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Memória Facultativa

Santa Maria no sábado


Antífona de entrada

Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. (Cf. Sl 67, 6-7. 36)
Deus in loco sancto suo: Deus, qui inhabitáre facit unánimes in domo: ipse dabit virtútem et fortitúdinem plebi suae. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Ps. 67, 6. 7. 36 et 2)
Vernáculo:
Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. (Cf. MR: Sl 67, 6-7. 36) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)
Sugestão de melodia 

Coleta

Ó Deus, amparo dos que em vós esperam, sem vós nada tem valor, nada é santo. Multiplicai em nós a vossa misericórdia para que, conduzidos por vós usemos agora de tal modo os bens temporais que possamos aderir desde já aos bens eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jr 26, 11-16. 24)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


Naqueles dias, 11os sacerdotes e profetas dirigiram-se aos chefes e a todo o povo, dizendo: “Este homem foi julgado réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com vossos ouvidos”.

12Disse Jeremias aos dignitários e a todo o povo: “O Senhor incumbiu-me de profetizar para esta casa e para esta cidade através de todas as palavras que ouvistes. 13Agora, portanto, tratai de emendar a vossa vida e as obras, ouvi a voz do Senhor, vosso Deus, que ele voltará atrás da decisão que tomou contra vós. 14Eu estou aqui, em vossas mãos, fazei de mim o que vos parecer conveniente e justo, 15mas ficai sabendo que, se me derdes a morte, tereis derramado sangue inocente contra vós mesmos e contra esta cidade e seus habitantes, pois em verdade o Senhor enviou-me a vós para falar tudo isso a vossos ouvidos”.

16Os chefes e o povo em geral disseram aos sacerdotes e profetas: “Este homem não merece ser condenado à morte; ele falou-nos em nome do Senhor, nosso Deus”. 24Jeremias passou a ter proteção de Aicam, filho de Safã, para não cair nas mãos do povo e evitar ser morto.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 68)


℟. No tempo favorável, escutai-me, ó Senhor!


— Retirai-me deste lodo, pois me afundo! Libertai-me, ó Senhor, dos que me odeiam, e salvai-me destas águas tão profundas! Que as águas turbulentas não me arrastem, não me devorem violentos turbilhões, nem a cova feche a boca sobre mim! ℟.

— Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! ℟.

— Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. ℟.


https://youtu.be/c3UmFm2ZSUU
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5, 10) ℟.

Evangelho (Mt 14, 1-12)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”. 3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe.

4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse.

8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exaltábo te Dómine, quóniam suscepísti me, nec delectásti inimícos meos super me: Dómine clamávi ad te, et sanásti me. (Ps. 29, 2. 3)


Vernáculo:
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Senhor, clamei por vós, pedindo ajuda, e vós, meu Deus, me devolvestes a saúde! (Cf. LH: Sl 29, 2. 3)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, nós vos pedimos, os dons que recebemos de vossa generosidade e agora vos apresentamos, para que estes santos mistérios, pelo poder da vossa graça nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! (Cf. Sl 102, 2)

Ou:


Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. (Mt 5, 7-8)
Honóra Dóminum de tua substántia, et de primítiis frugum tuárum: ut impleántur hórrea tua saturitáte, et vino torculária redundábunt. (Prov. 3, 9. 10; ℣. Ps. 111, 1. 2. 3. 4. 5-6a. 6b-7a. 7b-8. 9 vel Ps. 127, 1. 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6)
Vernáculo:
Honra ao Senhor com a tua riqueza e com as primícias de todos os teus frutos: e teus celeiros ficarão cheios de trigo e transbordarão de vinho os teus lagares. (Cf. Bíblia CNBB: Pr 3, 9. 10)

Depois da Comunhão

Recebemos, Senhor, o divino sacramento, memorial perpétuo da paixão do vosso Filho. Concedei, nós vos pedimos, que sirva para nossa salvação o que ele mesmo nos deixou em seu inefável amor. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 03/08/2024
O “fantasma” de quem vive em pecado

Herodes, como a raposa que furta e mata sorrateiramente, é uma alma tímida e patética, incapaz de dar o fruto da conversão por não querer reconhecer-se pecador, necessitado de emenda e da misericórdia divina.

No Evangelho de hoje, São Mateus introduz, no meio de sua narrativa do ministério galilaico de Cristo, uma reminiscência sobre a ocasião em que foi assassinado o Precursor do Messias. Jesus estava pregando o Evangelho e realizando milagres em diversas cidades, e a sua fama, que se estendia a passos rápidos, começou a levar as pessoas a se perguntarem pela identidade do novo profeta.Também Herodes ouviu falar dos feitos de Jesus e, atormentado pelo remorso de haver mandado matar João Batista, começa a delirar pensando que este voltara dos mortos para se vingar. Mais por fraqueza do que por impiedade, Herodes assassinou o Precursor de Cristo, e é por isto que noutra ocasião o Senhor lhe chama raposa, indicando assim que o patético tetrarca possuía uma ira cruel, mas traiçoeira, porque lhe faltava coragem de enfrentar o inimigo. Como as raposas, Herodes age sorrateiramente, à socapa, e foi por ser traiçoeiro que ele mesmo acabou caindo numa armadilha, montada por Herodíades para que ele se visse no impasse de decidir entre desonrar-se diante da corte ou fazer o que lhe pedia a mulher.João Batista, com efeito, não foi morto porque Herodes quisesse livrar-se dele, mas porque Herodes amava mais a própria imagem do que a justiça e a vida dos outros. Herodes é fraco como as raposas, pois não tem força interior para encarar a verdade sobre si mesmo e decidir-se por ela; não consegue dar o passo doloroso de reconhecer o próprio pecado e dispor-se a mudar, por ter finalmente enxergado a miséria em que vive.São como ele, infelizmente, os que adiam sua conversão ou não chegam nunca a converter-se. Somos como ele quando urdimos pretextos para atenuar as nossas faltas, e não é de espantar que, com consciência assim tão agravada, passemos a ser assombrados pelos fantasmas dos nossos pecados, que nos lembram dia e noite que, se não nos convertermos enquanto temos tempo, morreremos com eles para toda a eternidade: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos!”

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | O passo doloroso da Verdade (Sábado da 17.ª Semana do Tempo Comum)

Não foi por volúpia nem por malícia, mas, sim, por medo e fraqueza que o tetrarca Herodes mandou matar João Batista. Isso não o desculpa; antes, aumenta-lhe a responsabilidade, porque ele só foi capaz de cometer tamanho crime, ainda que não o pretendesse diretamente, por não ter querido evitar muitos outros, como o seu adultério, nem reconhecer que não passava de um pobre pecador. Eis por que o Senhor lhe chama raposa, que age sorrateiramente, sem ousar enfrentar o inimigo, assim como o ímpio, que resiste à graça da conversão por não querer enxergar o próprio pecado.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 03 de agosto, e peçamos a Deus uma graça eficaz para darmos o passo da verdade de quem se reconhece pecador e necessitado da misericórdia divina.


https://youtu.be/rUivYGVlQKU
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Santo do dia 03/08/2024

Ouça no Youtube

São Martinho (Memória Facultativa)
Local: Monte Massico, Itália
Data: 03 de Agosto† 580


São Martinho era um nobre romano chamado Marcos (ou Márcio); posteriormente, graças ao papa São Gregório Magno (590-604), que muito o elogiou em seus Sermões pela santidade e pela grandeza da humildade desse seguidor de Cristo, lhe foi dado o nome de Martinho. Provavelmente ele nasceu em torno do ano 500, pois quando São Bento, em 529, se transferiu para Montecassino, encontrou já vivendo ali esse jovem eremita.

Vivia em solidão numa pequena gruta. São Bento o encontrou e chegou a viver por um pouco de tempo nessa gruta junto com São Martinho: apesar de ambos jejuarem e rezarem juntos, não entraram muito de acordo sobre o modo de vida a ser seguido, pois São Bento desejava a vida em comum, enquanto São Martinho não desejava abrir mão da vida solitária. Apesar da discordância, os dois santos ainda mantiveram contatos. Enquanto São Bento seguiu seu caminho, Martinho, para tornar mais dura sua penitência, teria amarrado uma corrente ao seu pé e fixado a outra extremidade a uma pedra: assim preso não podia sair de sua gruta. Viveu recluso dessa maneira por cerca de três anos. Apenas mediante a intercessão de São Bento é que Martinho decidiu se soltar da corrente, dando mostras de grande humildade ao obedecer Bento. Muitas pessoas procuravam por Martinho para pedir orações e bênçãos. Alguns jovens ficavam tão impressionados com seu estilo de vida, que começaram a se retirar em solidão. Desse modo, começou a surgir em torno de Martinho uma pequena comunidade de monges eremitas.

Com o tempo São Martinho tornou-se o abade dessa pequena comunidade. No dia 03 de agosto do ano 580, depois de conduzir uma vida ascética e se consumir em jejuns e penitências, São Martinho morreu santamente. Seus monges se encarregaram de sepultar o corpo santo na igreja do mosteiro.

Fonte: pt.aleteia.org/daily-prayer/quinta-feira-3-de-agosto

São Martinho, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil