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Antífona de entrada

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. Sl 85, 3. 5)
Miserére mihi Dómine, quóniam ad te clamávi tota die: quia tu Dómine suávis ac mitis es, et copiósus in misericórdia ómnibus invocántibus te. Ps. Inclína Dómine aurem tuam et exáudi me: quóniam inops et pauper sum ego. (Ps. 85, 3. 5 et 1)
Vernáculo:
Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. MR: Sl 85, 3. 5) Sl. Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! (Cf. LH: Sl 85, 1)

Coleta

Deus onipotente, fonte de todo dom perfeito, semeai em nossos corações o amor ao vosso nome e, estreitando os laços que nos unem convosco, fazei crescer em nós o que é bom e guardai com amorosa solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (1Cor 3, 18-23)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo ao Coríntios


Irmãos, 18ninguém se iluda: Se algum de vós pensa que é sábio nas coisas deste mundo, reconheça sua insensatez, para se tornar sábio de verdade; 19pois a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus. Com efeito, está escrito: “Ele apanha os sábios em sua própria astúcia”, 20e ainda: “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios; sabe que são vãos”.

21Portanto, que ninguém ponha a sua glória em homem algum. Com efeito, tudo vos pertence: 22Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, tudo é vosso, 23mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 23)


℟. Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra.


— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável. ℟.

— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime. ℟.

— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador.” “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face.” ℟.


https://youtu.be/ErzA03Z9_hU
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente. (Mt 4, 19) ℟.

Evangelho (Lc 5, 1-11)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.

4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem.

8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, in auxílium meum réspice: confundántur et revereántur, qui quaerunt ánimam meam, ut áuferant eam: Dómine, in auxílium meum réspice. (Ps. 39, 14. 15)


Vernáculo:
Dignai-vos, Senhor, libertar-me, vinde logo, Senhor, socorrer-me! De vergonha e vexame enrubesçam, os que buscam roubar minha vida. (Cf. Saltério: Sl 39, 14. 15a)

Sobre as Oferendas

Este santo sacrifício, Senhor, nos traga a perene bênção da salvação e vosso poder leve à plenitude o que celebramos no sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Como é grande, ó Senhor, a riqueza da vossa bondade, que reservais para aqueles que vos temem. (Cf. Sl 30, 20)

Ou:


Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mt 5, 9-10)
Domine, memorábor iustítiae tuae solíus: Deus, docuísti me a iuventúte mea, et usque in senéctam et sénium, Deus, ne derelínquas me. (Ps. 70, 16. 17. 18; ℣. Ps. 70, 1. 2. 3ab. 3c. 5. 6. 9. 12. 14. 23)
Vernáculo:
Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. E na velhice, com os meus cabelos brancos, eu vos suplico, ó Senhor, não me deixeis! (Cf. LH: Sl 70, 16. 17. 18)

Depois da Comunhão

Revigorados pelo pão da mesa celeste nós vos pedimos, Senhor, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir nos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 05/09/2024
De que valem os nossos esforços?

Com o milagre da pesca milagrosa, Jesus nos quer ensinar que, na ordem espiritual, os esforços humanos pouco ou nada valem, porque é somente da graça divina que recebem eles toda a sua eficácia, todo o seu fruto.

O da pesca milagrosa, como todos os milagres de Nosso Senhor, é como uma “palavra encarnada” que, além de um acontecimento histórico, contém uma doutrina sempre rica e bem precisa. No Evangelho de hoje, particularmente, o que Jesus nos quer ensinar ao fazer rebentar de peixes as redes de Simão Pedro é que a eficácia do apostolado depende não tanto dos esforços humanos quanto da graça divina. Prova disso é a desproporção entre o cansaço inócuo dos Apóstolos, que trabalharam a noite toda sem nada conseguir, e o efeito espantoso produzido por Cristo com sua só palavra: “Lançai vossas redes para a pesca”. É de Deus que vem, pois, o fruto dos nossos trabalhos pastorais, que não passam, por assim dizer, de simples “ocasião” de que Ele quer se servir para fazer surtir os efeitos desejados: “Nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos, mas em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. Não significa isso que nós nada devamos fazer, cruzando braços à espera de que Deus faça tudo sozinho. Antes, pelo contrário, Ele quer contar com a nossa cooperação, mas sabe que somente a sua graça pode dar aos nossos empreendimentos resultados muito acima do que deles naturalmente podemos esperar: porque assim como, na vida eterna, Ele coroa como dons seus o que permitiu serem méritos nossos, assim também, nesta vida, Ele torna eficazes, por seu poder, os que permitiu sermos graças externas e veículos da sua palavra. Não somos, pois, mais do que servos inúteis, que nada podem por si mesmos e nada fazem além do devido: é de Deus, só, que vem a nossa suficiência, porque, se fomos enviados, Ele já está em missão, iluminando interiormente os que irão receber, por meio de nós, a verdade do Evangelho: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | O que significa ser “pescador de homens”? (Quinta-feira da 22.ª S. do Tempo Comum)

Fazer apostolado, numa imagem expressiva empregada por Cristo, é como pescar homens do mundo. Ora, assim como quem pesca precisa, tirando-o da água, matar o peixe para trazê-lo à barca, assim também quem evangeliza precisa ajudar o pecador a morrer para o pecado, a fim de o fazer ressurgir para uma vida nova na Igreja.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 5 de setembro, e aprenda o que significa, de fato, ser um pescador de homens.


https://youtu.be/B7Kuk2e7Qzk
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Santo do dia 05/09/2024

Ouça no Youtube

Santa Teresa de Calcutá, Religiosa e Fundadora (Memória Facultativa)
Local: Calcutá, Índia
Data: 05 de Setembro† 1997


Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura Madre Teresa de Calcutá, nasceu em Skopje em 26 de agosto de 1910 e foi batizada no dia seguinte. Ela era a mais nova de cinco filhos, dois dos quais morreram ainda jovens. Os pais, Nikola e Drana Bojaxhiu, proporcionaram um lar aconchegante para as três crianças. Madre Teresa costumava dizer: “Éramos uma linda família unida”. Ela recebeu a primeira comunhão com a idade de cinco anos e meio e a confirmação em novembro de 1916. O pai de Gonxha era um comerciante em Skopje, capital da província otomana do Kosovo na época do nascimento de Gonxha. A prosperidade e segurança de sua vida familiar falhou com a morte repentina de Nikola em 1918. Drana se viu sozinha cuidando de seus três filhos. Apesar dos novos fardos e responsabilidades, como crente fervorosa, assegurou aos filhos uma sólida formação na fé católica. Ela era uma mãe amorosa, mas severa, e influenciou muito a personalidade e a orientação futura de sua filha. Sem dúvida, foi essa mãe exemplar quem primeiro iniciou Gonxha na fé e na prática das virtudes cristãs.

A fervorosa comunidade paroquial ofereceu a Gonxha condições favoráveis ​​para seu maior crescimento na fé. Menina inteligente, talentosa e sociável, encontrou amplo espaço para usar seus talentos e habilidades em todas as atividades paroquiais, em particular na Sodalidade de Maria, no coro paroquial e no grupo missionário. Aos doze anos, Gonxha sentiu-se chamada à vida religiosa. Sob a orientação do pai espiritual, Pe. Franjo Jambreković, SJ, decidiu ingressar no Instituto da Bem-Aventurada Virgem Maria (Rathfarnham) com a intenção de "tornar-me missionária e dedicar-me a Jesus que morreu por todos". Em setembro de 1928, com apenas 18 anos, após terminar a quinta série do ensino médio, Gonxha trocou sua casa pela Irlanda. Apesar da grande dor pela partida de sua filha, a mensagem de despedida de sua mãe foi esta: “Ponha sua mão na Dele, ande só com Ele e nunca volte atrás. Siga sempre em frente, porque se olhar para trás vai voltar para casa”. Estas foram as últimas palavras ditas à filha, já que nunca mais se veriam.

Gonxha chegou à Abadia de Rathfarnham no início de outubro de 1928 e tornou-se postulante, recebendo o nome religioso de Irmã Teresa; ela escolheu Santa Teresinha de Lisieux como padroeira. Ela partiu para a Índia com outras duas companheiras no dia 1º de dezembro de 1928 e chegou a Calcutá - cidade que mais tarde estaria ligada ao seu nome - no dia 6 de janeiro de 1929. Após dois anos de formação no Noviciado de Darjeeling, Irmã Teresa emitiu a profissão temporária em maio de 1931. Foi enviada para a comunidade Loreto Entally em Calcutá e lecionou no colégio bengali para meninas St. Mary s. Entre outras responsabilidades, a zelosa jovem freira assumiu o comando de outra escola bengali em Loreto, Santa Teresa, localizada na Lower Circular Road, que exigia que ela andasse de riquixá todos os dias. Essas viagens diárias por Calcutá deram a ela a oportunidade de ver de perto a pobreza e o sofrimento da cidade. Em maio de 1937, Irmã Teresa emitiu a profissão perpétua como freira da Ordem de Loreto e retomou suas funções habituais em Santa Maria. Ela ensinou catecismo e geografia e em 1944 tornou-se a diretora da escola. Como uma jovem freira, ela se distinguiu pela caridade, generosidade, coragem, resistência ao trabalho árduo, por sua atitude natural de organização e por seu caráter alegre. As irmãs da comunidade, bem como as alunas e pensionistas de St. Mary s, a amavam e admiravam. Madre Teresa era muito frágil e não gozava de boa saúde naqueles anos, mas ela cumpria suas atribuições sem prestar atenção a si mesma.

Em 10 de setembro de 1946, a caminho de Darjeeling para seu retiro anual, Madre Teresa recebeu o que ela mesma chamou de "a chamada dentro da chamada". Nos próximos dez meses, por meio de locuções interiores e várias visões interiores, Jesus pediu-lhe que fundasse uma comunidade religiosa dedicada ao serviço dos mais pobres dos pobres, para saciar sua sede de amor e de almas. Ela apresentou sua inspiração ao julgamento de seu pai espiritual e ao discernimento do Arcebispo Périer, então Arcebispo de Calcutá. Ambos a guiaram com grande prudência e permitiram-lhe, depois de muita oração e reflexão, dar o próximo passo.

Madre Teresa deixou Loreto Entally em 16 de agosto de 1948, depois de ter obtido o indulto de exclaustração da Sagrada Congregação para os Religiosos. No início, ela assistiu brevemente às aulas de primeiros socorros nas Irmãs Médico-Missionárias em Patna; então ela voltou, em dezembro de 1948, para Calcutá, onde as Pequenas Irmãs dos Pobres ofereceram sua hospitalidade. Poucos dias antes do Natal iniciou sua atividade nos subúrbios da cidade, visitando os enfermos, recolhendo e ensinando meninos de rua; ela abriu as primeiras escolas e dispensários. O diário pessoal mostra-nos que foram grandes as dificuldades e sofrimentos daqueles primeiros dias, mas ela perseverou em fazer a vontade de Deus. No início do diário, de 16 de fevereiro de 1949, relata: “Hoje aprendi uma boa lição: a pobreza dos pobres deve ser muito difícil para eles. Eu fui por aí à procura de alojamento. Andei até minhas pernas e braços doerem. Pensei que até os pobres devem sentir dores de corpo e alma enquanto procuram um lar, comida, ajuda... Por minha livre escolha, meu Deus, e para o seu bem, desejo ficar e fazer tudo o que a sua vontade quiser de mim. Não permiti que nem uma lágrima caísse. Mesmo que venha a sofrer ainda mais a partir de agora, sempre quero fazer a Tua santa vontade. Esta é a noite escura do nascimento da Congregação. Meu Deus, dá-me coragem agora - neste momento - para perseverar em seguir o Seu chamado."

Deus recompensou seus grandes sacrifícios com vocações, benfeitores e um apostolado próspero. Em 7 de outubro de 1950, a nova Congregação das Missionárias da Caridade foi oficialmente erigida como Instituto Religioso da Arquidiocese de Calcutá. Em 22 de agosto de 1952, festa do Imaculado Coração de Maria, Padroeira das Missionárias da Caridade, Madre Teresa abriu sua primeira casa para os moribundos, chamando-a de Nirmal Hriday "Coração Puro". Nirmal Hriday é normalmente conhecido como o "primeiro amor" de Madre Teresa. Para ela, todo doente e moribundo era “Jesus sob o rosto desfigurado”, pelo qual podia transformar em ação o seu amor por Ele. No ano de 1955, Madre Teresa inaugurou o Shishu Bhavan, a primeira casa para crianças abandonadas e desnutridas. Em 1957, ela abriu um refúgio para pacientes com hanseníase.

Durante os anos 1950 e início dos anos 1960, Madre Teresa expandiu seu trabalho em Calcutá e por toda a Índia. Em julho de 1965 foi fundada uma casa missionária em Cocorote, Venezuela, e logo depois - em 1968 - foram abertas casas na Europa (em Tor Fiscale, nos arredores de Roma) e na África (em Tabora, Tanzânia). À medida que o número de Missionárias da Caridade aumentava, Madre Teresa pôde espalhar sua missão por todo o mundo. Abriu casas na Austrália, no Oriente Médio, na América do Norte, estabelecendo o primeiro noviciado fora de Calcutá, em Londres. Em 1979, já havia 165 casas de missão em todo o mundo.

Para atender às crescentes necessidades do apostolado, Madre Teresa fundou os irmãos Missionários da Caridade (em 1963) e, nos anos seguintes, os ramos contemplativos (Irmãs em 1976 e Irmãos em 1979) e sacerdotal (em 1984). Durante este período também um grande número de leigos começou a querer compartilhar seu apostolado e assim nasceu a inter-religiosa "Associação Internacional de Colaboradores de Madre Teresa". Atendendo ao pedido de muitos sacerdotes, em 1981, Madre Teresa deu à luz o Movimento Corpus Christi para os Sacerdotes como um "pequeno caminho de santidade" para aqueles que desejavam compartilhar seu carisma e espiritualidade.

Começando em 1979 com a fundação das Missionárias da Caridade em Zagreb, eles também chegaram aos países comunistas. Durante os anos 1980 e antes da queda do comunismo no início dos anos 1990, os Missionários da Caridade abriram casas em quase todos os países comunistas, incluindo várias fundações na União Soviética. No entanto, e apesar das repetidas tentativas, Madre Teresa nunca conseguiu abrir uma casa missionária nos territórios da China. Na véspera do Natal de 1985, Madre Teresa abriu a primeira casa para pacientes com AIDS em Nova York.

Até a década de 1990, apesar da idade avançada e dos crescentes problemas de saúde, Madre Teresa viajou por todo o mundo para participar dos ritos da profissão religiosa e da ordenação sacerdotal dos membros de sua família religiosa, para abrir novas casas, para servir aos pobres em desastre, áreas atingidas e para assistir a inúmeras reuniões públicas. Ela continuou a fundar novas comunidades na África do Sul, Albânia, Cuba e no Iraque devastado pela guerra. Em 1997, as irmãs haviam alcançado quase o número de 4.000 membros e cerca de 600 casas foram fundadas em 120 países ao redor do mundo.

Nestes anos de rápida expansão de sua missão, o mundo começou a voltar sua atenção para Madre Teresa e o trabalho que ela havia iniciado. Numerosas homenagens, começando com o Prêmio Padmashri indiano em 1962 e o proeminente Prêmio Nobel da Paz em 1979, homenagearam seu trabalho, enquanto a mídia começou a acompanhar suas atividades com interesse cada vez maior. Ela recebeu tudo, tanto reconhecimento como atenção, "para a glória de Deus e em nome dos pobres".

Após a última viagem de Roma a Nova York e Washington, com a saúde debilitada, Madre Teresa voltou a Calcutá em julho de 1997. Em 5 de setembro ela morreu na Casa Mãe das Missionárias da Caridade em Calcutá. Seu corpo foi transferido para a Igreja de San Tommaso, adjacente ao Convento de Loreto, onde havia chegado quase 69 anos antes. Centenas de milhares de pessoas de todas as esferas da vida e religiões vieram da Índia e do exterior para homenageá-la. Recebeu um funeral oficial no dia 13 de setembro e, depois que o cortejo fúnebre passou em procissão pelas ruas de Calcutá, foi sepultada na Casa Mãe das Missionárias da Caridade; seu túmulo se tornou um destino de peregrinação para pessoas de todas as religiões.

Beatificada pelo Papa São João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003 e canonizada pelo Papa Francisco no dia 04 de setembro de 2016.

Fonte: causesanti.va

Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!

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