. 17. 18)

Depois da Comunhão

Revigorados pelo pão da mesa celeste nós vos pedimos, Senhor, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir nos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 07/09/2024
Deus quer o nosso tempo!

Cristo é o Senhor do sábado: Ele tem direito a que lhe consagremos o nosso tempo; e nós, a necessidade de estar com Ele, em oração íntima e amorosa, porque não há amizade sem convivência nem investimento de tempo.

O Evangelho de hoje nos fala do dia do Senhor, uma prescrição do Antigo Testamento que devia ser cumprida no sábado, mas que, a partir da vinda de Cristo, deve ser observada aos domingos e dias festivos. Em que consiste, pois, o chamado preceito dominical? a) Trata-se, em primeiro lugar, de um preceito de direito natural, porque, tendo o homem a natural inclinação a dedicar algum tempo às coisas necessárias à vida (v.gr., ao sono, à alimentação, ao descanso etc.), a própria natureza das coisas exige que se reserve algum tempo ao culto divino, não só interno e privado, mas também externo e público, já que Deus, que criou nos criou como seres sociais, deve por nós ser honrado tanto individual como socialmente. — b) Trata-se, além disso, de um preceito de direito divino positivo, na medida em que o próprio Deus determinou que ao menos em um dia de cada semana deve o homem abster-se dos trabalhos e negócios ordinários para louvá-lo dignamente. — c) Trata-se, enfim, de um preceito de direito eclesiástico, porque foi a Igreja que especificou em que dias e de que modo deve o cristão prestar culto público a Deus [1]. Eis por que diz Santo Tomás: “A observância do dia do Senhor, na Nova Lei, sucede a observância do sábado, não por força de preceito legal, mas graças à prescrição da Igreja e ao costume do povo cristão” (STh II-II 122, 4 ad 4), que assumiu “como festivo o primeiro dia depois do sábado, porque nele se deu a ressurreição do Senhor” (S. João Paulo II, Carta Apostólica “Dies Domini”, de 31 mai. 1998, n. 18). — O preceito dominical, por conseguinte, não é um mero formalismo nem um ritualismo vazio, mas a realização de uma necessidade enraizada na nossa própria natureza: fomos feitos para Deus, e a Ele, como a qualquer pessoa que verdadeiramente amamos, temos de dedicar algum tempo, sem o que seria impossível na prática prestar a Deus o culto que lhe é devido e crescer na amizade que Ele mesmo quis ter conosco. Saibamos, pois, sacrificar o nosso tempo, não como quem cumpre um dever aborrecido, mas como quem se alegra de deixar suas ocupações e interesses, para ocupar-se durante um tempo generoso — segundo a condição e disponibilidade de cada um — do nosso único e grande Amor: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | O Brasil precisa se voltar para Deus! (Sábado da 22ª Semana do Tempo Comum)

O homem tem uma necessidade profunda, enraizada na sua própria natureza, de prestar a Deus o culto que Ele merece e, como quem está na companhia de um amigo, de entregar-se especialmente à oração, tanto em público como em privado. É por isso que Deus instituiu o dia do Senhor, e a Igreja, “canonizando” o costume imemorial do povo cristão, estabeleceu o domingo como dia festivo por excelência, no qual, livres de nossas ocupações corriqueiras, temos a oportunidade de nos ocupar mais dignamente daquele que é e deve ser o nosso único e grande interesse: Jesus Cristo, Senhor do sábado, Senhor da nossa vida e do nosso tempo.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 7 de setembro, e rezemos hoje, de modo especial, pela nossa pátria, que precisa urgentemente se voltar para Deus.


https://youtu.be/67DXG5kbXmM
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Santo do dia 07/09/2024

Ouça no Youtube

Santo Anjo da Guarda do Brasil (Memória Facultativa)
Data: 07 de Setembro


São Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, que escreveu um magnífico tratado sobre os Anjos, ensina-nos que não somente os homens, mas também as nações, as cidades e as instituições da Igreja, todos têm um Anjo da Guarda, escolhido por Deus, para guardá-las e reger os seus destinos segundo a finalidade para a qual Ele as constituiu.

Portugal foi a primeira nação a prestar culto oficial e litúrgico ao seu Anjo custódio com Missa e ofício divino próprios, sob o Papa Leão X. Essa festa é um feriado nacional, celebrado atualmente no dia 10 de junho.

O Anjo da Guarda do Brasil era celebrado no dia 7 de setembro, muito honrado no período do Império. Embora esse anjo não tenha sido identificado como o Arcanjo Rafael, alguns bispos consagraram o Brasil a esse arcanjo, como protetor da nação brasileira. Tanto assim que, durante a Revolução de 1930, os brasileiros invocaram a proteção de São Rafael. Foram 21 dias de confronto sangrento: o movimento armado liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, culminou com o golpe de estado, que depôs o presidente Washington Luís e impediu a posse de Julio Prestes. A conclusão do conflito se deu no dia 24 de outubro, data em que se festejava São Rafael Arcanjo.

Outra informação relevante que vale uma verificação é que na basílica velha de Aparecida, aos pés de Nossa Senhora, está o Arcanjo Rafael.

Existe uma imagem do Anjo da Guarda do Brasil cuja origem não conseguimos ainda identificar, mas consta em um folheto com sua descrição, que reproduzimos aqui:

Numa mão o Anjo segura a Santa Cruz como que a implantando. Isso recorda o fato histórico e marcante da primeira grande Cruz levantada em terras brasileiras por ocasião da primeira santa Missa celebrada na praia da Coroa Vermelha no litoral sul da Bahia em 26 de abril de 1500. Portanto, símbolo querido e já presente desde o início da colonização. O Brasil no início foi chamado de “Terra de Santa Cruz”, por isso aos pés do Anjo a frase: Terra Sanctae Crucis.

Na outra mão o Anjo sustenta a pequenina imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que de forma especial resume e caracteriza a “espiritualidade” da nação brasileira. Podemos pensar que, se os Anjos das nações, direta ou indiretamente, intervêm na formação da nação a ele confiada, podemos acreditar que este Anjo de alguma forma guiou as redes dos pescadores que achariam a preciosa imagem. Por isso a capa do Anjo tem forma de rede, que também nos Evangelhos aparece e é de profundo significado. Quem podia imaginar que de um fato tão pequeno surgiria a Padroeira e Rainha do Brasil, tão amada pelos brasileiros! A túnica do Anjo representa o “pau Brasil” de quem o Brasil toma o nome.

No seu conjunto, seja pela Cruz em forma de bastão, os peixes e o amor ardente que brota do “coração” do Anjo como uma brasa ardente, tendo em conta a oração da Súplica Ardente aos Santos Anjos, de alguma forma emerge da imagem a figura do Arcanjo São Rafael. Não que seja ele mesmo, mas certamente pode existir certa ligação entre os dois Anjos, uma vez que o Brasil foi por alguns bispos no passado consagrado a esse Arcanjo, como protetor da nação brasileira e guia dos Tobias, Ragueis e Saras brasileiros.

Por fim, vemos embaixo do manto protetor do Anjo o mapa do Brasil, mostrando assim a sua proteção e carinho pela pátria.

Fonte: templariodemaria.com

Santo Anjo da Guarda do Brasil, rogai por nós!


Ouça no Youtube

Santa Regina (Memória Facultativa)
Local: Alésia, Gália
Data: 07 de Setembro


Nos últimos tempos o nome de Regina foi muito apreciado, talvez só por soar bem. Mas poderia ser também pela realidade régia que ele exprime. Ou por causa de Nossa Senhora, que é chamada Rainha dos Mártires, das Virgens, dos Confessores etc.? Mas, será que alguém já pensou nas santas que tiveram esse nome? Pensou em dar por patrona a sua filha uma das santas chamadas Regina?

Encontramos sobretudo duas. Ambas na França, em épocas diversas.

Uma tem sua memória a 1 de julho. Viveu no século VIII, e descendia de ilustre familia do Hainaut. Desposou o conde Adalberto d Ostrevant e teve uma filha chamada Renfrida ou Reginfreda, que veio a ser abadessa do novo mosteiro de Denain e que, após sua morte, foi venerada como santa, festejada a 8 de outubro. O mosteiro de Denain fora fundado por Regina, ao ficar viúva, ainda jovem. Naquele mesmo mosteiro situado perto de Valenciennes, a própria condessa viúva tomou o véu de beneditina, santificando-se na oração e no trabalho.

Quando a filha se tornou abadessa, Regina se submeteu de boa vontade à obediência para com aquela que gerara na carne e que agora se tornava sua mãe espiritual.

A outra Regina, cuja memória é celebrada no dia 7 de setembro, é objeto de culto muito antigo. O manuscrito de Berna do Martirológio jeronimiano assim se exprime: "No território da cidade eduana, em Alísia, morte de santa Regina, mártir". Isso supõe um culto em Alísia, antes de 628. O duplo testamento de Widerade, fundador da abadia beneditina de Flavigny, perto de Alísia (Costa do Ouro), mostra que por volta de 750 a Santa tinha uma basílica em sua honra, em Alísia, onde se achavam suas relíquias. Segundo as leituras litúrgicas do século IX, publicadas por um maurino, Dom Viole, em 1653, o corpo de Regina ficara algum tempo no lugar do martírio, fora de Alísia. Levado depois para a cidade, foi colocado num sarcófago de pedra, sobre o qual se edificou uma basílica, que se tornou lugar de peregrinação. Um mosteiro foi construído perto. Também uma igreja paroquial.

As relíquias de santa Regina deram margem a muitas discussões. Acreditava-se estar seu corpo em Osnabruck; em 1648, por ocasião das negociações do tratado de Vestfália, o duque de Longueville conseguiu uma relíquia para Alísia. Mas Flavigny protestou. Em 1649, um médico constatou que o osso do braço (rádio) trazido de Osnabruck já se achava em Flavigny. Em 1693 o bispo de Autum impôs silêncio aos dois partidos, autorizando um e outro a expor suas relíquias. Em 1652, publicou-se um próprio de Osnabruck, no qual se substituiu em toda parte a Regina de Alísia por uma Regina companheira de santa Úrsula, substituição inteiramente arbitrária. Natural de Alise, Regina era filha de Olíbrio, um dos governadores da Gália, no século III. Órfã de mãe, Regina converteu-se ao cristianismo e sofreu o martírio pelo seu próprio pai, que era pagão. Ele preferiu matá-la, ainda muito jovem, do que passar vergonha por ter uma filha cristã. O Martirológio Romano diz, no dia 7 de setembro: "Em Alísia, no território de Autum, santa Regina, virgem e mártir, que, sob o pro cônsul Olíbrio, sofreu os suplícios do cárcere e outros. Por fim, foi degolada e voou para junto do esposo".

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Regina, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil