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Memória Facultativa

São Sisto II, Papa, e Companheiros, Mártires ou São Caetano, Presbítero


Antífona de entrada

Vinde ó Deus em meu auxílio, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me. Sois meu Deus libertador e meu auxílio. Não tardeis em socorrer-me, ó Senhor! (Cf. Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutórium meum inténde: Dómine ad adiuvándum me festína: confundántur et revereántur inimíci mei, qui quaerunt ánimam meam. Ps. Avertántur retrórsum et erubéscant, qui volunt mihi mala. (Ps. 69, 2. 3. 4)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 65, 2. 3)

Coleta

Assisti, Senhor, os vossos fiéis e cumulai com vossa inesgotável bondade, aqueles que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jr 31, 1-7)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


1“Naquele tempo, diz o Senhor, serei Deus para todas as tribos de Israel, e elas serão meu povo”. 2Isto diz o Senhor: “Encontrou perdão no deserto o povo que escapara à espada; Israel encaminha-se para o seu descanso”.

3O Senhor apareceu-me de longe: “Amei-te com amor eterno e te atraí com a misericórdia. 4De novo te edificarei, serás reedificada, ó jovem nação de Israel; de novo teus tambores ornarão as praças e sairás entre grupos de dançantes. 5Hás de plantar vinhas nos montes de Samaria; os cultivadores hão de plantar e também colher.

6Virá o dia em que gritarão os guardas no monte Efraim: ‘Levantai-vos, vamos a Sião, vamos ao Senhor, nosso Deus’. 7Isto diz o Senhor: Exultai de alegria por Jacó, aclamai a primeira das nações; tocai, cantai e dizei: ‘Salva, Senhor, teu povo, o resto de Israel’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Jr 31, 10-13)


℟. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.


— Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!” ℟.

— Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor. ℟.

— Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra. ℟.


https://youtu.be/XVyUfZxmpsE
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia. (Lc 7, 16) ℟.

Evangelho (Mt 15, 21-28)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”.

24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Precátus est Móyses in conspéctu Dómini Dei sui, et dixit. Precátus est Móyses in conspéctu Dómini Dei sui, et dixit: quare, Dómine, irásceris in pópulo tuo? Parce irae ánimae tuae: meménto Abraham, Isaac et Iacob, quibus iurásti dare terram fluéntem lac et mel. Et placátus factus est Dóminus de malignitáte, quam dixit fácere pópulo suo. (Cf. Ex. 32, 11. 12. 13. 14)


Vernáculo:
Moisés, porém, suplicou ao Senhor, seu Deus, dizendo: Por que se inflama, ó Senhor, tua ira contra teu povo? Desiste do ardor de tua ira, e abandona a ameaça contra teu povo. Lembra-te de Abraão, Isaac e Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo toda esta terra. E o Senhor desistiu do mal que prometeu fazer a seu povo. (Cf. Bíblia CNBB: Ex. 32, 11. 12. 13)

Sobre as Oferendas

Nós vos pedimos, Senhor de bondade, santificai estes dons e, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor. (Cf. Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. (Jo 6, 35)
Panem de caelo dedísti nobis, Dómine, habéntem omne delectaméntum, et omnem sapórem suavitátis. (Sap. 16, 20; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28. 29)
Vernáculo:
Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor (Cf. MR: Sb 16, 20)

Depois da Comunhão

Acompanhai, Senhor, com vossa constante proteção aqueles que restaurais com os dons do céu e, como não cessais de protegê-los, concedei que se tornem dignos da eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 07/08/2024
Só os fiéis e humildes são ouvidos

A vida espiritual do cristão há-de estar fundada em duas virtudes diametralmente opostas aos dois pecados que de forma mais rápida e direta levam à perdição: a fé, contra a incredulidade, e a humildade, contra a soberba.

Nosso Senhor Jesus Cristo, a cujos olhos eternos estão presentes todos os séculos como um instante único e imóvel, vê na cananéia que hoje o procura os fiéis de todos os tempos e lugares, necessitados dos mesmos remédios de que precisava ela para ser atendida em sua prece. Porque nós todos, devido ao pecado original, temos na inteligência uma tendência à incredulidade e na vontade um apreço desordenado pela própria excelência chamado soberba, e foi para curar nela e em nós esses dois males que o Senhor se dirigiu a Tiro e Sidônia. Ao guardar silêncio: “Não lhe respondeu palavra alguma”, pôs à prova a fé da cananéia, para que ela, insistindo sem desânimo na oração, vencesse a incredulidade; e, ao humilhá-la sabiamente com aquelas palavras: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”, a curou da soberba de achar-se mais do que era ou digna de pedir a Deus o que quer que fosse. Destes dois males nos quer curar o Senhor, e é aplicando os mesmos remédios que Ele o há-de fazer: para nos curar da incredulidade, estimula-nos a ter fé, exigindo que não deixemos nunca de rezar, ainda que pareçamos não ser ouvidos; para nos curar da soberba, exercita-nos na humildade, enviando-nos salutares humilhações, a fim de termos uma vontade reta, isto é, um afeto ordenado, que consiste em “amar a Deus sobre todas as coisas como sumo bem, e a Ele referir tudo o que amamos como ao seu último fim, e que em todos os nossos amores guardemos a ordem devida, antepondo aos do corpo os bens do espírito” (S. Tomás de Aquino, De rat. fidei, c. 5). E para que mais eficácia surta em nossas almas a medicina de Cristo, peçamos-lhe que reforce ainda mais em nossas almas estas duas virtudes, que são como o fundamento da vida espiritual, porque sem fé é impossível agradar e sem humildade é impossível ser-lhe grato. Que não nos faltem, pois, essas balizas, as únicas sobre as quais puderam os santos, auxiliados pela divina graça, erguer o seu esplendoroso edifício espiritual, a todos proposto como exemplo a ser imitado, pois “não se pode esconder uma cidade situa­da sobre uma montanha” (Mt 5, 14).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | A fé e a humildade da mulher cananeia (Quarta-feira da 18.ª Semana do Tempo Comum)

Achando-se na região de Tiro e Sidônia, fora da Terra Santa, o Senhor se encontra com uma mulher cananeia e aproveita-se da situação para, de modo inaudito, curar nela e em nós aqueles dois vícios que se opõem às duas virtudes mais importantes da vida espiritual: a incredulidade, contrária à fé, e a soberba, contrária a humildade.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 7 de agosto, e descubra como o Senhor quer aplicar os seus santos remédios a estas duas chagas que todos trazemos na alma.


https://youtu.be/9kRjhw6VjG0
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Santo do dia 07/08/2024

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São Sisto II e companheiros, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 07 de Agosto† 258


Estamos diante de mártires representantes do clero de Roma. Estas vítimas da perseguição de Valeriano estão ligadas ao mistério da Eucaristia. São Cipriano, bispo de Cartago na África, na penúltima carta que escreve em agosto de 258, informa sobre a morte de Sisto, bispo de Roma. Afirma que de Roma recebeu os editos persecutórios do imperador Valeriano e também a notícia de que o bispo local, Sisto, tinha sido executado no dia seis de agosto. Em setembro, também o bispo Cipriano seria decapitado em Cartago.

A década de 250 a 260 da era cristã foi a mais terrível e, ao mesmo tempo, a mais gloriosa para a Igreja Romana, pois a fúria de dois imperadores, Décio e Valeriano, se abateu contra o cristianismo. Cinco papas: Fabiano, Cornélio, Lúcio, Estêvão e Sisto, em poucos anos, selaram com o sangue a fidelidade a Cristo, tornando gloriosa a cátedra de Pedro. O último da série dos papas mártires, nesta década, é Sisto II, hoje comemorado.

O papa Sisto governou a Igreja apenas um ano, ano cheio de perigos, pois sabia-se visado pela ferocidade imperial. Ele sucedera ao papa Estêvão, mártir, herdando a delicada questão sobre a validade do batismo administrado pelos hereges, questão essa que tanto agitava a Igreja daquele tempo. O papa Sisto II, homem pacífico e de espírito conciliador, embora ficasse firme no costume da Igreja de Roma de não rebatizar os que tinham sido batizados em boa-fé pelos hereges, não se mostrou rigoroso para com os dissidentes, chefiados pelo grande bispo africano São Cipriano, e assim conservou a unidade e a paz na Igreja. Mais tarde deu-se lugar a uma pacífica adoção do costume da Igreja Romana ainda hoje em vigor.

A perseguição de Valeriano nos anos 257-260 visava sobretudo eliminar o clero e destruir os lugares de culto. Muitos cristãos foram presos. Os diáconos Agapito e Felicíssimo foram mortos quando tentavam levar o viático aos cristãos presos, prestes a morrer mártires. Consta que assim se deu também com o jovem Tarcísio, morto na Via Ápia, quando levava, oculta sobre o peito, a Eucaristia aos cristãos na prisão. Sisto foi detido quando celebrava os ofícios litúrgicos na catacumba de Calisto e lá mesmo foi decapitado com quatro de seus diáconos. Esses diáconos eram São Januário, São Vicente, São Magno e Santo Estêvão.

No trajeto em que ia ser levado ao suplício teria se encontrado com o Papa o diácono Lourenço, dirigindo-lhe palavras de conforto. E o papa teria profetizado a morte próxima de Lourenço, que realmente aconteceu quatro dias mais tarde. Assim foram martirizados o Papa e os sete diáconos da Igreja de Roma.

O corpo do papa Calisto II foi colocado na cripta dos papas, no cemitério de São Calisto. Sisto II foi o mais venerado entre os papas que sofreram o martírio depois de São Pedro, sendo citado no cânon da Missa.

Eucaristia e martírio! Constituem as duas formas mais eloquentes de se dar testemunho de Cristo. A Oração coleta traduz bem este mistério: Pai todo-poderoso, que concedestes a São Sisto e seus companheiros a graça de dar a vida por causa da vossa palavra e do testemunho de Jesus, pela força do Espírito Santo, fazei-nos dóceis para acolher a fé e fortes para proclamá-la.

A Eucaristia sempre foi a força do testemunho dos mártires. Que ela possa ser também a força dos cristãos no testemunho de Cristo no dia a dia.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Sisto II e companheiros, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil