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Antífona de entrada

Vinde, benditos do meu Pai, diz o Senhor. Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes. (Mt 25, 34. 40)
Sacerdótes Dei, benedícite Dóminum; sancti et húmiles corde, laudáte Deum. Cant. Benedícite ómnia ópera Dómini Dómino: laudáte et superexaltáte eum in saécula. (Dan. 3, 84. 87 et 57)
Vernáculo:
Bendizei, sacerdotes do Senhor, ao Senhor; Bendizei, santos e humildes de coração, ao Senhor; Cant. Bendizei ao Senhor, todas as obras do Senhor; aclamai e superexaltai-o pelos séculos! (Cf. Bíblia CNBB: Dn 3, 84a. 87a. e 57)

Coleta

Ó Deus, enriquecestes de grande zelo pastoral e dedicação ao próximo o presbítero e mártir São Maximiliano Maria Kolbe, inflamado de amor à Virgem Imaculada; concedei-nos benigno, por sua intercessão, que, trabalhando incansavelmente pela vossa glória no serviço ao próximo, possamos nos tornar semelhantes ao vosso Filho até a morte. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ez 9, 1-7; 10, 18-22)


Leitura da Profecia de Ezequiel


9, 1O Senhor gritou a meus ouvidos, com voz forte: “Aproxima-se o castigo da cidade! Cada um tenha sua arma destruidora na mão!” 2Então, eu vi seis homens vindo da porta superior, voltada para o norte, cada qual empunhando uma arma de destruição. Entre eles havia um homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba na cintura. Eles foram colocar-se junto do altar de bronze.

3Então a glória do Deus de Israel elevou-se de cima do querubim sobre o qual estava, em direção à soleira do Templo. E chamou o homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba à cintura. 4O Senhor disse-lhe: “Passa pelo meio da cidade, por Jerusalém, e marca com uma cruz na testa os homens que gemem e suspiram por causa de tantos horrores que nela se praticam”. 5E escutei o que ele dizia aos outros: “Percorrei a cidade atrás dele e matai sem dó nem piedade. 6Matai velhos, jovens e moças, mulheres e crianças, matai a todos, até ao extermínio. Mas não toqueis em nenhum homem sobre quem estiver a cruz. Começai pelo meu santuário”. E eles começaram pelos anciãos que estavam diante do Templo.

7Ele disse-lhe: “Profanai o Templo, enchei os átrios de cadáveres. Ide”. E eles saíram para matar na cidade! 10, 18Então a glória do Senhor saiu da soleira do Templo e parou sobre os querubins. 19Os querubins levantaram suas asas e elevaram-se da terra à minha vista, partindo juntamente com eles as rodas. Eles pararam à entrada da porta oriental do Templo do Senhor, e a glória do Deus de Israel estava em cima deles.

20Eram estes os seres vivos que eu tinha visto debaixo do Deus de Israel, nas margens do rio Cobar, e compreendi que eram querubins. 21Cada um tinha quatro faces e quatro asas, e debaixo das asas, uma forma de mão humana. 22Suas faces eram semelhantes às faces que eu tinha visto junto ao rio Cobar. Cada um seguia em sua frente.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 112)


℟. A glória do Senhor vai além dos altos céus.


— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade! ℟.

— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus. ℟.

— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra? ℟.


https://youtu.be/4H1SpqM5Xnk
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação. (2Cor 5, 19) ℟.

Evangelho (Mt 18, 15-20)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. 18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus, Deus meus, ad te de luce vígilo: et in nómine tuo levábo manus meas, allelúia. (Ps. 62, 2. 5)


Vernáculo:
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! (Cf. LH: Sl 62, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos apresentamos as nossas oferendas e vos suplicamos que, a exemplo de São Maximiliano Maria Kolbe, aprendamos a vos oferecer a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos, diz o Senhor. (Cf. Jo 15, 13)
Et si coram homínibus torménta passi sunt, Deus tentávit eos: tamquam aurum in fornáce probávit eos, et quasi holocáusta accépit eos. (Sap. 3, 4. 6; ℣. Cant. Sap. 3, 1. 2. 3. 5. 9ab. 9c)
Vernáculo:
Se aos olhos dos homens sofreram tormentos, sua esperança era plena de vida imortal. Como ouro os provou no calor da fornalha, como grande holocausto junto a si os acolheu: no dia da Vinda terão vida nova. (Cf. Saltério: Sb 3, 4. 6)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor, que, alimentados com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos inflamados por aquele fogo da caridade que São Maximiliano Maria Kolbe recebeu deste banquete. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 14/08/2024
Por que devemos corrigir o irmão?

“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo!”

A correção fraterna (Mt 18, 15-18; Lc 17, 3). — V. 15-17. “Se pecar contra ti”, isto é, se te causar dano, ou se tiveres obrigação de corrigir um pecador, “o teu irmão”, isto é, qualquer fiel cristão, unido a ti pela mesma fé, “vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo”, para não envergonhá-lo e por respeito ao pudor; “se ele te ouvir, tu ganhaste” para Deus e para a salvação “o teu irmão”, sobre o qual pairava a sentença condenatória. — “Se ele não te ouvir”, não te dês por vencido, mas “toma contigo mais uma ou duas pessoas”, para que mais facilmente conheça o réu a própria culpa, a fim de que “toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas” (cf. Dt 17, 6; 19, 15), isto é, de ti e das testemunhas que tomares. Com estas palavras do Deuteronômio, proibíra o Senhor no Antigo Testamento que se condenasse um réu cujo crime não fôra provado por ao menos duas ou três testemunhas. — “Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja”, isto é, aos que presidem à assembleia dos fiéis, para que eles, com a autoridade de que estão investidos, corrijam os escândalos; “se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público”, isto é, evita-lhe a presença, como fazem os judeus com os étnicos e publicanos. Deve rejeitar-se a interpretação das palavras “dizei-o à Igreja” que lhe dá o seguinte sentido: “Tornai conhecido o pecado na Igreja”, isto é, “diante de todos os fiéis”; isso, com efeito, contradiz o que se diz logo na sequência: “Se nem mesmo à Igreja ele ouvir” etc.

V. 18. Não é certo que este v., na pregação de Cristo, se conecte de fato com os precedentes ou se se trata, antes, de um logion aqui inserido pelo Evangelista como complemento e explicação das palavras “dizei-o à Igreja” etc. O sentido do texto, em todo o caso, parece ser o mesmo de Mt 16, 19, a saber: Cristo conferiu à Igreja o poder de ligar e desligar, isto é, não apenas de perdoar pecados, mas de determinar, dentro do que lhe cabe, o que é lícito ou ilícito. Cristo prometeu, portanto, que tudo o que Pedro decretasse, enquanto administrador e dispensador (cf. Is 22, 22; Ap 3, 7ss) do Reino dos Céus, seria válido e rato aos olhos de Deus. Em outras palavras, conferiu-lhe o poder de promulgar leis e, consequentemente, de exigir por força o seu cumprimento.

A oração comum (cf. Mt 18, 19-20). — Não parece que deva buscar-se com excessivo cuidado a conexão entre essa passagem e os vv. precedentes. Provavelmente, todo o nexo entre eles depende mais da mente do evangelista, que reuniu num só ponto estas ideias por se referirem todas, de um modo ou de outro, à comunidade cristã ou à vida interna da Igreja. — V. 19. “De novo, eu vos digo: se dois de vós”, isto é, de meus discípulos, “estiverem de acordo”, unidos em mútua concórdia, “sobre a terra”, isto é, em qualquer lugar do mundo, “sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus”. Aí se vê o quão grata seja a Deus a concórdia e a mútua estima entre os fiéis. — V. 20. Dá a razão do v. precedente: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles”, para ouvir e acolher as suas preces, para dirigir-lhes os corações e propósitos etc.

Reflexão. — 1) A estrutura da Igreja. — A Igreja é, desde o início e por instituição divina, uma sociedade hierárquica, com distinção de estados, poderes e deveres: de um lado, os simples fiéis (Ecclesia discens), chamados a aprender e a obedecer; de outro, as autoridades eclesiásticas (Ecclesia docens), cuja missão é ensinar e reger, todos porém em estrita fidelidade às legítimas normas canônicas, às verdades da fé e ao espírito de caridade fraterna, porque somos todos membros de um só Corpo místico. — 2) O propósito da correção. — De fato, assim como cada um cuida do próprio corpo e procura a saúde de suas partes, assim também nós devemos zelar pelo bem do nosso irmão, para que a Igreja resplandeça na santidade de seus múltiplos membros e estes, por sua vez, alcance o fim pelo qual foram a ela incorporados: a salvação eterna. Devemos, pois, chamar a atenção de quem peca e se desvia do reto caminho, não só pelo bem-estar da comunidade, mas para que sejamos verdadeiramente uma unidade em Cristo, cujos laços de amor se consolidarão para sempre no Céu. Por isso, a correção fraterna não tem nunca o objetivo de “vingar-se” de injustiças ou ofensas privadas; busca, antes de tudo, reconduzir a quem pôs a própria alma em perigo e preservar os pequeninos, que poderiam escandalizar-se com o erro dos irmãos maiores.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | O santo que recebeu duas coroas de Maria (Memória de São Maximiliano Maria Kolbe)

A Igreja celebra hoje com grande alegria a memória de São Maximiliano Maria Kolbe, que, por ter-se entregado à morte em Auschwitz a fim de salvar um companheiro de prisão, é honrado como mártir da caridade e da família.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 14 de agosto, e roguemos a São Maximiliano Maria Kolbe que nos faça corajosos militantes da Imaculada, sempre prontos a lutar pela santidade, pela salvação do próximo e pelo bem de todas as famílias.


https://youtu.be/GPIJlANqQTE
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Santo do dia 14/08/2024

Ouça no Youtube

São Maximiliano Maria Kolbe, Mártir (Memória)
Local: Auschwitz, Polônia
Data: 14 de Agosto† 1941


Maximiliano Maria Kolbe é um santo do conturbado século XX. Trata-se de um santo surpreendente. Raimundo, o nome de batismo, nasceu na pequena cidade de Zdunska Wolla, Polônia, em 1894, de um casal que lutava pela sobrevivência. Entrou na Ordem dos Frades Menores Conventuais ou Franciscanos Conventuais em 1907, tomando o nome de Maximiliano. Estudou filosofia e teologia em Roma, doutorando-se nos dois campos do saber. Por ocasião da sua profissão solene na Ordem, devido à grande devoção a Nossa Senhora da Conceição, adotou o nome de Maximiliano Maria. Foi ordenado sacerdote em 1919, em Roma. Voltando à Polônia foi nomeado professor de Filosofia e de História da Igreja no seminário sacerdotal da Ordem em Cracóvia.

Já como estudante em Roma, devido ao seu ardente amor a Nossa Senhora, estava convencido de que se estava iniciando a era da Imaculada, na qual Maria esmagaria a cabeça da serpente. Com o objetivo de anunciar o Evangelho conquistando assim por Maria o mundo para Cristo, ele fundou a associação denominada Milícia da Imaculada. Seus membros eram chamados "Cavaleiros da Imaculada". Construiu uma inteira cidade chamada Cidade da Imaculada, que se difundiu na pátria e em várias regiões, fora da Polônia.

Desenvolveu através da palavra e dos seus escritos intenso apostolado missionário na Europa e na Ásia. Foi para o Japão como missionário, em 1930, e na periferia de Nagasaki fundou uma cidade semelhante à Cidade da Imaculada com o nome de "Jardim da Imaculada".

Voltou para a pátria em 1936, onde sofreu a perseguição da polícia secreta do nazismo. A "Cidade da Imaculada" foi transformada pela Gestapo em campo de concentração. Em fevereiro de 1941, frei Maximiliano foi preso pela segunda vez. Ao fim de maio do mesmo ano, foi transferido de Varsóvia para o campo de extermínio de Auschwitz. Depois de três meses de sofrimentos, deu-se naquele campo a fuga de um prisioneiro. Em represália, dez prisioneiros inocentes deviam ser condenados à morte de fome. Um dos sorteados chorou: "Pobre de minha mulher, pobres de meus filhos..." Naquele instante, saiu da fila o prisioneiro n. 16.670, pedindo ao comandante o favor de poder substituir aquele pai de família, seu companheiro de prisão. O comandante aceitou. Depois de duas semanas, sobreviviam somente três, entre os quais frei Maximiliano. Para desocupar o lugar, foram mortos com uma injeção de ácido fênico na veia do braço esquerdo.

Maximiliano Maria foi beatificado por Paulo VI aos 18 de outubro de 1971. João Paulo II o canonizou e o declarou mártir, em 1982. Entrou para o elenco dos santos com o título de presbítero e mártir. João Paulo II o chamou de "patrono de nosso difícil século".

Sua vida situa-se na encruzilhada dos problemas emergentes de nosso tempo: fome, paz entre os povos, reconciliação, necessidade de dar sentido à vida e à morte. Seu testemunho ilumina com luz pascal o horroroso mundo dos campos de concentração do nazismo.

Os textos litúrgicos realçam os diversos aspectos da vida apostólica de São Maximiliano Maria: a heroica doação de sua vida, o apostolado da imprensa, a missão e a intensa devoção à Virgem Imaculada.

A Antífona da entrada lembra o martírio no gesto de doação de sua vida: Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo: tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes.

A Oração coleta realça o amor de São Maximiliano Maria à Virgem Imaculada, seu zelo pastoral e a dedicação ao próximo até à morte.

A Oração sobre as oferendas lembra também a oferta da vida a Deus, entregando-a por amor ao próximo. A Antífona da Comunhão lembra que "não há maior prova de amor que dar a vida pelos amigos".

A Oração depois da Comunhão volta a insistir sobre o amor. Realmente, São Maximiliano Maria foi o mártir do amor, amor ao próximo, amor a um pai de família condenado injustamente, angustiado por ter que deixar abandonados sua esposa e seus dois filhos. Podemos realçar também o seu grande zelo missionário com o desejo de conquistar a todos para Cristo por intermédio da Imaculada Virgem Maria.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

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