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Memória Facultativa

Santa Joana Francisca de Chantal, Religiosa


Antífona de entrada

Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. Sl 73, 20. 19. 22. 23)
Respice, Dómine, in testaméntum tuum, et ánimas páuperum tuórum ne derelínquas in finem: exsúrge Dómine, et iúdica causam tuam: et ne obliviscáris voces quaeréntium te. Ps. Ut quid Deus repulísti in finem: irátus est furor tuus super oves páscuae tuae? (Ps. 73, 20. 19. 22. 23 et 1)
Vernáculo:
Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. MR: Sl 73, 20. 19. 22. 23) Sl. Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? (Cf. LH: Sl 73, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, a quem, inspirados pelo Espírito Santo, ousamos chamar de Pai, fazei crescer em nossos corações o espírito de adoção filial, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ez 1, 2-5. 24-28c)


Leitura da Profecia de Ezequiel


2No dia cinco do mês — esse era o quinto ano do exílio do rei Joaquim —, 3a palavra do Senhor foi dirigida a Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, na terra dos caldeus, junto ao rio Cobar. Foi ali que a mão do Senhor esteve sobre ele. 4Eu vi que um vento impetuoso vinha do norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos; no meio brilhava algo como se fosse ouro incandescente. 5No centro aparecia a figura de quatro seres vivos. Este era o seu aspecto: cada um tinha a figura de homem. 24E eu ouvi o rumor de suas asas: Era como um estrondo de muitas águas, como a voz do Poderoso. Quando se moviam, o seu ruído era como o barulho de um acampamento; quando paravam, eles deixavam pender as asas. 25O ruído vinha de cima do firmamento, que estava sobre suas cabeças. 26Acima do firmamento que estava sobre as cabeças, havia algo parecido com safira, uma espécie de trono, e sobre essa espécie de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana.

27E eu vi como que um brilho de ouro incandescente, envolvendo essa figura como se fosse fogo, acima daquilo que parecia ser a cintura; abaixo daquilo que parecia ser a cintura vi algo como fogo e, em sua volta, um círculo luminoso. 28cEsse círculo luminoso tinha o mesmo aspecto do arco-íris, que se forma nas nuvens em dia de chuva. Tal era a aparência visível da glória do Senhor. Ao vê-la, caí com o rosto no chão.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 148)


℟. Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.


— Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais! ℟.

— Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o! ℟.

— Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra. ℟.

— Ele exaltou seu povo eleito em poderio, ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence. ℟.


https://youtu.be/CYK6RRshRTM
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Cf. 2Ts 2, 14) ℟.

Evangelho (Mt 17, 22-27)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”

25Pedro respondeu: “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

In te sperávi, Dómine: dixi: tu es Deus meus, in mánibus tuis témpora mea. (Ps. 30, 15. 16)


Vernáculo:
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! (Cf. LH: Sl 30, 15. 16)

Sobre as Oferendas

Senhor, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e ela agora vos apresenta. Transformai-os por vosso poder em sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Glorifica o Senhor, Jerusalém, ele te dá como alimento a flor do trigo. (Cf. Sl 147, 12. 14)

Ou:


O pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo, diz o Senhor. (Jo 6, 51)
Panis, quem ego dédero, caro mea est pro saéculi vita. (Io. 6, 52; ℣. Ps. 110, 1. 2. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8ab. 9ab. 9c-10a. 10bc)
Vernáculo:
O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 51)

Depois da Comunhão

Ó Senhor, a comunhão do vosso sacramento, que acabamos de receber, nos salve e nos confirme na luz da vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 12/08/2024
Têm algum valor os nossos sofrimentos?

Cristo, Deus e homem verdadeiro, quis associar-nos ao mistério de sua Páscoa, conferindo aos nossos padecimentos a capacidade de participar da eficácia redentora da cruz.

No Evangelho de hoje, Jesus prevê pela segunda vez sua paixão, morte e ressurreição. Ele se refere a si mesmo como Filho do Homem e, ao mesmo tempo, como Filho do Rei, eximido de todo dever para com as potestades deste mundo. Mas, apesar de não ter dívidas com ninguém, Ele se dispõe livremente a pagar o tributo de César, alusão ao preço a ser pago na cruz pelo nosso resgate. Há aqui, portanto, um contraste chamativo: Jesus, enquanto Filho do Homem igual a nós em tudo, dará sua vida em meio aos piores tormentos, vindo a morrer verdadeiramente; mas, enquanto Filho de Deus imortal, causará nossa salvação pelo mérito infinito desses mesmos sofrimentos, pagando assim o preço pelo qual fomos libertados da escravidão do pecado (cf. Jo 8, 34; 2Pd 2, 19), do demônio e da condenação devida à nossa iniquidade (cf. Tt 2, 14; 1Pd 1, 18-19). É por isso que diz o Apóstolo: “Fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6, 20), ou seja, pelo Sangue preciosíssimo do Cordeiro, assim como o povo de Israel foi resgatado outrora da escravidão do Egito pelo sangue do cordeiro pascal, imagem e figura de Cristo, ao valor de cujas ações podemos nós agora nos unir, associando-nos, como membros do Corpo místico, à obra da redenção mediante a paciência na adversidade, o amor no sofrimento, o sacrifício na dificuldade. Sabendo-nos, pois, comprados a tão alto preço, completemos em nossa carne “o que falta às tribulações de Cristo por seu Corpo, que é a Igreja” (Col 1, 24). Alegremo-nos no sofrimento, porque o Senhor imprimiu-lhe o poder de santificar-nos e fazer-nos corredentores por Ele, com Ele e dependentes dele.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | O valor redentor dos nossos sofrimentos (Segunda-feira da 19ª Sem. do Tempo Comum)

O sacrifício redentor de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, tem valor e força superabundante para expiar todos os pecados do mundo. No entanto, também nós, como membros do Corpo místico, somos chamados a completar em nossa carne o que falta às tribulações do Senhor, tornando-nos assim verdadeiros corredentores com Cristo. Não porque o nosso sofrimento valha por si só alguma coisa, mas porque todas as nossas ações, desde que unidas integralmente ao sacrifício da Cruz, adquirem um valor e uma eficácia que sequer podemos imaginar.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 12 de agosto, e entenda como podemos unir nossos padecimentos à gloriosa Paixão do Redentor!


https://youtu.be/vAQIIqn22IY
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Santo do dia 12/08/2024

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Santa Joana Francisca de Chantal, Religiosa (Memória Facultativa)
Local: Moulins, França
Data: 12 de Agosto† 1641


A memória facultativa de Santa Joana Francisca de Chantal, falecida em 13 de dezembro de 1641, primeiramente foi transferida para a véspera de seu falecimento por causa da concorrência com a memória de Santa Luzia, mártir. No Brasil, por sua vez, por causa da concorrência da festa de Nossa Senhora de Guadalupe, ela fora transferida para o dia 10 de dezembro. Agora, na terceira edição típica do Missal romano, ela é comemorada no dia 12 de agosto.

Joana Francisca nasceu em Dijon, centro da França, em 1572. Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal soma-se a numerosos personagens ilustres que, com sua santidade, deram grande prestigio à Igreja francesa do século XVII, século que se seguiu ao Concilio de Trento. O sobrenome Frémiot ela o herdou de seu pai que exercia alto cargo em Dijon. Ela é de Chantal porque se casou com o barão de Chantal. Quando foi crismada acrescentou o nome de Francisca ao de Joana, por sua ardente devoção a Francisco de Assis.

Sua mãe faleceu quando Joana era criança e dela sentiu terrível falta. O pai, porém, lhe ofereceu excelente formação humana e cristã.

Aos 20 anos de idade, Joana Francisca contraiu núpcias com o barão de Chantal. O casal teve seis filhos, sendo que dois não chegaram à idade adulta. Joana Francisca não se apegou ao novo conforto da vida de baronesa, mas com todo escrúpulo cumpria as obrigações do novo estado. Dedicada ao esposo, carinhosa para com os quatro filhos, atenciosa e justa para com os empregados, extremamente caridosa com os pobres, era de todos querida e amada.

Triste acidente trouxe-lhe um grande transtorno na vida, imprimindo-lhe nova direção. Numa caçada, o marido foi vítima fatal de um disparo casual de uma arma. Joana Francisca, bela, inteligente, jovem ainda, da alta sociedade, tinha todas as chances para contrair novas núpcias, mas, conformada e confortada pela fé, preferiu consagrar a Deus e a seus filhos a viuvez precoce. Iniciou uma vida de maior união com Deus e de caridade para com os pobres.

Alguns anos depois, ela teve um decisivo encontro com o bispo de Genebra, Francisco de Sales, que se tornou seu diretor espiritual. Desse providencial encontro nascerá para a Igreja uma nova ordem religiosa. Francisco de Sales notava em Joana Francisca a pessoa ideal para realizar o sonho de uma fundação religiosa mais engajada na vida e atividade da Igreja, que servisse de fermento ao povo, e fosse serva de caridade nas emergências da vida social. Ele sonhava com uma Ordem feminina sem clausura, que fosse acessível também a mulheres anciãs e de saúde frágil. Francisco de Sales pôs Joana Francisca a par de seus planos.

O tempo passou, a vida caminhou e surgiu para Joana Francisca a oportunidade de dar encaminhamento aos planos do bispo de Genebra. Assim se deu, mas não sem graves e dolorosas oposições, sobretudo por parte do velho pai, dos filhos e parentes. Sua filha mais velha casou-se, outra veio a falecer; o rapaz foi confiado à tutela de seu avô. Apenas com a menina caçula para criar, Joana Francisca pôs mãos à obra. Sob a direção prudente de Francisco de Sales ela fundou o primeiro convento em Annecy sob o título de Irmãs da Visitação de Nossa Senhora. Maria Santíssima, pela caridade e humildade demonstrada em visitar e ajudar a sua parenta Isabel, devia ser a inspiradora da vida das novas religiosas. Novas casas foram sendo fundadas com a assistência de São Francisco de Sales. Aconteceu que, em 1607, a Casa de Lião foi obrigada pelo arcebispo a aceitar a regra da clausura, apesar da relutância de Francisco de Sales. Quando este veio a falecer em 1622, a obra continuava crescendo, e foi adiante com o incansável trabalho de Joana Francisca. Existiam mais de oitenta conventos quando Joana Francisca de Chantal faleceu, em 1641, em Moulin, ao voltar da visita de uma de suas funções.

Sua caminhada espiritual de contemplativa e mística não transcorreu sem dificuldades. Em 1622 ela perdeu seu guia espiritual Francisco de Sales, que lhe escrevera o Tratado do Amor de Deus. Era perturbada também por cruéis provações de aridez espiritual e de tentações contra a fé. Nos últimos anos de vida esteve sob a direção espiritual de São Vicente de Paulo.

A Oração coleta a apresenta como pessoa exemplar nos diversos estados de vida. Realmente, foi uma jovem, modelo de pureza e de piedade; foi esposa e mãe fiel e pressurosa; foi viúva serena e operosa; foi irmã religiosa exemplar; e, finalmente, foi fundadora de uma família religiosa. Ela mostra a todos como corresponder fielmente à vocação e ser em todas as circunstâncias um exemplo para todos.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Joana Francisca de Chantal, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil