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Memória Facultativa

São Ponciano, Papa e Santo Hipólito, Presbítero, Mártires


Antífona de entrada

Vinde, benditos do meu Pai, diz o Senhor. Eu estava doente e cuidastes de mim. Em verdade vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes. (Mt 25, 34. 36. 40)
Dilexísti iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo laetítiae prae consórtibus tuis. Ps. Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea regi. (Ps. 44, 8 et 2)
Vernáculo:
Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. Sl. Transborda um poema do meu coração; vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção. (Cf. LH: Sl 44, 8 e 2ab)

Coleta

Ó Deus de misericórdia, que concedestes a Santa Dulce o dom de socorrer os necessitados nas suas enfermidades, dai-nos, por seu exemplo, o espírito de pobreza e a graça de vos servir com solicitude nos irmãos sofredores. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ez 2, 8-3, 4)


Leitura da Profecia de Ezequiel


Assim fala o Senhor: 2, 8“Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te digo: Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes. Abre a boca e come o que eu te vou dar”. 9Eu olhei e vi uma mão estendida para mim e, na mão, um livro enrolado. Desenrolou-o diante de mim; estava escrito na frente e no verso e nele havia cantos fúnebres, lamentações e ais.

3, 1Ele me disse: “Filho do homem, come o que tens diante de ti! Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel”. 2Eu abri a boca, e ele fez-me comer o rolo. 3Depois disse-me: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca. 4Ele disse-me então: “Filho do homem, vai! Dirige-te à casa de Israel e fala-lhes com as minhas palavras”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 118)


℟. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


— Seguindo vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas. ℟.

— Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. ℟.

— A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata. ℟.

— Como é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que o mel na minha boca! ℟.

— Vossa palavra é minha herança para sempre, porque ela é que me alegra o coração! ℟.

— Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos. ℟.


https://youtu.be/jQhJWkmLtWc
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11, 29ab) ℟.

Evangelho (Mt 18, 1-5. 10. 12-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe.

10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Afferéntur regi vírgines: próximae eius afferéntur tibi in laetítia et exsultatióne: adducéntur in templum regi Dómino. (Ps. 44, 15. 16)


Vernáculo:
Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo; entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real. (Cf. LH: Sl 44, 15. 16)

Sobre as Oferendas

Senhor, proclamando-vos admirável, na virgem Santa Dulce, humildemente vos pedimos: como vos foram agradáveis os méritos da sua vida, assim vos agrade o serviço do nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se alguém me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. (Jo 14, 23)
Dilexísti iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus. (Ps. 44, 8; ℣. Ps. 44, 2ab. 11. 12. 13. 14. 15. 16)
Vernáculo:
Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo. (Cf. LH: Sl 44, 8ab)

Depois da Comunhão

Revigorados por estes sagrados mistérios, concedei-nos, Senhor, seguir o exemplo de Santa Dulce, que vos serviu com filial constância e se dedicou ao vosso povo com imensa caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 13/08/2024
Para crescer, é preciso diminuir!

“Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus. E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe”.

Na Liturgia da Palavra desta terça-feira, Nosso Senhor abre a seus discípulos um caminho eficaz de santificação: fazer-se criança diante do nosso Deus-Pai. Esta verdade, ninguém a viveu e experimentou mais radicalmente nos últimos tempos do que Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Por isso a Igreja a proclamou Doutora de todos os fiéis, pois esta "pequenina" alma de Lisieux, sendo grande como era, fez-se nada diante de Deus, a Ele se entregando como uma criancinha que, confiando sem pestanejar na bondade e prudência de seu pai, deixa-se conduzir para onde ele bem entender. É o que nós, de nossa parte, devemos procurar fazer: anular-se aos olhos do Senhor, abandonar-se aos seus paternais cuidados com filial e cega confiança, deixar que Ele, conforme for servido, faça de nós o que quiser. "Em verdade vos digo", diz Jesus, "se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus." Tornemo-nos, pois, como pequeninos, com alma cândida e desprendida, com espírito alegre de quem se sabe, pela graça sobrenatural, filho do Altíssimo. Peçamos hoje a Santa Teresinha que nos alcance do seu Amado a graça de, por meio das pequenas mortificações e contrariedades do dia-a-dia, irmos matando o "adulto" altaneiro e soberbo que vive dentro de nós. Que o Senhor nos ajude, enfim, a ser almas de verdadeira estatura espiritual, apoiadas não já no nosso orgulho emproado e tolo, mas somente na sua virtude e força divinas.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Fazer-se pequeno para entrar no Céu (Terça-feira da 19ª Sem. do Tempo Comum)

Tornar-se pequeno como criança aos olhos de nosso Pai é o caminho mais seguro e eficaz para alcançarmos a santidade. Trata-se não somente de saber-se um nada diante dele, mas de a Ele se entregar com aquela confiança que as criancinhas, sinceras e desprendidas, depositam em seus pais. Como almas pequenas, devemos deixar que o Senhor faça de nós o que quiser, qual um Pai que leva seus filhos para onde bem entender.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 13 de agosto, e descubra o que Santa Teresinha do Menino Jesus tem hoje a nos ensinar!


https://youtu.be/uaEjsbPG_vI
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Santo do dia 13/08/2024

Ouça no Youtube

Santa Dulce dos Pobres, Religiosa (Memória Facultativa)
Local: Bahia, Brasil
Data: 13 de Agosto† 1992


Santa Dulce nasceu em 26 de maio de 1914 em Salvador na Bahia (Brasil), batizada com o nome de Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a segunda dos cinco filhos de Augusto e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Órfã de mãe aos seis anos, tinha cerca de 16 anos quando começou a manifestar a qualidade que a teria distinguido ao longo da vida: a caridade. No porão da casa acolhia crianças, adultos e idosos pobres e cuidava deles: da família e dos vizinhos obtinha alimentos, roupas, remédios e alguns trocados que lhes destinava, para amenizar seu sofrimento.

Enquanto cursava o mestrado em Salvador da Bahia, ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Mais tarde conheceu o Superior Provincial das Missionárias da Imaculada Conceição. Mal se formou, em 8 de fevereiro de 1933, ingressou nesta Congregação que faz parte da grande família franciscana. Em 15 de agosto de 1934 emite os votos religiosos e leva o nome de Dulce, em memória de sua mãe.

Em 1935 fundou o primeiro movimento operário cristão em Salvador: o Sindicato Operário de São Francisco; em 1937 fundou o Clube dos Trabalhadores da Bahia; em 1939 inaugurou o Colégio S. Antônio, escola pública para trabalhadores e filhos de trabalhadores, no distrito de Massaranduba, em Salvador. No mesmo ano, a santa começou a receber os enfermos em prédios abandonados da cidade; em 1949, com a autorização da superiora, conseguiu hospedar setenta enfermos em um abrigo obtido no galinheiro ao lado da casa de sua congregação. Em 1960 foi inaugurado o Hospital Social Irmã Dulce, com um Estatuto que abrangia todos os seus fundamentos e destacava seu caráter exclusivamente cristão e humanitário.

Em julho de 1979, o cardeal arcebispo Avelar Brandão Vilela convidou Santa Teresa de Calcutá a Salvador para abrir uma casa em Alagados. A irmã Dulce aproveitou a oportunidade para conhecê-la. Exatamente um ano depois, houve outro encontro importante, aquele com São João Paulo II.

Em 8 de fevereiro de 1983, foi inaugurado o novo hospital de Santo Antônio, considerado pelos baianos mais um "milagre de Irmã Dulce".

Os últimos meses da vida da santa foram caracterizados por doenças. A situação piorou em novembro de 1990. Em outubro de 1991, São João Paulo II foi para Salvador e queria ir às Obras visitar a Irmã Dulce. O Cardeal Lucas Moreira Neves contou que o Santo Padre disse várias vezes: “este é o sofrimento dos inocentes, igual ao de Jesus”. Ele enfrentou todo o seu sofrimento abandonado nos braços do Senhor.

Todo o Apostolado dos Bem-aventurados resplandece entre os cristãos que fizeram da caridade a Deus e ao próximo toda a sua vida. Sua caridade era maternal, terna. Sua dedicação aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e de Céu. Ela extraiu energia e recursos para colocar em movimento uma incrível atividade de serviço ao mínimo. Longe de qualquer horizontalismo, como verdadeira alma franciscana empobreceu com os pobres por amor aos supremamente Pobres. Sem fomentar conflitos de classe, ela lembrava aos ricos a necessidade evangélica de partir o pão com os famintos. A sua vida foi uma confissão do primado de Deus e da grandeza do homem filho de Deus, mesmo onde a imagem divina parece escurecida, degradada e humilhada.

Em 13 de março de 1992 faleceu a Santa Dulce em Salvador da Bahia. De todo o Brasil ela foi, e ainda se define, a "Mãe dos Pobres" e o "Bom Anjo da Bahia". O Papa Bento XVI a beatificou no dia 22 de maio de 2011 e no dia 13 de outubro de 2019 se deu a sua canonização sob o pontificado do Papa Francisco.

Fonte: causesanti.va

Santa Dulce dos Pobres, rogai por nós!


Santo Ponciano, Papa e Santo Hipólito, Presbítero, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 13 de Agosto† c. 236


Não possuímos muitos dados históricos sobre estes santos mártires. Pertenceram à Igreja de Roma, um como papa e outro como presbítero e, talvez, até como antipapa.

1) São Ponciano: Ponciano foi bispo de Roma de 230-235. Na perseguição do imperador Maximino, o Trácio, foi exilado e condenado a trabalhos forçados nas minas da Sardenha. Sendo já idoso, depôs seu cargo e deu ordem que em Roma se escolhesse outro papa em seu lugar. Que se saiba, é o primeiro caso de abdicação de um bispo de Roma.

2) Santo Hipólito: Era presbítero da Igreja Romana. Há dúvidas sobre a identidade deste santo presbítero. Segundo os dados históricos, este Hipólito, mártir romano, deve ser distinguido de duas outras pessoas: de um bispo, escritor oriental, residente em Roma, e de um escritor cismático, autor de Philosophoumena e das outras obras elencadas no pedestal da estátua de Hipólito na Biblioteca Vaticana. Dados incertos levariam a identificar o presbítero Hipólito com o escritor rigorista que, lançando-se contra o papa Zefirino e acusando-o de excessiva indulgência, tornou-se antipapa contra Calisto 1. Hoje já não se admite a identificação de Hipólito, mártir de Roma, com o Hipólito, grande escritor, este, muito considerado por São Jerônimo, autor de Philosophoumena e da Tradição apostólica.

Em todo caso, diz a tradição que ele foi exilado para a Sardenha e sujeito a trabalhos forçados, onde morreu como o papa Ponciano.

Na comemoração dos mártires não se faz nenhuma alusão a antipapa nem ao grande escritor. Quanto a Hipólito trata-se simplesmente de um presbítero romano mártir.

A Oração coleta lembra apenas a admirável constância dos mártires Ponciano e Hipólito. Que sua memória faça crescer em nós o amor de Deus e mantenha em nossos corações uma fé sempre firme. Vemos, pois, pastores da Igreja, bispo e presbítero, dando testemunho de Cristo, dando a própria vida pelo rebanho a estes confiado.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil